resposta a Moya

[barreto]

olá a todos, Moya acho que tens toda a razão, neste momento existe muito boa gente a criar furões apenas com fins financeiros, eu sempre quis ter um desde os dez anos de idade mas os meus pais nunca o permitiram, hoje tenho 38 e há dois anos atrás ofereceram-me o Tobias. hoje por uma infelicidade já não o tenho comigo, o meu filho depois de brincar com ele deixou a porta da jaula mal fechada e ele saiu para a rua e nunca mais o vimos, alguém o agarrou espero que esteja bem ainda hoje o procuramos e os meus filhos choram pela sua ausência. Já tive a hipotese de adquirir um ou mais furões mas quando fui vê-los deparei com uma cena deprimente, animais mal nutridos seis numa gaiola de coelho anão, mal cheirosos todos sujos e feridos, super agressivos preço 100 euros acham possivel? gerou-se então uma confusão e a minha vontade foi partir para a estupidez e encher aquela besta de bofetadas, apresentei queixa do individuo mas ele mudou os animais de sitio e ninguém sabe onde estão. Aconselho vivamente quem quer adquirir um furão para que se certifique da sua origem e da integridade de quem os cria pois não devemos de modo algum alimentar a crueldade de quem quer lucrar á conta do sofrimento de qualquer tipo de animais. um abraço a todos. Alex

[Moya]

Olá Barreto,
Pois é... completamente de acordo!
É comum eu ser contactada por caçadores para ficar com crias que não conseguem vender ou com furões adultos que não têm aptidão para a caça ou são muito agressivos... Por mais de uma vez já "ameacei" denunciar ao ICN.
O ano passado até vi fotos de 8 furões no Algarve que me revoltaram tanto que cheguei a considerar dar um saltinho lá abaixo... Mas enfim, não nos cabe julgar os outros.
Tenho uma certa esperança que estas situações acabem quando finalmente ficar bem definida a legalidade destes baixinhos, possamos pôr cobro a estas situações.... Se as entidades nos ouvirem, talvez se interessem por algumas ideias que já falámos aqui como o registo e chipagem dos furões e talvez um "centro" de recolha para recuperação de furões... Pela minha parte, possuo alguns meios para recolher e "reabilitar" alguns meninos lá em casa...
Enfim.... ideias!
Um abraço,
Moya

[ines_faria]

A ideia do centro de reabilitação é fantástica, tanto mais que começam a aparecer muitos casos de furões em más condições e também pessoas que desejam adoptar.
E para reabilitação temos uma treinadora de mão-cheia! (Ó Rita, eu tentei dar banho de toalhita como te vi fazer, e quase que tive de ir levar pontos! A Nina, contigo, nem se mexia... Qual é o teu segredo?)

Já escrevi as cartas indicadas para as autoridades competentes (usando outra morada, claro, não vá o diabo tecê-las), e acho esta espera agonizante: nunca mais acontece nada...
Em Agosto vou a Inglaterra, e vou aproveitar para visitar um centro de acolhimento e, mais que provavelmente, trazer de lá um furão com passaporte britânico. Sempre quero ver se arranjo problemas, ou se a legislação nacional ainda se sobrepõe à internacional.

[Moya]

LOL Inês
Eu nunca achei a Nina agressiva e ela nunca tentou morder enquanto esteve lá em casa... Não te sei explicar o truque... Acho que é mesmo a forma de agarrar...
E continuo a dizer que quando precisares, podes sempre lá deixa-la
Um beijinho,
Rita

[MHZ]

Será que as mordidas dela são do entusiasmo da brincadeira e ainda não aprendeu a moderar a força dos dentes?. Tem que lhe mostrar que isso é errado. Eles percebem. O Opale quando fazia asneira e eu lhe ralhava, metia-se logo debaixo do armário.
Eles percebem melhor os sons que as palavras, por isso habitue-a a uma voz doce, quando é para mimos e a uma voz grossa e seca para ralhar.

MHZ

[ines_faria]

Oh, eu tenho seguido os conselhos à risca, juro!
As mordidelas são de dois tipos: de boca aberta (brincadeira) e à traição (essas é que lhe dão a acunha de"agrafador ambulante", cá em casa...).
Provavelmente ela sabe que eu tenho algum receio de lhe pegar (porque tenho mesmo, embora eu lhe pegue à mesma) - está sempre a tentar morder. Mas como a mãe dela era assim e agora é uma mansarrona, a esperança é a última a morrer!

Já agora, e à laia de reflexão, estou a pensar que aquelas luvas de cabedal grosso que comprei por 5€ foram uma das minhas melhor compras de sempre: para pegar na Nina quando lhe corto as unhas, e também para pegar nos tachos quando estão ao lume. Um espectáculo!

[lmv]

Olá Inês,

A Peludinha foi um presente de natal para a minha filha (claro que eu já estava a namorar o bichinho três meses antes quando o vi pela primeira vez). Logo no primeiro dia, a minha filha levou uma ferradela no calcanhar que só passado quase um ano é que consegue tolerar a Peludinha ao colo. Quando a vê a andar no chão, foge. Nessa altura, quando ela ferrava, chicoteava o corpo para doer-nos ainda mais.

[Moya]

Olá
Sabes Inês... Tenho um bocadinho a ideia de que quanto mais cedo eles vão para os respectivos donos, mais fácil é...
Embora não considere nenhum dos meus furões agressivos, tenho noção que a Bianca é realmente muito mais meiga que a maioria dos que tenho visto... Acho que o Luis tambem pode constatar o mesmo.
E a razão passa pelo facto de que a Bianca veio cá para casa com 2 meses e a sociabilização dela foi deveras fácil.
A Alegra do Clã dos Ursos, também conhecida por Ritta, é tal e qual.. Montes de vezes estou no netmeeting com a Barbie a ver a ritta a dar-lhe beijinhos e a dormir ao colo dela.
Falaste em ficar com mais um/ uma em breve.. Se a criares de pequenina, vais ver a diferença.
Um beijinho,
Rita

[ines_faria]

Olá!
Mordidelas à parte, realmente a Nina é uma alegria! É impossível ficar indiferente a um bicharoco tão divertido! Gosto muito de a ver a brincar, a correr de um lado para o outro, cheia de azáfama a trocar os brinquedos de esconderijo, a lamber o frasco do Ferretone (agora já gosta), a correr que nem uma louca atrás do carrinho telecomandado, a enfiar-se dentro de todos os sacos, pastas e malas, investigando se há alguma coisa boa para esconder, a enrolar-se toda, de patas para o ar, no fio comprido (provisório) do telefone, a desafiar-nos para uma brincadeira de boca aberta, aos saltos, piruetas e outras acrobacias, a trepar para a mesa e deitar o açucareiro ao chão para depois se ir esfregar no açúcar (tenho de arranjar a tal caixa com areia e urgente!), os passeios pela mesa do computador (ou a sua playstation, com tanta coisa para trepar e aquele "pianinho" que se põe aos pios quando ela passeia por cima dele)... para não falar na forma inteligente e eficaz que tem para pedir para vir cá para fora acorda imediatamente se ouve alguém na cozinha (onde está a gaiola), vai à casa de banho e fica de pé, contra as grades, a olhar para nós. Resulta sempre!
Horror dos horrores para ela são o banho (até salta para fora, parece que tem molas e quem toma o maior banho sou eu...) e o cortar as unhas (têm de ser duas pessoas e uma luva de cabedal grosso).
Para mim já sabem: os dentinhos!

Mas mesmo com as mordidelas é adorável, e pelas férias que passou em casa da Rita parece também ser sociável com outros furões. Por isso estou mesmo decidida a ter outra, novinha. E sei também que, tal como a Peludinha, ela vai acalmar. (oh, espero mesmo que sim! roll )

Beijinhos
Inês

[rubbi]

Olá,

Inês, quando li as traquinices da tua nina, até me ri, vê-se logo que são as duas irmãs (nina e mina)
O banho, é uma revolução dentro da casa de banho, até que descobri que esta malandra prefere estar debaixo da torneira a levar com a água, do que mergulhar.
As unhas- bem, também só com 2 pessoas e quando está mais calma, porque senão, parece que alguém lhe está a fazer um mal...
Não te preocupes, se a irmã acalmou, a nina também lhe vai acontecer o mesmo A MHZ tem razão, eles percebem quando fazem asneira( às vezes fingem que não, mas...).
Qualquer dia, havemos de juntar estas duas malandrinhas para ver como reagem depois de tanto tempo

beijinhos
rubbi

[ines_faria]

Olá Rubbi!
Pois, pela descrição do banho e das unhas, têm mesmo muito em comum. A Nina gosta de água, de meugulhos - mas só por auto recreacção: se é banho dado, então sai da frente!
Ela também tem tido um bocado de instabilidade coitada: primeiro o sair de ao pé da mãe para uma casa que não conhecia, 15 dias depois mudei-me para uma casa nova, no carnaval estive fora 10 dias (mas esses ela gostou muito, a passar férias de arromba na casa da Rita, com a Lucy e a Bianca - e o Godot!)... Este fim de semana, por exemplo, fui passar fora e ela ficou sozinha desde o meio dia de sábado até às seis da tarde de hoje, domingo. Quando abri a gaiola ela nem quis sair de lá, toda amuada!!! Se ela não fosse tão arisca, tinha-a levado.

Tens toda a razão, temos de combinar uma reunião, para ver que tal elas se dão. Será que se lembram uma da outra?

[rubbi]

Olá Inês,
És capaz de ter razão, deve ser um pouco stressante as mudanças que "sofreu" ultimamente. Mas a férias devem ter-lhe feito bem. Como sabes, a mina passou o natal na casa do Luís juntamente com a sua família (peludinha e Cia ), quando a fui buscar vinha mais tranquila. Acho que lhe fez bem estar com semelhantes.
Quanto a lembrarem-se uma da outra, acho há grande possíbilidade de isso acontecer

Luís: ontem a mina foi levar a injecção para interroper o cio. Gostei muito do veterinário, acho que apartir de agora vou passar a ir lá . Realmente nota-se que tem experiência com furões. Ele falou-me em 50% de eficácia, por isso espero que ela se encontre dentro dessa percentagem de sucesso Estive a falar com a dona de outra irmã da mina. Foi engraçado