sexta jan 02, 2015 12:05 pm
Investimento é a palavra chave.
Há uma coisa com que discordo profundamente. Mais concretamente, com teorias de lamark
Da mesma maneira que um cão de caça não faz o seu trabalho só porque é de caça, há que treiná-lo, seja de que tipo for.
p.e.
Você pega num pointer , ou num braco ou num cocker sem qualquer treino, vai com ele para o mato, além de não apanhar nada ainda pode acabar com ele morto, porquê? Por não faz o aponte como deve ser, "atropela" a presa em vez de a levantar e como não vai esperar pela indicação do caçador vai estar na linha de tiro e quanto ao cobro da peça, esqueça, não lhe vai dar.
O mesmo se aplica a todos, quer fazer paragem ao javali? ir às lebres? ao texugo ou raposa? Então vá lá com cães que de caça só tem o nome e vá ver o que lhe pode acontecer. É que consoante a presa os cães podem ficar lá e você também (no caso do navalheiro), o cão pode entrar numa toca e não conseguir sair (daí a razão de ser das madrigueiras, não é só para treinar o cão mas também o caçador)
Com os cães de guarda é a mesma coisa, já não lhe estou a falar que há muitos tipos de guarda mas há que treiná-lo não só para a guarda mas também para a sobrevivência e vou-lhe dar um exemplo práctico.
Havia há muito tempo atrás um P.A. linha de trabalho, feroz, numa quinta, o cão guardava como poucos (experiência própria) além de ter sido treinado pela G.N.R. ainda levou uns upgrades de uns familiares e isso impediu que se deixa-se envenenar. Posteriormente, já houve muitos cães nessa quinta, dobermans, rotts, serra da estrelas, etc. Uns ao mesmo tempo outros avulso, e onde eles estão agora?
Como o investimento não foi tão grande, morreram todos envenenados.
Não é só escolher um cão e espetá-lo numa quinta ou no mato e a coisa acontece como que milagre, não há cães instantâneos, isto do é só juntar água é para as sopas. Aqui se quiser a boquinha doce tem que fazer por isso, ou seja, ninguém nasce ensinado.