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ANIMAL e Compassion In World Farming declaram-se profundamente indignadas com a incapacidade da UE para aliviar o sofrimento dos animais durante o transporte
A ANIMAL e a Compassion In World Farming (CIWF) estão profundamente indignadas com o facto dos Ministros da Agricultura da UE, reunidos em Conselho ontem à noite, terem falhado em conseguir estabelecer um acordo acerca de novas leis para regular o transporte de animais para abate ou posterior engorda, tendo perdido uma importantíssima oportunidade para melhorarem o bem-estar animal no seio da UE.
Como positivo, a ANIMAL e CIWF destacam apenas - embora significativamente - que as propostas da Presidência Irlandesa da UE não tenham sido aprovadas em Conselho de Ministros da Agricultura, na medida em que estas propostas, caso tivessem sido aprovadas, representariam um gravíssimo retrocesso na salvaguarda do bem-estar de milhões de animais na União Europeia.
A ANIMAL e a CIWF saúdam o Governo Britânico por ter lutado pela imposição de um limite máximo que poderia melhorar, de forma muito significativa, o bem-estar de milhões de animais de criação na UE.
É neste sentido que se apela ao Governo Britânico para que, durante a sua Presidência da UE, em 2005, retome este seu esforço, para que um tão fundamental avanço para a protecção dos animais se concretize na UE.
Segundo Joyce D´Silva, Directora Executiva da CIWF, "esta falha em conseguir um acordo sobre esta matéria representa uma completa desconsideração pela opinião pública da UE e pelos próprios resultados de investigações da UE que revelaram a necessidade desesperada da aprovação de novas leis para melhorar o bem-estar dos animais no transporte. A CIWF, com todas as suas organizações parceiras da Coligação Europeia para os Animais de Criação, continuará a desenvolver vigorosos esforços de campanha para garantir que estes avanços legislativos aconteçam de modo a se poder, assim, reduzir substancialmente o sofrimento de milhões de animais."
Miguel Moutinho, Director Executivo da ANIMAL, afirma que "até este avanço se registar, a UE deve privilegiar a aplicação das normas vigentes de bem-estar animal."
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Não é fácil

Conseguir-se alcançar isto, já parece uma utopia, quanto mais o resto
