Informação
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Bom dia
Hoje de manhã ouvi nas noticias da RTP 1 que saíu ou vai sair ? legislação em que são consideradas as 7 raças perigosas (onde está incluido o pastor alemão), que vai ser obrigatório o uso de chip e seguro especial
Alguém sabe alguma coisa sobre isso?
Ana Paula Moreira
Hoje de manhã ouvi nas noticias da RTP 1 que saíu ou vai sair ? legislação em que são consideradas as 7 raças perigosas (onde está incluido o pastor alemão), que vai ser obrigatório o uso de chip e seguro especial
Alguém sabe alguma coisa sobre isso?
Ana Paula Moreira
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- Membro Júnior
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É verdade que no sábado sairam 2 portarias, uma indicando quais as raças perigosas e outra complementando o decreto que já tinha saido sobreo registo com o chip.
Nestemomento não tenho aqui o nº dos diplomas, mas mais logo já devo ter isso tudo e ponho aqui a informação.
A legislação já existe agora é necessário ver se ela vai ser aplicada, porque se alguns cumprem minimamente as regras existem alguns que não ligam nenhuma e esses sim normalmentre são os que criam problemas. Vou tentar deixar aqui a informação o mais rapidamente possível
Abraço
Tina
Nestemomento não tenho aqui o nº dos diplomas, mas mais logo já devo ter isso tudo e ponho aqui a informação.
A legislação já existe agora é necessário ver se ela vai ser aplicada, porque se alguns cumprem minimamente as regras existem alguns que não ligam nenhuma e esses sim normalmentre são os que criam problemas. Vou tentar deixar aqui a informação o mais rapidamente possível
Abraço
Tina
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- Membro Júnior
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Afinal consegui mais rapidamente do que julgava.
Em 17/12/03 sairam 2 Decreto-Lei o 312/03 e o 314/03, que estabeleceram as novas regras de detenção, registo e transmissão de cães e gatos e também os procedimentos que os possuidores de cães potencialmente perigosos deveriam ter.
Dia 24/04/04 sairam as 2 Portarias que regulamentam os procedimentos e indicam quais as raças perigosas. São as Portarias 421/04e 422/04.
Quando este ano se fizerem os pagamentos das licenças às Juntas de Freguesia todos os donos de cães daquelas raças já deveriam ter todos os documentos exigidos.
Tenho muito receio de que vamos começar a ter cães daqueles abandonados, porque infelizmente existem pessoas que preferem abandonar do que legalizar.
Abraço,
Tina
Em 17/12/03 sairam 2 Decreto-Lei o 312/03 e o 314/03, que estabeleceram as novas regras de detenção, registo e transmissão de cães e gatos e também os procedimentos que os possuidores de cães potencialmente perigosos deveriam ter.
Dia 24/04/04 sairam as 2 Portarias que regulamentam os procedimentos e indicam quais as raças perigosas. São as Portarias 421/04e 422/04.
Quando este ano se fizerem os pagamentos das licenças às Juntas de Freguesia todos os donos de cães daquelas raças já deveriam ter todos os documentos exigidos.
Tenho muito receio de que vamos começar a ter cães daqueles abandonados, porque infelizmente existem pessoas que preferem abandonar do que legalizar.
Abraço,
Tina
Gostaria apenas de alertar para a diferença entre os dois Art. Publicados em DR
1º referente a identificação de raças perigosas
) Cão de fila brasileiro.
II) Dogue argentino.
III) Pit bull terrier.
IV) Rottweiller.
V) Staffordshire terrier americano.
VI) Staffordshire bull terrier.
VII) Tosa inu.
http://www.min-agricultura.pt/oportal/e ... _422_0.htm
2º referente á Classificação e Licenciamento de Cães e Gatos
http://www.min-agricultura.pt/oportal/e ... _421_0.htm
Penso que neste momento não está em causa o PA, estar na categoria das raças perigosa
Mas sim na classificação que cada um dos seus proprietários irá atribuir a quando do registo do mesmo nas juntas de freguesia.......
Penso que de momento não há razão para alarmes, embora a inactividade existente em Portugal em relação á raça PA, possa a longo prazo trazer alguns problemas, tenho confiança que em breve essa falha esteja colmatada, e alguém que defenda a raça e os seus criadores...
CPTOS
João
1º referente a identificação de raças perigosas
) Cão de fila brasileiro.
II) Dogue argentino.
III) Pit bull terrier.
IV) Rottweiller.
V) Staffordshire terrier americano.
VI) Staffordshire bull terrier.
VII) Tosa inu.
http://www.min-agricultura.pt/oportal/e ... _422_0.htm
2º referente á Classificação e Licenciamento de Cães e Gatos
http://www.min-agricultura.pt/oportal/e ... _421_0.htm
Penso que neste momento não está em causa o PA, estar na categoria das raças perigosa
Mas sim na classificação que cada um dos seus proprietários irá atribuir a quando do registo do mesmo nas juntas de freguesia.......
Penso que de momento não há razão para alarmes, embora a inactividade existente em Portugal em relação á raça PA, possa a longo prazo trazer alguns problemas, tenho confiança que em breve essa falha esteja colmatada, e alguém que defenda a raça e os seus criadores...
CPTOS
João
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Felizmente o PA ficou de fora mas, infelizmente, a minha Rott está contemplada nas ditas raças perigosas. Quando quem faz leis não percebe nada do que está fazer é o que dá.
Saudações
Jaime
Saudações
Jaime
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Olá Jaime,
infelizmente o que se passa é que existem muitas pessoas que aproveitando umas características dos rotts as desenvolveram pela negativa, levando a que os não agressivos sejam pouco visíveis.
É muito fácil criar ilusões de óptica, e quando um cão é grande já é olhado de lado, se à volta dessa ideia se junta o "treino" para ataque e agressividade, a imagem que alastra a toda a raça é essa.
Ainda ontem eu dizia a uma pessoa amiga que por vezes tenho mais medo de um caniche que de alguns dos das "raças perigosas".
Não nos podemos esquecer que o tamanho e a cor psicologicamente têm muita importância.
Creio que quem tem cães daquelas raças, mas que sejam pessoas conscientes e cuidadosas, o que a lei vem fazer é obrigá-las a ter mais meia duzia de papeis, porque os cuidados a ter, já essas pessoas os têm no dia a dia, pelo que não me parece que vá fazer grande diferença.
Se calhar o que será preciso fazer é aproveitar a comunicação social, especialmente aqueles programas da manhã e ir com cães, explicar que apesar de serem legalmente classificados de determinada forma, não significa que todos são maus.
É que o"pânico" especialmente entre pessoas que não lidam muito com cães é muito fácil de alastrar e é preciso agora fazer contrafogos.
É chocante por vezes ver como as pessoas reagem. Outro dia andava com o meu PA, que tem um ar muito meigo, mas é bastante corpulento, levava-o à trela, curta, que é como o levo sempre e cruzei-me num passeio bastante largo, com uma senhora com 2 crianças; encostou-se à parede e protegeu as crianças. O meu cão nem tinha olhado para elas, porque estava muito mais interessado a cheirar os sítios por onde ia. Depois de me ter cruzado com elas, parei, mandei-o sentar e disse à senhora que podia deixar as crianças aproximarem-se. Então lá veio e os garotos estiveram a fazer festas ao cão. Existem medos que são incompreensíveis, mas existem.
Um abraço
Tina
infelizmente o que se passa é que existem muitas pessoas que aproveitando umas características dos rotts as desenvolveram pela negativa, levando a que os não agressivos sejam pouco visíveis.
É muito fácil criar ilusões de óptica, e quando um cão é grande já é olhado de lado, se à volta dessa ideia se junta o "treino" para ataque e agressividade, a imagem que alastra a toda a raça é essa.
Ainda ontem eu dizia a uma pessoa amiga que por vezes tenho mais medo de um caniche que de alguns dos das "raças perigosas".
Não nos podemos esquecer que o tamanho e a cor psicologicamente têm muita importância.
Creio que quem tem cães daquelas raças, mas que sejam pessoas conscientes e cuidadosas, o que a lei vem fazer é obrigá-las a ter mais meia duzia de papeis, porque os cuidados a ter, já essas pessoas os têm no dia a dia, pelo que não me parece que vá fazer grande diferença.
Se calhar o que será preciso fazer é aproveitar a comunicação social, especialmente aqueles programas da manhã e ir com cães, explicar que apesar de serem legalmente classificados de determinada forma, não significa que todos são maus.
É que o"pânico" especialmente entre pessoas que não lidam muito com cães é muito fácil de alastrar e é preciso agora fazer contrafogos.
É chocante por vezes ver como as pessoas reagem. Outro dia andava com o meu PA, que tem um ar muito meigo, mas é bastante corpulento, levava-o à trela, curta, que é como o levo sempre e cruzei-me num passeio bastante largo, com uma senhora com 2 crianças; encostou-se à parede e protegeu as crianças. O meu cão nem tinha olhado para elas, porque estava muito mais interessado a cheirar os sítios por onde ia. Depois de me ter cruzado com elas, parei, mandei-o sentar e disse à senhora que podia deixar as crianças aproximarem-se. Então lá veio e os garotos estiveram a fazer festas ao cão. Existem medos que são incompreensíveis, mas existem.
Um abraço
Tina
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Olá Tina
É verdade que alguns Rotts são utilizados pelos motivos menos próprios tal como outras raças , nomeadamente o Pit. Também é verdade que o Rott não é cão para toda a gente e muitos dos incidentes derivam daí , da incapacidade do dono compreender e se impor ao cão.Poré não posso aceitar que se condene uma raça pelos problemas havidos com alguns dos seus exemplares que , em 99,99 % são de culpa do dono e não do cão.Há cães perigosos não raças perigosas. O número de incidentes com Rotts é infimo comparado com o número de Rotts registados e comparado com os incidentes registados com cães de poutras raças . Todavia o Rott vende , isto é uma notícia de incidente com um Rott nas páginas dos jornais ou TV aumenta audiência e se for com um srd ( sem qualquer menosprezo por estes) não . Sou a favor que se responsabilize os donos pelos seus cães mas nunca que se condene logo á partida uma raça.
Atenção que pela definição de cão potencialmente perigoso incluída no D/L 312/2003 qualquer cão pode ser abrangido , incluindo o PA. Neste D/L falava-se que " nomeadamente os cães pertencentes ás raças que venham a ser incluídas em portaria ..." que foi a que saiu agora. Mas o facto de se dizer nomeadamente não significa exclusivamente pelo que, a abrangência da definição de cão potencialmente perigoso pode não se esgotar nos incluídos na portaria. Relembremos que a referida definição no D/L 312/2003 dizia " Qualquer animal que,devido ás características da espécie, comportamento agressivo , tamanho ou potência de mandíbula , possa causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais ....". Ora dado que não se definiu a partir de que tamanho ou potência de mandíbula se considera incluído na lista de potencialmente perigoso , no limite todos podem ser, porque todos podem causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais.
Parece-me que foi um texto bem vago para dar toda a margem de manobra para todos os entendimentos que se queira adoptar.
Saudações
Jaime
Nota : quanto aos caniches tens toda a razão tenho muito mais confiança nos meus três cães grandes que no meu caniche.
É verdade que alguns Rotts são utilizados pelos motivos menos próprios tal como outras raças , nomeadamente o Pit. Também é verdade que o Rott não é cão para toda a gente e muitos dos incidentes derivam daí , da incapacidade do dono compreender e se impor ao cão.Poré não posso aceitar que se condene uma raça pelos problemas havidos com alguns dos seus exemplares que , em 99,99 % são de culpa do dono e não do cão.Há cães perigosos não raças perigosas. O número de incidentes com Rotts é infimo comparado com o número de Rotts registados e comparado com os incidentes registados com cães de poutras raças . Todavia o Rott vende , isto é uma notícia de incidente com um Rott nas páginas dos jornais ou TV aumenta audiência e se for com um srd ( sem qualquer menosprezo por estes) não . Sou a favor que se responsabilize os donos pelos seus cães mas nunca que se condene logo á partida uma raça.
Atenção que pela definição de cão potencialmente perigoso incluída no D/L 312/2003 qualquer cão pode ser abrangido , incluindo o PA. Neste D/L falava-se que " nomeadamente os cães pertencentes ás raças que venham a ser incluídas em portaria ..." que foi a que saiu agora. Mas o facto de se dizer nomeadamente não significa exclusivamente pelo que, a abrangência da definição de cão potencialmente perigoso pode não se esgotar nos incluídos na portaria. Relembremos que a referida definição no D/L 312/2003 dizia " Qualquer animal que,devido ás características da espécie, comportamento agressivo , tamanho ou potência de mandíbula , possa causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais ....". Ora dado que não se definiu a partir de que tamanho ou potência de mandíbula se considera incluído na lista de potencialmente perigoso , no limite todos podem ser, porque todos podem causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais.
Parece-me que foi um texto bem vago para dar toda a margem de manobra para todos os entendimentos que se queira adoptar.
Saudações
Jaime
Nota : quanto aos caniches tens toda a razão tenho muito mais confiança nos meus três cães grandes que no meu caniche.
De facto este decreto lei foi uma forma de dentro do possível acalmar toda a situação, não é sim nem não é nim....., já agora gostaria de saber a vossa opinião sobre , se de repente em vez de uma lei que penaliza as raças, fosse criada outra para penalizar os proprietários, em curtas palavras, que os proprietários das determinadas raça, tivessem de efectuar testes para quando da aquisição da raça pretendida, “mal comparado, como os da carta de condução”
Testes onde vários itens pessoais fossem avaliados e contabilizados para a futura aquisição,,,,,,,
Será que iríamos ganhar alguma coisa com isso?????
Na minha opinião SIM......
CPTOS
João
Testes onde vários itens pessoais fossem avaliados e contabilizados para a futura aquisição,,,,,,,
Será que iríamos ganhar alguma coisa com isso?????
Na minha opinião SIM......
CPTOS
João
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Se fosse imposta essa regra deixavam de ser utilizados os cães para essas pessoas se imporem dentro dos grupos marginais , talvez houvesse lutas de galos em vez de cães deixavam de existir modas de raças de cães , eu moro em campo ourique ; perto de antigo casal ventoso não existe nenhum rapaz que não tenha um pit bul mas o mais grave é que se esses cães se cruzam com outros quase que se desfazem a ladrar toda a gente acha muita graça pois assim é que os cães são bons?????
Ana Paula Moreira
Ana Paula Moreira
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Olá João
Isso foi falado inicialmente , isto é fazer testes específicos aos donos de certas raças de cães ( embora eu ache que deveria ser a todos os donos ). Porém , é mais fácil ir pelas raças e como a febre da proibição grassa por toda a Europa os nossos políticos não quiseram ficar atrás.Se as pessoas se derem ao trabalho de lerem as legislações francesas , inglesa, italiana , alemã , suiça etc. , verão que na grande generalidade dos casos, existe um aspecto comum é que quem fez as leis pouco ou nada deve perceber de cães. O problema não está , nem nunca esteve , nas raças mas na educação e utilização que certas pessoas dão aos cães. Agora não se pense que é com estas leis que resolvem o problema pois quem utiliza os cães para situações ilegais vai continuar a usar na mesma. Os desgraçados vão , na prática , ser os donos conscientes que têm mais uma data de burocracia ás costas e , o mais grave , ficam limitados na completa convivência com os seus cachorros nomeadamente quando frequentarem sítios públicos. Por exemplo a minha Rott nunca foi habituada a açaimo pois nunca precisei de o fazer. Anda com trela , está treinada , tenho controlo nela então porque motivo lhe tenho de por açaime? Apenas por ser uma Rott ?
Saudações
Jaime
Isso foi falado inicialmente , isto é fazer testes específicos aos donos de certas raças de cães ( embora eu ache que deveria ser a todos os donos ). Porém , é mais fácil ir pelas raças e como a febre da proibição grassa por toda a Europa os nossos políticos não quiseram ficar atrás.Se as pessoas se derem ao trabalho de lerem as legislações francesas , inglesa, italiana , alemã , suiça etc. , verão que na grande generalidade dos casos, existe um aspecto comum é que quem fez as leis pouco ou nada deve perceber de cães. O problema não está , nem nunca esteve , nas raças mas na educação e utilização que certas pessoas dão aos cães. Agora não se pense que é com estas leis que resolvem o problema pois quem utiliza os cães para situações ilegais vai continuar a usar na mesma. Os desgraçados vão , na prática , ser os donos conscientes que têm mais uma data de burocracia ás costas e , o mais grave , ficam limitados na completa convivência com os seus cachorros nomeadamente quando frequentarem sítios públicos. Por exemplo a minha Rott nunca foi habituada a açaimo pois nunca precisei de o fazer. Anda com trela , está treinada , tenho controlo nela então porque motivo lhe tenho de por açaime? Apenas por ser uma Rott ?
Saudações
Jaime
Viva Jaime
Como sou um desconhecedor da raça “Rott” e dos seus clubes, sabe se houve alguma participação dos mesmos em relação ao assunto, se foram consultados, ou se já mostraram a sua indignação.....ou também não são activos nesse campo.
Cptos
João
Como sou um desconhecedor da raça “Rott” e dos seus clubes, sabe se houve alguma participação dos mesmos em relação ao assunto, se foram consultados, ou se já mostraram a sua indignação.....ou também não são activos nesse campo.
Cptos
João
Meus amigos para mim esta foi a maneira mais fácil dos nossos governantes resolverem a questão, concordo que nem todas as pessoas tem capacidade para ter um Rott, mas agora eu pergunto, será que algum criador desta raça ou das outras consideradas perigosas negariam a venda do mesmo se achassem que a pessoa interessada não tinha perfil para estas raças?
Acho que em primeiro lugar deveria partir dos criadores a selecção do proprietário e isso não me parace que seja feito.
Neste forum já opinamos quanto á compra de um PA para um apartamento, desde logo desaconselhámos a ideia, mas isto somos nós que criamos conscientemente, se esta pessoa se dirigir a um "criador" de qq raça e disser o mesmo, acho que muito poucos vão desaconselhar a situação e negar a venda do cão.
Por experiencia profissional assisto á devolução de muitos exemplares de qq raça, qd chegam a adultos, as pessoas em geral continuam a não equacionar todos os pontos da questão, e depois surgem os problemas.
Cabe-nos tb educar as pessoas no sentido de alertar para as obrigações de possuir um cão, em cachorros todos são amorosos e de trato fácil quando crescem nem por isso.
Luis
Acho que em primeiro lugar deveria partir dos criadores a selecção do proprietário e isso não me parace que seja feito.
Neste forum já opinamos quanto á compra de um PA para um apartamento, desde logo desaconselhámos a ideia, mas isto somos nós que criamos conscientemente, se esta pessoa se dirigir a um "criador" de qq raça e disser o mesmo, acho que muito poucos vão desaconselhar a situação e negar a venda do cão.
Por experiencia profissional assisto á devolução de muitos exemplares de qq raça, qd chegam a adultos, as pessoas em geral continuam a não equacionar todos os pontos da questão, e depois surgem os problemas.
Cabe-nos tb educar as pessoas no sentido de alertar para as obrigações de possuir um cão, em cachorros todos são amorosos e de trato fácil quando crescem nem por isso.
Luis
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Pois é Luís, o problema começa logo por aí. Na realidade um criador deveria ter o discernimento de selecionar os futuros donos dos cães por si vendidos principalmente quando se trata de raças cujo carácter é marcadamente mais dominante . É evidente que não é só nestas , mas em todas , todavia é mais preocupante nas primeiras. Conheci vários casos de que manifestamente , e bastava falar um pouco com as pessoas , as pessoas não tinham , nuns casos personalidade e em outros condições , para terem um Rott ( mas como digo isso também se pode aplicar aos PAs e a outras raças ). E depois do cachorrinho crescer vêm os problemas e incidentes e a culpa é sempre do cão.hirasclan Escreveu: Meus amigos para mim esta foi a maneira mais fácil dos nossos governantes resolverem a questão, concordo que nem todas as pessoas tem capacidade para ter um Rott, mas agora eu pergunto, será que algum criador desta raça ou das outras consideradas perigosas negariam a venda do mesmo se achassem que a pessoa interessada não tinha perfil para estas raças?
Luis
Reconheço, também, que muitas vezes não é fácil o criador conseguir ter uma ideia correcta do perfil do comprador e aí , sem dúvida ,que dou o benefício da dúvida, mas há outros casos que salta aos olhos.
A questão passa também , do meu ponto de vista , pela quantidade de ninhadas que os criadores fazem pois , quanto maior o número de ninhadas maior a pressão para a sua venda e logo menos requisitos exigidos aos futuros donos.
Saudações
Jaime
Só um exemplo:
Há uns meses conheci num centro canino um casal de idosos, que por serem pessoas muito calmas, pacientes e permissivas estavam a ter altos problemas com a agressividade do seu cão. Este não era duma das raças agora catalogadas, era um Fila de S.Miguel.
Pergunto: de quem é a culpa?
Outro exemplo:
um dálmata, mordeu a uma criança de 3 anos, filha dos donos. Estes desleixaram-se e haviam deixado a criança sozinha, repito sozinha, com o cão. Pergunto novamente: De quem é a culpa?
Não é necessário que uma raça seja catalogada para o cão ser perigoso. É necessário é ver o carácter de quem educa. Permissividade, agressividade, desleixo, ...., são características que quando levadas ao extremo marcam negativamente um cão. Agora que há raças em que a possibilidade em vir a ser perigoso, desde que potenciada, isso há.
Miguel Mendes
Há uns meses conheci num centro canino um casal de idosos, que por serem pessoas muito calmas, pacientes e permissivas estavam a ter altos problemas com a agressividade do seu cão. Este não era duma das raças agora catalogadas, era um Fila de S.Miguel.
Pergunto: de quem é a culpa?
Outro exemplo:
um dálmata, mordeu a uma criança de 3 anos, filha dos donos. Estes desleixaram-se e haviam deixado a criança sozinha, repito sozinha, com o cão. Pergunto novamente: De quem é a culpa?
Não é necessário que uma raça seja catalogada para o cão ser perigoso. É necessário é ver o carácter de quem educa. Permissividade, agressividade, desleixo, ...., são características que quando levadas ao extremo marcam negativamente um cão. Agora que há raças em que a possibilidade em vir a ser perigoso, desde que potenciada, isso há.
Miguel Mendes