Lá porque as pessoas gostam e se interessam por futebol, não quer dizer que outros assuntos passem ao lado.
Não é porque há criancinhas no mundo com fome que vou deixar de chorar por males, aos olhos dos outros, menores.
Adorei ver a selecção, adorei ver do que o povo português é capaz. Adorei ver o sentimento dos portugueses que nem eu própria sabia que existia. Se foi através do futebol, política, não interessa.
Na minha opinião o futebol grego não é um futebol bonito, mas aqui o que interessava era ganhar, ganharam eles paciência e parabéns.
Cada coisa no seu lugar...tanta criancinha com fome e os nossos cães a serem alimentados com rações a 60€ e mais.
Perdemos... e tinham razão o Árbitro jogou pela equipa inimiga
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Não e esqueçam da musica :"...A culpa nunca é nossa :é do arbito, é do campo, é de quem nos deu uma coça (...)Menos aí's menos aí's menos aí's queremos muito mais, menos aí's..."
FORÇA PORTUGAL SOMOS OS MELHORES!!!!!

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Mas quem disse que eu não gosto de ver futebol?
Quem disse que eu não fiquei contente com os resultados de Portugal?
Claro que todos tivemos pena que Portugal não fosse campeão, mas não foi, paciência. Não façamos é disso um drama nacional, quando há assuntos muito mais graves no País que um simples campeonato de futebol.
Como já houve outros foristas que disseram os Gregos jogando melhor ou pior ganharam. E pronto.
Nisto tudo o que me complica com o sistema é o drama que se está a fazer à volta dum jogo de futebol, que façam entrevistas na rua e que as pessoas digam que não lhes interessa quem é o 1º. Ministro querem é saber do futebol
Quanto ao alimentar os cães com 60 € ou mais, é das tais coisas que nem merece comentários. As minhas cadelas não pediram para vir para minha casa fui eu que as trouxe para casa como tal é minha obrigação dar-lhes o melhor que posso dar.
Quem disse que eu não fiquei contente com os resultados de Portugal?
Claro que todos tivemos pena que Portugal não fosse campeão, mas não foi, paciência. Não façamos é disso um drama nacional, quando há assuntos muito mais graves no País que um simples campeonato de futebol.
Como já houve outros foristas que disseram os Gregos jogando melhor ou pior ganharam. E pronto.
Nisto tudo o que me complica com o sistema é o drama que se está a fazer à volta dum jogo de futebol, que façam entrevistas na rua e que as pessoas digam que não lhes interessa quem é o 1º. Ministro querem é saber do futebol
Quanto ao alimentar os cães com 60 € ou mais, é das tais coisas que nem merece comentários. As minhas cadelas não pediram para vir para minha casa fui eu que as trouxe para casa como tal é minha obrigação dar-lhes o melhor que posso dar.
Para quem não entende, o que se segue é a minha assinatura
http://apterrariofilia.org/
Se algum dia sentir um vazio dentro de si ... vá comer que é fome !!!
Madalena Marques
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Concordo perfeitamente com a parte do sentimento, embora a história dos cachecóis e das bandeiras só tenham servido para fins comerciais, terão sido poucas as pessoas que tinham de facto a bandeira em casa, nem que fosse guardada.PauloC Escreveu: Este evento fez sair muitas bandeiras do fundo das arcas e dos armários, e fez muita gente sentir orgulho em ser português. Uniu uma nação, mobilizou esforços e concentrou energias.
Que se mantenham as bandeiras erguidas e o espirito vivo, e que noutras coisas da vida se manifeste este sentimento.
VIVA PORTUGAL!
O espírito português é lindo e é para ser sentido, mas não é mais forte por ter uma bandeira, embora ela nos represente (tão bem).
Desculpem, mas é que as bandeiras a mim lembram-me nacionalistas extremistas e ainda não foi há tanto tempo que sofremos na "pele" as consequências desse nacionalismo.
Muita gente agora empunhou a bandeira sem sentido, pela piada, pelo futebol... não quero criticar de maneira nenhuma quem o faz, apenas pessoalmente não o faço por opção e acreditem que também vibrei com os jogos

Mas acima de tudo, que o espírito se mantenha vivo!

Última edição por _Last_kiss_ em segunda jul 05, 2004 8:15 pm, editado 1 vez no total.
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Ninguém pôs isso em questão, está fora do contexto.kitten Escreveu:
Quanto ao alimentar os cães com 60 € ou mais, é das tais coisas que nem merece comentários. As minhas cadelas não pediram para vir para minha casa fui eu que as trouxe para casa como tal é minha obrigação dar-lhes o melhor que posso dar.
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DONT GIVE A SHIT !
Vou por uma vez colocar a bandeira republicana à janela. Sim, porque não é por causa de uma porcaria de futebol que vou fazer como o tuga médio e passar todos de bestial a besta. Eles jogaram o que podiam, não jogaram mais...azar.
E agora vamos levar o país para a frente. Isso só se consegue, com os funcionários públicos a trabalhar e não a vverem em fente à net todo o dia de trabalho, com os empregados po conta de outrém prvdos a mentaliarem-se que o sucesso da empresa passa por eles e que não se tratar de " levar o salario ao fim do mês e acabou-se" porque acabam na rua e os trabalhadores liberais a fazerem por si mesmos para serem mais competitivos.sem falar nos patrões a investirem em vez de comprarem mercedes em ALD.
Isso sim é ser português, independente da bandeira, do quer que se seja, somos um dos píses mais antigos do mundo, mas desde o sec XX que andamos com a mania que somos uns coitadinhos e no sec XVI é que éramos bons. Estão a ver a guerra colonial ? Vejam l´se os amercanos aguentavam-se tanto tempo e com os nossos meios.
Tenham vergonha os que reduzem o nosso país a um gupo de jogadores de futebol.
Vou por uma vez colocar a bandeira republicana à janela. Sim, porque não é por causa de uma porcaria de futebol que vou fazer como o tuga médio e passar todos de bestial a besta. Eles jogaram o que podiam, não jogaram mais...azar.
E agora vamos levar o país para a frente. Isso só se consegue, com os funcionários públicos a trabalhar e não a vverem em fente à net todo o dia de trabalho, com os empregados po conta de outrém prvdos a mentaliarem-se que o sucesso da empresa passa por eles e que não se tratar de " levar o salario ao fim do mês e acabou-se" porque acabam na rua e os trabalhadores liberais a fazerem por si mesmos para serem mais competitivos.sem falar nos patrões a investirem em vez de comprarem mercedes em ALD.
Isso sim é ser português, independente da bandeira, do quer que se seja, somos um dos píses mais antigos do mundo, mas desde o sec XX que andamos com a mania que somos uns coitadinhos e no sec XVI é que éramos bons. Estão a ver a guerra colonial ? Vejam l´se os amercanos aguentavam-se tanto tempo e com os nossos meios.
Tenham vergonha os que reduzem o nosso país a um gupo de jogadores de futebol.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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Olá
desta é que vou parvoar e virar monarquico!
Só mesmo neste cantinho...condecora-se quem perde e o PR, que nasceu para ser Américo ou rei, chora perante o país, e pela vezes que já chorou vê-se que tem treinado bem!
Agora que estavamos com a auto estima em cima lá veio o balde, pindérico, de água fria!
desta é que vou parvoar e virar monarquico!
Só mesmo neste cantinho...condecora-se quem perde e o PR, que nasceu para ser Américo ou rei, chora perante o país, e pela vezes que já chorou vê-se que tem treinado bem!
Agora que estavamos com a auto estima em cima lá veio o balde, pindérico, de água fria!
Um abraço
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Ser português é ser mais alto? Ou é saber crescer?
Hoje deu-me para andar a pensar no futebol, mais propriamente no Euro 2004 e na união que se gerou em torno deste fenómeno. Já li muitas opiniões, concordo com muitas, discordo de outras. Entristeci-me quando, mal perdemos com a Grécia, houve gente que logo pontapeou a bandeira (como se ela apenas significasse futebol) sem qualquer esperança, sem se lembrar que ainda a procissão ia no adro. Isso irrita-me. Passarmos de bestiais a bestas num instantezinho... Bolas, também acontece perder! Se for por visível falta de esforço, é natural que nos sintamos tristes e defraudados. Mas se houver luta e perdermos à mesma? Às vezes também joga o factor sorte. Não podemos esquecer-nos disso.
Uma das lembranças que tenho mais presentes prende-se com o final do jogo Coreia do Sul-Portugal no Mundial de 2002. Envergonhei-me de todos os portugueses que diziam cobras e lagartos da Selecção. Os nossos jogadores estavam tão desiludidos como nós, não era preciso segui-los até ao hotel para lhes chamar nomes feios ou soltar imprecações juntos às câmaras de televisão. Enfim...
Um artigo que foi publicado na semana passada no El Confidencial mostra como os outros países começam a ver em Portugal o que nós próprios não queremos ver. Sentimo-nos sempre tão pequeninos, somos tão desistentes e à procura do lucro e da vitória fácil quando podíamos ser tão competitivos em tantas áreas. No blog do Rock in Rio, a autora elogiava a quantidade de línguas que a maioria dos proponentes a voluntários dominava. E dizia que somos um país do caraças mas que parece que não o sabemos... Pois...
Em tempos, li um artigo no Expresso que dizia que as marcas portuguesas com nomes estrangeiros vendiam melhor. Um dos exemplos era a Petit Patapon, passe a publicidade. Mas porquê? Se for português, não soa tão bem? Ou habituámo-nos a desdenhar do que é nosso, do que nos corre nas veias? Temos muito em que pensar. E repensar-nos como país e como povo. Um país cheio de defeitos, é certo, mas que mostra que a impunidade começa a não ser tolerada, seja em que meio for. Um país que fez o Euro 2004, depois de ter feito um Rock in Rio e uma Expo’98. Eu sou portuguesa. E orgulho-me muito disso. Não vou baixar os braços perante o que está mal. Nem vou criticar apenas. Vou tentar apresentar soluções. As que estiverem ao meu alcance. Porque de utopias andam os reinos fartos...
Hoje deu-me para andar a pensar no futebol, mais propriamente no Euro 2004 e na união que se gerou em torno deste fenómeno. Já li muitas opiniões, concordo com muitas, discordo de outras. Entristeci-me quando, mal perdemos com a Grécia, houve gente que logo pontapeou a bandeira (como se ela apenas significasse futebol) sem qualquer esperança, sem se lembrar que ainda a procissão ia no adro. Isso irrita-me. Passarmos de bestiais a bestas num instantezinho... Bolas, também acontece perder! Se for por visível falta de esforço, é natural que nos sintamos tristes e defraudados. Mas se houver luta e perdermos à mesma? Às vezes também joga o factor sorte. Não podemos esquecer-nos disso.
Uma das lembranças que tenho mais presentes prende-se com o final do jogo Coreia do Sul-Portugal no Mundial de 2002. Envergonhei-me de todos os portugueses que diziam cobras e lagartos da Selecção. Os nossos jogadores estavam tão desiludidos como nós, não era preciso segui-los até ao hotel para lhes chamar nomes feios ou soltar imprecações juntos às câmaras de televisão. Enfim...
Um artigo que foi publicado na semana passada no El Confidencial mostra como os outros países começam a ver em Portugal o que nós próprios não queremos ver. Sentimo-nos sempre tão pequeninos, somos tão desistentes e à procura do lucro e da vitória fácil quando podíamos ser tão competitivos em tantas áreas. No blog do Rock in Rio, a autora elogiava a quantidade de línguas que a maioria dos proponentes a voluntários dominava. E dizia que somos um país do caraças mas que parece que não o sabemos... Pois...
Em tempos, li um artigo no Expresso que dizia que as marcas portuguesas com nomes estrangeiros vendiam melhor. Um dos exemplos era a Petit Patapon, passe a publicidade. Mas porquê? Se for português, não soa tão bem? Ou habituámo-nos a desdenhar do que é nosso, do que nos corre nas veias? Temos muito em que pensar. E repensar-nos como país e como povo. Um país cheio de defeitos, é certo, mas que mostra que a impunidade começa a não ser tolerada, seja em que meio for. Um país que fez o Euro 2004, depois de ter feito um Rock in Rio e uma Expo’98. Eu sou portuguesa. E orgulho-me muito disso. Não vou baixar os braços perante o que está mal. Nem vou criticar apenas. Vou tentar apresentar soluções. As que estiverem ao meu alcance. Porque de utopias andam os reinos fartos...
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periquito FALCANITO
Será que vivo noutro país ?
Por aqui não vi desânimo nenhum.
Alguma irritação, alguma desilusão mas mais nada.
Não há depressões e hoje 24 hrs depois nem se fala no assunto.
As bandeiras continuam expostas - nas paredes e nos carros.
A grande vitória do Euro foi a reconciliação dos portugueses com a sua nacionalidade.
Não, não foi o futebol.Foi o colectivo.Estarmos todos juntos por qualquer coisa - o futebol foi um pretexto.
Acho a observação do Nelsonk minimalista, redutora da realidade.
Cito com quem estou de acordo :
Ou o Nelsonk tem um segredo - como o português médio vai resolver a crise a partir de sua casa.
Penso que estamos todos orgulhosos do Euro e com razão - excelente organização, excelente recepção dos adversários, óptima festa - de que estávamos necessitados.
Gostei de ver o "fair play" de quem aplaudiu a Grécia no fim do jogo.
E gosto de ver como as pessoas simplesmente continuam com a sua vida, sem grandes abalos, sem dramas, sem depressões trágicas.
Estaremos a crescer ?
Termino citando a Aligra - grande Aligra do nosso contentamento -
Por aqui não vi desânimo nenhum.
Alguma irritação, alguma desilusão mas mais nada.
Não há depressões e hoje 24 hrs depois nem se fala no assunto.
As bandeiras continuam expostas - nas paredes e nos carros.
A grande vitória do Euro foi a reconciliação dos portugueses com a sua nacionalidade.
Não, não foi o futebol.Foi o colectivo.Estarmos todos juntos por qualquer coisa - o futebol foi um pretexto.
Acho a observação do Nelsonk minimalista, redutora da realidade.
Cito com quem estou de acordo :
Achava melhor que todos vivessemos intensamente a crise - quanto à qual nada podemos fazer ?Lá porque as pessoas gostam e se interessam por futebol, não quer dizer que outros assuntos passem ao lado.
Ou o Nelsonk tem um segredo - como o português médio vai resolver a crise a partir de sua casa.
Penso que estamos todos orgulhosos do Euro e com razão - excelente organização, excelente recepção dos adversários, óptima festa - de que estávamos necessitados.
Gostei de ver o "fair play" de quem aplaudiu a Grécia no fim do jogo.
E gosto de ver como as pessoas simplesmente continuam com a sua vida, sem grandes abalos, sem dramas, sem depressões trágicas.
Estaremos a crescer ?
Termino citando a Aligra - grande Aligra do nosso contentamento -
O futebol é um desporto maravilhoso: de equipa, criativo, movilizador de emoções, e mesmo como a vida, sempre da revanche.