Como é um animal ternurento, é fácil deixá-lo abusar.
Convém não cair nesse erro, porque depois dá origem a que nos enfastiemos de ter de andar a limpar constantemente, os “presentes” espalhados pela casa.
No início, confinem-no à gaiola, tendo o cuidado de verificar qual o sítio preferido dele para as necessidades e usar uma caixa wc suficientemente grande, que tem que ser limpa mais ou menos constantemente. Mas convém deixar um pouco, para eles sentirem o cheiro e saberem para o que é que a caixa serve.
Sempre que faz dentro, dar um prémio e ralhar quando não o fizer, para ele começar a entender.
Há que ser persistente.
Têm um trajecto digestivo rápido, pelo que umas 2 h depois de comerem, devem “brindar-nos” com o respectivo “presente”. Com a urina é mais ou menos o mesmo.
Ou seja, depois de repararmos que fizeram as necessidades, temos um tempo de folga em que o podemos deixar solto. Se a gaiola fica longe e percebermos quais os cantos da casa preferidos dele, podemos lá colocar outra caixinha ou um pedaço de jornal, com a finalidade de o educar a quais os sítios a que ele tem “direito”.
Um dos sinais, é começar a andar às voltas e a cheirar, quer dizer que anda à procura do local devido, depois pára e começa às “arrecuas”, a aninhar-se e a abrir as patas de trás. Nessa altura, se é um sítio não permitido, devemos metê-lo no wc da gaiola e deixá-lo lá cerca de 10m de castigo, para ele começar a associar que se desobedece vai para o castigo. (Há quem seja apologista de colocá-lo de castigo em sítio diferente da gaiola).
Não esquecer de lhe dar uma palavra de ordem, por exemplo: “xixi”, isto é muito importante. E um prémio quando obedecer.
Quando abro a gaiola do Opale, ele quer vir logo cá para fora mas primeiro digo-lhe: “xixi-cócó” e ele começa feito barata tonta a ir ora para a caixinha ora a trepar à gaiola para sair, inclusive finge que já fez (simula que abre as patas de trás), é um jogo a ver quem ganha. Ás vezes ganha ele…
Se ele adormecer fora da gaiola, metam-no lá, porque quando acordar, vai decerto fazer as suas necessidades.
Há medida que começa a surtir efeito, podemos ir alargando o campo de saída, mas sempre vigiando as “actividades” e corrigindo os maus hábitos.
Isto é um jogo de paciência que pode durar meses e se no final conseguirmos que em 70% das vezes corra bem, somos uns donos com sorte.

Quando os machos andam na altura do cio, isso já é outra história…se desesperarem, a castração é a melhor solução. Mas NUNCA retirem as glândulas anais.
MHZ