Olá a todos,
Após muito tempo a falar no assunto, um grupo de criadores nacionais de aves exóticas decidiu tornar realidade um projecto que andava pensado, mas que faltava colocar em prática: a criação de um clube ornitológico específico dedicado aos exóticos (F1 e F2).
Este clube, designado CPE - Clube Português de Exóticos pretende divulgar a criação destas espécies através da criação de um grupo de interesses em que os criadores possam aprender, trocar ideias, conhecer outros, etc.
Para tal estamos a trabalhar num site onde constará informação sobre as avárias espécies de exóticos, standards, técnicas de criação, contactos de criadores e uma base de dados online com informação sobre quem cria o quê, acessível aos membros do clube online.
Com este projecto pretendemos contribuir para a troca de informação técnica de qualidade sobre exóticos, divulgando estes junto dos criadores e sobretudo demonstrar o peso e relevância que estas aves têm ganho na ornitofilia nacional nos últimos anos.
Para informações sobre o CPE, pré-inscrições ou qualquer outor assunto podem contactar-nos para [email protected]
Cumprimentos,
Ricardo M.
Clube Português de Exóticos
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ricardo-travassos
- Membro
- Mensagens: 84
- Registado: sábado dez 21, 2002 11:47 pm
- Localização: Várias aves
FINALMENTE.
já era tempo de existir algo difernte e que diferencie as mais belas aves dos comuns canários e bicos curvos.
Parabéns Ricardo
Força
conta comigo
já era tempo de existir algo difernte e que diferencie as mais belas aves dos comuns canários e bicos curvos.
Parabéns Ricardo
Força
conta comigo
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AlexandreM
- Membro Veterano
- Mensagens: 912
- Registado: sábado jan 11, 2003 7:28 pm
- Localização: Criação de aves ornamentais e psitacídeos
- Contacto:
bom, eu não concordo muito com os clubes mono- específicos.
nos clubes ornitófilos «normais» os criadores podem trocar informações
sobre todo o tipo de aves enquanto nos mono- específicos a maior parte dos criadoes neles inscritos sabem na maioria apenas sobre a ave que é o objectivo dos criadores do clube além disso as exposições tornam- se mais interessantes com uma maior variedade de aves e mesmo um criador não criando ou pretenda criar por exemplo patos vai gostar concertea de ver na exposição patos mandarins ou carolinos.
não digo que não haja certas zonas do nosso bocado de terra à beira mar plantado exposições quase que mono- específicas mas têm sempre a tal variedade que dá um certo brilho e que acho que atrai mais gente, quem não gosta de ver um pavão?
é verdade que os mono- específicos vão ser pontos de informação mais fácil sobre um determinado tipo de aves mas será que os criadores vão aderir bem à ideia? não sei nem digo nada, vamos esperar para ver.
já agora Ricardo,
o Agapito ou o Pedro Ramalho não falaram de um clube de Agapornis?
já está fundado ou ainda não passou do papel?
cumprimentos
Alexandre M.
nos clubes ornitófilos «normais» os criadores podem trocar informações
sobre todo o tipo de aves enquanto nos mono- específicos a maior parte dos criadoes neles inscritos sabem na maioria apenas sobre a ave que é o objectivo dos criadores do clube além disso as exposições tornam- se mais interessantes com uma maior variedade de aves e mesmo um criador não criando ou pretenda criar por exemplo patos vai gostar concertea de ver na exposição patos mandarins ou carolinos.
não digo que não haja certas zonas do nosso bocado de terra à beira mar plantado exposições quase que mono- específicas mas têm sempre a tal variedade que dá um certo brilho e que acho que atrai mais gente, quem não gosta de ver um pavão?
é verdade que os mono- específicos vão ser pontos de informação mais fácil sobre um determinado tipo de aves mas será que os criadores vão aderir bem à ideia? não sei nem digo nada, vamos esperar para ver.
já agora Ricardo,
o Agapito ou o Pedro Ramalho não falaram de um clube de Agapornis?
já está fundado ou ainda não passou do papel?
cumprimentos
Alexandre M.
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Avilandia
- Membro Veterano
- Mensagens: 488
- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: Aves - Mandarins, Exóticos africanos, Agapornis roseicollies
- Contacto:
Alexandre,
Em primeiro lugar os clubes ornitófilos "normais" são tão normais como os clubes específicos. Não me refiro ao CPE como mono específico porque existe uma maior diversidade de exóticos englobadas neste projecto (F1 e F2 que nos canários todos juntos, esses sim mono-específicos...
Os clubes mono-específicos podem ser vistos como uma "redução" da variedade ou como uma especialização da actividade. Pessoalmente acho que o papel didático e de troca de opiniões dos clubes "normais" deixa muito a desejar, existem excepções mas normalmente forma-se um grupo, mais ligado ao clube e mais ligado entre si sendo que os restantes sócios apenas se conhecem (quando conhecem) pontualmente e a troca de informações é mínima. Não deveria ser, mas é o que sucede.
Não compreendo qual é o problema de saber mais sobre as aves a que nos dedicamos... Eu crio exóticos, para tal procuro aprofundar conhecimentos sobre aspectos gerais desta actividade (porque alguns dizem respeito aos exoticos, canarios, psitacideos, galinhas, etc) mas as muito sinceramente não estou interessado em conhecer centenas de raças de galinhas e pombos de exposição por exemplo. Do mesmo modo um criador de canários de cor dificilmente se preocupa em conhecer as inúmeras combinações de mandarins, muito menos as especificidades de julgamento e exposição destas, por exemplo...
<<<as exposições tornam- se mais interessantes com uma maior variedade de aves e mesmo um criador não criando ou pretenda criar por exemplo patos vai gostar concertea de ver na exposição patos mandarins ou carolinos. >>>
As mostras e feiras de aves sim, as exposições não. Em exposição o que deveria contar acima de tudo é a qualidade e as exposições deveriam ser realizadas direccionadas para os criadores. Em paralelo os clubes deveriam preocupar-se em promover mostras didáticas essas sim viradas para o publico promovendo a participação destes e o seu interesse pela ornitofilia. Porque o que normalmente acontece é que tens publico na exposições que diz "isto é só canários" e aquilo que realmente chama a atenção a nivel visual e cativa o publico leigo são os passarinhos às cores (exoticos e psitacideos...) Se reparares bem o interesse nos canarios advém do grande numero de criadores (iniciados ou experientes)
Porque motivo é que eu com mandarins devo estar a competir com aves tão diferentes como os pavões?????? É que isso pode acontecer numa exposição "normal"...
Outra grande vantagem nos especificos é que alem de melhorares a troca de informação especifica (o que melhora o nivel competitivo) estas a criar um ponto de interesse tb especifico. Tem muito mais valor uma exposição com 100 aves idênticas em que uma unica possa vencer do que outra em que és o único com mandarins ou amarantes, ou...
Esse sim será o melhor. Tens muitos exemplos por esse mundo fora, refiro os dois mais relevantes a BVA (agapornis) e a Vendeenal (mandarins), nas respectivas espécies este é o verdadeiro campeonato do mundo em muitos casos, ambos clubes especificos!!
Porque num e noutro tens mais de 1000 aves em concurso... No nosso cantinho ter 100 de cada no nacional já era muito aceitável.
Depois tens o problema da adaptação das aves. Expor mandarins é diferente de expor canários, no entanto já assisti a serem mantidos em exposição com a mesma mistura... Para canários tens 180 classes (mesma espécie...) para exóticos mandarins, goulds, bengalins e javas (4 espécies) tens metade disso... E depois tens classes com 10 espécies diferentes todas juntas... Num clube específico é mais facil mudar estas situações para refelectir aquilo que os membros precisam. Em competição muitas vezes não ganha o melhor porque naquela classe a luta era injusta.
É essa a base dos clubes especificos, trazer mais visibilidade às aves que envolvem, promover informação técnica e aumentar a competitividade entre os seus membros.
Tal como o CPE, o CILA (Clube Ibero Latino de Agapornis) estão em andamento e acredita que o interesse tem sido muito considerável em ambos os casos.
Quando refiro os canarios não tenho nada contra, apenas são um bom exemplo!! nem tenho nada contra os clubes generalistas dos quais ainda faço parte e continuarei a fazer, mas entendo (como muitos outros) que estando dedicado aos exoticos teremos melhores condições apostando num clube especifico. O que não impede que qualquer membro do CPE participe em exposições generalistas, simplesmente tem aquilo que até aqi não tinha a hipotese de participar num projecto dedicado unicamente aos exoticos e vir a participar em eventos unicamente com exoticos.
Cumprimentos,
Ricardo M.
Em primeiro lugar os clubes ornitófilos "normais" são tão normais como os clubes específicos. Não me refiro ao CPE como mono específico porque existe uma maior diversidade de exóticos englobadas neste projecto (F1 e F2 que nos canários todos juntos, esses sim mono-específicos...
Os clubes mono-específicos podem ser vistos como uma "redução" da variedade ou como uma especialização da actividade. Pessoalmente acho que o papel didático e de troca de opiniões dos clubes "normais" deixa muito a desejar, existem excepções mas normalmente forma-se um grupo, mais ligado ao clube e mais ligado entre si sendo que os restantes sócios apenas se conhecem (quando conhecem) pontualmente e a troca de informações é mínima. Não deveria ser, mas é o que sucede.
Não compreendo qual é o problema de saber mais sobre as aves a que nos dedicamos... Eu crio exóticos, para tal procuro aprofundar conhecimentos sobre aspectos gerais desta actividade (porque alguns dizem respeito aos exoticos, canarios, psitacideos, galinhas, etc) mas as muito sinceramente não estou interessado em conhecer centenas de raças de galinhas e pombos de exposição por exemplo. Do mesmo modo um criador de canários de cor dificilmente se preocupa em conhecer as inúmeras combinações de mandarins, muito menos as especificidades de julgamento e exposição destas, por exemplo...
<<<as exposições tornam- se mais interessantes com uma maior variedade de aves e mesmo um criador não criando ou pretenda criar por exemplo patos vai gostar concertea de ver na exposição patos mandarins ou carolinos. >>>
As mostras e feiras de aves sim, as exposições não. Em exposição o que deveria contar acima de tudo é a qualidade e as exposições deveriam ser realizadas direccionadas para os criadores. Em paralelo os clubes deveriam preocupar-se em promover mostras didáticas essas sim viradas para o publico promovendo a participação destes e o seu interesse pela ornitofilia. Porque o que normalmente acontece é que tens publico na exposições que diz "isto é só canários" e aquilo que realmente chama a atenção a nivel visual e cativa o publico leigo são os passarinhos às cores (exoticos e psitacideos...) Se reparares bem o interesse nos canarios advém do grande numero de criadores (iniciados ou experientes)
Porque motivo é que eu com mandarins devo estar a competir com aves tão diferentes como os pavões?????? É que isso pode acontecer numa exposição "normal"...
Outra grande vantagem nos especificos é que alem de melhorares a troca de informação especifica (o que melhora o nivel competitivo) estas a criar um ponto de interesse tb especifico. Tem muito mais valor uma exposição com 100 aves idênticas em que uma unica possa vencer do que outra em que és o único com mandarins ou amarantes, ou...
Esse sim será o melhor. Tens muitos exemplos por esse mundo fora, refiro os dois mais relevantes a BVA (agapornis) e a Vendeenal (mandarins), nas respectivas espécies este é o verdadeiro campeonato do mundo em muitos casos, ambos clubes especificos!!
Porque num e noutro tens mais de 1000 aves em concurso... No nosso cantinho ter 100 de cada no nacional já era muito aceitável.
Depois tens o problema da adaptação das aves. Expor mandarins é diferente de expor canários, no entanto já assisti a serem mantidos em exposição com a mesma mistura... Para canários tens 180 classes (mesma espécie...) para exóticos mandarins, goulds, bengalins e javas (4 espécies) tens metade disso... E depois tens classes com 10 espécies diferentes todas juntas... Num clube específico é mais facil mudar estas situações para refelectir aquilo que os membros precisam. Em competição muitas vezes não ganha o melhor porque naquela classe a luta era injusta.
É essa a base dos clubes especificos, trazer mais visibilidade às aves que envolvem, promover informação técnica e aumentar a competitividade entre os seus membros.
Tal como o CPE, o CILA (Clube Ibero Latino de Agapornis) estão em andamento e acredita que o interesse tem sido muito considerável em ambos os casos.
Quando refiro os canarios não tenho nada contra, apenas são um bom exemplo!! nem tenho nada contra os clubes generalistas dos quais ainda faço parte e continuarei a fazer, mas entendo (como muitos outros) que estando dedicado aos exoticos teremos melhores condições apostando num clube especifico. O que não impede que qualquer membro do CPE participe em exposições generalistas, simplesmente tem aquilo que até aqi não tinha a hipotese de participar num projecto dedicado unicamente aos exoticos e vir a participar em eventos unicamente com exoticos.
Cumprimentos,
Ricardo M.
Bem a minha adesão já foi feita noutro fórum... 
Estou 100% de acordo com este tipo de clubes e ao contrário do que o Alexandre diz se sou apreciador ou criador de exóticos é sobre exóticos que eu quero saber mais e mais, não quero saber de pavões ou patos (obviamente que todos têm o seu interesse, simplesmente não é o meu), para ver variedades de animais vou a um jardim zoológico, ou a outro parque do género...
Estou 100% de acordo com este tipo de clubes e ao contrário do que o Alexandre diz se sou apreciador ou criador de exóticos é sobre exóticos que eu quero saber mais e mais, não quero saber de pavões ou patos (obviamente que todos têm o seu interesse, simplesmente não é o meu), para ver variedades de animais vou a um jardim zoológico, ou a outro parque do género...
-
agapitopedro
- Membro Júnior
- Mensagens: 14
- Registado: sábado ago 03, 2002 9:47 am
- Contacto:
Alexandre,
Se não concordas com os clubes mono específicos, é muito simples.
Não faças parte de nenhum.
Agora quem concorda, tem todo o direito a ter essa opção.
A razão de existir de clubes mono específicos, é exactamente para que os criadores que se pretendem especializar numa determinada área, se possam reunir com outros criadores com os mesmos interesses e partilhar conhecimentos.
Eu interessa-me saber como é que se criam as minhas aves, não me interessa para nada saber como se criam pavões ou qual é o ritual de acasalamento dos patos carolinos.
Quanto à variedade das exposições, se encaras que o seu objectivo é mostrar ao público em geral muitas aves diferentes, então é mais simples convidares 3 ou 4 revendedores, e assim já vais ter muita variedade.
Quanto ao interesse dos criadores em clubes mono específicos, posso dizer-te que a adesão está a ser muito boa, tanto em Portugal, como em Espanha, como no Brasil, e que o CILA (Clube Ibero Latino de Agapornis) vai muito em breve ser uma realidade.
Cumprimentos,
Pedro Agapito
Se não concordas com os clubes mono específicos, é muito simples.
Não faças parte de nenhum.
Agora quem concorda, tem todo o direito a ter essa opção.
A razão de existir de clubes mono específicos, é exactamente para que os criadores que se pretendem especializar numa determinada área, se possam reunir com outros criadores com os mesmos interesses e partilhar conhecimentos.
Eu interessa-me saber como é que se criam as minhas aves, não me interessa para nada saber como se criam pavões ou qual é o ritual de acasalamento dos patos carolinos.
Quanto à variedade das exposições, se encaras que o seu objectivo é mostrar ao público em geral muitas aves diferentes, então é mais simples convidares 3 ou 4 revendedores, e assim já vais ter muita variedade.
Quanto ao interesse dos criadores em clubes mono específicos, posso dizer-te que a adesão está a ser muito boa, tanto em Portugal, como em Espanha, como no Brasil, e que o CILA (Clube Ibero Latino de Agapornis) vai muito em breve ser uma realidade.
Cumprimentos,
Pedro Agapito