Great Japanese Dog

[monte_de_goyos]

Sem margem para dúvidas tem uma imaginação fértil...
Mas falta aquele retoque...
Aquela jangada foi para Espanha e descendentes desses cães cairam de paraquedas no monte de goyos
Assim tá melhor???

[ladyxzeus]

Mas falta aquele retoque...
Aquela jangada foi para Espanha e descendentes desses cães cairam de paraquedas no monte de goyos
Assim tá melhor???

Ora bolas, que me ia esquecendo... Isso foi depois de terem sido raptados por uma nave espacial dirigida por membros da Federação Intergaláctica Canina, que os levou até à Lua, onde (como todos os outros cães) receberam a sua Iniciação Sagrada (que, para quem não sabe, se baseia nos ensinamentos primordiais do Cão-Mestre Pe Russentado). Desta forma ficaram qualificados para viver com as pessoas. Só depois se atiraram da Lua, de paraquedas, sendo levados pelo vento norte até vários países. Alguns foram cair no monte de goyos. Mas isto tem de ficar entre nós, porque faz parte dos segredos de estado do Reino Canino e nenhum humano deveria ter tido acesso a eles!

monte_de_goyos, mando-lhe uma pm.

[P1TuXk4]

Livra, um gajo que se mete a criar raças da moda é reprovado e quem se dedica a raças fora de moda é reprovado, afnal, há alguém que valha a pena ?

E eu que pensava que o importante é criar BEM

Eu acho que desde que se forneça aos animais excelentes condições e se trabalhe em prol da raça, por mim, podia ser criadores todos os Portugueses.
O problema é raramente é assim, daí eu ficar de pé atrás quando vejo que querem criar uma raça. É apenas isso.
Espero até que realmente desenvolva um bom trabalho.
Em relação à sua procura de outros criadores, os que conhece, será não têm contactos????

Mas então não sabia? Era um cão muito grande e muito gorde que, um dia, se sentiu mal do estômago e achou que seria bom ver o que tinha lá dentro. Então pediu ao seu grande amigo Mestre da Ordem de Cuidados Medicinais Caninos que lhe abrisse a barriga através de um método indolor hoje desaparecido. Lá dentro estavam, nada mais nada menos, que uma dúzia de cãezinhos muito felpudinhos e amorosos que, apesar de parecidos com o Akita de onde tinham saído, eram um bocadinho diferentes. Depois eles cresceram e foram de jangada para os Estados Unidos, onde formaram o Sagrado Clã do Grande Cão Japonês. Depois expulsaram-nos de lá e alguns, como sabemos, foram viver com o senhor monte_de_goyos. Mas então você não sabia disto? ( )

[/quote]
Cara forista:
Eu, depois de ter o meu 7º filho, deixei de sair à noite e de ver novelas, pelo que desconhecia isso por completo.
Já agora agradeço a informação e convido-a para o baptizado do 8º que nasceu em Junho.... :p

[monte_de_goyos]

Conheço criadores nos EUA, Inglaterra, França, Bélgica e Espanha, mas aqui em Portugal não tenho referências nem recomendações

[nelsonk]

hehehehehe eu é que tinha razão quando disse que ía conhecer um ñ tarda nada !
porra só ñ acerto no totobola .

boa sorte e espero que ñ se estrague mais uma raça !

Nelson

[FallenAngel]

Monte de Goyos:

Desculpe, mas diga-me se estou errado, mas o aparecimento do Great Japanese Dog não se deveu o facto de os americanos estarem a criar uma determinada linha de Akitas que se estava a tornar demasiado popular, e estando os cães americanos a tornar-se a referência na raça e este pormenor desagradar de tal maneira os japoneses que estes alteraram o estalão da raça, que é um direito do país de origem das raças, de forma a que excluisse a linha que estava a ser criada nos E.U.A. ficando os criadores americanos de um momento para o outro, perante a F.C.I. com um monte de rafeiros, mas como os E.U.A. é um país muito influente no mundo da canicultura( e noutras coisas) a F.C.I. apressou-se a reconhecer uma nova raça o Geat Japanese Dog para que os criadores americanos não saíssem prejudicados. Pelo menos é mais ou menos ideia com que fiquei na altura mas já lá vai um tempo.

[MURA]

Ah....quanto ao caracter tem muito pouco de spitz, não tem nada a ver com o Akita Inu, talvez porque existe uma forte influencia de outros molossos e porque aí os americanos desenvolveram um excelente trabalho na sua sociabilização...
é preciso ver que o~Grande Cão Japonês é um cão de guarda e companhiae já foi utilizado na caça ao Urso e Javali.

Nesta sua mensagem fiquei bastante surpreendido. Para uma pessoa que devia conhecer as diferenças entre o Akita Inu e o Grande cão Japonês (Visto ser criador desde 2002...), dizer que o Akita Inu não é um cão social ... Além do mais, o Akita Inu antes de ser um cão de companhia era um cão utilizado na caça ao urso e ao javali (essa característica não é só do Grande Cão Japonês).

[MURA]

Mais um pouco de história ... .


Um cão que detém a honra de ser chamado de "Monumento Nacional", o Akita Inu é uma raça que tem origem na região Norte do Japão, chamada Akita, há cerca de 300 anos, quando era usado como cão de briga, esporte muito popular no Japão desde a Idade Média. No século XIX, essas rinhas ainda eram muito freqüentes e os cães eram chamados de Odate, em referência à cidade onde se encontravam. No final do século XIX, cães da província de Tosa, foram levados à província de Akita. No inicio, os Akitas eram mais fortes do que os Tosas mas, com o passar do tempo, foram sendo superados devido ao cruzamento dos Tosas com cães europeus.
Em 1927, motivado pelo aumento da mestiçagem e preocupado em manter a pureza da raça, o prefeito de Odate fundou a Akita-Inu Preservation Society. Nesta mesma época, o interesse por briga de cães começou a declinar.
Durante a Segunda Grande Guerra, houve uma baixa expressiva no número Akitas que quase levou a raça a extinção. Desta vez eles estavam sendo usados como alimento e suas peles como abrigo.
Com o quase desaparecimento da raça, os Akitas foram muitas vezes cruzados com outros cães (Pastores Alemães, Tosa Inus, São Bernardos e Mastiffs), descaracterizando o tipo original.
Em virtude da quase extinção do Akita no Japão, iniciou-se naquela época uma busca desenfreada em preservar a raça Akita, os poucos exemplares que haviam restado foram cruzados obedecendo a poucos critérios genéticos, pois o intuito era não deixar que a raça se extinguisse, uma vez que ela foi muito bem vista pelos americanos que se interessaram em levar outros exemplares do cão para os EUA. Alguns criadores de Akitas japoneses dizem que o akita hoje perdeu muito de suas características originais, do início do século, que era mais robusta e não tão alongada, muitas destas características perdidas em cruzas indevidas.
Em 1931, o Akita foi nomeado pelo governo japonês como riqueza e monumento nacional. Após a Segunda Guerra Mundial, muitos cães, na sua grande maioria mestiços com Pastor Alemão, foram levados do Japão para os Estados Unidos, transformando-se, hoje, em uma raça distinta. Alguns anos depois, o Japão iniciou um trabalho para recuperar o aspecto oriental (e original) da raça que havia sido perdido.
No Japão acompanhava os samurais na defesa das terras; hoje acompanha a família guardando seus componentes e território. Observador, reconhece instintivamente o dono, o amigo do dono e o estranho a quem ataca quando se torna intruso.
Uma imensa estátua de um Akita, chamada Chuken Hachi-ko (Leal Cão Hachi), foi levantada nos anos 20, na estação de trem Shibuya em Tóquio. A homenagem é prestada pela lealdade do cão que por anos acompanhou e recebeu seu dono nesta mesma estação, quando ele ia e voltava do trabalho. Depois da morte de seu dono, em 1925, o cão continuou a ir, diariamente, na estação e ficava esperando pelo dono falecido até que último trem chegasse à meia-noite. Esta visitas duraram 9 anos até a morte de Hachi.

[monte_de_goyos]

Antes de mais nunca afirmei que o Akita Inu não era um cão social...
apenas disse que O Grande Cão Japonês, em termos de temperamento distanciou-se imenso do Akita Inu por acção do enorme esforço, explorando a marcante influência dos molossos, da sua sociabilização...

Já vi que transcreveu parte de um artigo que se encontra no seguinte endereço:

http://www.dogtimes.com.br/akita.htm

Mas para melhor elucidação dos nossos colegas foristas deveria transcrever todo o artigo...se eu entrasse neste jogo poderia até dizer que os japoneses, no intuito de aniquilar o akita desenvolvido pelos criadores americanos, promoveram mudanças no padrão da raça em 1992, mudanças de padrão aprovadas pela FCI (não teriam outro remédio uma vez que a raça é japonesa), distanciando-o ainda mais do padrão americano.
E sabem o porquê desta atitude...
Dizem as [i]más linguas [/i]que o trabalho dos americanos com o akita foi tão notório que em pouco tempo começaram a dominar todas as exposições como os mais premiados e que começaram a tornar-se a verdadeira referência dos akitas, até os seus akitas foram apelidados de akitas americanos.
Isso é o que se diz e não me interessa...o que interessa é que através do excelente trabalho desenvolvido pelos amantes destas duas linhagens nasceram duas raças que são bem diferentes uma da outra, que no passado se poderiam apelidar de irmãs e que hoja não são mais que primos muito afastados.
De qualquer modo será totalmente errado dizer que havia o hachiko era inu, viu fotografias do hachiko (pelo que me comentaram o hachiko era do tipo americano.
No texto que poderão ler no site supra citado só não concordo com a afirmação de que os akitas (digo akitas não akitas inu (a tradução de akita inu é o cão de akita) eram mais fortes e os tosas mais fracos e que oa tosas foram depois mais fortes...etc, etc...
Isso é palhaçada, poder-se-á dizer sim que no intuito de ganhar faziam-se cruzamentos anarquicos em prol de melhorar as caracteristicas dos cães como lutadores...

[VascoV]

[Não concordo com esta última parte.No Japáo do pós Guerra Os ocupantes americanos tentaram acabar com todos os símbolos nacionalistas japoneses, proibição de Katanas em exposição, proibição das artes marciais, excepto para ensinar os norte-americanos e proibição de criação de cães...

Como sempre lá levaram eles os cães para os EUA... fazendo mais uma deles, alterando tudo. Já ouvram falar dos minidálmatas, do Rottweler vermelho ? Made in USA.

[isabelnobre]

Rottweler vermelho ? Made in USA.

E isto realmente existe? É que já ouvi dizer que não.

[casadiscaes]

Aliás, as únicas raçass que os americanos não alteraram foram as deles... todas as outras divergiram e muito do original... Felizmente a FCI tem como norma o primado do pais de origem, que diz que apenas o pais de onde é originária a raça (nalguns casos o país que a patrocina) é que pode alterar o estalão. Nos EUA é o clube de raça

[monte_de_goyos]

De qualquer modo convido todos os interessados a visitarem o seguinte endereço:

http://akita.no.sapo.pt/curorigens.htm

A 1.ª é do museo de akita...
Digam-se se o que se vê são Akita Inu ou Grande Cão Japonês...
Na minha opinião o que se vê são cães originários da região de akita e que hoje deram origem a duas raças muito diferentes...
Mas com qual delas são mais parecidos?????

Vejam Hachiko...

http://www.dogtimes.com.br/hachiko.htm

É, na minha opinião, um akita que tem traços destas duas raças...

[monte_de_goyos]

casadiscaes, aí chegou a um ponto muito interessante...

Eu há uns tempos atrás equacionei a possibilidade de importar um cachorro fêmea Akita Americano dos EUA...e após ponderar bem decidi que não deveria importar nem dos EUA nem da Inglaterra (razão pela qual procuro criadores europeus que se regem pela FCI) pois o modo como abordam as raças acabam por ameaçar em muito curto prazo os estalões.
Uma vez que o Grande Cão Japonês (GCJ) está reconhecido devo escolher, na minha opinião, GCJ que me ofereça garantias de respeitar como reprodutor o estalão e, para tal, essas garantias encontro-as na europa...(ainda hoje sei que nos EUA se cruzam akitas do tipo americano com akitas do tipo japonês)

[monte_de_goyos]

FallenAngel

O que disse já no passado me foi comentado por um amigo criador espanhol...
Pelos vistos essa situação foi resolvida de modo urgente pouco antes de um campeonato do mundo que se iria realizar num país da américa latina com forte influencia dos EUA (ou Porto Rico ou COsta RIca, não sei bem qual...)
E, portanto, assim puderam aflorar os grandes criadores americanos...
Não sei se isto é veridico, foi o que me contaram...