Lhasa Apso que morde

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Moderador: mcerqueira

KROZ
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terça ago 31, 2004 4:32 pm

Jordan Escreveu: Olhe Kroz, não estou aqui a fazer propaganda á Prof. Doutora, até porque não me pagam para isso, nem nunca precisei dos serviços dela, nem nunca assisti palestras dela, a não ser uma ou outra entrevista para a televisão, nem sequer a conheço pessoalmente, OK? (tão perto e tão longe!)
A referência que fiz foi por um forista num post perguntar quem era e como a informação estava á mão, respondi, nada mais!
Jordan, não leve as coisas a peito, não estava a refilar consigo, estava a mandar para o ar. Só que já são muitas pessoas a recomendar alguém cujo trabalho lhes é totalmente desconhecido. Uma recomendação tem que ser feita com base no conhecimento do trabalho de quem recomendamos.
nel
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terça ago 31, 2004 4:35 pm

Eu concordo totalmente com tudo o que a Elsa disse e pouco ou nada há a acrescentar.
A minha única dúvida em relação a este caso é a idade do cachorro.
Explicando de outra maneira.
O meu Kiko também tinha a mania de mordiscar logo nos primeiros dias em que veio cá para casa quando tinha cerca de três meses. Fiquei muito admirado porque os irmãos, dois anos mais velhos, nunca tinham tido esse comportamento, nem sequer isso é próprio do whippet.
Então, desde logo começou a apanhar na "tromba". Foi aos poucos. Mordiscava e lá ia tabefe. Voltava a mordiscar e lá vai mais uma lambada. Mas foi remédio santo. Em poucos dias bastava ver a mão no ar e lá reconsiderava: é pá, este gajo é quem manda.

Há aqui dois aspectos a considerar.
Em nenhum dos casos essas bofetadas foram dolorosas e muito menos violentas. Era o gesto, a atitude e a expressão de desagrado que funcionava. Mas isso aconteceu quando ele tinha três ou quatro meses de idade. Não sei, no caso exposto, em que o cão já é mais velho e não foi educado convenientemente, se ainda se irá a tempo de corrigir com uns simples tabefes.

Os cães pequenos têm este inconveniente. Os de maior porte são muito pequeninos, muito lindinhos e muito fofinhos enquato cachorros, mas depois crescem e perdem a graça. Os “meia-lecas” são eternamente pequeninos, muito lindinhos e muito fofinhos e constituem um perigo. Eu conheço assim alguns. São chatos, quezilentos, barulhentos e antipáticos. Não são potencialmente perigosos, são perigosos mesmo. Não matam as pessoas, mas mordem e obrigam-nas a ir ao hospital levar pontos.

Na maior parte dos casos em que o dono bate no cão, quantas vezes de forma cruel, por ele se ter portado mal ou por ter rosnado ou mordido, a culpa não é do cão mas do dono por não ter sabido educá-lo em devido tempo. É que a partir de uma certa idade do cão, o problema já não se resolve com aqueles tabefes que referi. Nem à chicotada.
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KROZ
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terça ago 31, 2004 4:56 pm

Elsa Escreveu: Eu não me vou expressar sobre a competência da Drª Ilda, porque não me parece correcto. De qualquer forma ela não é a única e existem outros para além dela.
É certo que não é correcto, mas também não é correcto criar a ideia aqui no fórum que essa senhora é a supra sumo na resolução destes problemas. Tem um bom conhecimento sim, melhor que a maioria dos donos de cães, mas não é nada do outro mundo como muitos pensam. Ela aqui no fórum não traria nada de novo por exemplo.
Elsa Escreveu: Eu acho que uma escola de treino sozinha não ajuda assim tanto, pois muitos destes problemas são muito particulares e especificos e aparecem geralmente em casa e ou têm um treinador que vai lá a casa e observa e acompanha ou não vai surtir o efeito desejado.
Mas numa escola treina-se o dono e o cão. O veterinário também não vai a casa do dono do cão. Na escola o dono aprende a lidar com o cão em todos os aspectos.
Elsa Escreveu: Eu sou apologista de um treino integrado, com um veterinário e com um treinador.. ambos com abordagens diferentes em áreas diferentes do mesmo problema, mas que se complementam.
O veterinário dá apoio personalizado na área da etologia, vai a casa, observa, faz um diagnóstico e traça um plano de condicionamento e se for caso disso, recorre ao uso de fármacos que ajudem no processo. O treinador, ensina os donos a treinar da forma correcta a obediência e reforça a posição de lider dos donos durante as aulas.
Mas um veterinário tem que estudar etologia? Sinceramente não sei mas penso que não. Mas um bom treinador tem obrigatóriamente que estudar etologia. Um treinador estará bem mais dentro da etologia que um veterinário. Assim de cabeça vejo já etólogos importantissimos que também eram treinadores mas não vejo etólogos que também eram veterinários. Estudar etologia (estamos aqui a falar apenas de cães que é o que interessa) e não a colocar em prática isso de pouco serve. Treinar cães é muito prático e não é só ler livros.

A meu ver do modo que traçaste as coisas, generalizando, estamos a colocar os veterinários num lugar que não é o deles. Até pode ser no futuro ou até deveria ser já neste momento dependendo das opiniões, mas no que diz respeito à actualidade os veterinários não têm o conhecimento suficiente para solucionar problemas de comportamento. Para mim drogar um cão ou castrá-lo para solucionar problemas... não é solucionar, é remediar. A maior parte destes casos não se trata de ver o que se passa com o cão, mas sim o que se passa com o dono. E numa escola o dono é treinado assim como é instruido de como treinar o cão.

Queria só realçar uma coisa. Disseste que nas escolas ensina-se a treinar. Infelizmente é mesmo isso em quase todas, mas onde eu estou ensinamos também o dono a cuidar do cão, a mimá-lo e a viver com ele. Cães limpos, escovados, desparasitados, bem alimentados e integrados na familia são requisidos obrigatórios. Pode ser uma atitude radical, mas já conseguimos tirar cães das correntes que os prendiam no dia a dia e conseguimos criar grandes elos entre donos e cães. Cães como adornos decorativos lá não é opção.
KROZ
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terça ago 31, 2004 4:58 pm

nel Escreveu: São chatos, quezilentos, barulhentos e antipáticos.
Não sei do que estás a falar.... :roll:
nel
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terça ago 31, 2004 5:19 pm

KROZ Escreveu:
nel Escreveu: São chatos, quezilentos, barulhentos e antipáticos.
Não sei do que estás a falar.... :roll:
Estou a falar do Spot, ora de quem é que havia de ser? :lol:

Cuidado com as generalizações.
Os cães mais (como é que eu disse?) chatos, quezilentos, barulhentos e antipáticos que eu conheço, na sua maioria são de pequeno porte, lá isso são. Mas nem todos são assim...
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anjjazul
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terça ago 31, 2004 5:35 pm

começo a achar o max um anjnho em comparação com muitos bobis que andam por aí. tb. a tara dele, são apenas os outrosa cães. sei lá as razões dele. do que a elsa referiu, ele só peca por querer festas a toda a hora. é uma sarna. já está a levar para trás. é demais, irra :) aquela cabeçorra 24 horas debaixo da minha mão :p
Elsa
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terça ago 31, 2004 6:06 pm

Kroz... o comportamento canino é uma especialidade veterinária também sim senhor. Não se estuda isso durante o curso, mas estuda-se depois, como área de interesse ou especialidade.

Eu conheço alguns veterinários que estudam etologia canina como parte da sua formação em comportamento animal. Aliás é fundamental. Nos EUA é uma especialidade tão válida como cardiologia ou neurologia, com bibliografia especializada e tudo.

Digamos que são uma espécie de psiquiatras, percebes? Abordam as questões não só do ponto de vista psicológico, etiológico, etc... mas também do ponto de vista fisiologico e clinico.

Psiquiatras e psicólogos também não são exactamente iguais, pois não?

Se além de veterinários especialistas em comportamento canino, também se interessarem por treino e até neurologia... têm muito mais valia que qualquer treinador supra-sumo que exista!

Tábem que cá em Portugal as coisas andam atrasadinhas comparadas com os nossos colegas estrangeiros, mas também não é inexistente. Se formos a ver também as maiores sumidades em treino, também não são portuguesas. Para lá caminhamos... calma!

E sim... alguns vets vão a casa sim senhor! E claro que na maioria das vezes o problema centra-se no dono e não no cão.

Ao menos os veterinários vêm os treinadores como aliados, como especialistas numa área que é bastante útil no tratamento de muitas patologias, mas pelos vistos os treinadores vê-nos como incompetentes e inúteis.. só eles é que sabem!
Que pena!! :(
delfim
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terça ago 31, 2004 6:08 pm

Lhasa Apso ? Morde 9 pessoas sem o dono fazer nada para impedir ?
Não sei porquê mas parece-me mais uma mensagem do Dalai cutoline, desta vez do Nepal...
nel
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terça ago 31, 2004 6:30 pm

delfim Escreveu: ...
Não sei porquê mas parece-me mais uma mensagem do Dalai cutoline, desta vez do Nepal...
Mesmo admitindo que o tópico tenha sido aberto no gozo (não sei se foi nem me interessa), deu azo a que este tema tenha sido discutido com interesse ;)
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VascoV
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terça ago 31, 2004 7:34 pm

Olá Pedro.

Eu pessoalmente recomendo a Prof. Ilda por uma questão de isenção. Indicando alguém na faculdade não vêm dizer que estou a fazer favorecimentos. E a Dra Ilda costuma aconselhar treinadores como complemento. E sinceramente acredito nela e não em falsos ditos especialistas ou psicólogos com cursos de 2 semanas na Universidade do Burkina Faso. Estar a pagar consultas da especialidade a pessoas que não são verdadeiras especialistas tem um nome - Fraude-

Por outro lado o comportamento animal, tal como outras àreas da medicina veterinária tem sido aproveitado por algumas pessoas para se intitularem especialistas, de forma abusiva, pois não têm as qualificações nem fizeram os exames exigidos para tal:mas os clientes na sua ignorância natural do facto acreditam que estão a falar com verdadeiros especialistas acreditados por colégios das ditas especialidades. É hoje normal em certas clinicas ir-se chamar o "neurologista", "ortopedista" e pora aí além, que o são tanto como os outros veternários que trabalham com eles...Marketing ? Se se estivesse a falar de medicina humana dava barraca, como é com animaizinhos... passa.

Ah... e não se esqueçam dos veterinários especializados em Rottweler, em Dobermann e por aí...

Para certas situações não teria problemas em recomendar o Gary ou o Celso Alves pelas indicações que tenho recebido sobre os mesmos.

Neste caso em particular e sem querer diminuir a pessoa que coloca o apelo lembro-lhe que tem de recorrer ao bom senso e assumir-se como lider perante um cão de 5 kg. A minha avó com um metro e 50 de altura é obedecida por cães de 80 kg de peso imediata e cegamente. Penso que isso dá-lhe uma ideía de que o problema está na sua atitude e não no cão.
KROZ
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terça ago 31, 2004 7:46 pm

VascoV Escreveu: Eu pessoalmente recomendo a Prof. Ilda por uma questão de isenção. Indicando alguém na faculdade não vêm dizer que estou a fazer favorecimentos. E a Dra Ilda costuma aconselhar treinadores como complemento. E sinceramente acredito nela e não em falsos ditos especialistas ou psicólogos com cursos de 2 semanas na Universidade do Burkina Faso. Estar a pagar consultas da especialidade a pessoas que não são verdadeiras especialistas tem um nome - Fraude-
Sei disso Vasco, assim como me lembro que foste tu que a "trouxe" aqui para o fórum. Mas tu estás no meio e sabes do que falas.
Eu também acredito nela, já a ouvi e como disse, embora estivesse à espera de mais, sabe muito mais que a maioria dos donos de cães. Só acho é que a estão a colocar num local muito alto. Tu recomendas-a porque conheces o trabalho dela. Outros recomendam porque tu recomendaste e outros por causa dos outros e por aí adiante, ficando a sensação (pelo menos na minha cabeça) que ela é a a melhor e/ou única solução.
Mas também ir a uma consulta para depois ir directo a uma escola de cães... mais vale ir logo à escola. Se a escola for boa o conhecimento será maior certamente.

Por exemplo neste caso, basta o cão levar umas chapadas que é bem capaz de ir ao lugar. Estar a "submeter o caso" para a Drª é algo que não trás nada de novo pois práticamente qualquer um daqui pode indicar a solução que até salta à vista.
VascoV
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terça ago 31, 2004 8:04 pm

Pois, a mim também me parece que é falta de umas chapadas bem colocadas.

Ao contrário do que dizem certos pedopsiquiatras, uma chapada ou palmada no local certo na altura certa são prova de amor pelos filhos.
KROZ
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terça ago 31, 2004 8:39 pm

Elsa Escreveu: Kroz... o comportamento canino é uma especialidade veterinária também sim senhor. Não se estuda isso durante o curso, mas estuda-se depois, como área de interesse ou especialidade.
Mas não são todos mas provávelmente todos dão a sua opinião embora leiga no assunto.
Elsa Escreveu: Eu conheço alguns veterinários que estudam etologia canina como parte da sua formação em comportamento animal. Aliás é fundamental. Nos EUA é uma especialidade tão válida como cardiologia ou neurologia, com bibliografia especializada e tudo.
Digamos que são uma espécie de psiquiatras, percebes? Abordam as questões não só do ponto de vista psicológico, etiológico, etc... mas também do ponto de vista fisiologico e clinico.
Psiquiatras e psicólogos também não são exactamente iguais, pois não?
Se além de veterinários especialistas em comportamento canino, também se interessarem por treino e até neurologia... têm muito mais valia que qualquer treinador supra-sumo que exista!
E acho muito bem Elsa. Cá também deveria ser assim.

Elsa Escreveu: Tábem que cá em Portugal as coisas andam atrasadinhas comparadas com os nossos colegas estrangeiros, mas também não é inexistente. Se formos a ver também as maiores sumidades em treino, também não são portuguesas. Para lá caminhamos... calma!
Não disse o contrário.
Elsa Escreveu: E sim... alguns vets vão a casa sim senhor! E claro que na maioria das vezes o problema centra-se no dono e não no cão.
Um treinador também pode ir a casa, mas não é normal acontecer isso.
Elsa Escreveu: Ao menos os veterinários vêm os treinadores como aliados, como especialistas numa área que é bastante útil no tratamento de muitas patologias, mas pelos vistos os treinadores vê-nos como incompetentes e inúteis.. só eles é que sabem!
Que pena!! :(


Ohh Elsa.. fazes de mim pior do que sou! Eu não apontei incompetência nos veterinários especialistas em comportamento animal. A minha opinião é que, por exemplo, entre um veterinário etólogo e um treinador etólogo, este último será o mais indicado para resolver problemas de comportamento.
O que um veterinário especializado em comportamento animal sabe, é o mesmo que um bom treinador tem que saber (relativamente a cães claro), só que este último tem a vantagem de saber treinar cães. Se o problema é só do dono, então bastará um veterinário (especializado), mas se também é do cão, o veterinário não chega. Deste modo, é melhor ir logo a uma escola de treino pois é do tipo 2 en 1. O que os veterinários estudam relativamente a comportamento canino vem (penso eu...) de estudos de etólogos/treinadores como trumler e lorenz. Ora, isto são as bases de um bom treinador de cães.

Mas como achas que um treinador pode ser um aliado de um veterinário? É que aliado requer cooperação e não apenas recomendação.
Isto já anda fora do tópico... mas vamos continuar que está interessante :)

E não fiques a pensar que vos acho inúteis!!! Eu não podia passar sem vocês... quer dizer... os meus cães :lol: O problema aqui foi a minha expectativa em relação à Drª em questão... estava à espera de uma etóloga por exemplo, com algo fantástico para dizer, e afinal é apenas o conhecimento que todos nós deveriamos ter acerca de comportamento canino. Daí que achei necessário dizer algo para não ficarem com as expectativas tão elevados como eu. Ela pode ajudar sim, mas a meu ver uma escola ajuda muito mais.
VascoV
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terça ago 31, 2004 8:47 pm

Eu vejo lambebotice de alguns treinadores face a alguns veterinários.

Um caso de parceria REAL que vejo é...no Brasil, como o Bruno Tausz...
KROZ
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terça ago 31, 2004 8:53 pm

Há ovelhas negras em todo o lado ;)

Mas desenvolve mais esse tema se tiveres paciência. Nunca acompanhei nenhum caso de colaboração deste género por isso tenho interesse em saber o que fazem ambas as partes.
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