Racismo?
Moderador: mcerqueira
Não podia concordar mais. Disse exactamente o que penso, muito melhor do que eu, aliás!aisd Escreveu: Ás vezes é mais fácil amar os desgraçados que os felizes.
Justamente por sentirmos que, de certa maneira, estamos a diminuir a injustiça e a dor neste mundo.
Necessário é que estas opções se façam com a mesma consciência com que se compra um cão ou se adopta um bébé numa associação.
Não se deve fazer isto por autopromoção - eu sou tão boazinha - ou por impulso - ai, coitadinho... - mas de olhos bem abertos.
Com vidas há que ir até ao fim.
Não há cá meias tintas.

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Até foi, mas isso sente-se com qualquer cão,seja de raça ou não, seja adoptado ou não. O acto de fazer uma boa acção implica também a humildade de não se sentir melhor por a fazer.Petsss Escreveu: Aqui vai a resposta pedida todos os dias, sem excepção, sinto que faço um ser feliz. Sempre que consigo que o meu cãozinho ultrapassa mais um dos seus medos (não sei até que ponto é que ele foi maltratado), ou sempre que olho para ele, e que à sua maneira me tenta recompensar pela vida que tem presentemente, sempre que o vejo feliz, eu também me sinto mais feliz.
Será que a minha resposta foi explicita?
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Desde miúda que sempre gostei de animais, menos de aranhas (até me arrepiei
)
Custa-me ver cães abandonados, mas como aqui alguém da arca diz (e bem), pensa com a cabeça não com o coração.
Neste momento é me impossível ter mais cães, tive durante uns tempos em minha casa uma perdida (encontrei a dona) e bem sei o que me custou.
Adoro a raça Dogue de Bordéus, tenho uma cadela desta raça porque ponderei muito a altura de a adquirir, fi-lo conscientemente e porque quis, não por obrigação ou por causa dos erros dos outros.
Ah, não foi por status ou snobismo, até porque a maior parte das pessoas não conhece a raça e pensa que tenho uma cruzada qualquer, ou acham-na horrorosa (como podem achar isto da cadela mais lindona que há)
Tenho também um Husky, com uns anitos já, que também comprei.
Na minha opinião o abandono dos Huskys, deve-se em grande parte, há falta de informação das pessoas que os adquiriram em relação ao seu temperamento e às bestas (desculpem o termo) que quiseram ter dinheiro fácil, era tirar e meter outros no forno.
Parvoices, vêm-se tanto nos detentores de cães de raça como de rafeiros, para mim são todos iguais enquanto animais, tendo no entanto o direito à minha opinião pessoal quanto ao gosto por determinada raça.
Adoro os meus cães, porque são meus, para mim isso faz deles os melhores cães do mundo.

Custa-me ver cães abandonados, mas como aqui alguém da arca diz (e bem), pensa com a cabeça não com o coração.
Neste momento é me impossível ter mais cães, tive durante uns tempos em minha casa uma perdida (encontrei a dona) e bem sei o que me custou.
Adoro a raça Dogue de Bordéus, tenho uma cadela desta raça porque ponderei muito a altura de a adquirir, fi-lo conscientemente e porque quis, não por obrigação ou por causa dos erros dos outros.
Ah, não foi por status ou snobismo, até porque a maior parte das pessoas não conhece a raça e pensa que tenho uma cruzada qualquer, ou acham-na horrorosa (como podem achar isto da cadela mais lindona que há)
Tenho também um Husky, com uns anitos já, que também comprei.
Na minha opinião o abandono dos Huskys, deve-se em grande parte, há falta de informação das pessoas que os adquiriram em relação ao seu temperamento e às bestas (desculpem o termo) que quiseram ter dinheiro fácil, era tirar e meter outros no forno.
Parvoices, vêm-se tanto nos detentores de cães de raça como de rafeiros, para mim são todos iguais enquanto animais, tendo no entanto o direito à minha opinião pessoal quanto ao gosto por determinada raça.
Adoro os meus cães, porque são meus, para mim isso faz deles os melhores cães do mundo.
Até foi, mas isso sente-se com qualquer cão,seja de raça ou não, seja adoptado ou não. O acto de fazer uma boa acção implica também a humildade de não se sentir melhor por a fazer.
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Sem resposta. Sabe que o facto de participar não se prendeu com a necessidade de ter aconselhamento ou qualquer julgamento. Simplesmente dei a minha opinião, de uma forma emocional, sem julgar ou opinar sobre a opinião de outros.
A humildade passa por não acharmos que podemos opinar sobre as opiniões ou sentimentos dos outros por dá cá aquela palha, tendo sempre presente a ideia que não somos detentores da sabedoria e do conhecimento total.
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Sem resposta. Sabe que o facto de participar não se prendeu com a necessidade de ter aconselhamento ou qualquer julgamento. Simplesmente dei a minha opinião, de uma forma emocional, sem julgar ou opinar sobre a opinião de outros.
A humildade passa por não acharmos que podemos opinar sobre as opiniões ou sentimentos dos outros por dá cá aquela palha, tendo sempre presente a ideia que não somos detentores da sabedoria e do conhecimento total.
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Francamente, esta frase não me faz sentido. Se ao praticar uma boa acção, um indivíduo não se sentir melhor, não há nada que o impila a fazê-lo. E também não me parece que isso tenha a ver com humildade.VascoV Escreveu: O acto de fazer uma boa acção implica também a humildade de não se sentir melhor por a fazer.
adenda
... a não ser que esse "melhor" esteja a ser usado num sentido comparativo (melhor do que os outros).
Última edição por MDogster em sexta set 24, 2004 12:39 pm, editado 1 vez no total.
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Acho que aquilo que o Vasco estava a tentar dizer, é que se tu fazes uma boa para te sentires melhor, então o teu motivo é egoísta (TU sentes-te bem). Ao contrário de uma boa acção que é feita independentemente de te sentires melhor ou pior. Ou seja é feita para que o outro se sinta melhor e mais nada.MDogster Escreveu:Francamente, esta frase não me faz sentido. Se ao praticar uma boa acção, um indivíduo não se sentir melhor, não há nada que o impila a fazê-lo. E também não me parece que isso tenha a ver com humildade.VascoV Escreveu: O acto de fazer uma boa acção implica também a humildade de não se sentir melhor por a fazer.
adenda
... a não ser que esse "melhor" esteja a ser usado num sentido comparativo (melhor do que os outros).
Como tu disseste e bem
Por isso, uma boa acção que não traz satisfação a quem a faz, é feita por pura empatia ou vontade de ajudar e não por um motivo egoísta (mais ou menos consciente).MDogster Escreveu: Se ao praticar uma boa acção, um indivíduo não se sentir melhor, não há nada que o impila a fazê-lo.
Entramos no campo da dialéctica.
Claro que quem pratica uma boa acção, fica feliz por tê-lo feito.
Alguem ou alguma coisa vai sair, obviamente, beneficiado.
Nos exemplos em que se estava a trabalhar, é obvio que quando adoptamos um animal doente ou deficiente, sentimo-nos bem porque sabemos pertencer a um conjunto (mais) restrito de pessoas que teriam "coragem de o fazer". E um acto de coragem é sempre de louvar...ou não?????
Claro que quem pratica uma boa acção, fica feliz por tê-lo feito.
Alguem ou alguma coisa vai sair, obviamente, beneficiado.
Nos exemplos em que se estava a trabalhar, é obvio que quando adoptamos um animal doente ou deficiente, sentimo-nos bem porque sabemos pertencer a um conjunto (mais) restrito de pessoas que teriam "coragem de o fazer". E um acto de coragem é sempre de louvar...ou não?????
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Toda a minha vida tive animais, dos 4 aos 32, todos foram tirados da rua, nunca comprei nenhum.....
Não critico ninguem que compre, porque o deveria fazer?
Continuo a achar que o que realmente importa são os animais....
(Eu até fazia funerais ás formiguitas, com direito a campa e uma cruzita com um fosforo)
Estará um pouco fora do contexto? Provavelmente... Mas senti necessidade de o dizer.....
Não critico ninguem que compre, porque o deveria fazer?
Continuo a achar que o que realmente importa são os animais....
(Eu até fazia funerais ás formiguitas, com direito a campa e uma cruzita com um fosforo)

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Aragão, acho que isso não existe. Uma boa acção traz sempre satisfação a quem a pratica.Aragao Escreveu: Por isso, uma boa acção que não traz satisfação a quem a faz, é feita por pura empatia ou vontade de ajudar e não por um motivo egoísta (mais ou menos consciente).
O que poderia estar em causa seria o motivo. Ou seja, praticar a boa acção "apenas" porque o faz sentir melhor. E mesmo assim, essa satisfação acabaria sembre por ser derivada da satisfação causada ao objecto da tal boa acção e aí entramos no chamado círculo vicioso (ou é "ciclo"?)...
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Não necessariamente, já por vezes fiz “boa acções” em que eu não queria fazer. Um exemplo típico é tu teres um jantar de amigos marcado e um amigo teu pede-te que o faz ajudar a mudar de casa! A boa acção é realizada, mas tu ficas “triste” porque preferias ir ao jantar. (isto é um apenas um exemplo e nada mais!!)MDogster Escreveu:Aragão, acho que isso não existe. Uma boa acção traz sempre satisfação a quem a pratica.Aragao Escreveu: Por isso, uma boa acção que não traz satisfação a quem a faz, é feita por pura empatia ou vontade de ajudar e não por um motivo egoísta (mais ou menos consciente).
O que poderia estar em causa seria o motivo. Ou seja, praticar a boa acção "apenas" porque o faz sentir melhor. E mesmo assim, essa satisfação acabaria sembre por ser derivada da satisfação causada ao objecto da tal boa acção e aí entramos no chamado círculo vicioso (ou é "ciclo"?)...
Existem pessoas (sim, conheço algumas, infelizmente) que aquilo que lhes dá prazer é fazer as tais boas acções. São actos egoístas, já que essas pessoas estão-se a “marimbar” para o facto de as outras pessoas se sentirem melhor, o que lhes interessa é a sensação que ficam de “terem feito um boa acção!”.