DIVULGAÇÃO: MAIS UMA ROTT PARA ABATE

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

Ana_Bela
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quinta out 28, 2004 11:42 am

Obrigada MDogster ;)
nynf
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quinta out 28, 2004 12:28 pm

A cadela terá que ficar no canil os 8 dias que manda a lei :( depois ou é adoptada ou é abatida.
Contudo sei que já surgiram pessoas interessadas em adoptar a cadela ;) está-se a averiguar se alguma delas reune os requesitos para adopção, tenhoe speranças que desta vez não será necessário uma FAT e que esta menina vai ser muito feliz.

Agora um áparte, especialmente dirigido ao RCP e á AAR, que são as entidades que em Portugal defendem a raça:
A cadela ao ser adoptada vai ser esterilizada por isso põe-se de lado as reticências que algumas pessoas colocam á divulgação de casos de Rottweilers para adopção por medo do que se passe asseguir.
A defesa desta bela e leal raça passa também por este trabalho de "salvar, recolher, tartar, recuperar, e dar em adopção consciente". A defesa desta magnifica raça passa também pelos milhares de exemplares que não estão inscritos no LOP, ou que se calhar estão mas quando são abandonados "esquecem-se" de trazer os papeis com eles.
A defesa desta raça tão estigmatizada, também passa pelo esforço de conscencializar não aqueles donos que tratam bem os cães e que até os podem treinar, mas essencialmente tentar conscencializar aqueles que, não parecendo á primeira vista o dono ideal para um Rott, até acabam por o vir a ser. Aqueles que nada percebem, mas que podem vir a perceber. Aqueles que moram em bairros degradados, que têm menos acesso á informação, aos livros, á internet. As crianças, os mais velhotes...Todos aqueles que andam nas ruas e têm medo desta raça, e que precisam de saber a verdade, mas mais que isso precisam de ver com os seus próprios olhos essa verdade...

Na semana do ataque á tia da Bugita, preconizado por um Rottweiler, apercebi-me que vivemos realmente num mundo á parte...
Trabalho numa multinacional grandinha que muitos de vocês conhecem. As pessoas que trabalham aqui são por norma pertencentes a quadros superiores e de top-management. São pessoas educadas, com cultura, com facilidade em aceder á infromação nesta nossa aldeia global...

Todos me conhecem pelo meu trabalho profissional, mas também pela minha paixão pela causa animal, com particular incidência nos gatos de rua e ao nível dos cães, pela raça Rottweiler. No meu biombo afixo semanalmente informações de caracter educativo sobre animais, fotos, fora os cartões de vets que dão sempre jeito...

Para cima de 50 pessoas, meus colegas de trabalho, que vieram ao meu lugar para tratar de alguma coisas, disseram a seguinte frase, nessa fatidica semana: "Não percebo como podes ser dona de cães assassinos, e gostares tanto deles! Esses cães são mesmo perigosos! Viste o jornal?"
E mais de 50 vezes eu repeti, educadamente, de uma forma até brincalhona e levemente humoristica (não é com vinagre que se apanham moscas) o meu discurso sobre a raça Rottweiler, sobre os donos, e sobre os cães em geral e a suposta agressividade...

Este é o mundo real. Não o mundo dos criadores, das exposições, dos clubes de raça, das Associações de defesa da raça, das escolas de treino. E atenção que eu também ando nesse mundo, mas temos que saber olhar para o que nos rodeia globalmente.

E muito mais haveria a dizer, mas para quê? Tenho consciência que as entidades que defendem a raça em Portugal fazem muito, e possivelmente fazem o que pdoem com os poucos apoios que têm, mas por favor não se deixem iludir...ainda há muito mais a fazer...e há uma frase que alguns amigos meus americanos costumam citar em relação ao Rott (e outras raças):
"they are not disposable, if you don´t rescue, don´t breed!"Isto é, traduzindo o sentimento, se o teu amor pela raça não é suficiente para salvares e recuperares alguns dos que andam na rua, então não amas suficientemente a raça para seres um criador (ou tantas mais coisas)...

Desculpem lá o testamento.
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
Tomi
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quinta out 28, 2004 1:14 pm

imagino Cristina o que tu e outros de donos de Rotts devem ouvir. Eu tenho um boxer á apenas 8 meses e já ouvi cada coisa que nem sei se rir se chorar.A mais usada é aquela do cerebro que cresce mais que o craneo, valha-me Deus a ignorancia e mesmo contagiosa porque tanta gente diz o mesmo.
É mesmo o que já disse uma vez, para muitas pessoas, muitas mesmo cão+pelo curto+cauda amputada= cão feroz e assassino. Deve ser por isso que até hoje só fui ferrada por caniches.


E não adianta tentar explicar que os cães não são por naturaza agressivos, só o são quando ensinados para isso e etc....etc...etc...etc... já me cansei de dizer a mesma coisa montes de vezes que não adianta porque os ignorantes acham sempre que tem razão.


Susana Marques

P.S-Espero que a Tita arranje um dono que a mereça, porque acho que qulaquer pessoa para ter um cão deve mereçe-lo, não é só ter porque é moda e porque o vizinho tambem tem, etc...etc.
Vá dando noticias da menina, e de preferência boas noticias que é o que anda a faltar por aqui.
Odemirense
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quinta out 28, 2004 1:36 pm

É...
mas quando um caniche ou outro canito fofinho, que nem faz mal a uma mosca, ataca, não vai para a lista de cães assassinos :roll:
hperika
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quinta out 28, 2004 2:17 pm

Já passei o mail a 1 pessoa (de confiança) que procura 1 rott. Pode ser que tenha sorte ;)
loba_lua
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quinta out 28, 2004 2:59 pm

Só esta semana já são três Rotts que precisam muito de um dono :|

No Canil Municipal do Barreiro também está um com cerca de um ano, muito meiguinho. Lá não abatem os animais e estão a tentar-lhe arranjar um bom dono. Para o adoptarem têm que o registar, pagar o chip e as vecinas, não percebi bem se também tinham que tratar já do seguro antes de o irem lá a buscar.

No seguimento deste caso e quem quiser ajudar também este, o numero do canil é

212064835

O Outro caso foi a Aanifeira que divulgou. Estava um Rottweiler preso a uma árvore num terreno, em Santa Maria da Feira e um senhor que adora rottweilers soube da situação e tratou imediatamente de
o ir buscar
CMNogueira
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terça nov 02, 2004 4:29 pm

Olá Nynf (Cristina),

Dado que te referiste A.A.R, fazendo uma abordagem critica, no que diz respeito a matéria de abandonos, bem como a preocupação de algumas pessoas (eu próprio em outro tópico) sobre a divulgação de Rottweilers abandonados em canis, gostaria de comentar o seguinte:

Abandonos: Realidades, Causas e Consequências

Realidades

A realidade diz-nos que o número de Rottweilers abandonados não pára de aumentar, bem como o numero de ninhadas tende a não diminuir. A realidade diz-nos que em Portugal, são muitas as pessoas, que por capricho, por moda, para guarda, para colmatar carências afectivas ou só porque acham bonito ter um Rottweiler, querem um.

A realidade diz-nos que não existe um programa educativo, sobre os deveres e obrigações de ter um cão. A realidade diz-nos que na sua maioria, os proprietários de Rottweilers desconhecem o que compraram e que cuidados ou preocupações devem ter.

A realidade diz-nos que as pessoas em Portugal, pelos vistos ainda desconhecem a actual legislação em vigor em relação à raça Rottweiler.

Estas e outras realidades, conduzem-nos a um caminho nublado e sinuoso.

Atendo as estas realidades, qual o papel da A.A.R?

A.A.R. tendo o seu inicio em Março de 2004, quer através dos conteúdos do site Amigo do Rottweiler quer através de respostas a e-mails, telefonemas e encontros pessoais, ajuda (sem qualquer contrapartida e na sua maioria sem qualquer conhecimento de quem está do outro lado) todos aqueles que nos solicitam.

Não existem descriminações de cães (com LOP ou sem LOP, mais puros ou menos puros) nem de proprietários. Estes últimos são informados de igual para igual. O caminho que escolhem, a eles diz respeito.

Na Agidog, onde estiveste presente, realizou-se a primeira jornada de educação, sociabilização e treino. Sabes que uma hora, pelo menos, estive a falar da raça abordando varias questões, muitas delas sensibilizando as pessoas para os seus deveres e obrigações, sensibilizando para os cuidados a ter com um Rottweiler, sensibilizando futuros donos (que lá estiveram) para pensarem e equacionarem bem se esta era raça mais adequada ao seu perfil e não menos importante saber respeitar a privacidade de cada um, não deixando os cães andarem soltos na via publica.

No verão estivemos na Via-In, numa campanha de sensibilização em relação à raça na sua globalidade. Onde nos deslocamos durante 3 dias consecutivos para receber as pessoas. Mais de 400km, muitas horas sem dormir, sem falar obviamente na preparação de tudo. Não houve cães envolvidos (nem com LOP ou sem ele). Não houve criadores envolvidos. Quem esteve envolvido?...Escolas de treino. Porquê escolas de treino? Porque estas, mais do que ensinar um cão a sentar ou a deitar, devem ter um papel informativo e pedagógico.
A defesa desta raça tão estigmatizada, também passa pelo esforço de conscencializar não aqueles donos que tratam bem os cães e que até os podem treinar, mas essencialmente tentar conscencializar aqueles que, não parecendo á primeira vista o dono ideal para um Rott, até acabam por o vir a ser. Aqueles que nada percebem, mas que podem vir a perceber. Aqueles que moram em bairros degradados, que têm menos acesso á informação, aos livros, á internet. As crianças, os mais velhotes...Todos aqueles que andam nas ruas e têm medo desta raça, e que precisam de saber a verdade, mas mais que isso precisam de ver com os seus próprios olhos essa verdade...
Nynf

De acordo. A realidade, mais uma vez, diz-nos que a raça em Portugal bateu no fundo. Chegamos a um ponto que temos que provar no terreno aquilo que a raça é na verdade. É o que estamos a fazer.

A presença da A.A.R. na Petfil, foi exactamente chegar ao contacto pessoal com o grande publico, não só para prestar esclarecimentos verbais, mas práticos. Não foi por acaso que foram apresentados Rottweilers em obediência e sociabilização e em treinos desportivos. Para espanto de muitos, afinal os cães não atacavam as pessoas. Houve mesmo quem tirasse fotografias ao lado de um Rottweiler, para mais tarde mostrar como de um acto heróico se tratasse.

Resumindo, um dos papeis da A.A.R, é informar e sensibilizar para varias matérias referentes ao Rottweiler, os seus proprietários. Principalmente, preparando aqueles que agora começam. Eles serão os novos embaixadores da raça.

As Causas
Este é o mundo real. Não o mundo dos criadores, das exposições, dos clubes de raça, das Associações de defesa da raça, das escolas de treino. E atenção que eu também ando nesse mundo, mas temos que saber olhar para o que nos rodeia globalmente.
Nynf

Este é o mundo real…Vamos então ver as causas que nos levam a este mundo real:

Criação indiscriminada – Este facto, produz cães de temperamento alterado e com sérios problemas de saúde, levando-os rapidamente pela mão dos seus “donos” ao abandono na rua e aos canis municipais. A produção em massa necessita de um escoamento rápido, levando assim a uma selecção pouco criteriosa dos futuros proprietários.

No entanto, nem todos os criadores são iguais, e obviamente existem aqueles que gostam na realidade da raça e que com ela se preocupam. Como estamos a falar de uma raça, um criador que se preze tem que defender os seus aspectos morfológicos, saúde e temperamento da mesma.

Não vai cruzar com filho da fifi, porque a dona quer dar um cachorrinho à sobrinha. Não vai cruzar um cão com desvios temperamentais, porque o amigo tem uma quinta e quer um cão para guarda. Não vai cruzar, utilizando cães só com um testículo, porque o cão é bonito e até pode ser que os filhos não saiam ao pai (…e os netos). Não vai cruzar porque o macho ou cadela, afinal também tem direito a ter uma vida sexual activa.

Se estes critérios não existissem não havia um estalão e por consequência não haviam raça definidas. Se queremos Rottweilers, tem de haver criadores. Tem de haver critérios.

Aos que reproduzem cães e os que fazem beneficiamentos numa raça.

Escolas de Treino de qualidade duvidosa – Algumas escolas de treino, não tem um papel pedagógico, nem tão pouco qualidade de ensino. Infelizmente, anunciam que treinam aquilo que nunca fizeram. É frequente ver alunos “perdidos” com o seu cão, enquanto a postura da escola é de indiferença. Normalmente, este facto é justificado com a argumentação que o dono não quer aprender o que lhe foi explicado (Vale mais uma mensalidade a mais do que uma a menos).

A falta de rigor e coerência trazem consequências nefastas para os proprietários e para os seus cães. Embora, não estejam aprender nada, estão convictos que sim, até porque estão numa escola de treino.

Medo – A má fama de que a raça é vitima (fomentada pela comunicação social), leva pessoas menos informadas e preparadas, quando tem um primeiro “problema” de dominância com o seu exemplar, a pensar dá-lo ou abandoná-lo. Imediatamente pensam que mais tarde vão ser devorados pelo seu próprio cão. O mau acompanhamento por parte dos criadores a par do mero negocio de algumas escolas, levam a que este medo não seja combatido de uma forma correcta.

Divórcios/Separações – Não só a mudança de vida pode não ser compatível com a presença de um cão, como normalmente, na família, só um quer e “controla” o cão. Infelizmente, o Rottweiler, continua a não ser uma decisão familiar.

Desemprego – Muitas vezes as famílias Portuguesas vivem no “limite” de encargos financeiros. Mesmo assim, decidem ter um cão. Quando a crise aumenta, tem que se cortar em alguma coisa. Numa primeira fase, corta-se na alimentação do cão que passa para restos e nas idas ao veterinário (tentam-se consultas por e-mail e em Fóruns). No caso do Rottweiler, à semelhança de outras raças tudo isto pode ser prejudicial, aumentando ainda mais os problemas com o aparecimento de diversos problemas.

A par de tudo isto o Rottweiler, necessita de treino. Não havendo dinheiro, o cão é educado na base da força e muitas vezes da violência. As consequências, acabam por aparecer, levando ao abandono.

Qual tem sido o papel da A.A.R?

Nesta fase, prioridade máxima para divulgar e informar sobre aquilo que deve ser exigido quando alguém pretende um cão desta raça. Quer na sua selecção quer no acompanhamento adequado ao longo da vida do seu Rottweiler.

A A.A.R. não pactua com criadores, independentemente do seu destaque no meio, sabendo que não cumprem com aquilo que é minimamente exigido. Não pactua com criadores que, como isto está mal (para eles, os que procuram e fomentam o negocio), alugam cães para fazerem segurança. Não pactua com criadores que quando os questionamos sobre a documentação sobre displasia, nos respondem: “Então você olhando para a cadela, não vê que ela não tem nada.”. Não pactuamos com criadores que defendem a fabrica de salsichas”.

Recentemente, fizeram-se acordos com escolas, com o objectivo de formar donos e cães a todos os níveis. Não só no “sentar e deitar” dos seus cães, mas também para colocar o “dedo na ferida”. Levá-los a conhecer na realidade o seu cão. Contactar com outras realidades que amanhã podem ser as deles também.

As formações especificas anunciadas para a preparação dos Testes de Sociabilidade e provas de cão de companhia, tem como objectivo credibilizar a raça oficialmente, ao mesmo tempo que tem um papel educativo e pedagógico em varias vertentes.

Neste programa, existe o tempo do treino, o tempo para informar sobre a raça, o tempo para informar sobre deveres e obrigações, o tempo para a troca de experiências e o tempo para o convívio.

Obs. - Desconheço que alguma vez em Portugal, alguém ligado à raça Rottweiler, tenha tomado uma iniciativa similar.

Ainda a confirmar, talvez este ano ou para o inicio do ano que vem, surja outro trabalho que irá surpreender muito boa gente e a opinião publica em geral.

Consequências

As consequências estão inerentes ao que anteriormente foi comentado, para além de que exigem uma palavra de aviso:

A recolha de animais da rua/canis jamais deve ser encarada como uma alternativa à procura de um Rottweiler de bom Pedigree. O dinheiro poupado na compra, pode vir a triplicar em limar arestas, em questões comportamentais e de saúde.

A recolha de um Rottweiler (ou qualquer outro cão) da rua, um gesto nobre e de enaltecer, deve ser um acto consciente e muito ponderado. Muitos são recolhidos e voltam novamente para a rua. São vitimas de experiências, piorando cada vez mais a sua integração em futuras famílias.

A entrega de um Rottweiler vitima de abandono ainda mais selectiva deve ser. Não podemos passar, um eventual problema (causado por terceiros) de umas mãos para outras mãos, sem primeiro avaliar todo o cenário e circunstancias.

Se todos estes aspectos forem tomados em consideração por quem adopta, o resultado (através de um grande empenho inicial) pode ser ganhar um cão extraordinário com a satisfação adicional de termos contribuído para uma vida melhor do exemplar em causa. A todos os que já passaram por esta experiência, só posso agradecer e enaltecer o seu nobre gesto.

Pessoalmente, antes de poder ter um Rottweiler, recolhi da rua uma cadela rafeira. Inicialmente, era agressiva e pouco sociável. Hoje, é uma simpática e marota cadela, aquém não lhe falta nada.

Conclusão

A Associação Amigo do Rottweiler (A.A.R) tem como objectivo inicial, minimizar as causas e não “salvar o mundo” lidando apenas com as consequências. A estas ultimas não estamos indiferentes e posso informar que estamos a trabalhar nesse sentido.

No entanto não é fácil, principalmente quando precisamos de espaço para os cães. Os canis, muitas vezes recusam-se a receber Rottweilers, pelo facto de que os mesmos (atendendo ao estado em que chegam e não só), na sua maioria, não podem ficar juntos com outros cães, bem como os tratadores receiam uma possível agressão.

Não podemos dar passos maiores que as nossas pernas, a par de que temos que obedecer a uma estratégia, que permita com o tempo, servir a raça nas suas mais diversas vertentes.

Estou convicto que estamos no caminho certo, mas também estou certo que só lá chegaremos mais depressa se em vez de nos colocarem paus nas rodas, colaborarem activamente.

Uma equipa tem jogadores em varias posições e cada um joga onde é mais eficiente. Quero com isto dizer que para estarmos em varias frentes, temos que ir reunindo as pessoas com o perfil certo.

Se queres trabalhar nessa área, muito importante, como sócia que és da A.A.R, terei todo o gosto em apresentar as nossas ideias em relação a este capitulo.

Nós preferimos não fazer, enquanto não formos capazes de o fazer em condições. Viver de falsas promessas, de aparências e de show-off, não é connosco.

Brevemente, vou divulgar aqui uma informação que gostarás de saber, assim como muitas outras pessoas deste forum.

Desde já grato pela tua atenção.

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nynf
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terça nov 02, 2004 4:45 pm

Claudio, que eu saiba não coloco paus nem entraves nas rodas das engrenagens, nem o meu post foi dirigido unicamente á AAR, nem a critica é entrave, pelo contrário. Aliás, não critiquei, chamei a atenção para um facto.
Claro está que não podemos trabalhar todos nas mesmas frentes, mas realmente custa-me a falta de atenção das entidades defensoras da raça (não só a AAR) para os casos de abandono e maus tratos.

Mais uma vez quer-me parecer que levaste o meu post para outro lado e lhe leste uma intenção que francamente não era a minha, e ao ver este teu post de resposta até fiquei surpreendida.

Resumindo:
- Não me dirigi á AAR de forma especifica e única
- Não considero que ande a colocar entraves seja aquilo que for
- Não considero que os cães da raça que já recolhi e dei em adopção tenham ficado mal dados (pelo contrário)
- Pelo menos o meu post serviu para que a AAR se manifestasse publicamente, ajudando assim mais uma vez a defender a raça ;)
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
CMNogueira
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terça nov 02, 2004 5:02 pm

Olá Cristina (deixa-me aproveitar que hoje estou de ferias)
Resumindo:
- Não me dirigi á AAR de forma especifica e única
- Não considero que ande a colocar entraves seja aquilo que for
- Não considero que os cães da raça que já recolhi e dei em adopção tenham ficado mal dados (pelo contrário)
- Pelo menos o meu post serviu para que a AAR se manifestasse publicamente, ajudando assim mais uma vez a defender a raça
Pegando no resumo, que é mais facil:

Sei que não te referiste apenas a A.A.R., mas como se costuma dizer, com o mal dos outros podemos nós.

Jamais disse que andavas a colocar qualquer entrave, apenas comentei, noutro contexto, que importante é ajudar, colaborar e não dificultar as coisas.

Quanto aos cães que já recolheste, não ponho minimimamente em causa, a sua entrega. Pelo contrario.

Quanto a A.A.R se manifestar neste capitulo, volto a dizer, caso queiras podemos nos encontrar brevemente para discutir este assunto.

Da minha parte, niguém está zangado com ninguém, apenas quis esclarecer qual a posição da A.A.R. Principalmente, a alguém que é socio e que me conhece pessoalmente. Trata-se de uma questão de respeito e consideração. Apenas isso.
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