Jordania Escreveu:
- telhados de vidro, quem não os tem?
Sabe Jordania, uma grande parte dos donos de furões, não sabiam que eles eram ilegais. As nossas leis são muito confusas e mesmo o advogado aqui da arca, afirma e passo a citar:
"Gostaria de comprar um furão. É aceite por lei ?
Poderá adquirir um furão, mantendo-o em casa como se de um animal doméstico se tratasse, desde que o animal tenha todas as condições de higiene, espaço e boa alimentação. Não poderá utilizar o furão para caçar, pois a lei proíbe a caça com furão".
Esta e outras respostas afirmativas dadas directamente pelo próprio ICN, pela DGV, pelo facto das lojas os terem à venda, fizeram com que as pessoas pensassem que eles eram permitidos. E a Moya foi uma delas. Se se der ao trabalho de pesquisar no fórum dos furões, poderá verificar a veracidade do que eu lhe estou a dizer.
Mas mal soube, por mim, que eles não eram permitidos, começou de imediato a tratar de os legalizar. Não ficou de braços cruzados, já que separar-se de animais a quem votava muito carinho não era fácil (e o furão é esse tipo de animal que inspira rapidamente que uma pessoa se apegue a ele).
E o que lhes fazia? Entregava-os a quem? Às autoridades que os "despachavam" sabe-se lá para onde? Depois de se criarem laços de amizade com os animais, essas são atitudes humanamente difíceis de tomar.
Restava-lhe outra atitude, a de os legalizar. E não têm sido poucos os esforços que tem feito nesse sentido, as vozes à “velho do Restelo”que fazem desanimar mas não conseguem, nem os gastos monetários que até agora houve necessidade de serem feitos. Certo que não está sozinha, há mais pessoas também envolvidas mas isso não lhe tira o mérito, nem a autoridade para criticar quem conscientemente pratica actos menos lícitos, ou, que foi o caso, de alertar o forista para o facto de que as suas boas intenções poderiam trazer como consequência que lojistas menos escrupulosos os apanhassem/encomendassem, aliás como o próprio forista declarou. Facto este que nem ao forista se calhar terá lembrado. E neste caso, nem se tratou de uma crítica mas sim de um alerta.
O seu a seu dono.
MHZ