Até á cerca de pouco tempo as coisas correram bem, mas na passada 5ª feira quando fomos ao VET pela última vez por causa de um problema de pele que lhe apareceu, o meu namorado notou que ele estava a coxear um pouco e lembrou-se de dizer ao VET.
Quando estavam a ver o problema na pele, ao virarem o cão de barriga para cima começaram a notar que cada vez que se mexia na pata direita ele gania. O Vet começou a fazer aqueles exercícios com as pernas e notou que ele tinha displasia. Nós dissemos que aquilo não era normal e que tinha sido a primeira vez que o cachorro tinha feito tal coisa, então o Vet tirou-lhe uma radiografia, mesmo sem anestesia, para ter uma primeira visão do que se passava e acabou por diagnosticar displasia em ambas as patas e na pata direita ainda tinha, na ligação do fémur à anca, uma pequena fractura. Ele recomendou logo que se operasse, mas apenas à fractura não à displasia.

O Vet disse que, ou operavam, ou ele teria de ficar 4 a 6 semanas em repouso absoluto para ver se com o crescimento, "ossificava" e ia ao lugar. Em relação à displasia, ele disse que não aconselhava, pois como ele é um cão pequeno, se mantivesse o peso controlado e exercício fisico com muita natação juntamente com os comprimidos consequin que era capaz de se manter sem dor e sem sujeitar o cão a operações.
No entanto, fomos ouvir uma 2ª opinião de um veterinário ( Dr. Rafael Lourenço ) que é especialista em ortopedia e cirurgia ortopédica e é ele que opera em vários locais tipo, faculdade de coimbra, faculdade de medicina vet de lisboa, etc. le sedou o cão e fez-lhe nova radiografia, de vários ângulos e disse que o cachorro não tinha fractura nenhuma, tinha uma displasia grave ( Tipo C2 a descambar para D1 ) em ambas as patas (o que o outro Vet já tinha dito também) recomendou então uma cirúrgia ( Darthroplastia ) a ambas as patas e a primeira será a direita pois está, segundo ele, pior.
O meu namorado já falou com especialistas em ortopedia humana e o Ortopedista disse que a operação não terá os resultados que ele indicou.
Eu apenas conhecia 3 tipos de cirurgias: a ablação da cabeça do femur (mais comum); a osteotemia tripla e a protese, mas a que o Vet quer fazer é um enxerto na cabeça do acetábulo, ou seja, neste momento a cabeça do fémur anda a sair e a entrar nakela "concha" onde supostamente deveria estar completamente encaixado e por causa disso, já se vê grande desgastação do acetábulo, então ele vai fazer um enxerto de osso de maneira a que o fémur já não saia.
Por enquanto o cão tem estado bem porque não tem feito esforço.
Ambos recomendaram repouso absoluto, pelo menos até ser operado ou até a fractura estabilizar. O problema é que se realmente houver fractura, vai dar origem a artroses e luxações que podem ainda piorar a displasia ou a dor resultante da mesma.
Já ouvi falar muito de uma doença frequente nos cães em crescimento que pode provocar dores articulares, chama-se Panostite, mas não sei se poderá ter alguma coisa a ver com toda esta situação.
Eu penso que diz é importante manter o cão magro, evitar exercicios violentos e se possivel levar o cão a nadar ( coisa que Adora e faz Muito bem

Entretanto marcámos também uma consulta no Porto com o Dr. Mário Santos para 2ª feira dia 15 de Novembro ás 12:00 no Hospital Veterinário do Porto.
A ver vamos como corre...