DÃO-SE CACHORROS RESULTANTES DO CRUZAMENTO CASTRO LABOREIRO/BOBTAIL!!! (VISEU)

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

Bloqueado
ladyxzeus
Membro Veterano
Mensagens: 2402
Registado: sábado abr 26, 2003 5:14 pm
Localização: 2 cães(Fluffy e Infeliz), 1 gatinho (Mime) e 1 rouxinol do Japão(o Lípio)

sexta dez 24, 2004 7:53 pm

Guida_F: vem aqui apresentar-nos o seu ponto de vista. Devo dizzer-lhe que é infantil e solenemente irreal. Observe uma instituição onde são recebidos cães, todos os dias. Se não forem abatidos alguns, fica sobre lotado e não se pode receber mais (e, normalmente, só são abatidos os que não têm condições, ou abatidos à nascença). O Cantinho dos animais de Viseu não tem uma condições tão boas assim. O que prefere? Matar um ou dois cães ou deixá-los a matarem-se para poder comer?
Vê-se perfeitamente que a única associação com a qual lidou (ou melhor, onde esteve para ir buscar um cão) foi aquela onde adoptou o Snoopy. Vá trabalhar uns dias como voluntária e veja lá se a sua posição tem ponta por onde se lhe pegue.
As associações são mundos onde há que sacrificar alguns para dar lugar a outros. Se fose um mundo cor-de-rosa com duendes a dançar em cima de flores e a fazer tranças no pelo do Snoopy estávamos bem servidos. Mas, infelizmene, não é.
Já agora, para quem quiser saber, eu já matei três cachorrinhos rafeiros de uma ninhada da minha cadela (na época não muito remota em que eu ainda não sabia nada sobre cães mas já começava aver que cão rafeiro não era para aqui chamado), com clorofórmio. E, para o caso da Guida_F querer saber, por mim todos os cães rafeiros eram esterelizados e não se reproduziriam. O meu mundo ideal seria aquele onde só existissem cães de raça... (o que implica que não há pessoas estúpidas nem irresponsáveis que os põem a pinocar pra fazer uns trocos nem para ver a alegria da vida... Era tão bom!)
Guida__F
Membro Veterano
Mensagens: 1301
Registado: terça dez 02, 2003 7:14 pm

sexta dez 24, 2004 8:00 pm

:evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:
SeaLords
Membro Veterano
Mensagens: 3417
Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
Localização: Bobtail-aholic

sábado dez 25, 2004 2:07 am

Em vez de se pôr com :evil: :evil: :evil: face ao post da ladyzeus, eu aconselhava a Guida_F a estudar a 2ª Guerra Mundial e o que aconteceu aos cães durante essa época, em particular na Grã-Bretanha. E reflectir, que, caso ainda não tenha dado por isso, a sociedade actual encontra-se em "guerra" relativamente aos cães.

Beijinhos fofos (enquanto o nelsonk não cobrar direitos de autor, vou aproveitando ...)
"Quando o sábio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo"  (provérbio chinês)
Guida__F
Membro Veterano
Mensagens: 1301
Registado: terça dez 02, 2003 7:14 pm

sábado dez 25, 2004 12:11 pm

Obrigada pela dica ;)

Encontrei um site girissimo sobre cães que foram Heróis de Guerra ao longo dos tempos:

http://community-2.webtv.net/Hahn-50thAP-K9/K9History/

Esta é a pagina dedicada aos heróis caninos ingleses na 2ª Guerra Mundial ;)

http://community-2.webtv.net/Hahn-50thA ... History15/

Em relação ao que disse...
Não percebi... os cães ainda hoje são utilizados pelas forças policiais e pelos militares... o que é que isso tem a haver com o facto de se matarem cães bebés? :roll: :roll: :roll:
SeaLords
Membro Veterano
Mensagens: 3417
Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
Localização: Bobtail-aholic

sábado dez 25, 2004 12:36 pm

Não percebeu? É simples. Durante a Guerra, as pessoas só puderam/tiveram condições para manter (e a muito custo ...) os cães destinados a manter vivas as respectivas raças. O resto da cãzoada, ou foi entregue às tais forças militares, ou foram abatidos ou morreram à fome.

Fazendo a analogia para os tempos de hoje - a quantidade de cães que é possível manter em boas condições é diminuta (e com tendência a decrescer). Pelo que só faz sentido conservar os cães que, para além da sua função de cães, desempenhem a função de manter vivas as suas raças. Por isso, a criação de rafeiros e de cães de raça de baixa qualidade não tem qualquer sentido nos dias de hoje. Capisce?

Repare bem que eu não estou a dizer para se matar a rafeirada toda. Estou a dizer que se deve parar a criação de rafeirada (que, como este caso bem demonstra, ocorre por desleixo, incúria e deixa andar dos donos).

E coloco aqui a citação da ladyzeus:
por mim todos os cães rafeiros eram esterelizados e não se reproduziriam. O meu mundo ideal seria aquele onde só existissem cães de raça... (o que implica que não há pessoas estúpidas nem irresponsáveis que os põem a pinocar pra fazer uns trocos nem para ver a alegria da vida... Era tão bom!)
Mais uma vez se prova que maturidade e idade não são necessariamente sinónimos. De facto, ladyzeus, você é uma miúda bestial e tiro-lhe o meu chapéu Imagem
"Quando o sábio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo"  (provérbio chinês)
CasadeAnaval
Membro Veterano
Mensagens: 8292
Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm

sábado dez 25, 2004 1:08 pm

SeaLords Escreveu: Mais uma vez se prova que maturidade e idade não são necessariamente sinónimos. De facto, ladyzeus, você é uma miúda bestial e tiro-lhe o meu chapéu Imagem
Concordo a 100% com a Isabel. A Ladyzeus é um dos poucos oásis de maturidade e inteligência aqui no deserto da arca....


E também vai daqui uma chapelada. pena não poder ser com um fedora.
Imagem
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Guida__F
Membro Veterano
Mensagens: 1301
Registado: terça dez 02, 2003 7:14 pm

sábado dez 25, 2004 3:28 pm

"EUGENIA. Ao longo do século XIX, a fé no progresso como destino inexorável da humanidade manifestou-se em diversos campos do saber. O mundo assistia, então, entre inquieto e maravilhado, ao nascimento de novos discursos com pretensões científicas tanto no campo das ciências humanas quanto no campo das ciências naturais. Dentre estes, a eugenia, desenvolvida pelo inglês Francis Galton em sucessivos artigos a partir de 1865, apresentava-se como a ciência do aperfeiçoamento da raça humana. Utilizando-se de elementos positivistas e darwinistas, Galton acreditava que a raça humana encontrava-se em constante evolução biológica, base da evolução moral, e que a ciência eugênica deveria ajudar, e mesmo acelerar, a natureza nesta tarefa. Assim, em uma época marcada por rápidas transformações, em que a industrialização e a urbanização aceleradas traziam consigo problemas sociais e sanitários até então sequer imaginados, a eugenia vinha afirmar, para alívio da ordem vitoriana, que a miséria dos cortiços operários não era histórica e socialmente construída, mas resultava da incapacidade de espíritos e corpos inferiores em se adaptar às novas condições que se apresentavam à evolução da espécie. Três eram os principais conjuntos de medidas propostos pela eugenia: medidas positivas, como a educação sexual de jovens, visando ao casamento de indivíduos aptos a uma procriação sadia; preventivas, articulando o combate a vícios morais, como o alcoolismo e o antipatriotismo, ao das doenças morais, como a tuberculose e a sífilis e, por fim, medidas negativas, que visavam esterilizar ou restringir casamentos de indivíduos considerados ineptos à procriação.
(...)


Logo após a virada do século, organizações de eugenia estava estabelecidas por todo o mundo.
(...)
Em 1933, o partido nazista rapidamente consolidou o seu poder. Em junho daquele ano, o Ministro do Interior, Wilhelm Frick, colocou em votação a "Law for the Prevention of Hereditary Diseases in Posterity" [Lei de Prevenção de Doenças Hereditárias à Posteridade], ou Lei de Esterilização. O arquiteto da lei foi Ernst Rudin, professor de psiquiatria na Universidade de Munique, diretor do Instituto Kaiser-Guilherme de Genealogia e do Instituto de Pesquisas de Psiquiatria. Um sistema legal separado foi estabelecido, consistindo de "Cortes de Saúde Hereditária", as quais podiam decretar a esterilização, contra a vontade das pessoas. Por volta de 1935, as "Leis de Nuremberg" destinavam-se a assegurar a pureza racial da nação e tinham por alvo, especificamente, os judeus.

Em 1934, o Instituto para a Hereditariedade, Biologia e Pesquisa Racial foi fundado na Universidade de Frankfurt pelo colega de Ernst Rudin, o professor no Instituto Kaiser Guilherme, Dr. Otmar Freiherr Von Verscheur. O assistente de Von Verscheur era o Dr. Joseph Mengele.
(...)
Esterilização e eutanásia não eram idéia dos nazistas, e nunca tinham sido.(...) A Alemanha, contudo, foi o único país no qual o clima político permitiu a materialização deste objetivo, a esterilização e a eutanásia.

Não se faz nenhuma idéia do que era a "T4", em comparação a outros aspectos da Alemanha nazista. T4 era a Chancelaria do Fuhrer, e as iniciais vinham do endereço completo, que era Tiergartenstrasse 4, Berlim. O "Projeto T4" era completamente integrado à estrutura organizacional do Reich, e estava na seção 11b ("morte-misericordiosa") da Chancelaria do Fuhrer. Quatro organizações davam cobertura ao projeto T4: os Comitês de Trabalho Imperiais, encarregados de coletar informação sobre candidatos à eutanásia a partir de questionários enviados a hospitais; os Comitês Imperiais para uma Abordagem Científica a Severas Doenças devidas à Hereditariedade, estabelecidos exclusivamente para aplicar eutanásia às crianças; a Companhia de Caridade para o Transporte de Doentes, que transportava pacientes para centros de extermínio; e a Fundação de Caridade para Cuidados Institucionais, encarregada da disposição final das vítimas remanescentes.
(...)
O treinamento do pessoal na Instituição Mental Hadamar produzia perfeitos assassinos, que, enquanto eram acostumados a sentir o cheiro de carne queimada, eram ensinados a enganar as pessoas que eram conduzidas à morte e a endurecer a si próprios contra o choro e as súplicas das vítimas. Na chegada, estas eram despidas, vestidas em roupas de papel, em seguida levadas às câmaras de gás, onde eram mortas com gás do ácido hidrociânico, e os corpos removidos para crematórios por correias transportadoras, seis corpos por forno. O psiquiatra encarregado em Hadamar era o Dr. Adolf Wahlmann, um membro ativo do Movimento Alemão de Higiene Mental. "



:evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil: :evil:

Por acaso sabem o que Hitler pensava das raças latinas :p e ainda por cima misturadas com sangue arabe :p :evil: :evil: :evil:
Quantos dos vossos pais e avós ou bisavós não teriam ardido nas fornalhas dos fornos crematórios... e isto porque Hitler defendia ideias que vocês querem trazer de volta :evil: :evil:

Não tenho nada contra a estrelização de cães (rafeiros ou não)... mas deixem viver os pobres cachorrinhos que já nasceram :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry:
Guida__F
Membro Veterano
Mensagens: 1301
Registado: terça dez 02, 2003 7:14 pm

sábado dez 25, 2004 3:32 pm

"Para o nazismo, este tema está presente na percepção da crise da raça e, portanto, da cultura ariana, como resultado da contaminação desta pelo sangue e pela civilização cosmopolita e internacionalista judaica. Entre as primeiras medidas racistas do regime nazista, constava uma de caráter tipicamente eugenista: a proibição do casamento entre judeus e arianos. (v. Leis de Nuremberg) No entanto, os nazistas não se limitaram a aplicar medidas da eugenia negativa, pelo contrário, buscaram implementar medidas de eugenia positiva para desenvolver uma super-raça nórdica, para a qual não poderiam contribuir sequer os bávaros, considerados muito morenos. Neste sentido, criaram os lebensborn (fontes da vida) – instituições inicialmente destinadas a acolher mães solteiras, resultado da intensa propaganda realizada nas escolas, acampamentos de verão e outros locais – para a procriação de jovens, mesmo que sem matrimônio ou consentimento dos pais. Os futuros pais, no entanto, deveriam ser racialmente válidos e mais de 50% das candidatas a vagas nos lebensborn eram rejeitadas. Mais tarde, os lebensborn passaram a recrutar “enfermeiras” com o objetivo de “cruzá-las” com oficiais SS. Os lebensborn teriam, assim, um importante papel nos planos nazistas de ocupar com arianos puros o lebensraum (espaço vital) alemão no leste europeu. "
CasadeAnaval
Membro Veterano
Mensagens: 8292
Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm

sábado dez 25, 2004 4:57 pm

ladyxzeus Escreveu: Guida_F: vem aqui apresentar-nos o seu ponto de vista. Devo dizzer-lhe que é infantil e solenemente irreal. Observe uma instituição onde são recebidos cães, todos os dias. Se não forem abatidos alguns, fica sobre lotado e não se pode receber mais (e, normalmente, só são abatidos os que não têm condições, ou abatidos à nascença). O Cantinho dos animais de Viseu não tem uma condições tão boas assim. O que prefere? Matar um ou dois cães ou deixá-los a matarem-se para poder comer?

Vê-se perfeitamente que a única associação com a qual lidou (ou melhor, onde esteve para ir buscar um cão) foi aquela onde adoptou o Snoopy. Vá trabalhar uns dias como voluntária e veja lá se a sua posição tem ponta por onde se lhe pegue. [/quote]

E mais uma grande chapelada para a Ladyzeus :)


Imagem
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
aisd
Membro Veterano
Mensagens: 7062
Registado: sexta mai 10, 2002 3:46 pm
Localização: labradora retriever ZORRA
periquito FALCANITO

sábado dez 25, 2004 6:04 pm

Olhe , Guida, eu básicamente concordo consigo.
Acho a sua citação muito pertinente e adequada.

Ninguém me provou ainda que um cão de raça é melhor que um rafeiro, genéricamente falando.
Eu escolhi um cão de raça porque queria determinadas características de comportamento que só um cão de raça me podia garantir.
Mas, falando em abstrato, não vejo nenhuma vantagem em ser de raça sobre o ser rafeiro.
De facto os cães que eu conheço e mais gosto são quase todos srd.

O que me preocupa são as condições de vida a que são submetidos os cães.
A Guida não imagina a maldade das pessoas com os cães - acho eu...
E os rafeiros são as principais vítimas destes maus tratos, porque não custaram nada aos donos, porque são desprezados.
Não há ganho nenhum em ver um de raça fechado na varanda à chuva e ao frio sobre o srd nas mesmas condições.

Mas, sabendo o destino que espera a maioria dos cachorrinhos rafeiros, dados a um qualquer, é minha opinião que a reprodução de rafeirinhos só se deve efectuar quando os donos à partida já têm donos capazes para os rebentos.
De resto, não.
E devemos, tanto quanto possível, lutar para evitar a reprodução à balda.

Todo o meu interesse está na felicidade dos cachorros e em mais nada.
A Guida deve compreender que porque o Snoopy teve a sorte de a ter a si por dona, o mesmo não se passou para a maioria dos outros.
Pense nisso.
<p>"O auto-convencimento manifesta-se pela falta de cordialidade nas palavras" - Teofrasto</p>
AcTiOnGiRl
Membro Veterano
Mensagens: 15817
Registado: quarta fev 18, 2004 9:40 pm
Localização: 6cães e animais de quinta

sábado dez 25, 2004 7:21 pm

Em parte concordo com a Guida_F, penso que se devem prevenir gravidezes indesejadas, mas depois dos bebes nascerem, penso que temo direito á vida.
Independemente ou nao de ser rafeiros ou excelentes exemplares de raça.
Pelo que me apercebo no dia-a-dia, ate a criação de cães de raça está em maus lençois, o que me leva a pensar que cada vez se vai ver mais canitos de raça abandonados. Espero que seja apenas a minha opinião.

______________
Bom 2005
anjjazul
Membro Veterano
Mensagens: 6127
Registado: sábado ago 14, 2004 7:49 pm
Localização: carlota, max, dora,estrela, serafim, rita, pinóquio, isaias, flávio, alice, cinderela,

sábado dez 25, 2004 11:21 pm

Ninguém me provou ainda que um cão de raça é melhor que um rafeiro, genéricamente falando.
pois... eu tb. não. neste momento, estou a braços com um problema chamado sofia, uma cadelinha que teve a pouca sorte (talvez mais eu :evil: :D ) de nascer rafeira. é a coisa mais mansa e doce que se possa imaginar. não arranja dono, por isso mesmo - é rafeira. não serve para nada. não tem nenhuma função, a não ser besuntar os donos de lambedelas e de não desgrudar. pelo menos, evitou-se que mais 7 desgraçados viessem ao mundo. foi cruel? pois foi. mas se sobrevissem ao frio e fome, ficariam melhor na rua ou colados ao alcatrão da estrada? claro, que há bons donos. pois :evil:
anjjazul
Rainbow
Membro Veterano
Mensagens: 1761
Registado: sexta mar 05, 2004 2:00 pm
Localização: Um cão(Rugas)

domingo dez 26, 2004 1:08 am

Matar cachorros recém nascidos com clorofórmio...Belo exemplo de maturidade... :roll:
Realmente o facto de ter uma cadela,deixá-la procriar ao acaso,saber que ela está grávida,deixá-la ter os cachorros, e depois matá-los, é uma atitude muito adulta... :o

Não concordo de forma alguma com a reprodução irresponsável quer de rafeiros, quer de cães de raça.Isso só leva ao aumento de cães abandonados.
Mas também conheço imensas Associações que não abatem os animais que lá estão,a não ser tenham doenças incuráveis.
De momento estou a lidar com uma Associação que está a passar por um problema de sobrelotação,mas não abatem os animais que lá estão.
Simplesmente não recolhem mais cães antes de alguns do que lá estão começarem a sair.

Existem imensos cães abandonados,é uma realidade.
Mas cada um faz o que pode.
E para abater cães, já temos imensos canis municipais que se encarregam perfeitamente dessa tarefa.
<p>Os animais s&atilde;o pessoas como as pessoas s&atilde;o animais</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
ladyxzeus
Membro Veterano
Mensagens: 2402
Registado: sábado abr 26, 2003 5:14 pm
Localização: 2 cães(Fluffy e Infeliz), 1 gatinho (Mime) e 1 rouxinol do Japão(o Lípio)

domingo dez 26, 2004 10:12 am

Rainbow Escreveu:Matar cachorros recém nascidos com clorofórmio...Belo exemplo de maturidade...
Realmente o facto de ter uma cadela,deixá-la procriar ao acaso,saber que ela está grávida,deixá-la ter os cachorros, e depois matá-los, é uma atitude muito adulta...
Devo admitir que nessa altura ainda me guiava pelo parâmetro de prioridades do meu pai (que ainda é uma barbárie e ofensa a todo o animal vivo!). Mas, se isso a consola, até eu com 13 anos via que aqueles cães eram absolutamente mal-formados e que não poderiam vir a ter uma vida normal (já nem me lembro bem, mas sei que eram umas coisas fraquinhas e disformes, no verdadeiro sentido da palavra) Deixámos os outros três da ninhada: dois deles morreram nessa noite e o outro finou-se no primeiro mês. (e naquela ninhada já tinham vindo dois nados mortos... uma desgraça)
O abate não é a solução primordial, mas faz parte. Se uns não forem abatidos para onde irão os outros? Eu também lido, não diáriamente porque não tenho oportunidade, com uma associação sobrelotada. Eles lá também não têm por uso abater. Desde que lá estou ainda só foi abatido um cão, muito velho, cheio de doenças, que já não se conseguia levantar do estrado onde dormia. O canil está cheio. Supostamente não se acitam mais cães. Mas, todos os dias, são para lá enviados animais de todo o país, vão lá pessoas abandonar os bichos. Que se há-de fazer? Por mim, o abate seria uma solução (abate dos mais velhos e doentes, por muito que isso custe a quem está lá há muitos anos e já os conhece). Isso abriria tanto espaço...
Não acho que possamos criticar alguém por abater animais de forma a superar a sobrelotação. Essa sim trás mais problemas do que gastar seis injecções (nuns cachorrinhos lindos cheios de direito á vida, por exemplo). Acho menos "ético" (se assim podemos chamar) deixar um canil sobrelotado com falta de meios, de alimentação e com os cães a matarem-se uns aos outros do que abater meia dúzia (genéricamente falando).
Mas isso digo eu que, repare-se, sou má e não tenho coração. Os que abusam dele e se esquecem da própria racionalidade acabam por ficar com graves problemas de sobrelotação, de cães a matarem-se por três gramas de trinca de arroz, bichos a nascer e a morrer sem se poder fazer nada para o impedir, cães doentes a infectar saudáveis, pragas de parasitas...
CasadeAnaval
Membro Veterano
Mensagens: 8292
Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm

domingo dez 26, 2004 10:53 am

Guida__F Escreveu:Por acaso sabem o que Hitler pensava das raças latinas :p e ainda por cima misturadas com sangue arabe :p :evil: :evil: :evil:
Quantos dos vossos pais e avós ou bisavós não teriam ardido nas fornalhas dos fornos crematórios... e isto porque Hitler defendia ideias que vocês querem trazer de volta :evil: :evil:

Não tenho nada contra a estrelização de cães (rafeiros ou não)... mas deixem viver os pobres cachorrinhos que já nasceram :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry:
Que estupidez pegada...mais a história de cães estrelados....estrelados só os ovos... :p

Um belo exemplo de que a internet é mal usada por quem não tem bvases nem capacidade de critica, retirando um MAU texto sobre eugenia de um site brasileiro...

Já agora Aisd, era disso que falávamos todos há pouco não... da falta de sentido critico das pessoas hoje em dia...crianças ou não...que engolem tudo que lêm sem questionar...
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Bloqueado

Voltar para “Cães”