
Na semana anterior, apareceu a espirrar e com um miar do tipo rouco.
Julgámos tratar-se de um mera constipação. Mas progressivamente ela foi deixando de comer ração, bebendo apenas leite e alimentando-se de comidas moles (patés e pedaços). Acompanhámo-la e alimentámo-la separada das outras (da irmã, Fifi, e da amiga mais velha, Juju), mas foi cada vez mais se recusando a comer. Até que, deixou mesmo de comer e aí vimos que só a podíamos levar ao Vet, pois deveria ter de ser internada.
Os testes quanto a Felv foram inconclusivos e o hemograma revelava a falta de glóbulos vermelhos no sangue. Ela estava muito desidratada e muito palida, tão fraca que mal se segurava em pé. Muito provavelmente, tudo apontava nesse sentido, deveria ter um virus alojado na medula óssea e, consequentemente, no sangue. A solução, caso se aguentasse viva, passaria por uma transfusão de sangue, coisa que não se faz aqui em Aveiro.
Mas como a esperança é a ultima a morrer e a Inês portou-se tão bem da ultima vez, acreditámos que depressa iria recompor-se.


Na semana anterior, apareceu a espirrar e com um miar do tipo rouco.
Julgámos tratar-se de um mera constipação. Mas progressivamente ela foi deixando de comer ração, bebendo apenas leite e alimentando-se de comidas moles (patés e pedaços). Acompanhámo-la e alimentámo-la separada das outras (da irmã, Fifi, e da amiga mais velha, Juju), mas foi cada vez mais se recusando a comer. Até que, deixou mesmo de comer e aí vimos que só a podíamos levar ao Vet, pois deveria ter de ser internada.

Fica o sentimento de culpa por não termos agido mais cedo e não termos tido a iniciativa de a levar ao Vet, por muitas dificuldades que estejamos a ultrapassar financeiramente. Afinal, reparámos da pior forma como ele era importante para nós.
A Inês não resistiu à noite em que ficou internada, na Segunda-feira, dia 31 de Janeiro de 2005. Oficialmente terá nascido em Julho de 2001, tendo sido resgatada de um contentor de lixo.
Posto tudo isto, resta-nos recordá-la e homenageá-la com muita saudade.













Em última homenagem, a conselho de um grande amigo meu, tremendo admirador de gatos, deverei adoptar um novo gatinho, pois sei que assim poderei ultrapassar esta fase de tristeza. O nosso carinho será redireccionado para a Fifi (que às vezes parece chorar a perda da irmã) e para Juju, e, quem sabe, para um novo gatinho à espera de ser adoptado e bem cuidado.
Carlos & Joana