aisd Escreveu:
Seria uma lei extrema da qual eu não vejo necessidade e que, acho eu, põe em causa a liberdade de opção dos donos.
Este problema é tão profundo

Respeito a sua opinião, apesar de não a partilhar. No meu ponto de vista, falo de cães de raça, quando se adquire um cão, na maior parte das vezes, é únicamente como pet. Ou seja, não existe o motivo da procriação. Se assim é, e sabendo o quanto o ser humano é descuidado e irresponsável, porque não cortar logo o mal pela raiz?
Ser criador, para mim, é uma profissão como qualquer outra, por isso, só quem devia reproduzir, deveriam ser os profissionais do ramo. Mas, antes disso temos que ser uma profissão reconhecida, e não somos
Quanto aos cães de rua, provavelmente só quando tivermos o mesmo problema que alguns países, e colocarmos em risco a saúde pública, é que jogaremos as mãos à cabeça, e se tomarão medidas sérias. Porque não agir antes disso?
Como já uma vez disse, no meu Vet, a esterilização custa 175€, daí que penso haver Assossiações que o fazem por um custo inferior.
aisd Escreveu:
Quanto aos países ricos - eu tenho família nesses países e não de emigrantes que foram mais ou menos pobres, mas de quadros médios/superiores.
Pessoas que já gozavam o conforto de uma vida desafogada aqui, antes de partirem.
E não é o paraíso como muitos pensam.
E muitas coisas são chocantes para nós como, por exemplo, a desagregação da família e a falta de valores positivos que não sejam o consumo e "ser feliz já, aqui e agora".
O que têm tudo a ver com o aumento sistemático dessas doenças dos ricos - a bulimia e a aneroxia.
Convém saber como vive e o que pensa a respectiva classe média antes de nos embasbacarmos com as ruas tão limpinhas e as casas tão bonitinhas.
Aisd,
eu já vivi na Dinamarca e Inglaterra. Tenho o meu filho mais velho a viver no Canadá, conheço bem estas realidades, conheço práticamente o mundo inteiro, com excepção da Ásia. Isto para dizer que, não existem sociedades perfeitas, há medida que se vai evoluindo, vão-se resolvendo uns problemas, mas vão aparecendo outros, faz parte do processo evolutivo.
Claro que não são paraísos, as tais ruas limpinhas são pagas pelos moradores, etc. Mas, tiveram que tomar medidas concretas relativamente a este problema especifico, e se por vezes parecem muito duras e frias, são as possíveis, em prol do bem estar e da saúde dos humanos.
Resumindo, sou de opinião de medidas drásticas, relativamente aos cães abandonados. E numa 2ª fase, coimas realmente pesadas, para os donos que tiverem a veleidade de o fazer. Se o governo o quisesse, tenho a certeza que no espaço de 1 ano, o assunto estaria resolvido.
Cumprimentos,