Eu não tenho um cão, mas dentro em breve (1 semanita irei ter um) D
Desde sempre adorei cães, estive desde os 5 aos 11 anos a pedir um cão à minha mãe (praticamente todos os dias lollll).
Aos 5 anos quando a minha mãe (que já estava grávida) perguntou-me se queria outra maninha (já tinha uma) disse não quero maninha ninhuma qquueeerroo ummm caooooo (e fiz uma tremenda birra) loll mas entretanto lá me convenceram (adoro a minha mana lolll).
Aos 11 anos a minha mãe não aguentou mais pois tinha conseguido juntar as minhas manas às minhas suplicas "Qureremos um cão era palavra de ordem lá em casa" e lá nos arranjou um suposto cocker spaniel (com mãe campeã e tudo). Viemos a descobrir que o pai era de outra raça que continuamos a desconhecer lollll.
Assim ficou um caozarrão enorme de lindo mas que cresceu demais para um apartamento e era louco demais também uma vez que a sua educação foi deixada a cargo de três crianças em que a mais velha tinha onze anos lollll.
A minha mães ia dando em louca pois coincidiu com o perído de férias de verão e ter 3 crianças e um cão destruidor em casa era na verdade uma epopeia diária lollll.
Solução o caozinho que era mimado a papas de cerelac e yougurt, carninha picada de optima qualidade e arroz (nesta altura era mais saudavel fazer comidinha caseira que optar pelas rações manhosas que começavam a aparecer) teve de ir para casa dos meus avós no campo.
E aí passei a ver o meu adorado Jerry preso a uma corrente (era louco demais para andar solto) com um bidon como casa e a comer restos evil
Aos onze anos chocou-me por demais, o meu Jerry nakelas condições, chorei todos os dias durante seis meses, até a meio da semana obrigava os meus pais a fazerem 100 km para o ir ver.
A solução que a minha mãe arranjou para tudo isto foi dar-me uma gata siamesa (detestava gatos nessa altura e obriguei-a a ser um cão, andava á trela e tudo lolll) que esteve conosco 14 anos - Meggy (fiquei a adorar gatos tb

)
Entretanto o meu caozinho lá esteve em casa dos meus avós durante 7 anos e teve um fim bem triste com dilafiriose cry
Ora com tudo isto passei a minha adolescencia a ler tudo o que encontrava sobre cães e gatos e conhecia todas as raças e a juntar a isso tinha o Vet à porta de casa onde andava sempre por lá colada.
O tempo passou, a minha loucura passou um pouco mais pois tinha noção que não tinha condições para ter cães mas sempre com o objectivo de vir a ter um ).
A minha questão nessa altura era que raça escolher se o podesse ter (na altura adorava Todos desde que não fossem miniaturas).
Entretanto a minha selecção restingiu-se um pouco mais e cheguei a uma lista consideravelmente grande ainda para que pudesse escolher
- ( pointer´s, bracos, setter´s, retriever´s, perdigueiro portugues, boxer, dogue alemão, spaniel´s, serra d´aires, leão da rodésia, bloodhound, mastiff, bullmastif, fila brasileiro, shnauzer´s e mais alguns

)
Até aqui sempre dei valor à rusticidade da raça e pouca intervenção do homem e que se foram moldando ao meio natural onde vivem (admiro os nossos portugueses)e nunca achei muita piada à historia das criações misturas e remisturas em exagero para obter determinado cão com determinadas caracteristicas - a tranformação do cocker em cão de companhia, as doenças do bulldog, as orelhas exageradamente grandes do basset e por aí fora ...
Mas num fim de tudo isto, e agora que finalmente consegui as condições necessárias, imagine-se fui-me apaixonar pelo Dogo Argentino (raça que conheci apenas à uma nao atrás) e ler a história da origem deste cão, cuja criação iniciada em 1925 pelos irmãos Antonio e Augustín Norez Martínez na Argentina e reconhecida pela FCI na decada de 70 fez-me deixar de ser tão radical quanto à rusticidade.
O Dogo é o resultado de muito trabalho e da mistura das seguintes raças base - Perro de Pelea Cordobés a que se juntou o pointer, o boxer o dogue alemão, o bullterrier, o mastim espanhol, o buldogue inglês, o dogue de bordeaux, o irish wolfhound e o mastim dos pirineus.
O resultado de tudo isto é o de um cão fantástico, que escolhi por não ser hiperactivo (uma vez que moro num apartamento) ter pelo curto (já tenho trabalho suficiente com a minha gata persa) não ter o tipico "cheiro a cão" não se babar como o boxer, ser grande e muito desportivo (vivo ao lado da praia) e finalmente um temperamento adoravel que não dá para descrever só mesmo conhecendo
Tive também de me deixar do radicalismo só gosto de cães (machos) porque no caso desta raça aconselharam-me escolher uma cadela (uma vez que practicamente será o meu primeiro cão e que vivo num apartamento.
Bem tanta conversa para resumir arrow O Dogo é o meu cão de eleição e o que melhor se adapta ao meu estilo de vida lol
Não vejo a hora de ir buscar a pestinha. !