"Doença do mosquito"
Moderador: mcerqueira
-
- Mensagens: 5
- Registado: quarta mar 09, 2005 12:35 pm
Vivo na zona do baixo mondego, recentemente ouvi falar da doença do mosquito que afecta os animais domesticos, cães e gatos...
alguem sabe que doença é esta e como se pode evitar?
PMS
alguem sabe que doença é esta e como se pode evitar?
PMS
-
- Membro Júnior
- Mensagens: 29
- Registado: terça mar 29, 2005 8:47 am
- Localização: Queen(São Bernardo)
Boa noite.
Tal como já lhe foi dito a doença do mosquito é a Leishmaniose. Chamamos a doença do mosquito pois é transmitida aos nossos animais de companhia através da picada de um mosquito.
A coleira que também lhe foi indicada anteriormente (excalibur) é sem dúvida uma maneira de prevenir a Leishmaniose como também, previne contra todos os outros parasitas externos nomeadamente, as pulgas e carraças.
A coleira é vivamente aconselhada caso os animais durmam na rua, já que, verifica-se uma maior exposição do animal aos parasitas.
Tal como já lhe foi dito a doença do mosquito é a Leishmaniose. Chamamos a doença do mosquito pois é transmitida aos nossos animais de companhia através da picada de um mosquito.
A coleira que também lhe foi indicada anteriormente (excalibur) é sem dúvida uma maneira de prevenir a Leishmaniose como também, previne contra todos os outros parasitas externos nomeadamente, as pulgas e carraças.
A coleira é vivamente aconselhada caso os animais durmam na rua, já que, verifica-se uma maior exposição do animal aos parasitas.
-
- Mensagens: 5
- Registado: quarta mar 09, 2005 12:35 pm
quais os sintomas nos gatos e nos cães?
quais as coleiras que posso usar num cão?
cumps pms
quais as coleiras que posso usar num cão?
cumps pms
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 1761
- Registado: sexta mar 05, 2004 2:00 pm
- Localização: Um cão(Rugas)
Também existem desparasitantes externos que tem o mesmo efeito da coleira.
Tem o Advantix e o Ectokill, pelo menos.
Tem o Advantix e o Ectokill, pelo menos.

<p>Os animais são pessoas como as pessoas são animais</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
<p>Teixeira de Pascoaes</p>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 1022
- Registado: sexta mai 02, 2003 1:58 pm
- Localização: Dogue Alemão (Golias), O Mainof e o Pequinino (PRPs)
- Contacto:
Boas!!
Lamento vos dar a noticia..mas esses produtos todos NÃO garantem uma completa protecção....existe já uma vacina, mas a mesma na contempla a "variedade" da Leishmania que existe em Portugal....teremos que aguardar que exista uma.
Existe no entando uma solução natural..mais eficiente que esses produtos...a Citronela.
A Leishmaniose é uma doença infecto contagiosa que pode ser classificada como zoonose, pelo facto de ser transmissível ao homem, e vice e versa. O agente causador desta zoonose, é um protozoário, e como tal microscópico. São várias as espécies desse grupo capazes de causar a doença, sendo as mais freqüentemente as seguintes, assim como os nomes vulgares respectivos para cada uma de suas correspondentes doenças:
1 - Leishmania donovani (Laveran y Mesnil, 1903): Agente das Leishmanioses viscerais, Calazar Indiano, Leishmaniose Infantil da Área do Mediterrâneo e o Calazar Americano ou Leishmaniose visceral americana.
2 - Leishmania canis (Cardamatis,1911): Leishmaniose visceral dos cães e gatos.
3 - Leishmania infantum (Nicole, 1908): Calazar na área do Mediterrâneo, hoje reconhecidamente idêntico ao Calazar Indiano, de Wright.
4 - Leishmania tropical (Wright, 1903): Agente da Leishmaniose cutânea ou botão do Oriente, Botão de Biskra ou Botão de Aleppo.
5 - Leishmania braziliensis (Vianna, 1911): Determina a Leishmaniose tegumentar americana, ou Leishmaniose cutaneomucosa, Espúndia, Uta, Úlcera de Baurú, etc.
Todas estas espécies de Leishmania já classificadas, têm em comum o facto de necessitarem para se reproduzir e atingirem a forma adulta, passarem por um hospedeiro invertebrado obrigatoriamente um mosquito diptero do genero Phlebotomo. Tal característica de exigirem mais de um hospedeiro no seu ciclo evolutivo biológico, conferem-lhes em Parasitologia a denominação de parasitas heteroxenos.
Os mosquitos do gênero Phlebotomo, hospedeiros intermediários desses parasitas unicelulares causadores dessas doenças, são vulgarmente chamados no Brasil por Biriguís, Mosquito Palha, Mosquito pólvora ou Cangalhinha, por serem de pequeno porte, medindo em torno de 2 a 3 milímetros, portanto menores que um pernilongo comum. Tais mosquitos tem hábitos nocturnos, atacam as suas vítimas para xupar sangue em geral ao entardecer e começo da noite, e dessa picada transmitem para o novo hospedeiro (animal ou o homem), a doença, que assume duas formas distintas:
LEISHMANIOSE CUTÂNEA OU TEGUMENTAR - Esta forma clínica da doença, admite-se ser autóctone do Continente Americano. Os Índios ceramistas, pré-colombianos do Perú, representam nos seus vasos numerosos estados patológicos, de modo que o médico e o historiador encontram nesses "huacos" possibilidade de identificação de diversas enfermidades. No Perú é essa doença denominada Uta, assim parecendo não haver dúvida a respeito da existência da Leishmaniose tegumentar entre os habitantes da América Pré-colombiana. No Brasil, já no ano de 1885 foi a mesma observada e identificada ao Botão de Biskra, pelo médico Brasileiro A. Cerqueira. Em 1895, Breda, na Itália, descreveu-a em Italianos que, de S. Paulo, haviam voltado para sua pátria. Em 1908, começaram a afluir à Santa Casa de S. Paulo, numerosos doentes vindos das regiões assoladas pela doença, e como na sua maioria fosse procedentes da região Noroeste (Baurú), ficou a doença conhecida por Úlcera de Baurú. Apenas em 1909, Adolfo Lindeberg noticiou a descoberta do parasita desta doença, que ele identificou como agente causador o Botão do Oriente, descoberta posteriormente confirmada pelos cientistas Brasileiros Carini e Paranhos.
LEISHMANIOSE VISCERAL - O cientista Brasileiro Carlos Chagas, que descobrio todo o ciclo da doença que hoje leva seu nome (Doença de Chagas), percorrendo nos anos de 1911 e 1912 o Vale do Rio Amazonas, suspeitou da ocorrência do Calazar, nessa região; Nome esse que também é sinonimo desta forma clínica da doença. Pesquisas de Evandro Chagas, irmão de Carlos Chagas, também cientista, é inclusive criador de um teste de soro-aglutinação para diagnóstico desta doença, permitindo identificar as diferentes espécies de Leishmanias. Esta forma clínica (Visceral), é aquela frequentemente encontrada entre os animais sensíveis como o cão ou o gato, além das cobaias utilizada em laboratório.
O mosquito hospedeiro intermediário, do gênero Flebótomo ( Phlebotomo), no qual genero foram já descritos várias espécies (P. Whitmani. P. Pessoai e P.migonei entre outros), ao xupar sangue de um animal (ou do homem) infectado, também se contamina, e nos seus intestinos e glândulas salivares multiplica-se esse protozoário, sendo então as chamadas formas de leptomonas encontradas na buco-faringe destes mosquitos. Tais mosquitos, ao xuparem sangue posteriormente, pelo facto de "injectarem" na picada da pele a sua saliva, por ser esta anti-coagulante e assim evitar que o sangue da sua vítima coagule, injectam nesse acto também tais formas infectantes da Leishmania, a qual caindo na circulação sanguínea desse novo hospedeiro (chamado por isso hospedeiro definitivo), vai dessa forma reproduzir a doença, numa das formas clínicas anteriormente citadas.
O período chamado de incubação (período que vai da picada pelo mosquito infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia entre 10 e 25 dias, podendo, no entretanto, chegar até um ano. Após esse período aparecem em geral pápulas na pele do animal ou do homem infectado, pápulas essas nada características, porém proriginosas (coçam) determinando sensação de calor e dor. Ocorre também nessa fase adenopatia (inflamação) dos gânglios próximos a picada pelo mosquito. Nessa ocasião, sendo feita punção desses gânglios inflamados, deverão ser encontradas as formas infectantes do protozoário. O gânglio linfático inflamado necrosa-se, e assim lesado acaba por "explodir" para evacuar esse material purulento, ficando no seu local uma úlcera, denominada de cancro espúndico.
A doença nesta fase é facilmente diagnosticavel pela exibição de úlceras cutâneas características. Em alguns casos, no entretanto, a doença cutânea assume formas não ulcerosas, chamadas de impetiginoide ou tuberiformes, além de verrugosas e franboesoides, estas últimas assim denominadas pela sua semelhança com a fruta framboesa . O evoluir desta doença, sem tratamento adequado, leva a lesões graves e deformantes, inclusive com perdas irrecuperáveis muitas vezes do nariz e da epiderme do rosto.
Na sua forma visceral, as lesões sendo internas, principalmente no baço, traduzem-se por aumento de volume desse órgão (esplenomegalia), além de febre e dor abdominal. A sua evolução leva também a hepatomegalia (aumento de volume do fígado).
PROFILAXIA DA DOENÇA - A mais eficiente medida de prevenção do mal, ainda é o combate ao mosquito hospedeiro intermediário, impedindo-o de se multiplicar, pela aplicação de insecticidas nos lugares onde predominam . Paralelamente, isolamento o dos hospedeiros definitivos enfermos, ou o seu tratamento quando possível. Estes mosquitos hospedeiros intermediários (Flebótomos), têm uma característica peculiar: Actividade crepuscular é no início da noite, quando têm uma actividade intensa à procura das suas víctimas para se alimentarem de sangue, pois é o sangue seu alimento, ou melhor, apenas as fêmeas destes mosquitos nutrem-se de sangue. Já os machos destes mosquitos por terem vida curta, alimentam-se de frutas silvestres por breves períodos. São freqüentemente encontrados em locais proximos de rios ou águas estagnadas protegidos do vento. Poderão também apesar da sua maior actividade ser ao anoitecer ou mesmo de noite, encontrar-se estes mosquitos de dia procurando algum animal para se alimentarem do seu sangue.
DIAGNÓSTICO - Existe um teste , criado pelo cientista Brasileiro Montenegro no ano de 1926, bastante eficiente. Trata-se de uma intradermorreação, cujo o nome em sua homenagem é Reação de Montenegro, consistindo de uma simples reação alérgica, obtida pela inoculação por via intradérmica de uma suspensão de leptomonas às quais foi juntado o fenol para sua esterilização.
VACINAÇÃO PREVENTIVA - O médico Brasileiro Samuel Barnsley Pessôa, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo , já falecido, no ano de 1939 empregou com sucesso uma vacina preparada por cultura do protozoário em suspensão fenolada, vacina esta aplicada em três doses. Esta vacina foi aplicada em localidades altamente endêmicas, com pleno sucesso em animais, entretanto, ainda não empregue por motivos que se desconhecem.
AO SER DIAGNOSTICADA ESTA DOENÇA (COMO OUTRAS) DEVERÃO SEMPRE PEDIR UMA SEGUNDA OPINIÃO E FAZER TODAS AS ANALISES EXISTENTES.
LEMBRO QUE EXISTEM VÁRIOS CASOS DE ANIMAIS EUTANAZIADOS AO QUAIS DEPOIS DE FEITA A AUTOPSIA CHEGOU-SE À CONCLUSÃO QUE OS MESMOS NÃO PADECIAM DESTE MAL!!!
CONCLUSÃO - Dada a dificuldade de tratamento eficiente dos animais infectados, como o dinheiro que se tem que dispender, assim como as reações secundárias graves a quando do tratamento, no estágio actual de nosso conhecimento é prescrito o sacrifício dos animais enfermos, principalmente tratando-se do cão ou do gato, com o intuito de assim impedir o contágio humano. As pessoas infectadas com o parasita, devem ser obrigatoriamente isoladas em local apropriado, a fim de ser impossivel transmitirem novamente por picadela a doença, assim interrompendo a cadeia evolutiva do protozoário.
in site do Golias!
Arcanjo
Lamento vos dar a noticia..mas esses produtos todos NÃO garantem uma completa protecção....existe já uma vacina, mas a mesma na contempla a "variedade" da Leishmania que existe em Portugal....teremos que aguardar que exista uma.
Existe no entando uma solução natural..mais eficiente que esses produtos...a Citronela.
A Leishmaniose é uma doença infecto contagiosa que pode ser classificada como zoonose, pelo facto de ser transmissível ao homem, e vice e versa. O agente causador desta zoonose, é um protozoário, e como tal microscópico. São várias as espécies desse grupo capazes de causar a doença, sendo as mais freqüentemente as seguintes, assim como os nomes vulgares respectivos para cada uma de suas correspondentes doenças:
1 - Leishmania donovani (Laveran y Mesnil, 1903): Agente das Leishmanioses viscerais, Calazar Indiano, Leishmaniose Infantil da Área do Mediterrâneo e o Calazar Americano ou Leishmaniose visceral americana.
2 - Leishmania canis (Cardamatis,1911): Leishmaniose visceral dos cães e gatos.
3 - Leishmania infantum (Nicole, 1908): Calazar na área do Mediterrâneo, hoje reconhecidamente idêntico ao Calazar Indiano, de Wright.
4 - Leishmania tropical (Wright, 1903): Agente da Leishmaniose cutânea ou botão do Oriente, Botão de Biskra ou Botão de Aleppo.
5 - Leishmania braziliensis (Vianna, 1911): Determina a Leishmaniose tegumentar americana, ou Leishmaniose cutaneomucosa, Espúndia, Uta, Úlcera de Baurú, etc.
Todas estas espécies de Leishmania já classificadas, têm em comum o facto de necessitarem para se reproduzir e atingirem a forma adulta, passarem por um hospedeiro invertebrado obrigatoriamente um mosquito diptero do genero Phlebotomo. Tal característica de exigirem mais de um hospedeiro no seu ciclo evolutivo biológico, conferem-lhes em Parasitologia a denominação de parasitas heteroxenos.
Os mosquitos do gênero Phlebotomo, hospedeiros intermediários desses parasitas unicelulares causadores dessas doenças, são vulgarmente chamados no Brasil por Biriguís, Mosquito Palha, Mosquito pólvora ou Cangalhinha, por serem de pequeno porte, medindo em torno de 2 a 3 milímetros, portanto menores que um pernilongo comum. Tais mosquitos tem hábitos nocturnos, atacam as suas vítimas para xupar sangue em geral ao entardecer e começo da noite, e dessa picada transmitem para o novo hospedeiro (animal ou o homem), a doença, que assume duas formas distintas:
LEISHMANIOSE CUTÂNEA OU TEGUMENTAR - Esta forma clínica da doença, admite-se ser autóctone do Continente Americano. Os Índios ceramistas, pré-colombianos do Perú, representam nos seus vasos numerosos estados patológicos, de modo que o médico e o historiador encontram nesses "huacos" possibilidade de identificação de diversas enfermidades. No Perú é essa doença denominada Uta, assim parecendo não haver dúvida a respeito da existência da Leishmaniose tegumentar entre os habitantes da América Pré-colombiana. No Brasil, já no ano de 1885 foi a mesma observada e identificada ao Botão de Biskra, pelo médico Brasileiro A. Cerqueira. Em 1895, Breda, na Itália, descreveu-a em Italianos que, de S. Paulo, haviam voltado para sua pátria. Em 1908, começaram a afluir à Santa Casa de S. Paulo, numerosos doentes vindos das regiões assoladas pela doença, e como na sua maioria fosse procedentes da região Noroeste (Baurú), ficou a doença conhecida por Úlcera de Baurú. Apenas em 1909, Adolfo Lindeberg noticiou a descoberta do parasita desta doença, que ele identificou como agente causador o Botão do Oriente, descoberta posteriormente confirmada pelos cientistas Brasileiros Carini e Paranhos.
LEISHMANIOSE VISCERAL - O cientista Brasileiro Carlos Chagas, que descobrio todo o ciclo da doença que hoje leva seu nome (Doença de Chagas), percorrendo nos anos de 1911 e 1912 o Vale do Rio Amazonas, suspeitou da ocorrência do Calazar, nessa região; Nome esse que também é sinonimo desta forma clínica da doença. Pesquisas de Evandro Chagas, irmão de Carlos Chagas, também cientista, é inclusive criador de um teste de soro-aglutinação para diagnóstico desta doença, permitindo identificar as diferentes espécies de Leishmanias. Esta forma clínica (Visceral), é aquela frequentemente encontrada entre os animais sensíveis como o cão ou o gato, além das cobaias utilizada em laboratório.
O mosquito hospedeiro intermediário, do gênero Flebótomo ( Phlebotomo), no qual genero foram já descritos várias espécies (P. Whitmani. P. Pessoai e P.migonei entre outros), ao xupar sangue de um animal (ou do homem) infectado, também se contamina, e nos seus intestinos e glândulas salivares multiplica-se esse protozoário, sendo então as chamadas formas de leptomonas encontradas na buco-faringe destes mosquitos. Tais mosquitos, ao xuparem sangue posteriormente, pelo facto de "injectarem" na picada da pele a sua saliva, por ser esta anti-coagulante e assim evitar que o sangue da sua vítima coagule, injectam nesse acto também tais formas infectantes da Leishmania, a qual caindo na circulação sanguínea desse novo hospedeiro (chamado por isso hospedeiro definitivo), vai dessa forma reproduzir a doença, numa das formas clínicas anteriormente citadas.
O período chamado de incubação (período que vai da picada pelo mosquito infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia entre 10 e 25 dias, podendo, no entretanto, chegar até um ano. Após esse período aparecem em geral pápulas na pele do animal ou do homem infectado, pápulas essas nada características, porém proriginosas (coçam) determinando sensação de calor e dor. Ocorre também nessa fase adenopatia (inflamação) dos gânglios próximos a picada pelo mosquito. Nessa ocasião, sendo feita punção desses gânglios inflamados, deverão ser encontradas as formas infectantes do protozoário. O gânglio linfático inflamado necrosa-se, e assim lesado acaba por "explodir" para evacuar esse material purulento, ficando no seu local uma úlcera, denominada de cancro espúndico.
A doença nesta fase é facilmente diagnosticavel pela exibição de úlceras cutâneas características. Em alguns casos, no entretanto, a doença cutânea assume formas não ulcerosas, chamadas de impetiginoide ou tuberiformes, além de verrugosas e franboesoides, estas últimas assim denominadas pela sua semelhança com a fruta framboesa . O evoluir desta doença, sem tratamento adequado, leva a lesões graves e deformantes, inclusive com perdas irrecuperáveis muitas vezes do nariz e da epiderme do rosto.
Na sua forma visceral, as lesões sendo internas, principalmente no baço, traduzem-se por aumento de volume desse órgão (esplenomegalia), além de febre e dor abdominal. A sua evolução leva também a hepatomegalia (aumento de volume do fígado).
PROFILAXIA DA DOENÇA - A mais eficiente medida de prevenção do mal, ainda é o combate ao mosquito hospedeiro intermediário, impedindo-o de se multiplicar, pela aplicação de insecticidas nos lugares onde predominam . Paralelamente, isolamento o dos hospedeiros definitivos enfermos, ou o seu tratamento quando possível. Estes mosquitos hospedeiros intermediários (Flebótomos), têm uma característica peculiar: Actividade crepuscular é no início da noite, quando têm uma actividade intensa à procura das suas víctimas para se alimentarem de sangue, pois é o sangue seu alimento, ou melhor, apenas as fêmeas destes mosquitos nutrem-se de sangue. Já os machos destes mosquitos por terem vida curta, alimentam-se de frutas silvestres por breves períodos. São freqüentemente encontrados em locais proximos de rios ou águas estagnadas protegidos do vento. Poderão também apesar da sua maior actividade ser ao anoitecer ou mesmo de noite, encontrar-se estes mosquitos de dia procurando algum animal para se alimentarem do seu sangue.
DIAGNÓSTICO - Existe um teste , criado pelo cientista Brasileiro Montenegro no ano de 1926, bastante eficiente. Trata-se de uma intradermorreação, cujo o nome em sua homenagem é Reação de Montenegro, consistindo de uma simples reação alérgica, obtida pela inoculação por via intradérmica de uma suspensão de leptomonas às quais foi juntado o fenol para sua esterilização.
VACINAÇÃO PREVENTIVA - O médico Brasileiro Samuel Barnsley Pessôa, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo , já falecido, no ano de 1939 empregou com sucesso uma vacina preparada por cultura do protozoário em suspensão fenolada, vacina esta aplicada em três doses. Esta vacina foi aplicada em localidades altamente endêmicas, com pleno sucesso em animais, entretanto, ainda não empregue por motivos que se desconhecem.
AO SER DIAGNOSTICADA ESTA DOENÇA (COMO OUTRAS) DEVERÃO SEMPRE PEDIR UMA SEGUNDA OPINIÃO E FAZER TODAS AS ANALISES EXISTENTES.
LEMBRO QUE EXISTEM VÁRIOS CASOS DE ANIMAIS EUTANAZIADOS AO QUAIS DEPOIS DE FEITA A AUTOPSIA CHEGOU-SE À CONCLUSÃO QUE OS MESMOS NÃO PADECIAM DESTE MAL!!!
CONCLUSÃO - Dada a dificuldade de tratamento eficiente dos animais infectados, como o dinheiro que se tem que dispender, assim como as reações secundárias graves a quando do tratamento, no estágio actual de nosso conhecimento é prescrito o sacrifício dos animais enfermos, principalmente tratando-se do cão ou do gato, com o intuito de assim impedir o contágio humano. As pessoas infectadas com o parasita, devem ser obrigatoriamente isoladas em local apropriado, a fim de ser impossivel transmitirem novamente por picadela a doença, assim interrompendo a cadeia evolutiva do protozoário.
in site do Golias!
Arcanjo
-
- Membro
- Mensagens: 97
- Registado: quinta fev 10, 2005 5:05 pm
Olá a todos! Depois de ler atentamente toda a descrição fiquei com algumas dúvidas e preocupações. Queria saber se é muito comum os cães domésticos apanharem essa doença? Essa vacina existe em Portugal?Deve ser aplicada? O Advantix e/ou o Ectokill ajudam na prevenção? E o Frontline ajuda? Obrigado.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 6127
- Registado: sábado ago 14, 2004 7:49 pm
- Localização: carlota, max, dora,estrela, serafim, rita, pinóquio, isaias, flávio, alice, cinderela,
depende das zonas. nos açores, a vet disse-me que não havia este tipo de doença. no alentejo, há aos montes. ando apavorada. já comprei a scalibor para a carlota. hoje, compro a do max. é o método mais eficaz, embora proteja 95%. rezemos pelos 5% que faltam.Queria saber se é muito comum os cães domésticos apanharem essa doença? Essa vacina existe em Portugal?Deve ser aplicada? O Advantix e/ou o Ectokill ajudam na prevenção? E o Frontline ajuda?
por aqui, o vet é muito céptico. considera a doença quase uma fatalidade.
em relação a gatos e a humanos, pouco ou nada tenho ouvido.
anjjazul
[quote=luisbarcelos]
Olá a todos! Depois de ler atentamente toda a descrição fiquei com algumas dúvidas e preocupações. Queria saber se é muito comum os cães domésticos apanharem essa doença? Essa vacina existe em Portugal?Deve ser aplicada? O Advantix e/ou o Ectokill ajudam na prevenção? E o Frontline ajuda? Obrigado.
[/quote]
Olá, pelo que tenho visto, infelizmente, cada vez é mais comum.
Em relação ao Frontline, não prevê a picada do mosquito, apenas pulgas e carraças. Os outros sim. Se bem, que a única coisa que fazem é afastar os mosquitos, em caso de picada não servem para proteger o animal. Quanto à vacina, não há ainda uma eficaz por isso nos veterinários ainda não a dão. Um dos conselhos que a minha veterinária deu, foi nunca passear as minhas cadelas nem ao amanhecer nem ao anoitecer, período em que os mosquitos estão mais activos. Tratar a casa e evitar janelas abertas à noite sem rede.
Olá a todos! Depois de ler atentamente toda a descrição fiquei com algumas dúvidas e preocupações. Queria saber se é muito comum os cães domésticos apanharem essa doença? Essa vacina existe em Portugal?Deve ser aplicada? O Advantix e/ou o Ectokill ajudam na prevenção? E o Frontline ajuda? Obrigado.
[/quote]
Olá, pelo que tenho visto, infelizmente, cada vez é mais comum.
Em relação ao Frontline, não prevê a picada do mosquito, apenas pulgas e carraças. Os outros sim. Se bem, que a única coisa que fazem é afastar os mosquitos, em caso de picada não servem para proteger o animal. Quanto à vacina, não há ainda uma eficaz por isso nos veterinários ainda não a dão. Um dos conselhos que a minha veterinária deu, foi nunca passear as minhas cadelas nem ao amanhecer nem ao anoitecer, período em que os mosquitos estão mais activos. Tratar a casa e evitar janelas abertas à noite sem rede.
-
- Membro
- Mensagens: 138
- Registado: sábado fev 19, 2005 10:59 am
Ufa...anjjazul Escreveu:depende das zonas. nos açores, a vet disse-me que não havia este tipo de doença

Olá,
-Leishmaniose e Dirofilariose são transmitidas por mosquitos infectados
Pedromatossilva, a meu, agora não se deve preocupar com sintomas...
Com a maior brevidade possível, leve os seus animais ao vet e coloque as suas dúvidas e peça para fazerem análises(despiste da doença), não espere pelos sintomas, porque depois é mais dificil de tratar...
Onde moro, os vet's durante a 1ª consulta do animal, explicam a possibilidade de apanharem essas doenças, e aconselham sempre a prevenção. Por ser a zona do país com maior incidência de filária, aconselham fazer analises de sangue por volta dos 6/8 meses, e caso seja negativo fazer prevenção...
Cumprimentos
C.
-Leishmaniose e Dirofilariose são transmitidas por mosquitos infectados
Pedromatossilva, a meu, agora não se deve preocupar com sintomas...
Com a maior brevidade possível, leve os seus animais ao vet e coloque as suas dúvidas e peça para fazerem análises(despiste da doença), não espere pelos sintomas, porque depois é mais dificil de tratar...
Onde moro, os vet's durante a 1ª consulta do animal, explicam a possibilidade de apanharem essas doenças, e aconselham sempre a prevenção. Por ser a zona do país com maior incidência de filária, aconselham fazer analises de sangue por volta dos 6/8 meses, e caso seja negativo fazer prevenção...
Cumprimentos
C.
-
- Membro
- Mensagens: 97
- Registado: quinta fev 10, 2005 5:05 pm
Então e o Pulvex também afasta os mosquitos?
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2402
- Registado: sábado abr 26, 2003 5:14 pm
- Localização: 2 cães(Fluffy e Infeliz), 1 gatinho (Mime) e 1 rouxinol do Japão(o Lípio)
Comigo nem a citronela evitou... (está bem, o Infeliz comeu-a...)
Para uma informação acessível sobre a doença veja o site da UZ (www.uniaozoofila.org), na secção de saúde.
Para uma informação acessível sobre a doença veja o site da UZ (www.uniaozoofila.org), na secção de saúde.
