será que vai ser sempre assim?
Olá a todos tenho um P.A. com 2,5 meses está comigo desde os 2 meses e o mesmo só quer morder nos nossos pés e braços, mal vê os meus 2 miudos anda sempre a querer morder-lhe nos pés e nos braços apezar de nós lhe dar-mos a ordem de não ele continua a querer fazer sempre a mesma coisa,será que com o tempo isto vai passar? agradecia que vocês me disessem o que devo fazer.
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Boas notícias!
Segundo a experiencia que tive com o meu, esses acessos de brincadeira vão passar, pelo menos com essa intensidade.
Se o cachorro tem só 2.5 meses, com paciencia e sem ser violento, tente fazer como a mãe dele faria puxando-o pela pele da parte superior do pescoço, e dizendo um sonoro NÂO, quando ele utilizar força demais nas dentadinhas. Até ele mudar a dentição essas pequenas raivinhas são frequentes.
O meu tem 2 anos e ainda faz isso nas brincadeiras, mas ele tem muito cuidado para não me magoar.
Ele está a fazer consigo o que faria com os outros cães, mas nós estamos muito menos protegidos do que eles, pois a nossa pele é mais frágil, por isso tem que o fazer perceber que está a utilizar força a mais.
Se conseguir que ele perceba, esses acessos vão-lhe passar depressa.
O problema é que os 1ºs dentinhos parecem alfinetes, não é?
;)
Segundo a experiencia que tive com o meu, esses acessos de brincadeira vão passar, pelo menos com essa intensidade.
Se o cachorro tem só 2.5 meses, com paciencia e sem ser violento, tente fazer como a mãe dele faria puxando-o pela pele da parte superior do pescoço, e dizendo um sonoro NÂO, quando ele utilizar força demais nas dentadinhas. Até ele mudar a dentição essas pequenas raivinhas são frequentes.
O meu tem 2 anos e ainda faz isso nas brincadeiras, mas ele tem muito cuidado para não me magoar.
Ele está a fazer consigo o que faria com os outros cães, mas nós estamos muito menos protegidos do que eles, pois a nossa pele é mais frágil, por isso tem que o fazer perceber que está a utilizar força a mais.
Se conseguir que ele perceba, esses acessos vão-lhe passar depressa.
O problema é que os 1ºs dentinhos parecem alfinetes, não é?
;)
firefenix Escreveu: Olá a todos tenho um P.A. com 2,5 meses está comigo desde os 2 meses e o mesmo só quer morder nos nossos pés e braços, mal vê os meus 2 miudos anda sempre a querer morder-lhe nos pés e nos braços apezar de nós lhe dar-mos a ordem de não ele continua a querer fazer sempre a mesma coisa,será que com o tempo isto vai passar? agradecia que vocês me disessem o que devo fazer.
Pode ficar descansado quanto as sua possível preocupação aqui revelada. Pois em principio o dito cachorro com a idade ira certamente perder esse habito a partir do momento que você lhe saiba impor algumas regras básicas a ter-se quanto ao comportamento manifestado pelo dito cachorro. Primeiramente deve-se evitar demasiadas brincadeiras com o animal tanto da sua parte como principalmente da dos miúdos seus filhos. Por outro lado, procure quando as mesmas brincadeiras acontecem, que estas sejam desviadas e canalizadas preferencialmente para objectos tais como trapo bolas etc.
Sempre que o animal possa manifestar demasiado fervor ou empenho nas brincadeiras e sendo que esse começa com isso a exceder-se quanto as possíveis manifestações das mesmas através da mordida, ponha um basta nas ditas brincadeiras repreendendo para tal e como tal o cachorro que as manifesta claramente. Sendo que este já lhe esteja a manifestar a vontade em passar das marcas impostas. Pois é através do jogo e da brincadeira que os cachorros manifestam os seus desejos de liderança e de sociabilização em relação aos demais da sua espécie. Começando por isso e com essas, os mesmos essas iniciações ainda estando estes junto dos irmãos e irmãs de ninhada através da brincadeira, procurando logo desde o seu nascimento a sua possível afirmação no seio da hierarquia social da eventual matilha ali existente. Sendo que o cão e por sua vez os cachorros de um modo geral não vêm o ser humano como ser humano que é, mas sim como mais um elemento da suposta matilha a qual eles possam pertencer e dai o comportamento manifestado pelo seu cachorro que aqui tal como você descreve, parece querer através das brincadeiras afirmar-se. Dai e por isso eu lhe advertir para o facto de você ter de ter em conta as brincadeiras em excesso com as crianças. Principalmente no facto e no caso, de as mesmas acontecerem e estas deverem de ser controladas e vigiadas. Devendo com isso, quem delas participa mostra-se como sendo o mais forte e hábil e de carácter suficientemente firme , disciplinado e justo para por um basta nas mesmas quando isso se revelar necessário. Nem sempre o muito bajular o animal faz dele um animal sociável, afável, obediente e respeitador do seu dono. Podendo isto acontecer, principalmente se não o soubermos educar e disciplinar de forma a tornarmo-nos como seu líder respeitado e chefe da matilha ou alcateia a que ele possa pensar pertencer.
Pois os cães são animais que prisão e respeitam em muito as hierarquias sociais no seio da própria família da espécie a que ele pertencem, dai ser-se necessário educa-lo nas devidas regras e rigores da disciplina que se lhe impõem utilizando contudo os devidos conhecimentos que possamos possuir sobre a espécie e baseados na psicologia da mesma.
Espero ter-lhe sido útil!
Cumprimentos
WUSV

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E para dar essa mesma educação, é preciso muita paciencia e calma, não se pode enervar muito quando está a ensina-lo, visto o animal pressente os nossos nervos, e vai "acobardar-se" e acaba por ficar muito timido.WUSV Escreveu: Nem sempre o muito bajular o animal faz dele um animal sociável, afável, obediente e respeitador do seu dono. Podendo isto acontecer, principalmente se não o soubermos educar e disciplinar de forma a tornarmo-nos como seu líder respeitado e chefe da matilha ou alcateia a que ele possa pensar pertencer.
Pois os cães são animais que prisão e respeitam em muito as hierarquias sociais no seio da própria família da espécie a que ele pertencem, dai ser-se necessário educa-lo nas devidas regras e rigores da disciplina que se lhe impõem utilizando contudo os devidos conhecimentos que possamos possuir sobre a espécie e baseados na psicologia da mesma.
Espero ter-lhe sido útil!
Cumprimentos
WUSV
E quanto ao morder os seus braços é como o Wusv disse, é o mais natural ele fazer isto, uns cachorros mordem braços, outros roupa, calçado, enfim é a fase do conhecimento e da brincadeira, não tendo noção se faz bem ou mal

<p>Cumprimentos Caninos</p>
<p><strong>Do Pastor Dagala</strong></p>
<p> </p>
<p><strong>Do Pastor Dagala</strong></p>
<p> </p>
Olá, firefenix.
A primeira coisa que você tem de ver é se o cachorro morde para brincar ou por dominância. Salvo raras excepções, acções como morder calças e mãos, ou elevar-se colocando as patas nas pernas dos donos (e quando fôr maior, no tronco) pouco têm a ver com dominância, são antes uma forma de o cachorro manifestar a sua alegria e vontade de brincar, que nestas idades é até desejável.
Pense assim: o cachorro não sabe usar as mãos, logo brinca com o que tem - os dentes... e procura precisamente, como você disse, pontos do nosso corpo que se movem - braços e pernas - é o instinto de caça a funcionar, e isso é bom.
Contràriamente ao que o WUSV aqui disse, não é bom método ralhar-lhe e dar-lhe ordens nesta idade - ele não as entende, e se o vê irritado até pode acontecer pensar que está a reagir à brincadeira... cortar-lhe o entusiasmo com uma ordem seca seria começar a frustrá-lo cedo demais.
Eu costumo utilizar um método que me funciona muito bem, e tem a vantagem de levar o cachorro a decidir por ele próprio não tomar esse tipo de brincadeira:
Se ele lhe quiser morder, não o repreenda. Pelo contrário - associe-se à brincadeira! Deixe-o morder, baixe-se sempre a brincar com ele, como se a coisa lhe estivesse a dar um grande prazer. Quando ele estiver bem entusiasmado, deixe que lhe morda as mãos, meta-lhe os dedos na boca e segure-lhe a língua, até ele ficar aflito, mas continue a falar animadamente com ele como se estivesse interessado em continuar a brincar. O mais certo é, ao fim de algumas experiências deste tipo, ele deixar de apreciar a brincadeira... Claro que deve incentivar o instinto de presa dele, redirigindo-o para lutas de tracção com um trapo, uma corda ou um churro, sempre com o cuidado de o deixar ganhar sempre a posse do objecto no fim da brincadeira. O cão tem que se habituar a vê.lo com alegria, só assim criará laços fortes consigo.
Também se ele fôr do tipo de lhe pôr as patas no casaco quando você chega a casa, não o repreenda, pelo contrário. Fale-lhe alegremente e ponha uma expressão de felicidade!!! Deixe lá o "não" seco para mais tarde. Quando ele lhe subir com as patas, levante o joelho, sempre a mostrar que está muito contente - ele vai bater com o peito no seu joelho e vai começar a deixar de achar graça à brincadeira... Outra alternativa é deixá-lo pousar as patas na sua roupa e, mostrando grande contentamento, segurar-lhe as patas enquanto continua a falar alegremente com ele, e até ele começar a ficar incomodado. Mantenha-as assim algum tempo, verá que ele começa a evitar essa brincadeira...
A vantagem deste método é que o cão quando o vir, não vai começar logo a pensar - bolas, lá vem este tipo que só me ralha! Ele próprio vai tomar a iniciativa de deixar esse tipo de actividades, porque vê que se tornam desagradáveis para ele e apenas você mostra prazer nelas.
E, por amor de Deus, não insulte a inteligência de um PA pensando que ele o vê como membro da matilha, portanto como mais um PA... os cães não são burros! Assuma-se apenas como membro de outra espécie que efectivamente deve ser a espécie dominante.
Cumprimentos
José Carlos
A primeira coisa que você tem de ver é se o cachorro morde para brincar ou por dominância. Salvo raras excepções, acções como morder calças e mãos, ou elevar-se colocando as patas nas pernas dos donos (e quando fôr maior, no tronco) pouco têm a ver com dominância, são antes uma forma de o cachorro manifestar a sua alegria e vontade de brincar, que nestas idades é até desejável.
Pense assim: o cachorro não sabe usar as mãos, logo brinca com o que tem - os dentes... e procura precisamente, como você disse, pontos do nosso corpo que se movem - braços e pernas - é o instinto de caça a funcionar, e isso é bom.
Contràriamente ao que o WUSV aqui disse, não é bom método ralhar-lhe e dar-lhe ordens nesta idade - ele não as entende, e se o vê irritado até pode acontecer pensar que está a reagir à brincadeira... cortar-lhe o entusiasmo com uma ordem seca seria começar a frustrá-lo cedo demais.
Eu costumo utilizar um método que me funciona muito bem, e tem a vantagem de levar o cachorro a decidir por ele próprio não tomar esse tipo de brincadeira:
Se ele lhe quiser morder, não o repreenda. Pelo contrário - associe-se à brincadeira! Deixe-o morder, baixe-se sempre a brincar com ele, como se a coisa lhe estivesse a dar um grande prazer. Quando ele estiver bem entusiasmado, deixe que lhe morda as mãos, meta-lhe os dedos na boca e segure-lhe a língua, até ele ficar aflito, mas continue a falar animadamente com ele como se estivesse interessado em continuar a brincar. O mais certo é, ao fim de algumas experiências deste tipo, ele deixar de apreciar a brincadeira... Claro que deve incentivar o instinto de presa dele, redirigindo-o para lutas de tracção com um trapo, uma corda ou um churro, sempre com o cuidado de o deixar ganhar sempre a posse do objecto no fim da brincadeira. O cão tem que se habituar a vê.lo com alegria, só assim criará laços fortes consigo.
Também se ele fôr do tipo de lhe pôr as patas no casaco quando você chega a casa, não o repreenda, pelo contrário. Fale-lhe alegremente e ponha uma expressão de felicidade!!! Deixe lá o "não" seco para mais tarde. Quando ele lhe subir com as patas, levante o joelho, sempre a mostrar que está muito contente - ele vai bater com o peito no seu joelho e vai começar a deixar de achar graça à brincadeira... Outra alternativa é deixá-lo pousar as patas na sua roupa e, mostrando grande contentamento, segurar-lhe as patas enquanto continua a falar alegremente com ele, e até ele começar a ficar incomodado. Mantenha-as assim algum tempo, verá que ele começa a evitar essa brincadeira...
A vantagem deste método é que o cão quando o vir, não vai começar logo a pensar - bolas, lá vem este tipo que só me ralha! Ele próprio vai tomar a iniciativa de deixar esse tipo de actividades, porque vê que se tornam desagradáveis para ele e apenas você mostra prazer nelas.
E, por amor de Deus, não insulte a inteligência de um PA pensando que ele o vê como membro da matilha, portanto como mais um PA... os cães não são burros! Assuma-se apenas como membro de outra espécie que efectivamente deve ser a espécie dominante.
Cumprimentos
José Carlos
Podendo até acontecer que eu até pudesse vir em parte a concordar consigo e com o seu método, devo-lhe dizer que não o vou aqui mais uma vez fazer por não concordar consigo em virtude de o senhor dizer:
Sendo que também eu possa aqui discordar consigo pelo facto de que as próprias progenitoras têm elas próprias o cuidado de repreender os mesmos quando esses a possam irritar. E com isso a dita mãe poder rosnar-lhes e até por vezes molesta-los agarrando-os junto do pescoço de modos a infligir-lhe uma ligeira mordidela sem importância quanto a ferimentos mas contudo algo dolorosa.
Atendendo a esta situação diga-me o José Carlos qual lhe parece ser o melhor método o da mãe que reprime a brincadeira de modo a cortar o entusiasmo com uma ordem seca e repreensiva através do rosnar podendo a mesma adivinhar-se algo dolorosa quanto tal acontece, ou os seus método?
Quem lhe parece estar mas adaptado a comunicação com os cachorros e a psicologia dos mesmo e assim atender a psicologia da própria espécie, o senhor ou as mães dos ditos cachorros? Acha que a mãe logo a nascença estará a frustra-los cedo demais?
Por outro lado parece-lhe normal ter de se esperar por um maior desenvolvimento e assim maior maturidade para dar-lhe a conhecer e a saber quem é o líder?
Não será de pequeno que se torce o pepino tal como diz o velho adágio? Ou estarei eu enganado e deva faze-lo mais tarde?
Por outro lado saiba o senhor que eu não disse que devia o cachorro ser constantemente reprimido não dando assim espaço a brincadeira. Unicamente frisei a necessidade de ter de o fazer quando o mesmo pudesse vir a mostrar-se excessivo quanto a atitude e ao comportamento por esse demonstrado, sendo que as brincadeiras em excesso devem e sem motivos e razões aparentes devam de ser evitadas.
Pois amigo José Carlos tal como o senhor havia aqui pedido para não insultar a inteligência do cão eu iria lhe sugerir para que não insultasse o senhor, a de cientistas famosos.
Cumprimentos
WUSV
jcsousa Escreveu: Contràriamente ao que o WUSV aqui disse, não é bom método ralhar-lhe e dar-lhe ordens nesta idade - ele não as entende, e se o vê irritado até pode acontecer pensar que está a reagir à brincadeira... cortar-lhe o entusiasmo com uma ordem seca seria começar a frustrá-lo cedo demais.
Sendo que também eu possa aqui discordar consigo pelo facto de que as próprias progenitoras têm elas próprias o cuidado de repreender os mesmos quando esses a possam irritar. E com isso a dita mãe poder rosnar-lhes e até por vezes molesta-los agarrando-os junto do pescoço de modos a infligir-lhe uma ligeira mordidela sem importância quanto a ferimentos mas contudo algo dolorosa.
Atendendo a esta situação diga-me o José Carlos qual lhe parece ser o melhor método o da mãe que reprime a brincadeira de modo a cortar o entusiasmo com uma ordem seca e repreensiva através do rosnar podendo a mesma adivinhar-se algo dolorosa quanto tal acontece, ou os seus método?
Quem lhe parece estar mas adaptado a comunicação com os cachorros e a psicologia dos mesmo e assim atender a psicologia da própria espécie, o senhor ou as mães dos ditos cachorros? Acha que a mãe logo a nascença estará a frustra-los cedo demais?
Por outro lado parece-lhe normal ter de se esperar por um maior desenvolvimento e assim maior maturidade para dar-lhe a conhecer e a saber quem é o líder?
Não será de pequeno que se torce o pepino tal como diz o velho adágio? Ou estarei eu enganado e deva faze-lo mais tarde?
Por outro lado saiba o senhor que eu não disse que devia o cachorro ser constantemente reprimido não dando assim espaço a brincadeira. Unicamente frisei a necessidade de ter de o fazer quando o mesmo pudesse vir a mostrar-se excessivo quanto a atitude e ao comportamento por esse demonstrado, sendo que as brincadeiras em excesso devem e sem motivos e razões aparentes devam de ser evitadas.
Quanto a inteligências dos cães, a mesma é tida como relativa pelo facto de estar provado a muito, por outras pessoas que não eu, e isto cientificamente demonstrado pelas mesmas, os mesmos cães não possuírem capacidade de raciocínio. Pois os cães unicamente conseguem aprender por repetição e por reflexos condicionados de causa a efeito tais como os estudados pelo cientista Pavlov e dai o nome dos mesmos.jcsousa Escreveu: E, por amor de Deus, não insulte a inteligência de um PA pensando que ele o vê como membro da matilha, portanto como mais um PA... os cães não são burros! Assuma-se apenas como membro de outra espécie que efectivamente deve ser a espécie dominante.
Pois amigo José Carlos tal como o senhor havia aqui pedido para não insultar a inteligência do cão eu iria lhe sugerir para que não insultasse o senhor, a de cientistas famosos.
Cumprimentos
WUSV
Meu caro WUSV, eu hoje tenho alguma disponibilidade de tempo, e é com muito gosto que clarifico os meus argumentos:
- quanto à primeira citação - como você sabe, o instinto de presa é um dos mais importantes instintos que um criador/dono deve estimular num PA. Ora o perseguir e morder calças e braços é, na grande maioria dos casos, uma manifestação desse instinto, que não convém proibir directamente, por forma a que o cachorro não associe a nossa ordem a essa frustração. Daí que do meu ponto de vista seja preferível proceder a uma "despersonalização do castigo", por forma a que a brincadeira tenha consequências negativas para o cachorro, mas sem que haja uma interferência directa e ostensiva do dono, compreende?
- quanto à segunda citação, não me venha outra vez com nomes de cientistas porque uma vez mais partiu de uma base errada nesta sua resposta - eu não me referia, como julgo ser fácil de entender, ao processo de aprendizagem dos cachorros. Referia-me à sua afirmação, já por várias vezes repetida, de que os cães nos vêem como iguais. É falso!!! Pensar isso é que eu considero que é passar um atestado de burrice aos cães. Eu com os meus não o faço, respeito-os demasiado para isso. Você com os seus fará como entender.´
Espero ter sido mais claro desta vez.
Cumprimentos
José Carlos
- quanto à primeira citação - como você sabe, o instinto de presa é um dos mais importantes instintos que um criador/dono deve estimular num PA. Ora o perseguir e morder calças e braços é, na grande maioria dos casos, uma manifestação desse instinto, que não convém proibir directamente, por forma a que o cachorro não associe a nossa ordem a essa frustração. Daí que do meu ponto de vista seja preferível proceder a uma "despersonalização do castigo", por forma a que a brincadeira tenha consequências negativas para o cachorro, mas sem que haja uma interferência directa e ostensiva do dono, compreende?
- quanto à segunda citação, não me venha outra vez com nomes de cientistas porque uma vez mais partiu de uma base errada nesta sua resposta - eu não me referia, como julgo ser fácil de entender, ao processo de aprendizagem dos cachorros. Referia-me à sua afirmação, já por várias vezes repetida, de que os cães nos vêem como iguais. É falso!!! Pensar isso é que eu considero que é passar um atestado de burrice aos cães. Eu com os meus não o faço, respeito-os demasiado para isso. Você com os seus fará como entender.´
Espero ter sido mais claro desta vez.
Cumprimentos
José Carlos
Ok! Perfeitamente elucidado quanto as suas opiniões!jcsousa Escreveu: Meu caro WUSV, eu hoje tenho alguma disponibilidade de tempo, e é com muito gosto que clarifico os meus argumentos:
- quanto à primeira citação - como você sabe, o instinto de presa é um dos mais importantes instintos que um criador/dono deve estimular num PA. Ora o perseguir e morder calças e braços é, na grande maioria dos casos, uma manifestação desse instinto, que não convém proibir directamente, por forma a que o cachorro não associe a nossa ordem a essa frustração. Daí que do meu ponto de vista seja preferível proceder a uma "despersonalização do castigo", por forma a que a brincadeira tenha consequências negativas para o cachorro, mas sem que haja uma interferência directa e ostensiva do dono, compreende?
- quanto à segunda citação, não me venha outra vez com nomes de cientistas porque uma vez mais partiu de uma base errada nesta sua resposta - eu não me referia, como julgo ser fácil de entender, ao processo de aprendizagem dos cachorros. Referia-me à sua afirmação, já por várias vezes repetida, de que os cães nos vêem como iguais. É falso!!! Pensar isso é que eu considero que é passar um atestado de burrice aos cães. Eu com os meus não o faço, respeito-os demasiado para isso. Você com os seus fará como entender.´
Espero ter sido mais claro desta vez.
Cumprimentos
José Carlos
No entanto e isto no intuito de as mesmas se me avizinharem ainda mais claras, gostaria que o senhor me respondesse a qual das situações se deve o facto dos cães procurarem em relação aos seus donos a liderança e a disputa pela mesma, visto o senhor aqui, com a sua opinião e em virtude da mesma achar que os cães não consideram o ser humano como um ser a sua semelhança e em igualdade de circunstâncias seu igual. Pode então dizer-nos a que se deve semelhante coisa e situação?
Cumprimentos
WUSV

Bem, meu caro amigo, a última coisa que eu queria ao regressar a este forum era vir para aqui armado em professor... não é o meu estilo, a menos que me puxem pela língua. Costumo dizer que sou aprendiz de tudo e professor de nada.
Mas como o amigo insiste, sempre lhe respondo, embora - hoje - pela última vez, que o tempo não dá para tudo:
- uma vez mais você confunde os conceitos - o cão não procura instintivamente liderança no dono, este é que tem que lha incutir, afirmando-se perante ele como membro de outra espécie, dominante, e provedor de recursos.
Isto não tem nada a ver com o instinto gregário dos cães, esse sim, existente.
A liderança não é procurada pelos cães, mas disputada entre eles. Não me vou pôr para aqui a fazer cópias do muito que há publicado sobre este assunto, apenas lhe deixo um exemplo:
Você, como criador competente, tem decerto vários cães em sua casa ou no seu canil - já reparou que eles têm uma estrutura hierárquica definida? Há o macho alfa, a fêmea alfa e o resto que você sabe, não é?
Essa relação é conseguida através de disputas que não têm que passar necessáriamente por lutas ( sinais de força, sinais de intenções a maior parte das vezes são suficientes). É, no entanto, uma estruturação dialéctica e pode alterar-se se as condições ambientais mudarem.
Ora, se o amigo fizesse com que os seus cães o vissem como um deles, estaria a meter-se perigosamente nessa relação dialéctica e sujeitar-se-ia à disputa pela liderança, o que, convenhamos, com um PA adulto pode não ser muito agradável...
De modo que você não precisa de fingir que é cão para conseguir a liderança dos seus exemplares. Precisa é de aparecer ante eles como pertencendo a uma espécie dominante, como o Super Alfa, o Protector, o Amigo, o Provedor de Recursos. Fazer o contrário seria, como disse antes, desrespeitar a inteligência dos cães...
Espero desta ver ter sido bem entendido. Por uma questão de não chatear os restantes foristas, se tiver mais alguma dúvida pode pôr-ma por pm. Estou sempre disponível para, dentro das minhas possibilidades, ajudar um pastoreiro.
Mas agora vou à janta, que se faz tarde.
Cumprimentos
José Carlos
Mas como o amigo insiste, sempre lhe respondo, embora - hoje - pela última vez, que o tempo não dá para tudo:
- uma vez mais você confunde os conceitos - o cão não procura instintivamente liderança no dono, este é que tem que lha incutir, afirmando-se perante ele como membro de outra espécie, dominante, e provedor de recursos.
Isto não tem nada a ver com o instinto gregário dos cães, esse sim, existente.
A liderança não é procurada pelos cães, mas disputada entre eles. Não me vou pôr para aqui a fazer cópias do muito que há publicado sobre este assunto, apenas lhe deixo um exemplo:
Você, como criador competente, tem decerto vários cães em sua casa ou no seu canil - já reparou que eles têm uma estrutura hierárquica definida? Há o macho alfa, a fêmea alfa e o resto que você sabe, não é?
Essa relação é conseguida através de disputas que não têm que passar necessáriamente por lutas ( sinais de força, sinais de intenções a maior parte das vezes são suficientes). É, no entanto, uma estruturação dialéctica e pode alterar-se se as condições ambientais mudarem.
Ora, se o amigo fizesse com que os seus cães o vissem como um deles, estaria a meter-se perigosamente nessa relação dialéctica e sujeitar-se-ia à disputa pela liderança, o que, convenhamos, com um PA adulto pode não ser muito agradável...
De modo que você não precisa de fingir que é cão para conseguir a liderança dos seus exemplares. Precisa é de aparecer ante eles como pertencendo a uma espécie dominante, como o Super Alfa, o Protector, o Amigo, o Provedor de Recursos. Fazer o contrário seria, como disse antes, desrespeitar a inteligência dos cães...
Espero desta ver ter sido bem entendido. Por uma questão de não chatear os restantes foristas, se tiver mais alguma dúvida pode pôr-ma por pm. Estou sempre disponível para, dentro das minhas possibilidades, ajudar um pastoreiro.
Mas agora vou à janta, que se faz tarde.
Cumprimentos
José Carlos
Desculpe meu caro José Carlos mas você esta a valorizar demasiado a minha inteligência. Pois devo-lhe confessar, que continua a minha ignorância a não entender o que aqui me terá explicado. Se é que aqui o senhor tenha procurado dar uma resposta plausível. É que devo-lhe dizer que não percebi porque havia eu de acreditar no facto da sua versão ser mais verdadeira que a minha. Pois lamento dizer-lhe mas o senhor nesta ultima mensagem nada acrescentou que pudesse demonstrar, fosse ele o que fosse. A não ser que o dono deva se mostra como um ser superior e dominante o ALFA como você diz. Mas isso não prova que o seu cão por exemplo não o tenha a como um congénere da matilha a qual ele julga pertencer por consigo partilhar parte do espaço de sua casa e da sua vida. E não me queira fazer acreditar que afinal é o senhor mais burro que a ideia que eu havia feito de si. Sendo que eu não o tenho como tal.jcsousa Escreveu: Bem, meu caro amigo, a última coisa que eu queria ao regressar a este forum era vir para aqui armado em professor... não é o meu estilo, a menos que me puxem pela língua. Costumo dizer que sou aprendiz de tudo e professor de nada.
Mas como o amigo insiste, sempre lhe respondo, embora - hoje - pela última vez, que o tempo não dá para tudo:
- uma vez mais você confunde os conceitos - o cão não procura instintivamente liderança no dono, este é que tem que lha incutir, afirmando-se perante ele como membro de outra espécie, dominante, e provedor de recursos.
Isto não tem nada a ver com o instinto gregário dos cães, esse sim, existente.
A liderança não é procurada pelos cães, mas disputada entre eles. Não me vou pôr para aqui a fazer cópias do muito que há publicado sobre este assunto, apenas lhe deixo um exemplo:
Você, como criador competente, tem decerto vários cães em sua casa ou no seu canil - já reparou que eles têm uma estrutura hierárquica definida? Há o macho alfa, a fêmea alfa e o resto que você sabe, não é?
Essa relação é conseguida através de disputas que não têm que passar necessáriamente por lutas ( sinais de força, sinais de intenções a maior parte das vezes são suficientes). É, no entanto, uma estruturação dialéctica e pode alterar-se se as condições ambientais mudarem.
Ora, se o amigo fizesse com que os seus cães o vissem como um deles, estaria a meter-se perigosamente nessa relação dialéctica e sujeitar-se-ia à disputa pela liderança, o que, convenhamos, com um PA adulto pode não ser muito agradável...
De modo que você não precisa de fingir que é cão para conseguir a liderança dos seus exemplares. Precisa é de aparecer ante eles como pertencendo a uma espécie dominante, como o Super Alfa, o Protector, o Amigo, o Provedor de Recursos. Fazer o contrário seria, como disse antes, desrespeitar a inteligência dos cães...
Espero desta ver ter sido bem entendido. Por uma questão de não chatear os restantes foristas, se tiver mais alguma dúvida pode pôr-ma por pm. Estou sempre disponível para, dentro das minhas possibilidades, ajudar um pastoreiro.
Mas agora vou à janta, que se faz tarde.
Cumprimentos
José Carlos
Quando fala em espécie por havia o cão de diferencia-lo a si da própria espécie a que o mesmo pertence, é isso que eu gostaria que me explica-se!
Cumprimentos
WUSV



Não esteja à espera que eu desça a este nível de argumentação. Modere a sua linguagem, seja bem educado, ou então ficará a falar sozinho.E não me queira fazer acreditar que afinal é o senhor mais burro que a ideia que eu havia feito de si
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- Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm
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Firefenix... a Morgan tem razão.
Foça
Firefenix... a Morgan tem razão.
Foça

Morgan_le_fay Escreveu: Boas notícias!
Segundo a experiencia que tive com o meu, esses acessos de brincadeira vão passar, pelo menos com essa intensidade.
Se o cachorro tem só 2.5 meses, com paciencia e sem ser violento, tente fazer como a mãe dele faria puxando-o pela pele da parte superior do pescoço, e dizendo um sonoro NÂO, quando ele utilizar força demais nas dentadinhas. Até ele mudar a dentição essas pequenas raivinhas são frequentes.
O meu tem 2 anos e ainda faz isso nas brincadeiras, mas ele tem muito cuidado para não me magoar.
Ele está a fazer consigo o que faria com os outros cães, mas nós estamos muito menos protegidos do que eles, pois a nossa pele é mais frágil, por isso tem que o fazer perceber que está a utilizar força a mais.
Se conseguir que ele perceba, esses acessos vão-lhe passar depressa.
O problema é que os 1ºs dentinhos parecem alfinetes, não é?
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<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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****
Depois de dar um bom tempo sem cá vir, a ver se algo mudava, permanecem os mesmos nicks, alguns com a arrogância já tão bem conhecida sendo donos da verdade, outros tantos lambe botas, que não têm "T..." para se opôr ou têm interesses para não adoptar pela diferença, outras tantas pessoas indignadas mas que continuam a persistir na esperança que o bom ambiente possa prevalecer e tão poucos que não só têm carácter mas que têm a coragem de fazer frente, sob pena de se desgastarem, mas contribuindo para este forum com seus conhecimentos de um modo humilde e sensato, e tendo de aturar uns e outros!
Sinceramente espero que um dia o bom ambiente possa reinar. Ficariamos todos a ganhar.
Desculpem este desabafo extenso...
Quanto à minha experiência, a minha cadela tinha esse hábito tão desconfortável. Agi de um modo idêntico ao aconselhado pelo Sr. JCSousa... embora confesse que às vezes o dente fincava de tal modo que chegou a levar alguns tabefes oops
Mas o que importa é dar-lhe animo nesse seu receio, pois volvido algum tempo, e nomeadamente quando os dentinhos deixaram de a atormentar, esse hábito foi-se perdendo. Hoje abocanha e olha de lado com aquele ar ternurento tipo a dizer assim posso não é? Estou a magoar?
Eles são uma maravilha de facto.
Boa sorte com o seu "Bébé"
Depois de dar um bom tempo sem cá vir, a ver se algo mudava, permanecem os mesmos nicks, alguns com a arrogância já tão bem conhecida sendo donos da verdade, outros tantos lambe botas, que não têm "T..." para se opôr ou têm interesses para não adoptar pela diferença, outras tantas pessoas indignadas mas que continuam a persistir na esperança que o bom ambiente possa prevalecer e tão poucos que não só têm carácter mas que têm a coragem de fazer frente, sob pena de se desgastarem, mas contribuindo para este forum com seus conhecimentos de um modo humilde e sensato, e tendo de aturar uns e outros!
Sinceramente espero que um dia o bom ambiente possa reinar. Ficariamos todos a ganhar.
Desculpem este desabafo extenso...
Quanto à minha experiência, a minha cadela tinha esse hábito tão desconfortável. Agi de um modo idêntico ao aconselhado pelo Sr. JCSousa... embora confesse que às vezes o dente fincava de tal modo que chegou a levar alguns tabefes oops
Mas o que importa é dar-lhe animo nesse seu receio, pois volvido algum tempo, e nomeadamente quando os dentinhos deixaram de a atormentar, esse hábito foi-se perdendo. Hoje abocanha e olha de lado com aquele ar ternurento tipo a dizer assim posso não é? Estou a magoar?
Eles são uma maravilha de facto.
Boa sorte com o seu "Bébé"

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- Registado: quarta abr 30, 2003 9:05 pm

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