Fiquei aliviada em saber que este é um problema comum. A cadela já não tem sangue nas fezes mas ainda não voltaram à consistência normal. De resto, está feliz e activa como sempre, o que anima bastante. Agora é só aguardar que ela recupere completamente e recolher fezes para análise.
Não me parece que o parasita seja uma ténia pois nem o vet sabia o que era. Ele ficou de investigar o caso. Só mesmo a minha cadela para arranjar um parasita esquisito!
Quanto à febre da carraça, penso que não existe cá nos Açores ou pelo menos nunca ouvi falar de nenhum caso por cá. Sei que não existem os mosquitos que transmitam a leishmaniose, portanto é bem provável. Para além disso, não está assim tanto calor aqui nos Açores. Ainda ontem andámos todos de casaco.
Já agora, não tem nada haver com esta questão mas a cadela também faz um barulho esquisito na garganta depois de comer um pouco de ração. Parece um arroto que não chega a sair ou um vómito. Também o ladrar dela passou a ser mais abafado, como se tivesse constipada. Não digo que come menos porque ela sempre foi esquisita para comer mas fico a pensar se não terá algo a obstruir-lhe a garganta. E esta, hem?
Desta vez encontrei fezes quase líquidas cor de fígado. No dia anterior, tinha sido desparasitada e expulsou um parasita muito estranho com cerca de 15 cm. Era branco e achatado, cheio de anéis de uma ponta à outra. O vet passou lá por casa, deu-lhe duas injecções (nem perguntei o quê 
) e ela ficou melhor. A parvovirose estava fora de questão porque ela estava muito bem-disposta e a comer normalmente. O único comportamento estranho que ela teve foi começar a comer toda a erva que apanhava, o que pode ser sinal de uma perturbação do sistema digestivo mas de pouco importa para o diagnóstico. O vet disse que tanto podia ter sido causado pelos parasitas como podia ser uma gastroentrite hemorrágica mas só podia analisar as fezes depois de ficar boa, porque o sangue nas fezes podia interferir no diagnóstico. Alguém já passou por isto? Qual foi o diagnóstico? O problema voltou depois do tratamento? Estou preocupada.
por saber que podia ter morrido e que a culpa, em última instância, era nossa mas aliviada