Boas, concordo com o JCS, as duas linhas há bons e maus exemplos, a ânsia de obter resultados por vezes tem como consequencia esses desvios de caracter, se bem que quando esses cães prestarem provas, mesmo no BH acho que esses desvios vão-se notar e aí cabe ao juiz seleccionar o cão ou não, será que os cães que o Miguel viu já tinham passado pela prova de socialização (BH)?
É que as provas de trabalho existem para isso mesmo, para seleccionar os mais equilibrados.
Quanto ao haver exemplares bons em Portugal, continuo a achar que há, o que não há é incentivos para eles aparecerem, porque é que eu vou inscrever um cão numa exposição se na esmagadora maioria dos casos o meu cão tem um ringue onde não consegue sequer embalar, quanto mais mostrar o seu movimento, durante o ano passado fui frequentador assíduo das exp. CPC, que me lembre só numa prova tivemos um ringue com condições minimas para se avaliar um PA, nas outras os ringues não tinham mais de 5 mt por 5mt, como é que se pode avaliar correctamente um PA em 25 mt2? Isto incentiva alguém? Vi cães ganharem só pela sua linha dorsal, vi cães que ganharam e que quando andavam e trotavam os jarretes trocavam-se, isto tem influencia diracta no futuro, isto prejudica a raça e acima de tudo motiva o desinteresse pelas provas.
Espero muito sinceramente que para o ano possa dizer exactamente o contrário do que disse acima, consequencia do aparecimento do PACP.
Abraço,
Luis