Brincadeiras com cordas

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SammySam
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Registado: quinta mai 26, 2005 1:44 am

domingo jul 03, 2005 5:14 am

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Morgan_le_fay
Membro
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Registado: quinta out 10, 2002 3:01 pm
Localização: O Rafa e a Runa P.Alemães

segunda jul 04, 2005 11:13 pm

O meu cão foi treinado por um GNR, e em relação ás brincadeiras com a corda ele explicou-me que deve-se deixar o cachorrinho ganhar a corda, pois assim ele fica mais seguro.
Conforme vai crescendo deve-se variar que fica com a corda no fim, para ele aprender que não é o "rei da cocada fresca".
Independentemente de quem fica com a corda, a seguir ás brincadeiras deve-se impor ao cão uma ordem simples, tipo "senta" ou "deita", para indicar o "fim de brincadeira, agora sou eu que mando!".
Assim eles diferenciam a brincadeira, onde não importa a hierarquia, e o Alfa real, que tem que ser o dono em todas as situações.
Por exemplo quando damos um osso cru, só do joelho da vaca, pois esses não fazem mal, a tendencia do cachorro é rosnar para não lhe tirarmos o osso.
Em hipotese alguma eu permito que um cão meu me rosne, seja pelo que for.
Há pessoas que já vi dizer,"Ai agora não mexo no cão porque ele está a comer, e pode morder..."
Cão meu não me rosna, e eu tiro o comer ou o osso, ou seja o que for da bocarra dele.
Um episódio no consultório do Vet em que o Rafa já estava farto de um cãozinho pequenino e irritante, que não parava de rosnar (e a dona a achar piada...) e decidiu dar-lhe responder-lhe com umas rosnadelas ladradas (a dona do cãozinho a pilhas ficou branca de terror e deixou de achar piada e lá prendeu o cão) e a única coisa que fiz, foi segurar o focinho do Rafa, pela frente, com a minha mão, para ele não partir o cãozinho em três.
As pessoas ficaram espantadas com a minha "coragem", pois a maior parte delas não percebe que desde que o Rafa veja que sou eu, não morde nunca, mesmo que esteja irritado.
Já eu, estava cheia de medo do cão a pilhas, pois com uma dona daquelas... enfim... uma raça perigosa!
O Rafa quando não concorda comigo pode, quando muito resmungar.
A Runa nem pia, porque o Rafa é o dominante, por isso ela só faz o que ele a deixa fazer.


:p
WUSV
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Registado: segunda mar 21, 2005 5:30 pm

terça jul 05, 2005 5:14 pm

Faz hoje precisamente 8 dias que o jcsousa nos prometeu o ensino e a explicação do que são carícias de contenção...
Veja-se que a data desta afirmação foi do dia 28/06/2005
Sendo que o mesmo reafirmou essa mesma vontade no dia 29/06/2005 pelas 20h57 desse mesmo dia. Dizendo o seguinte:
«“Respondo e explico-me quando muito bem quiser e não é por vir com imperativos que me vai fazer responder mais depressa. Não estou com rodeios nem evasivas - dei-lhe 8 dias para tentar descobrir você mesmo, depois dou-lhe a resposta... Não é o que você faz naqueles questionários absurdos (tipo pergunta de algibeira...) que aqui coloca? De que é que se queixa então? Se não conseguir a resposta no prazo fixado, fica a promessa de que lhe ensinarei o que são carícias de contenção...”»
Espero contudo que não se tenha esquecido das suas promessas e que cumpra os prazos por si estipulados. Sendo que eu já não aguento mais com tanta e tamanha curiosidade e expectativa criada em torno deste seu ensinamento revolucionário!
Devo-lhe confessar mais uma vez a minha ignorância a cerca dessa mesmas carícias de contenção, sendo que em nenhum dos meus manuais anos 70 assim como em nenhuma outra parte para além desses mesmos manuais me tenha sido possível encontrar as ditas explicações e o ensinamentos acerca das ditas carícias. Não conseguindo eu tal facto só me resta dar lhe a minha mão a palmatória por você ser o único a possuir tal conhecimento e o domínio do mesmo, e por isso mais uma vez lhe peço e lhe agradeço todas as suas explicações e documentação que possam comprovar a veracidade das suas afirmações relativas ao dito método por si preconizado relativamente relacionado com as carícias de contenção e o uso adequado das mesmas. Por exemplo diga-me: em que consistem? O porque do uso das mesmas e não de outros métodos? Quando, como e porquê utiliza-las? Quais os resultados que se obtém com as mesmas? Quais os efeitos sobre o cão ao qual elas são aplicadas?
Já agora se poder exemplificar os seus benefícios em relação aos demais métodos usualmente usados para nos perceber-mos melhor seria ouro sobre azul!
E se tiver mais algumas coisitas de que eu me tenha esquecido e que nos possa referir melhor ainda!
Desde já o meu obrigado pela sua colaboração na sua prestação quanto as explicações que me possa fazer a cerca do dito assunto, e de que tenho a certeza de que terá a gentileza de me prestar!
Mais uma vez queira receber jcsousa os meus agradecimentos antecipados
WUSV
Membro Veterano
Mensagens: 489
Registado: segunda mar 21, 2005 5:30 pm

terça jul 05, 2005 5:20 pm

Faz hoje precisamente 8 dias que o jcsousa nos prometeu o ensino e a explicação do que são carícias de contenção...
Veja-se que a data desta afirmação foi do dia 28/06/2005
Sendo que o mesmo reafirmou essa mesma vontade no dia 29/06/2005 pelas 20h57 desse mesmo dia. Dizendo o seguinte:
«“Respondo e explico-me quando muito bem quiser e não é por vir com imperativos que me vai fazer responder mais depressa. Não estou com rodeios nem evasivas - dei-lhe 8 dias para tentar descobrir você mesmo, depois dou-lhe a resposta... Não é o que você faz naqueles questionários absurdos (tipo pergunta de algibeira...) que aqui coloca? De que é que se queixa então? Se não conseguir a resposta no prazo fixado, fica a promessa de que lhe ensinarei o que são carícias de contenção...”»
Espero contudo que não se tenha esquecido das suas promessas e que cumpra os prazos por si estipulados. Sendo que eu já não aguento mais com tanta e tamanha curiosidade e expectativa criada em torno deste seu ensinamento revolucionário!
Devo-lhe confessar mais uma vez a minha ignorância a cerca dessa mesmas carícias de contenção, sendo que em nenhum dos meus manuais anos 70 assim como em nenhuma outra parte para além desses mesmos manuais me tenha sido possível encontrar as ditas explicações e o ensinamentos acerca das ditas carícias. Não conseguindo eu tal facto só me resta dar lhe a minha mão a palmatória por você ser o único a possuir tal conhecimento e o domínio do mesmo, e por isso mais uma vez lhe peço e lhe agradeço todas as suas explicações e documentação que possam comprovar a veracidade das suas afirmações relativas ao dito método por si preconizado relativamente relacionado com as carícias de contenção e o uso adequado das mesmas. Por exemplo diga-me: em que consistem? O porque do uso das mesmas e não de outros métodos? Quando, como e porquê utiliza-las? Quais os resultados que se obtém com as mesmas? Quais os efeitos sobre o cão ao qual elas são aplicadas?
Já agora se poder exemplificar os seus benefícios em relação aos demais métodos usualmente usados para nos perceber-mos melhor seria ouro sobre azul!
E se tiver mais algumas coisitas de que eu me tenha esquecido e que nos possa referir melhor ainda!
Desde já o meu obrigado pela sua colaboração na sua prestação quanto as explicações que me possa fazer a cerca do dito assunto, e de que tenho a certeza de que terá a gentileza de me prestar!
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jcsousa
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terça jul 05, 2005 7:35 pm

editado
Última edição por jcsousa em terça jul 05, 2005 7:39 pm, editado 1 vez no total.
jcsousa
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terça jul 05, 2005 7:36 pm

Bem, na verdade os 8 dias de prazo apenas se completam amanhã (vejo que a matemática também não é o seu forte...), mas atendendo à ansiedade demonstrada e à extrema educação (grande progresso!) com que me faz o pedido, antecipo o prazo num dia...

Antes devo dizer que a sua dificuldade em compreender o conceito provém da sua teimosia em considerar que os cães o veem como mais um da espécie canina. Isso é falso. Como já lhe disse antes, isso é menosprezar a inteligência canina (não, não é igual à nossa nem pode ser aferida pelos mesmos parâmetros - essa é uma avaliação demasiado primária) e obriga-o, para ser aceite como líder, a integrar-se na sua hierarquia específica o que, entre outros inconvenientes, o vai sujeitar a periódicas disputas de liderança (com os inconvenientes que isso pode ter tratando-se de cães de médio porte...).

Que tipo de superioridade devemos então impôr aos nossos cães? A do "dá cá e acabou-se" porque eu sou o cão alfa e tu és o beta? Essa é a solução que você preconiza. Estava errada nos jogos de tracção, como penso que compreendeu pelas explicações que lhe dei na minha última mensagem, e está também errada como estratégia geral de dominância.

O nosso trabalho deve ser usar a nossa inteligência superior e convencer o cão da superioridade da nossa espécie. O cão apercebe-se que você não é mais um cão, assim como se olhar para um porco ou para uma galinha sabe perfeitamente que não está a ver cães... Então o correcto é fazê-lo compreender, desde cachorro (era de cachorros que estávamos a falar) que somos de uma espécie superior, mais forte e poderosa.

Temos vários aspectos a nosso favor que podemos explorar para afirmação de superioridade - o nosso bipedismo; o facto de sermos provedores de recursos; o facto de os protegermos; o facto de com eles passearmos; o facto de sermos nós a assegurarmos a sua eficácia genética, etc. Todos estes factos, utilizados adequadamente no dia a dia, levam o cão a compreender-nos como pertencentes a uma espécie superior, para além de membros da parte humana da sua "matilha".

Para além disto, podemos reforçar esse sentido de submissão interespecífica com pequenos truques, que vão impondo subtilmente ao cão a nossa superioridade. Entre eles contam-se as carícias de contenção.

O que são, então, essas misteriosas carícias de contenção? Nada de especial... apenas manifestações de força introduzidas entre estímulos positivos e sempre de intensidade inferior a estes.

Como possivelmente não percebeu muito bem a definição, passo a um exemplo prático - precisamente os jogos com corda, bola ou churro:

Penso já ter demonstrado que o "dá cá e acabou-se " é completamente errado. Como introduzimos as carícias de contenção então neste jogo de "luta"? Eu vou-lhe dizer o que faço:

1. Normalmente, quando o cachorro está em acesa disputa pela bola (e portanto com o instinto de presa a funcionar a 100%) é normal dar-lhe pequenas palmadas e fazer-lhe festas na cabeça com a mão livre (não sei se você faz isso, ou sequer se brinca com os cachorros, mas é o que eu faço).

2. Ora, tendo o cachorro a morder com o máximo entusiasmo, se aumentar a intensidade das palmadas até as tornar bem fortes (mas sempre menos fortes que a vontade dele delutar pela posse do churro) você vai-lhe transmitindo sem o frustrar quem é que é o mais forte fisicamente, compreende? Isto é uma carícia de contenção a utilizar em jogos de tracção com cachorros, e é muito mais eficaz que tirar-lhe o churro deixá-lo frustrado...

Eu não sei com que outros métodos é que você quer que eu compare, mas vou comparar apenas com o seu, que é, desculpe que lhe diga, apenas o da força bruta...

- não frustra o cão, porque a intensidade do estímulo de presa é maior do que a do estímulo aversivo que você aplica;
- constitui uma manifestação de força que é apropriada pelo cão sem lhe diminuir o instinto de presa;
- promove no cão uma maior dureza e capacidade de recuperação de estímulos negativos;
- é uma introdução ao trabalho do bastão e às cargas a que o cão será sujeito mais tarde.
- não prejudica a relação cão/dono e mantém no cão a alegria pelo jogo.

Bem, esta é, pela rama, a explicação que você pedia. Espero ter satisfeito a sua curiosidade.

Agora o que lhe peço é que, se quiser experimentar o conceito, o compreenda primeiro e não o aplique às cegas e sem raciocinar, que, pelos vistos, é o que faz com as leis de Mendel...

Isto é, não pegue num cachorro muito sensivel e não se ponha a mandar-lhe murros ou palmadas que o partam ao meio... Há que ir gradualmente e sempre tendo em consideração que tipo de temperamento tem o cachorro com quem brincamos...

Espero ter sido útil. Longo sei que fui... mas este é um dos temas em que não se pode ficar por resumos...

José Carlos
SammySam
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quarta jul 06, 2005 12:29 am

"Cão meu não me rosna, e eu tiro o comer ou o osso, ou seja o que for da bocarra dele. "

Concordo plenamente com a Morgan.
Com este PA já é o 3 cão que possuo e nenhum deles (com execpção do segundo), rosnava enquanto eu fazia e desfazia durante as suas refeições.
O 1º deles, um Lavrador, era eu ainda puto, convivi com ele dos 4 aos 9 anos e nunca mas nunca me rosnou.
O segundo, bem, esse tinha claramente uma falta de inteligência, pois a doutrina foi levada à exaustão até que aprendesse.
O Max, este safado que destroi tudo cá em casa, foi habituado desde pequenito com seres bipedes à sua volta enquanto toma as refeições, e as minhas filhotas foram incluídas no ensinamento.
O Max não rosna para ninguém cá de casa, e triste será o dia se alguma vez o fizer.


8)
SammySam
Membro Veterano
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sexta jul 08, 2005 1:27 am

oops!

Labrador, keria eu dizer. :oops:
Morgan_le_fay
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Localização: O Rafa e a Runa P.Alemães

terça jul 12, 2005 11:05 pm

SammySam Escreveu: oops!

Labrador, keria eu dizer. oops
hehehe
pois, pq lavradores são os meus P.A. a julgar pelas culturas de ossos e outros buracões enormes que eu tenho no quintal.
na próxima Primavera devo ter árvores cheias de vaquinhas penduradas; é só os ossos começarem a germinar.
:D
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