noInfo, a minha intervenção foi no sentido de mostrar discórdia e uma certa repugnância para com o vídeo que aqui foi colocado. Como eu disse, a caça (sei que há vários tipos de caça mas no sentido prático não devem variar muito- perseguição, alcance e morte da presa- o que deve variar é as ferramentas e técnicas) não me faz "comichão", nem acho cruel ou injusta, mas desculpe, continuo a afirmar, o video que eu vi nada tem a ver com caça.
É uma luta, disso não há dúvida e, a única coisa que retrata é precisamente isso, uma luta...bem desigual,por sinal.
Acredito que "parte" do confronto do video seja o que acontece numa verdadeira caçada...mas num cercado, com um javali provavelmente já ferido, com montes de homens à volta, continuo sem conseguir fazer qualquer tipo de associação das imagens com a "caça do Dogo".
Continuando nesta linha, como é que o confronto do video mostra a essência do Dogo? Não há perseguição e não vejo nenhuma imobilização. O animal já está quietinho praticamente, o cão corre para ele e morde-o. Para isso colocavam ali um objecto qualquer. Ali, quais as características do Dogo a serem testadas? Acho que um DA tem muito mais atributos do que os que o video podem evidenciar.
Outra coisa é que a questão não é, e passo a citar: "eu tenho tal raça, mas apenas aprecio a sua morfologia...ou não gosto da sua funcionalidade original!". Eu tenho um DA e adoro a sua morfologia, assim como aprecio e enalteço a sua funcionalidade ORIGINAL, o que nada tem a ver com o video, mais uma vez, porque é a ele que eu me referia assim como a práticas semelhantes. Como eu disse anteriormente, não sou amante incondicional de caça, até porque não tenho conhecimentos suficientes para o ser, mas não a condeno, assim como até acho que é aqui que se vê a destreza, capacidade física e psicológica e institiva dum animal levada ao extremo, e sendo esta a funcionalidade ORIGINAL de um DA é óbvio que o que eu tenho de admitir é que a aprecio.
Em relação ao javali, não discordo que seja mais condenável um porco na engorda, vivendo (se é que se pode considerar viver) nas condições que temos conhecimento, somente para o nosso consumo. Mas são situações completamente diferentes, que têm de ser abordadas de forma diferente.
Para acabar (sorry pelo testamento


Cumprimentos,
Patrícia Rochezoire