Já tenho vindo a este fórum com asssuntos específicos relativamente à minha NIKI, uma cachorrita Yorhshire Terrier, agora com 2 meses.
Em termos de saúde está tudo bem com ela, vai hoje levar a 2ª dose das vacinas.
O que me traz agora a este espaço de partilha de experiências, é apenas um desabafo de uns donos cansados. Isso mesmo, cansados... mas felizes.
Por tudo o que tenho lido, a minha NIKI é de facto um magnifico exemplar da raça, sobretudo no seu irrequietismo e apetência para a brincadeira.
O nosso dia-a-dia transformou-se radicalmente com a sua presença. Bom, podemos até dizer que não há uma verdadeira separação do dia e da noite. Assim, começando por uma ponta, leia-se hora
Por volta das 7h começa a ganir à porta da cozinha, onde tem o seu “quarto”. Como já estou levantado para sair de casa, vejo se já fez as necessidades e levo-a para a minha cama

Tem ficado, mas cada vez menos tempo. Entretanto eu já saí de casa.
Raramente aguenta até às 8h para comer. É impressionante como devora a dose da ração que é indicada para a sua idade.
A partir daí, quer brincadeira, mesmo muita, até descansar por volta das 10h. É nesta altura que a minha mulher (está em casa) aproveita para ir fazer as compras, ficando fechada na cozinha.
Outra situação espectacular é que não pode ouvir o tilintar, ainda que ligeiro, das chaves de casa, corre desalmadamente para junto de nós. Como é que tão nova já se apercebeu que vamos saír ?
Quando a minha esposa regressa, diz-me que é a loucura. Já está acordada e à porta da cozinha.
Depois é a rotina do dia. Almoça por volta das 13h, ainda que raramente aguente até essa hora e mais uma vez devora a ração. Intercala periodos de sono com os de brincadeira muito activa, a interferir constantemente (tudo o que se possa imaginar) nas tarefas domésticas , até às 19,30/20h, onde come a 3ª e ultima refeição do dia. A certeza que fica é que comeria 10 vezes mais do que a quantidade que lhe damos.
Entretanto, por volta das 15h, chega a minha filha a casa (a NIKI foi-lhe oferecida a ela) o que se revela uma boa ajuda para o seu acompanhamento, permitindo algum descanso, ainda que (muito) activo à minha esposa.
O maior problema, como receávamos, tem sido as necessidades fisiológicas (já abri um assunto sobre isto). Sobretudo os xixis, que nem sabemos quantos faz por dia (15, 20?). Deve ter a ver com a muita quantidade de água que bebe.
Engraçado que parece-nos que procura fazer no jornal, mas muitas vezes é onde calha, e lá tem de ir o pano (sobretudo com a dona) atrás.
O momento mais animado do dia acontece por volta das 20h e dura até às 22h. Parece que fica possuída

Depois, e de repente, acabam-se as “pilhas” e fica a dormir no sofá connosco. Por volta da meia-noite, pômo-la na sua cama, o que normalmente é feito sem ela sequer acordar

O problema é que por volta das 1,30/2h, já está a ganir. Faz um xixi e um có-có e metendo-a na cama ela tem ficado.
Depois é a hora (madrugadoura) por onde comecei a crónica, sendo que às vezes ainda nos obriga a mais uma “consulta” por volta das 5h . Uff.
Estamos muito cansados mas felizes.

Obrigado por aturarem este desabafo. Só por ter escrito esta crónica, já estou mais “aliviado”.
Carlos Santos