Os cães sofrem de traumas?

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

nel
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quinta nov 21, 2002 10:15 am

Olá

Este tema foi-me suscitado pelo tópico “Medo das pessoas“ da Boneca, a quem a proveito para desejar boas vindas ao fórum.
À questão colocada já houve mensagens elucidativas e julguei pertinente não deixar cair este assunto, aproveitando apresentar o meu testemunho para fundamentar este tópico.

Os meus cães têm medo de criancinhas. E quanto mais pequenas forem, pior. Aquela máxima “Os cães nunca fazem mal às crianças” não se aplica aos meus. É certo que nunca fizeram mal a nenhuma criança, mas para isso tem contribuído uma grande atenção da minha parte ou de quem os conduz no exterior.
Mas isto acontece apenas em relação aos mais velhos, ao Guga e ao Fozzy. Em relação ao Kiko, que venham as criancinhas todas do mundo. Não há qualquer problema.
E como é que eles se manifestam? Quando uma criança pequena se aproxima naquelas atitudes afectuosas de os querer acariciar, eles ladram (e é tão raro eles ladrarem em circunstâncias normais...) e entendem essa atitude da criança como sendo agressiva. Ficam com uma expressão do tipo: “Aproxima-te e verás o que te acontece”.

A explicação que encontro para isto é a seguinte. Quando eles tinham poucos meses de idade, recebi a visita de uns vizinhos que têm uma filha. A miúda na altura tinha cerca de três anos e era levada da breca. Lembro-me perfeitamente de andar a correr atrás dos cães à volta da mesa e eles a fugirem dela a sete pés. Na altura não se deu qualquer importância ao facto, só se achou graça à descontracção da garota.
O problema é que eles ficaram marcados para toda a vida com esse episódio. A partir daí, quando se cruzavam com ela na escada, ficavam todos encolhidos. E generalizaram, isto é, passaram a temer tudo quanto era criança.

Neste momento o problema está praticamente resolvido. Mas foi difícil de resolver. Só se agudiza quando uma criança, a querer brincar, mostra atitudes que são interpretadas por eles como agressivas. E, aqui para nós, há cada uma...
A forma mais eficaz de resolver o problema foi pegar na mão das crianças e fazer-lhes festas em conjunto, demonstrando-lhes que elas não representam perigo.

Coloca-se a questão. Reconhecem algum trauma nos vossos?
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besourinha
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quinta nov 21, 2002 10:43 am

Nel faço minhas as tuas palavras, a Yara tb tem medo das crianças e em particular de uma prima minha que tb é levada da breca. Assim que a Yara a vê, pernas p/que te quero, enfia-se logo debaixo da mesa, e se está ao colo dela olha logo p/mim p/eu a tirar de lá, parece uma criança a dar os braços p/a mãmã.

Acho que todos os ainmais, que tenham traumas c/akguma coisa, ficarão sempre c/esses traumas, assim como nós.

É como quando vemos os cães abandonados, têm um olhar tão triste e tão marcado que de certeza tb têm 1 trauma, neste caso o do abandono :cry: , é quase como se estivessem a chorar. Eu penso assim, acho que os animis entendem tudo o que lhe dizemos ou fazemos são uma espécie de humanos convertidos em animais, e realmente quanto mais eu conheço certas pessoas mais eu gosto dos animais...
<strong>Os meus c&atilde;es s&atilde;o o centro do meu mundo. :)



Carla</strong>
Donar
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quinta nov 21, 2002 11:02 am

Olá a todos!

Tive um problema semelhante com o Kayser. Até aos 5 anos (+-) adorava criancinhas, era vê-lo nas suas brincadeiras horas a fio. Mas um dia numa festa de aniversário (e enquanto eu não estava presente) houve uns "priminhos" meus :evil: que decidiram chatear o pobre bicho até à exaustão (com o meu pai a ver e não dizer nada). A história acabou mal, porque o Kayser fez uns merecidos buracos na mão do miudo e o meu pai em seguida (embora nunca o tenha admitido) deve ter batido no cão e pô-lo no castigo (que foi onde eu o encontrei) o resto da noite. Claro está que eu, que na altura tinha 15 anos, não ia "desobedecer" ao meu pai e nada pude fazer. A partir dessa noite, e até morrer, qualquer criança que lhe tentasse fazer uma festa só não acabava mordida se eu estivesse por perto para o evitar.
Rosinha2000
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quinta nov 21, 2002 12:15 pm

Não tem a ver com crianças mas o caniche que tenho em casa dos meus pais, não pode ver um chinelo que encolhe-se todo, deita-se no chão, sei lá fica completamente submisso. Deverei deduzir que antes de o levar para minha casa ( ele tinha 5 anos na altura ) deve ter levado uma quantas sovas de chinelo. O meu gato ( Alberto ) tem pavor de andar de carro, quando era ainda pequenino foi atirado de um carro, e mesmo hoje ( já o tenho à mais de ano e meio ) ele continua a ter medo dos carros, mia, vomita, treme e tudo mais quando anda de carro ( anda quase todos os fins de semana ).
angel
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quinta nov 21, 2002 12:31 pm

Nel
Os meus cães normalmente se dão com míudos.
Excepto com a minha afilhada até á pouco tempo.
Eu explico, quando ela veio cá a casa a 1ª vez era uma bébé de dias, o Rafa na altura estava sózinho,( o Fred ainda não tinha chegado), então se armou em protector da míuda, do género, rosnava baixinho avisando, quando alguem se chegava perto dela, só o não fazia se fosse eu a pegar na bébé. O tempo foi passando ele continuou a protegendo, entretanto, o Fred apareceu. Continuou tudo bem...
Só que a "menina" :x foi crescendo e começou a fazer a vida negra aos cães. Eles simplesmente se afastavam dela, nunca deram sinal de nada, excepto que mantinham distância dela. Até que um célebre dia ela resolveu enfiar um dedo num olho do Rafa, e,......já lá vai um tempo, simplesmente, assim que a vê fica com aquele ar de medo, cauda colada, orelhas em baixo, e, muito nervoso, começa a correr pela casa, e, ladra-lhe baixinho, para a afastar mesmo. O Fred foge dela porque agora virou a vitima da "peste". Resumindo e concluindo, basta falar no nome dela ou eles sentirem que ela está por perto, para a casa virar bagunça, de nervosos que ficam. Por isso, deduzo, que eles não se esquecem mesmo de quem lhes faz mal, quer sejam crianças, quer sejam adultos.
Com outros míudos, (desde que não lhes tenham feito nada), eles se dão ás mil maravilhas. :lol:
Pakika
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quinta nov 21, 2002 12:55 pm

O Oscaar até à data não me apercebi de qualquer trauma.
O Luzo e a Luna fogem a 7 pés quando vêem um pau , seja de vassoura ou outro qualquer.
Coitadinhos :( :( :( , devem ter apanhado tanto antes de nós os recolhermos.
O que é certo é que nunca lhes batemos com nenhum pau e eles não à forma de perderem o medo.
Donar
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quinta nov 21, 2002 12:59 pm

O caso das crianças é apenas um exemplo de traumas que afectam os cães... infelizmente, devido à falta de educação de alguns é um exemplo frequente :cry: :cry:
Elsa
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quinta nov 21, 2002 3:05 pm

Olá,

Tenho dois optimos exemplos de trauma lá em casa:

A minha dobermann quando veio para casa aos 2 meses de idade, veio com um dos dedos da pata traseira partido. Pensei, bem se calhar alguém a pisou lá no criador... para meu espanto a cadela aos 2 meses rosnava e tentava morder em qualquer criança que se aproximava dela... Ora em minha casa não á crianças nem ela tinha estado ao pé de nenhuma a não ser no criador, onde existia uma miuda de 6 anitos que passava a vida atrás dos cachorros.. quem me diz a mim que não foi ela que lhe partiu o dedo da pata ou lhe fez alguma traquinisse... nunca o poderei saber...o que é certo é que a cadela veio com "pancada", além de detestar crianças, também morre de medo de barulhos fortes e de ser abraçada... azar o meu, agora é impossivel tirar-lhe estes medos, principalmente o de crianças ( não estão a ver alguém oferecer como voluntária a sua filha ou filho para fazer festas á cadela para ela perder o medo...)

Outra história triste é o do meu Kayser:

O meu cão dágua veio de uma puppy mill aos 6 meses, o criador tinha-o lá para reprodução, mas entretanto aquilo ficou um antro de doenças contagiosas ( até ele apanhou sarna, ehehe) e começou a desfazer-se dos cães aparentemente mais saudáveis, pondo anûncios nas pet-shop em que dava os cães. Eu na altura queria um cão mais pequeno e surgiu aquela oportunidade e sem nunca saber a verdadeira origem do cão, aceitei-o. Passado uns dias o cão coçava-se desalmadamente. Fui ao vet com ele e ele diagnosticou Sarna. Fui falar com o criador e ele disse-me que não podia ser, que aquilo era alergia, blá blá... mais tarde através de alguns veterinários, cheguei a saber quem era aquele homem e o que fazia...... mesmo arrependida não ia devolver o cão, mas aprendi a lição.

o pior é que não era só sarna que o Kayser trazia, trazia o que se chama timidez de canil, ou seja não foi convenientemente socializado em cachorro, foi mal tratado e concerteza trazia outros traumas como agressão. Ele era extremamente medroso, qualquer situação nova o deixava muito nervoso. ninguém lhe podia tocar, pois ele fugia ou refugiava-se entre as minhas pernas. Se fizessem algum gesto brusco ou falassem mais alto, lá ia ele enfiar-se na casota a tremer de medo...
Um dia fiquei mesm assustada com o comportamento dele, pois ele tinha-se tornado um pouco obcecado com a nossa atenção e então chegava a morder-nos nas pernas ou nas mangas quando nos afastáva-mos dele. Um dia mordeu mais a sério à minha mãe e aleijou-a. Ela gritou com ele e deu-lhe uma palmada no dorso... o cão de repente caiu para o cão, a ganir altissimo, fugiu para a casota e encolheu-se tanto contra a parede, a tremer e a fazer barulhos super esquisitos... na altura pensei, será que o cão está a ter um ataque epilético? Era puro terror... os olhos dele diziam tudo... Eu e a minha mãe, assustadas com o comportamento dele, fomos lá abraçá-lo, acalmá-lo... e ele recuperou. O que é que aquele homem deve ter feito para o bicho ficar assim?

Nunca mais ninguém lhe bateu ou até gritou com ele. Os homens da casa ( o meu pai e o meu irmão ), evitam falar muito alto ao pé dele, pois a voz grossa de homem tb o assusta... enfim, foi um longo percurso para o tornar num cão minimamente normal e alegre. Hoje está muito mais confiante, já se afasta de nós para passear, já gosta de conhecer pessoas novas, outros cães...enfim, está outro cão :)

Isto tudo para dizer que os traumas, tal como nas pessoas, podem distorçer muito o caracter de um cão, limitá-lo e até tornando-o num cão muito infeliz. Nem sempre é possivel recuperá-los, ás vezes nem sequer há melhorias, por isso é muito importante estar-mos alertados para isso, quando nos oferecem cães, quando adoptamos um cão da rua ou mesmo quando vamos a criadores. Nestes devemos testar o á vontade do cachorro com as diferentes situações e observarmos as condições em que o criador aloja e se relaciona com os seus cachorros. já agora em certas raças, até pedir certificados de provas de caracter dos pais, pois muitos comportamentos timidos são de origem hereditária. Nós tb temos depois um grande papel na continuação do desenvolvimento harmonioso do caracter do cachorro, expondo-o progressivamente a situações diversas e investindo na sua educação.

Eu vou fazendo o que posso com os meus dois "traumatizados", pois mesmo adultos ou até velhotes, pode-se conseguir boas recuperações... e não há nada melhor que vê-los felizes novamente. :D
aisd
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periquito FALCANITO

quinta nov 21, 2002 3:37 pm

O Calvin devia ter "alguma" com homens baixinhos.
Era amoroso com toda a gente, embora ladrasse a desconhecidos que se atrevessem a entrar no quintal sem estarem apresentados.
Mas a um dos trabalhadores que lá foi(montar a vedação), rosnou, mostrou dente e pôs-se em posição de ataque eminente.
Nunca percebemos porquê.
Nem conosco mudava de atitude.
E era só com ele.
Com os outros trabalhadores, tudo bem.
Pensámos (que haviamos de pensar ?) que concerteza teve uma má experiência com um homem do mesmo tipo físico.
E que nunca esqueceu.
filipa02
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quinta nov 21, 2002 3:52 pm

A minha Laika tem o trauma do aspirador, porque quando era cachorra, a minha mãe sem se aperceber de que ela estava debaixo da mesa 'aspirou-a'. Hoje é um problema aspirar lá em casa, visto que ela atira-se furiosamente ao aspirador e ladra que se farta.
Quanto às crianças, não as suporta - não percebo porquê, dado que não me lembro de lhe ter acontecido alguma coisa com elas, pelo menos na minha presença.

O cão de uma amiga minha tem o trauma da tábua de passar a ferro, porque quando era cachorrinho, a tábua caíu-lhe em cima e hoje quando lhe dá na gana, é vê-lo dias inteiros a ladrar para a tábua.

Enfim, vida de cão...

Saudações,

Filipa.
anjaazul
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quinta nov 21, 2002 4:43 pm

o max como lhe fizeram aquele lindo trabalho às orelhas, durante meses, mesmo já com elas cicatrizadas, gania mal lhe tocavam nas ditas. aquilo fazia-me confusão e ao comentar com a vet, ela disse-me que era resultado de um trauma. felizmente já lhe passou.
por vezes a brincar, "batia-lhe" com a correspondência caída à porta e que ele apanhava. gania que parecia que o estavam a matar. felizmente, também já lhe passou.
quando o comecei a levar à rua, o medo era tanto que vomitava. para começar a usar trela foi o cabo dos trabalhos. a vet também disse que ele deve ter sido preso a uma corrente, o que o traumatizou. aliás, esse tem sido o problema principal nos treinos. ele ao invés de puxar, foge para trás. tudo isso tem sido ultrapassado. agora, está-me a ganhar uma mania terrível. ladra a toda a gente que vê!!!! hoje vou sair com ele. estou para ver a reacção.
a carlota que é uma paz de alma, odeia polícias. costumo dizer que o antigo dono, devia ser polícia e se calhar batia-lhe.
o gaspar foi encontrado completamente encolhido no meio da estrada. o medo era tanto que ao invés de fugir, ficou ali tolhido. ainda hoje se assusta com tudo.
anjaazul
ruines
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quinta nov 21, 2002 6:53 pm

ola a todos, a minha toky,(dobber) so tem trauma de trovõe pois fica mesmo assustada, de resto é suberba com animais pessoas e bens...
foi criada desde 3 meses com a minha familia e ficou com os meu pais quando eu sai de casa. o meu tyson (pit bull) fui buscalo ha 6 meses atras, es estava sem dono ja que ele tinha sido preso, mas nutrido..etc etc, bem os traumas dele eram pontapes, dar comida, se levantavamos as pernas ele fugia e fechava os olhos, agora ja o habituei, pois quando treino kik, na garagem levo-o comigo, agora ate ja brinca com as minhas pernas....e a comida a mão, ele simplesmente fugia para um canto com medo, se eu lhe dava algo na mao..agora, ja se sabe, come tudo o que lhe dou.
Traumas que ainda tem, medo de estranhos embora ja cheire as pessoas antes de se amedrontar, e panico quando ve multidões...

Espero que ele mostre um dias aos outros o que mostra a minha familia aquele coração enorme cheio de amor para dar.Ele e recordista na lambidela: 7 pessoas lambidas em 10 segundos...lo.

è o must..

quase que esquecia não pode ver cães maiores que ele....que se passa, mas se forem cadelas e um ts .

são o meu orgulho..

Os cães são como as pessoas...


Nuno
anjaazul
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quinta nov 21, 2002 8:28 pm

parece que o max já ultrapassou os seus traumas de infância. hoje foi passear e portou-se lindamente. não ladrou, não mostrou os dentes a ninguém e ia nas suas sete quintas. mal chegou aos correios, mandei-o deitar, soltei-o e ali ficou. granda cão :lol: :lol: :lol:
a carlota é que não sei :p :p :p :p não deve estar a achar graça ficar para trás. mas ainda não me abalancei a levar os dois ao mesmo tempo. ainda por cima aos correios. os empregados podiam ter algum ataque cardíaco :evil: :evil: :evil:

anjaazul
ninjamotard
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Localização: Cadela caniche: Niki/6 peixinhos

sexta nov 22, 2002 12:39 am

Bem, a minha menina também não gosta de crianças. Ela é muito calma, e tudo o que é "muito movimento" faz-lhe confusão. Ela não lhes faz mal, se as crianças não "abusarem". Quando as meninas que moram perto de mim querem mexer na Niki, eu digo para ela se deitar de barriga para cima, e podem mexer, mas durante pouco tempo (até a Niki se levantar), e sem tocar nas patas ou no focinho, que a Niki não gosta. Ás vezes são premiadas com uma brincadeira, uma corrida, mas só quando a Niki está com vantade disso. De resto, tenho uma irmã de 8 anos, e nunca houve problemas com ela (é a única criança com que a Niki se dá mesmo bem). Actualmente, a bichinha tem andado um pouco medrosa, tanto com barulhos, como com movimentos bruscos, etc. Não tenho a certeza da razão (eu conheço-a desde que nasceu, e anda sempre comigo), mas como ela há cerca de 1 mês foi atacada 2 vezes por uma boxer (que tem trauma de cães pequenos, e atira-se a estes) e por um perdigueiro... é a única explicação que tenho para este medo.
Depois, o Johny (o cão da rua) tem um trauma com certas pessoas, ladra a certas pessoas, porque ha pessoas que lhe batem, no entanto, o maior medo que ele tem é de um vizinho meu, que lhe bate também. O cão fica de tal modo que, um dia estava comigo, e só de ver esse &%$&$ na janela desatou a fugir, e quase foi atropelado. Outro trauma que ele tem, deve ser devido á falta de carinho. Quando me vê ás meiguices com a minha cadela, senta-se mais longe, e gane, e se eu lhe meto a trela (quando os meninos com os Pits passam) ele fica eufórico...
Depois, o cão que eu encontrei com as orelhas cortadas houve uma altura que dormia com as patas em cima das orelhas, e tremia sempre que lhe tocavam nelas, ou lhe agarravam a cabeça. Só que, depois de algumas "massagens", deixou de ter essa reacção.
rem
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sexta nov 22, 2002 9:12 am

Olá

A minha cadela não pode ver ninguém de bata branca
Deve logo pensar que lhe vão fazer outra operação...
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