AS DEPESAS COM OS NOSSOS ANIMAIS, NESTE CASO OS CÃES
Moderador: mcerqueira
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Será que não seria possivel, até através do Clube Português de Canicultura, tentar precionar o governo ou as instituições, para que as despesas com os nossos cães(Nomeadamente Veterinárias), pudessem até um certo limite ser descontadas no IRS.
Sim porque não basta fazer campanhas para não abandonar os animais, para lhes dar carinho e assistência médica, e depois fazer de conta que nada se passa.
Quando vamos ao vetrinário, deixamos lá uma conra preta, muitos dos medicamentos que ele receita, são iguais aos que tomamos nós próprios, e apesar de um Médico Veterinário ter estudado medecina numa Universidade quem sabe estatal. pertencer a uma Ordem etc, não lhes dá o direito de nos passar recibos verdes para que possam entrar como despesas de IRS ou receitas médicas para ir á Farmácia.
As campanhas para que não se abandonek os animais são muito bem vindas, mas um Hotel canino, custa em média, 10€ dia, e nem são dos melhores. A maior parte deles não passa Facturas, não paga impostos etc.
Talvez fosse tempo de alguém no governo, algum daqueles que pouco ou nada fazem, olhar por esta parte importante da nossa sociedade, e realmente dar condições ás pessoas para que não abandonem os seus animais.
Ora se podemos meter no IRS, as despesas com os nossos computadores até 30contos ano, porque não o mesmo em relação aos nossos animais.
Uma refleção sobre o assunto vinha a calhar não???
Um abraço
Pedro Sarmento[img][/img][img][/img]
Sim porque não basta fazer campanhas para não abandonar os animais, para lhes dar carinho e assistência médica, e depois fazer de conta que nada se passa.
Quando vamos ao vetrinário, deixamos lá uma conra preta, muitos dos medicamentos que ele receita, são iguais aos que tomamos nós próprios, e apesar de um Médico Veterinário ter estudado medecina numa Universidade quem sabe estatal. pertencer a uma Ordem etc, não lhes dá o direito de nos passar recibos verdes para que possam entrar como despesas de IRS ou receitas médicas para ir á Farmácia.
As campanhas para que não se abandonek os animais são muito bem vindas, mas um Hotel canino, custa em média, 10€ dia, e nem são dos melhores. A maior parte deles não passa Facturas, não paga impostos etc.
Talvez fosse tempo de alguém no governo, algum daqueles que pouco ou nada fazem, olhar por esta parte importante da nossa sociedade, e realmente dar condições ás pessoas para que não abandonem os seus animais.
Ora se podemos meter no IRS, as despesas com os nossos computadores até 30contos ano, porque não o mesmo em relação aos nossos animais.
Uma refleção sobre o assunto vinha a calhar não???
Um abraço
Pedro Sarmento[img][/img][img][/img]
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Olá Pedro,
Penso que em relação ás idas ao veterinário, entre vacinas e medicamentos, que na realidade devia ser comparticipado pelo Estado.
Eles não são menos que nós no que respeita aos cuidados de saúde.......
Penso que em relação ás idas ao veterinário, entre vacinas e medicamentos, que na realidade devia ser comparticipado pelo Estado.
Eles não são menos que nós no que respeita aos cuidados de saúde.......
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Eu acho que, o que nos é imposto por lei, devia ser o estado a pagar, afinal é lei e é para cumprir. No restante, idas aos vets, vacinas, etc., deveria ser dedutível no IRS, já que se for para um computador o é, seria mais do que justo...
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Olá
Eu não concordo que as despesas com os nossos cães sejam comparticipadas pelo Estado. Vou tentar justificar a minha posição.
Há uns tempos atrás foi lançado um tópico onde se colocava a questão se os cães são um luxo ou uma necessidade.
A maior parte das pessoas (e eu próprio) responderam que era uma necessidade. Ora muito bem. É realmente uma necessidade, mas é uma necessidade criada que apenas se torna tal como é (como necessidade) depois de se conviver com o cão. Antes não é, estou a fazer-me compreender? Muita gente não tem cão e nem sequer lhe passa pela cabeça o que é isso de ter necessidade de ter um cão.
Há casos onde se justifica perfeitamente que as despesas feitas com o cão sejam comparticipadas, quando se trata de cães com determinadas funções, como por exemplo na condução de cegos. Assim de repente não me ocorrem mais exemplos, mas sei que os há.
Justificar a comparticipação das despesas por isso contribuir eventualmente para o não abandono dos animais seria uma solução perversa. Provavelmente, à espera do subsidiozito, muito portuguesinho lá iria ter o cão, não para o assumir como cão de companhia e tratando-o apenas como um objecto (sabe-se lá como...).
Por muito que gostemos dos nossos amigos (nesta matéria considero-me insuspeito), por muita necessidade que eu sinta de continuar a ter os meus cães, tenho que assumir que existem prioridades.
Eu não sei como é que se processa noutros países. Mas mesmo que isto seja praticado nalguns, temos a nossa própria realidade e é em função dela que temos de pensar.
Eu não concordo que as despesas com os nossos cães sejam comparticipadas pelo Estado. Vou tentar justificar a minha posição.
Há uns tempos atrás foi lançado um tópico onde se colocava a questão se os cães são um luxo ou uma necessidade.
A maior parte das pessoas (e eu próprio) responderam que era uma necessidade. Ora muito bem. É realmente uma necessidade, mas é uma necessidade criada que apenas se torna tal como é (como necessidade) depois de se conviver com o cão. Antes não é, estou a fazer-me compreender? Muita gente não tem cão e nem sequer lhe passa pela cabeça o que é isso de ter necessidade de ter um cão.
Há casos onde se justifica perfeitamente que as despesas feitas com o cão sejam comparticipadas, quando se trata de cães com determinadas funções, como por exemplo na condução de cegos. Assim de repente não me ocorrem mais exemplos, mas sei que os há.
Justificar a comparticipação das despesas por isso contribuir eventualmente para o não abandono dos animais seria uma solução perversa. Provavelmente, à espera do subsidiozito, muito portuguesinho lá iria ter o cão, não para o assumir como cão de companhia e tratando-o apenas como um objecto (sabe-se lá como...).
Por muito que gostemos dos nossos amigos (nesta matéria considero-me insuspeito), por muita necessidade que eu sinta de continuar a ter os meus cães, tenho que assumir que existem prioridades.
Eu não sei como é que se processa noutros países. Mas mesmo que isto seja praticado nalguns, temos a nossa própria realidade e é em função dela que temos de pensar.
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Bem, eu não concordo.
E nem preciso ir falar das falcatruas que se inventariam para ganhar dinheiro.
É que precisamos ver. Ter um animal é um direito ou será um luxo ?
Eu penso que será mais um luxo. Terá algum sentido a comparticipação ?
Existirá algum país onde seja dedutível? Não sei, penso que não, existem isso sim, paises com bons seguros de saude e que efectivamente funcionam bem em cobrir as despesas ( não correntes mas de cirurgias, tratamentos e similares).
Por isso concordo com o Nel.
Quanto á situação das facturas as pessoas devem sempre exigir factura, seja no vet, no médico, no restaurante, onde quer que seja.
Os principais culpados, a meu ver, são as pessoas que NÃO pedem factura...
E nem preciso ir falar das falcatruas que se inventariam para ganhar dinheiro.
É que precisamos ver. Ter um animal é um direito ou será um luxo ?
Eu penso que será mais um luxo. Terá algum sentido a comparticipação ?
Existirá algum país onde seja dedutível? Não sei, penso que não, existem isso sim, paises com bons seguros de saude e que efectivamente funcionam bem em cobrir as despesas ( não correntes mas de cirurgias, tratamentos e similares).
Por isso concordo com o Nel.
Quanto á situação das facturas as pessoas devem sempre exigir factura, seja no vet, no médico, no restaurante, onde quer que seja.
Os principais culpados, a meu ver, são as pessoas que NÃO pedem factura...
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Olá,
Quando os meus gatos foram castrados (com 6 e 5 anos, respectivamente, pq se estavam a dar mal e disseram-me que era por iss; realmente voltaram a ficar amigos) um funcionário das Finanças que me ajudou a preencher o IRS do ano seguinte disse que eu podia meter essa despesa na secção das doações, penso que era isso. Foi ele que me disse e preencheu lá essa despesa por isso penso que não terá sido ilegal.
Gastamos um dinheirão em veterinários mas não tenho a certeza se será justo podermos colocar tudo no IRS, se bem que uma pequena percentagem até desse jeito. Mas há cada injustiça! Normalmente quando vou ao médico posso apresentar a despesa da consulta (ou tratamento, ou o que for) na minha Caixa mas aqui há tempos recusaram-me a comparticipação numa consulta de nutricionismo. Perguntei porquê e disseram que neste tipo de especialidades não há comparticipação, como é o caso da psicologia. Pelo que percebi, se andar num psiquiatra posso apresentar mas num psicólogo já não. E é bem sabido que um psicólogo ajuda muita gente, a maioria dos americanos (veja-se a série Ally Mc Beal) não passa sem o seu «terapist». Enfim... há muito para mudar.
Abraços a todos,
Carla
Quando os meus gatos foram castrados (com 6 e 5 anos, respectivamente, pq se estavam a dar mal e disseram-me que era por iss; realmente voltaram a ficar amigos) um funcionário das Finanças que me ajudou a preencher o IRS do ano seguinte disse que eu podia meter essa despesa na secção das doações, penso que era isso. Foi ele que me disse e preencheu lá essa despesa por isso penso que não terá sido ilegal.
Gastamos um dinheirão em veterinários mas não tenho a certeza se será justo podermos colocar tudo no IRS, se bem que uma pequena percentagem até desse jeito. Mas há cada injustiça! Normalmente quando vou ao médico posso apresentar a despesa da consulta (ou tratamento, ou o que for) na minha Caixa mas aqui há tempos recusaram-me a comparticipação numa consulta de nutricionismo. Perguntei porquê e disseram que neste tipo de especialidades não há comparticipação, como é o caso da psicologia. Pelo que percebi, se andar num psiquiatra posso apresentar mas num psicólogo já não. E é bem sabido que um psicólogo ajuda muita gente, a maioria dos americanos (veja-se a série Ally Mc Beal) não passa sem o seu «terapist». Enfim... há muito para mudar.
Abraços a todos,
Carla
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pois! e até há pouco tempo, as lentes de contacto também eram um luxo. não falo nas lentes para cães, nem nas coloridas para mudar a cor dos olhos. falo por exemplo, em miopias de grau elevado. felizmente, neste caso já condescendem.tenho um rottweiler, um boxer, um mastim napolitano, um bulldog, um bull terrie, um doberman, um pastor alemão, um white england terrie, um basset hound, um grand danois, um podengo português, um setter irlandês, um galgo afegão, um huski malamute, um huski siberiano, um pastor alemão, um saimoiedo, um pitt bull, entre outros
se ao menos, houve comparticipação nos medicamentos dos animais. muitos são de farmácia. e porque terão os animais de ser um luxo? um automóvel, por exemplo, também se pode incluir nesta categoria, mas ninguém prescinde dele. é evidente que o automóvel não é dedutível nos impostos (a menos que seja de trabalho, penso eu). é mais uma vez para se ver como é discutível a subjectividade dos conceitos.
anjaazul
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Olá
Sobre esta matéria já defini a minha posição e dificilmente tomarei outra, a não ser que encontre aqui argumentos que me demovam. Costumo dizer que dou facilmente o braço a torcer quando me demonstram que não tenho razão.
O que me faz intervir novamente é o seguinte. Reconsiderando a proposta exposta neste tópico, ocorreu-me que seria razoável existir um esquema de excepção (dedução das despesas no IRS ou qualquer outro benefício) em relação a pessoas que adoptassem cães abandonados.
Não sei como isto poderia ser posto em prática para funcionar em condições satisfatórias. Teria que criar-se uma regulamentação específica para o efeito, acautelando os inevitáveis oportunismos que esse esquema proporcionaria. Mas de regulamentos e de burocracia não percebo nada. De qualquer forma, não creio que esta ideia seja utópica. Fica aqui a ideia para vossa consideração.
Isto ocorre-me porque acho extremamente injusto que muita gente tenha o gesto (nobre) de albergar animais abandonados e ainda por cima suportar as despesas inerentes de tratamento e manutenção.
Sobre esta matéria já defini a minha posição e dificilmente tomarei outra, a não ser que encontre aqui argumentos que me demovam. Costumo dizer que dou facilmente o braço a torcer quando me demonstram que não tenho razão.
O que me faz intervir novamente é o seguinte. Reconsiderando a proposta exposta neste tópico, ocorreu-me que seria razoável existir um esquema de excepção (dedução das despesas no IRS ou qualquer outro benefício) em relação a pessoas que adoptassem cães abandonados.
Não sei como isto poderia ser posto em prática para funcionar em condições satisfatórias. Teria que criar-se uma regulamentação específica para o efeito, acautelando os inevitáveis oportunismos que esse esquema proporcionaria. Mas de regulamentos e de burocracia não percebo nada. De qualquer forma, não creio que esta ideia seja utópica. Fica aqui a ideia para vossa consideração.
Isto ocorre-me porque acho extremamente injusto que muita gente tenha o gesto (nobre) de albergar animais abandonados e ainda por cima suportar as despesas inerentes de tratamento e manutenção.
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Olá,
De um ponto de vista o Nel, até é capaz de ter razão. Mas se formos analisar as coisas dessa maneira Luxo Vs Necessidade, entramos num circulo dificil de sair, por exemplo muitas pessoas que têm computadores só têm para deduzir no IRS. Sendo assim podemos correr o risco de os animais serem comprados apenas para esses fins, o que era muito mau.
Mas apesar de tudo, podemos sempre meter no IRS os comprimidos de desparitar pq têm o IVA de 5 % ( o que para tem cães com 40 kg já é dinheiro)
Abraço
Rui T.
De um ponto de vista o Nel, até é capaz de ter razão. Mas se formos analisar as coisas dessa maneira Luxo Vs Necessidade, entramos num circulo dificil de sair, por exemplo muitas pessoas que têm computadores só têm para deduzir no IRS. Sendo assim podemos correr o risco de os animais serem comprados apenas para esses fins, o que era muito mau.
Mas apesar de tudo, podemos sempre meter no IRS os comprimidos de desparitar pq têm o IVA de 5 % ( o que para tem cães com 40 kg já é dinheiro)
Abraço
Rui T.
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Bem dá para perceber que o tópico que lançei não é pacifico, e ainda bem, porque é da discusão que nescem as ideias, e como dizia um amigo meu, "as cabeças partidas".
Eu sinceramente só acho que os medicamentos e as consultas veterinárias deveriam poder ser apresentadas como um custo no IRS, juntamente com as restantes despesas médicas da família.
É que para mim, os meus 4 labradores são parte integrante da família, e como tal tento dar-lhes o melhor.
Agora concordo com o Vasco quando chama a atenção para as mais que previsiveis falcatruas que isso certamente viria dar.
Mas tendo em contas as tantas falcatruas que se fazem, seria apenas mais uma, e para uma margem pequena que poderia ser apresentada, tal como na informática, nunca poderia ser uma falcatrua por aí além.
Mas de um outro ponto de vista, por exemplo o EURO 2004, em que os clubes estão falidos, completamente falidos, os jogadores, empresários e dirigentes riquissimos, e ainda temos de ser nós dos nossos a pagar os estádios, os nossos animais não são muito mais importantes que os 10 estádios.?????
De qualquer modo obrigado pela participação.
Um abraço
Pedro Sarmento
Eu sinceramente só acho que os medicamentos e as consultas veterinárias deveriam poder ser apresentadas como um custo no IRS, juntamente com as restantes despesas médicas da família.
É que para mim, os meus 4 labradores são parte integrante da família, e como tal tento dar-lhes o melhor.
Agora concordo com o Vasco quando chama a atenção para as mais que previsiveis falcatruas que isso certamente viria dar.
Mas tendo em contas as tantas falcatruas que se fazem, seria apenas mais uma, e para uma margem pequena que poderia ser apresentada, tal como na informática, nunca poderia ser uma falcatrua por aí além.
Mas de um outro ponto de vista, por exemplo o EURO 2004, em que os clubes estão falidos, completamente falidos, os jogadores, empresários e dirigentes riquissimos, e ainda temos de ser nós dos nossos a pagar os estádios, os nossos animais não são muito mais importantes que os 10 estádios.?????
De qualquer modo obrigado pela participação.
Um abraço
Pedro Sarmento
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Olá
Eu não tenho ligado muito à comparação aqui feita sistematicamente em relação à comparticipação nos computadores, porque sinceramente parece-me um exemplo infeliz.
Se é certo que muita gente é oportunista, por outro lado a comparticipação nos computadores incentiva o uso de um utensílio que é importantíssimo e indispensável para a valorização pessoal e da própria sociedade.
Muita gente consegue subsídios, por exemplo, para construir um aviário. A primeira coisa que faz é comprar um Mercedes, depois constroi um galinheiro e mete lá meia dúzia de galinhas para inglês ver. Claro que isto é caricatura (será), mas por outro lado, nem toda a gente é do tipo Xico Esperto.
Eu também tenho muitas reservas em relação a este tipo de iniciativas. Cuidado com os espertinhos. Estão sempre à espreita. Mas há que arriscar, não é?
Eu não tenho ligado muito à comparação aqui feita sistematicamente em relação à comparticipação nos computadores, porque sinceramente parece-me um exemplo infeliz.
Se é certo que muita gente é oportunista, por outro lado a comparticipação nos computadores incentiva o uso de um utensílio que é importantíssimo e indispensável para a valorização pessoal e da própria sociedade.
Muita gente consegue subsídios, por exemplo, para construir um aviário. A primeira coisa que faz é comprar um Mercedes, depois constroi um galinheiro e mete lá meia dúzia de galinhas para inglês ver. Claro que isto é caricatura (será), mas por outro lado, nem toda a gente é do tipo Xico Esperto.
Eu também tenho muitas reservas em relação a este tipo de iniciativas. Cuidado com os espertinhos. Estão sempre à espreita. Mas há que arriscar, não é?
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Olá
Vamos lá a ver se respondo a tempo, porque entretanto, para além dos computadores também vêm os estádios de futebol.
Acho que isso é complicar mais ainda a questão. Se vamos misturar alhos com bugalhos e ainda por cima misturar-lhes as bolotas, estamos lixados (desculpem-me a expressão, estou a brincar e a aligeirar que também é preciso).
Vamos lá a ver se respondo a tempo, porque entretanto, para além dos computadores também vêm os estádios de futebol.
Acho que isso é complicar mais ainda a questão. Se vamos misturar alhos com bugalhos e ainda por cima misturar-lhes as bolotas, estamos lixados (desculpem-me a expressão, estou a brincar e a aligeirar que também é preciso).
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- Registado: terça abr 30, 2002 3:40 pm
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Acho que a minha participação neste tópico é capaz de agitar algumas hostes.
Penso que a comparticipação no IRS das despesas com os nossos animais a primeira coisa que iria originar era o aumento de preços no serviço de veterinária que já não são tão baratos quanto isso. Assim como o crédito bonificado veio a beneficiar apenas os especuladores e construtores o mesmo se passaria com a veterinária. Apenas aumentava a despesa do estado e a receita dos veterinários.
Tenho dúvidas em que tal alteração fiscal fosse favorecer os opurtunistas que iriam arranjar cães apenas para fugir ao fisco. Para se poder receber comparticipação do estado é necessário efectuar alguma despesa. Não se recebe a totalidade do dinheiro gasto, existe uma parte que não volta aos nossos bolsos e nem todas as pessoas estão dispostas a sacrificar 50€ para receber apenas 10€.
Penso que a comparticipação no IRS das despesas com os nossos animais a primeira coisa que iria originar era o aumento de preços no serviço de veterinária que já não são tão baratos quanto isso. Assim como o crédito bonificado veio a beneficiar apenas os especuladores e construtores o mesmo se passaria com a veterinária. Apenas aumentava a despesa do estado e a receita dos veterinários.
Tenho dúvidas em que tal alteração fiscal fosse favorecer os opurtunistas que iriam arranjar cães apenas para fugir ao fisco. Para se poder receber comparticipação do estado é necessário efectuar alguma despesa. Não se recebe a totalidade do dinheiro gasto, existe uma parte que não volta aos nossos bolsos e nem todas as pessoas estão dispostas a sacrificar 50€ para receber apenas 10€.