quarta fev 22, 2006 1:02 pm
Pois, também não me parece que a Lucarina tenha agido com "maldade", limitou-se a contar uma história que serviu no fundo como desabafo para um medo que ela tem.
Todos os dias brinco com um rott, não sou conhecedora da raça, mas sinto nele um belo exemplar da raça. É de facto um animal lindissimo e pacholas. Tão pacholas que foge de caniches e não gosta de confusões.
Mas o que é certo é que me esqueço da sua força e já fiquei com algumas negras à pala da brincadeira.
Não sou apaixonada por eles, mas a sua força e os seu porte são magnificos. Seja como for, não me intimidam mas provocam-me uma sensação de grande respeito. Com eles sou mais cautelosa. Penso que seja normal.
Estes trabalhos que envolvem a interacção entre animais e pessoas fascinam-me sempre e tanto podem ser cães, como cavalos, porcos ou vacas. É preciso dar abertura para que isso aconteça. Fazem-se também trabalhos excelentes com cavalos que raramente são noticiados.
Creio que a luta de quem se empenha por estes animais seja imensa e muitas vezes frustrante, mas cabe a essas pessoas continuar a faze-la sem se deixar frustrar pelo outro meio mundo que grita de pavor. Há mais lutas assim que duram há décadas. O menosprezar o testemunho da Lucarina não tem fundamento pedagógico nenhum, muito pelo contrário.
Ainda hoje tenho pavor de pitts, não por mim, que os acarinho e brinco com eles como outro animal qualquer, mas pelas minhas cadelas, se vejo um ao longe, fujo para o lado contrário, foi um medo que ficou.