Vitor
Agora vou dizer do maltido dono
Então um estupor destes que possivelmente teve quase 200 contos para comprar um cão desta raça e não têm dinheiro para tratar dele?
Sendo assim esta animal, está condenado
A Leishmaniose
A Leishmaniose, transmitida por um "mosquito" - Phlebotomus sp., é sem dúvida uma das parasitoses com mais impacto principalmente pela sua frequência e consequência a nível dos cães. Somente a fêmea deste mosquito é que transmite a doença, fazendo a sua alimentação sanguínea durante a noite. Ao contrário do que acontece nos cães a Leishmaniose não tem grande importância nos humanos, a não ser os imunodeprimidos. Esta doença não se transmite dos cães ao Homem, por contacto directo, mas sim pela picada do Phlebotomus. Os canídeos devem ser protegidos através de redes mosquiteiras, repelentes de insectos (coleiras à base de deltrametrinas, etc), não pernoitarem na rua, ou habitarem no microbiótopo do mosquito (locais húmidos, sombrios e com vegetação). Todas as iniciativas de uma correcta profilaxia da Leishmaniose, são meramente quase teóricas, pela dificuldade da sua implementação e somente com a produção de uma vacina eficaz, o que não aconteceu até ao momento, é que o problema da Leishmaniose canina se minimizará. Convém referir que a Leishmaniose nos cães não tem cura, embora estes possam melhorar bastante o seu estado geral, sendo as recidivas uma constante. Por vezes a eutanásia é quase uma imposição por questões clínicas e de Saúde Pública. Um cão com esta doença só tem duas hipóteses: ou é tratado ou é eutanasiado. Nunca deixar por incúria ou má fé um cão nestas condições ao abandono.
(Este texto foi retirado do site da LPDA)