Sobre BARF

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

PauloC
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quinta dez 13, 2001 9:15 am

:)
Olá a todos,
Face a algumas questões que me têm sido colocadas, e para outros eventualmente interessados, decidi colocar a partir de hoje algumas traduções dos artigos que habitualmente indico sobre BARF.
A primeira tradução será a resposta à Pergunta:

O que é BARF?
BARF tem a ver com alimentar os cães adequadamente. O objectivo da alimentação BARF é maximizar a saúde, longevidade e capacidade reprodutora dos cães e, por fazer isto, minimizar a necessidade de
intervenção por parte dos veterinários. Como é que você pode alimentar
um cão correctamente? Alimentando-o com a dieta com a qual ele evoluiu.
Uma dieta biologicamente equilibrada de comida crua. A alimentação BARF.

Esta alimentação, uma dieta biologicamente equilibrada, é simples na sua
filosofia e construção. É simplesmente bom senso, na sua essência. Ela olha para a dieta dos animais selvagens e imita este tipo de regime alimentar, usando uma panóplia de ingredientes crus. Esta dieta poderá ser complementada com vários suplementos. Uma vez compreendidos os princípios, qualquer pessoa pode fazer isto. Não são necessários muitos conhecimentos.
No caso do Gato, que é marcadamente um carnívoro caçador, a dieta biologicamente apropriada é baseada quase unicamente em produtos de
origem animal. Basicamente, tudo o que possa ser retirado de uma carcaça fresca de um animal - na sua totalidade - constitui uma dieta
biologicamente apropriada.
No caso do cão, que é omnivoro, um caçador e um oportunista ( que come o que encontra), a dieta pode ser baseada num conjunto alargado de comida
crua, tanto de origem animal como vegetal, com a carecterística
suplementar de que as comidas poderão ser frescas ou estar já em
decadência por via de enzimas endógenas.
Ambas as espécies confiam nos ossos como uma parte fundamental da sua dieta por uma variedade de razões, que vão desde a simples limpeza dos
dentes até aos beneficios que decorrem dos atributos da composição dos ossos (cálcio, fósforo, etc.), e até mesmo de benefícios psicológicos, etc...
O 'movimento' BARF parece ter tido início como reposta às linhas
orientadoras do livro "Give Your Dog a Bone" escrito pelo Dr. Ian
Billinghurst.
A designação BARF começou por querer dizer "Born Again Raw Feeders."
Inicialmente isto era algo que se dizia depreciativamente aos donos de cães que alimentavam os seus animais com comida crua. Mas quando a autora desta designação depreciativa começou, ela própria, a alimentar os seus cães com uma dieta de comida crua, ficou de tal forma surpreendida que iniciou de imediato uma Lista na Internet, onde defendia o uso de comida crua para alimentação de cães. Pelo caminho mudou o significado de BARF para para "Bones and Raw Food" ( Ossos e Comida
Crua). Mas BARF pode também significar "Billinghurst Australian Real
Food diet" ( Dieta Australiana de Comida Natural Crua do Dr.
Billinghurst) . De facto pode significar qualquer coisa, desde que se goste e funcione!

A filosofoia por detrás do uso de BARF, ou a premissa de onde parte, é a de que a dieta que um cão evoluiu para comer - ao longo de milhões de anos de evolução - é a melhor forma de alimentá-lo. Esta premissa é aceita pela maioria dos zoológicos modernos e por todos os Zoólogos preocupados com a preservação das espécies em perigo de extinção! Não é
uma teoria criada pelas indústrias de alimentação animal ou pelas
pessoas que eles treinam - o que inclui, infelizmente, a maioria dos
veterinários.

Se quer alimentar o seu cão com BARF, isso significa que não o
alimentará com comida cozida ou processada industrialmente. Ou seja, não alimentar o seu cão com base em cereais (fibras) cozidos, por mais persuasiva que seja a publicidade. A comida artificial para cães, baseada em cereais (fibras) causa inúmeros problemas de saúde. Isso não é para o que o seu cão foi programado, durante o seu longo processo de evolução, a comer.

Uma dieta biologicamente apropriada para cães é aquela que consiste em comida completamente crua e similar aos que os seus antepassados selvagens comiam. A Comida fornecida ao cão deve conter o mesmo balanceamento e tipo de ingredientes, tal como eram consumidos por esses ancestrais selvagens. Esta alimentação incluirá coisa tais como: carne muscular, ossos, gordura, carne de órgãos, materiais vegetais e todo o tipo de comidas que possam 'imitar' aquela que os ancestrais selvagens comiam.
Por favor, notem que os cães modernos de qualquer raça não só são capazes de comer a comida dos seus ancestrais, como até a requerem, para que atinjam o máximo da sua saúde. Isto é porque fisiologicamente eles
mudaram muito pouco com a domesticação, apesar das mudanças óbvias e dramáticas na sua aparência física e em suas aptidões.

A dieta BARF, sendo uma tentativa de imitar a dieta evolucionária dos cães, tem de, de um ponto de vista prático, usar a comida disponível no supermercado local ou em fonte que seja economicamente viável. As pessoas que alimentam os cães com BARF não têm de ir à caça ou de mandar os seus cães à caça de comida!
Isso é porquê se diz que BARF deve imitar, e não duplicar a dieta
evolucionária dos cães. Esta é uma distinção importante. Os que
alimentam com BARF tentarão IMITAR tão próximo quanto possível, ao invés de duplicar a alimentação NATURAL do cão. Não se está a tentar enviar o cão de novo para a natureza! (É impossível alimentar um animal doméstico com a sua dieta natural, quanto mais permitir-lhe viver nas suas condições naturais!). As condições em que os ascentrais e os primos selvagens dos nossos cães viviam incluíam vários perigos, tais como: falta de abrigo, fome, ataques de outros predadores e das próprias presas, e a ausência de cuidados médicos tais como cirurgias, vacinas, antibióticos e medidas contra parasitas externos e internos, etc. Por outras palavras, sujeitar agora um cão às condições naturais originais
pode ser mortal! Não é isso o que queremos para os nossos animais. O que queremos é uma dieta e um ambiente que maximize a saúde. Isso significa uma dieta biologicamente adequada, e não colocá-los na natureza. Esta é a designação mais perfeita para BARF - Biologically Appropriate Raw Food.
Um aspecto do programa de alimentação BARF e de saúde que gera alguma controvérsia é o uso de ossos crus. O Dr. Billinghurst alimenta os seus cães desta forma há várias décadas, tal como centenas de clientes seus ( O Dr. Billinghurst é veterinário) e leitores dos seus livros. Para a
maioria dos cães os ossos crus não constituem problema. Os ossos
promovem a saúde, sendo uma comida biologicamente apropriada. Contudo, se acha que para os seus cães (pelas suas características) os ossos podem ser um perigo, não deixe de dá-los, simplesmente dê-lhes ossos que
tenham sido finamente moídos.

( Fonte: http://www.drianbillinghurst.com)

Mais para a frente continuarei, se houver interesse manifestado dos participante do forum, o envio de outras perguntas e respostas.
PauloC
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quinta dez 13, 2001 11:59 am

Para quem ainda não conhece o Furst (alimentado com BARF), aqui está ele: :)
FURST
Imagem
bulldog
Membro
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quinta dez 13, 2001 12:39 pm

Olá!
Respeito a sua opinião mas a anos que dou aos meus cães ração, mas não so ração, tb dou carne cozida, fruta e yogurtes e até mesmo leite para aqueles que gostam, queijo...
E não estou ver a dar ossos , nem muidos.
Sim dou pequenas bolas de carne crua que els gostam.
Mas acho que uma alimentação varidade, pode ser o segredo da longividade, tuve Boxers antes do Bulldogs e doraram m média 12 anos.

Festas para os seus cães
Kurika_
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quinta dez 13, 2001 12:43 pm

Olá Paulo...
Desde que tenho a Duda que ando a investigar sobre a dieta BARF, já que me parece que é bastante mais saudável e sempre sabemos o que é que realmente estamos a dar de comer aos nossos animais. As minhas dúvidas surgem quando tento saber que ingredientes usar/misturar para que a dieta seja equilibrada, como os preparar e qual a diferença em termos de orçamento para o tipo de alimentação que lhe dou agora. Tenho consultado alguns sites, principalmente americanos e australianos, mas parece-me sempre que utilizam alguns ingredientes que não são fáceis de encontrar cá. Acho que era uma boa ideia começarem a aparecer aqui no forum algumas sugestões sobre este tipo de dieta de parte dos que a utilizam para quem, como eu, pretendem tentar o BARF. Por exemplo, saber que ingredientes utilizar com bons resultados já seria uma excelente ajuda, pois a preparação sempre se inventa qualquer coisinha... :)
CindelP
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quinta dez 13, 2001 2:04 pm

Olá,

Eu mudei a dieta dos meus cães (excepto de dois rough-collies) á pouco tempo para BARF (aproveito e agradeço ao Paulo C. a ajuda) e eles adaptaram-se mt bem ! Mudei pois a qualidade do pelo não estava muito boa, e tendo em conta que as comidas industrializadas, são isso mesmo comidas industrializadas
Saliento no entanto que a médica-veterinária que geralmente trata dos meus cães é totalmente contra a BARF (talves por ignorancia) !

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Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
PauloC
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quinta dez 13, 2001 3:32 pm

Eu apenas sugiro que se informem e leiam bastante sobre BARF. Cada cão é um cão, e cada caso deve ser encarado individualmente. Quem se der bem com ração acho que pode continuar. No meu caso (com os meus cães) BARF trouxe melhorias significativas, e é apenas disso que posso falar.
CindelP, não espere melhoras imediatas. Pode até haver um período ( desintoxicação) em que eles pareçam piorar. Mas depois deverá ser sempre para melhor.
yuri
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Localização: cães, gatos, aves & peixes... pouco menos do que um zoológico inteiro!!!

quinta dez 13, 2001 6:29 pm

Olá, Paulo!

Havia te enviado uma looooooooooooonga mensagem sobre suas informações "barfianas", mas o fórum mudou de modelo e as mensagens todas foram por água abaixo...

Aliás, o pessoal da Arca poderia ter feito a gentileza de manter as mensagens do último dia no novo formato, assim os assuntos que estavam sendo tratados não teriam sido tão abruptamente interrompidos, não é?

Seria mais inteligente e muito mais simpático, mas não se pode querer tudo a todo o tempo, já diria minha avó...

Bom, tentando retomar os comentários, na mensagem "abortada" de ontem primeiro eu agradecia muito tua gentileza em não apenas indicar os sites sobre BARF, como também traduzí-los para a massa ignara, entre a qual me incluo, é bom dizer... (meu "ingreis" é "pobrema", e se me garanto em um pub londrino ou num metrô em noviorque, prá textos técnicos já fica mais difícil - tenho medo de não entender perfeitamente uma informação importante e acabar fazendo bobagem)...

Depois tecia comentários sobre a feliz "coincidência" de pontos de vista... Achei supimpa que alguém não só tenha pensado o mesmo que eu com relação às rações industrializadas, como também tenham desenvolvido toda uma "teoria e praxis" em cima disso...

Desde sempre, quando eu me referia à "comida de verdade", estava me referindo às minhas incursões culinárias de priscas eras, na busca de uma alimentação mais natural e próxima dos cardápios que os bichos encontrariam em seu habitat...

Apenas um veterinário ouviu minhas argumentações sobre isso, sem desatar a matraquear feito um papagaio "ração, ração, ração"... Quando ele percebeu que eu estava decidido a tentar uma nova possibilidade de alimentar meus animais, ele me passou uma série de recomendações... E era sobre essas considerações dele que eu gostaria de ouvir tua opinião - e abusar um pouco mais da tua experiência:

1) Segundo o tal doutor, a alimentação deveria ser composta de - basicamente - três grupos: 75% de proteínas (carnes de diferentes procedências, mas sempre sem pele nem gorduras, além de yogurtes e queijos brancos magros), 15% de vegetais (legumes não ácidos e sem carboidratos, e verduras de folhas escuras) e 10% cereais (basicamente arroz ou aveias integrais)... A alimentação deveria ser complementada com a adição de (pouco) óleo de origem vegetal, sobretudo óleo de semente de girassol ou milho, fontes de ácidos graxos essenciais, vitaminas e ômegas, importantes para a pelagem...

2) Os alimentos NÃO deveriam ser servidos totalmente crus, para não expôr os animais à riscos de contaminação por bactérias ou vírus... Além disso, carne crua seria prejudicial aos pêlos, causando queda e eczemas...

3) Por outro lado, também não deveriam ser excessivamente cozidos, para não causar problemas digestivos... A recomendação é que eu cozinhasse tudo junto, e assim que a carne perdesse seu vermelho característico, eu deveria tirar do fogo, tampar e aguardar que esfriasse... Esse seria o ponto "ideal"...

4) Esse leve cozimento serviria também para aproximar o alimento de outra característica alimentar "natural"... Como sabemos, canídeos e felídeos muitas vezes se alimentam de carcaças em decomposição... O processo de cozimento seria a estratégia controlada de reproduzir essa decomposição, sem o risco de intoxicação...

5) Fora isso, oferecia de vez enquando, ossos crus enormes para eles mais roerem e se divertirem do que se alimentarem de fato...

Bom, era isso que gostaria de destacar... Alimentei meus animais por alguns anos seguindo tal "receita", e pela variação dos ingredientes escolhidos, resolvi o problema da variedade de sabores... Os bichos adoravam esses acepipes e o desenvolvimento e pelagem que consegui nunca mais apareceram depois que sucumbi ao "lobby" das rações...

O que nunca se resolveu na minha cabeça foi a segurança de estar oferecendo uma dieta nutricialmente completa, equilibrada e saudável... Como, depois de dois ou três anos completos eu acabei voltando - por medo, veja só que cagão eu fui! - para os abomináveis saquinhos importados, longevidade e resultados de longo prazo eu nunca pude conferir...

Acho que é isso... Mais um vez obrigado pelas informações... E aguardo ansioso o próximo capítulo - traduzido, of course ;o)

Um abraço,


Yuri BRancoli
[email protected]
VascoV
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sábado jan 18, 2003 12:28 pm

Este tópico é sempre bem vindo aqui...
fang
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sábado jan 18, 2003 4:46 pm

Viva!,

Ainda bem que o Vasco se lembrou de puxar este tópico...

Por razões de comodismo e económicas, já há alguns anos que a base da alimentação dos meus cães é ração.
No entanto, quando ainda não tinha esta “matilha” toda, cheguei a dar aos meus cães “comida natural” na qual se incluía o que vim mais tarde a saber ser BARF (alimentos crus).
No entanto havia partes de certos animais ( coxas e asas de frango, galinha ou peru e mesmo coelho) com ossos longos (que ao se quebrarem, se estilhaçam em “lascas” bastante afiadas) que eram sempre cozidas e desossadas.
Tendo tido conhecimento e mesmo assistido a alguns problemas graves (inclusive a morte) causados em cães por ossos longos de aves, gostaria que alguém “habitue” em BARF me esclarecesse.
Partindo do principio que estas partes entram no “menu”, de que modo são “confeccionadas” a fim de evitar as situações atrás descritas?

É que estar a desossar uma asa de galinha crua deve ser cá um biscate... :)

Gracias ;)
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
KROZ
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sábado jan 18, 2003 4:53 pm

Oi fang!

Os alimentos são dados por completo, com ossos. Um osso crú, é menos perigoso que um osso cozido.
Quando pernas de galinha ao spot, por vezes fico a olhar para os bicos dos ossos. Por acaso, depois de comer a carne, ele apenas come as pontas do osso da perna, deixando o meio que apenas são pontas afiadas no chão. É raro ele comer esses bicos, mas se os come, primeiro mastiga-os bem. E enquanto ele mastiga, o estomago tem tempo de preparar os ácidos para tratarem dos bicos que chegarem ao estomago.

Como o Paulo diz, os lobos comem a comida com ossos e não é por isso que morrem. E também não cozinham a carne para retirar as bactérias.
VascoV
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domingo jan 19, 2003 2:20 pm

Fang, e davas-te bem com o BARF ?
fang
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domingo jan 19, 2003 11:50 pm

VascoV Escreveu: Fang, e davas-te bem com o BARF ?
É dificil de avaliar, pois era preciso pelo menos um ano para afirmar de modo seguro. Isto aconteceu sensivelmente durante 6 meses.
Tambem não era verdadeiro BARF, Parte dos alimentos eram cozinhados.
Bem... pelo menos os cães estavam "gordos" não havia fastios ou diarreias , mas sobretudo era na pelagem que se notava mais.
Conhecia um gajo com Pastores Alemães que eram alimentados a carne de burro e tinham uma pelagem linda.
Eu como me "abastecia" num centro de abate de aves (era o que tinha por perto) logicamente os bichos eram alimentados á base de carne de aves (frango e peru essencialmente). Tambem sacava do talho ossos com alguma carne. Peixe e fruta só ás vezes.
Mas para quem tem muitos cães, como eu fazia, ocupava muito tempo e era complicado.
Tás a ver todos os dias a descongelar, desmanchar frango , cozinhar coxas e asas e desossar a seguir... :lol:
Sempre tive "medo" dos ossos longos... o resto da carcaça comiam crua.
Agora só lhes dou como "goluseima" porque senão mandam-me a mim comer a ração ;)
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
PauloC
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segunda jan 20, 2003 8:57 am

Olá a todos,
Antes de mais convém dizer que este tópico tem mais de um ano ( é de Dzembro de 2001), e por isso algumas coisas que aqui estão ditas por mim já não são actuais. Nomeadamente, os meus cães não estão actualmente a ser alimentados segundo a dieta BARF.

Mas voltando ao tópico, e respondendo ao Fang, os ossos de certos animais, por uma questão de precaução não são dados aos cães pelos "barfistas'. Ossos de coelho, galinha, ou de outros animais, que apresentem pontas aguçadas e duras são de evitar.
Mas como o Kroz disse muito bem, os ossos crús são menos perigosos que os ossos cozinhados porque, por serem mais moles e porosos, o estômago do animal consegue digeri-los.
Eu continuo a dar de vez em quando aos meus cães frangos inteiros crús, e eles deliciam-se com o banquete.No entanto, não quero dizer que esta seja uma atitude isenta de perigos, e por isso não faço disso conselho para ninguém!
Pessoalmente, acho que um eventual acidente com ossos é tão possível nos meus cães como comigo mesmo! Posso engolir inadvertidamente um osso ou uma espinha que me fique presa na garganta, no estômago ou mesmo nos intestinos!

Cumprimentos
Paulo C.
Tobias
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sexta jan 24, 2003 6:39 pm

Este tópico é fantástico. As minhas cadelas não comem, hoje em dia 100% BARF, principalmente por culpa minha, o meu tempo já não é o mesmo de alguns meses atrás. Agora faço um pouco de mistura de ração com BARF. Deliciam-se principalmente com os ossos, embora não dê em grande quantidade pq uma deles é mto sensível dos intestinos. Dou-lhes tb fruta e verduras, que elas tb apreciam bastante. Já agora qual é a reação dos vossos cães ao Pão seco??? Uma vez dei-lhes tostas e elas ficaram malucas de contente. O facto de ter duas cadelas de raças cmpletamente opostas, acarreta alguns problemas qdo tento inovar na alimentação pois uma delas é género 'bicho do mato' e a outra é 'flor de estufa'.

Bom fds
Carla
VascoV
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terça fev 25, 2003 12:26 am

Este tópico é uma beleza.Devia ser um sticky
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