Ola boa noite,
tenho um casal de agapornis fisher de color verde e outro casal em que o macho é verde e a femea é um fisher ino.
A minha duvida é que se de este ultimo casal posso obter algum filho ino ou o mais provavel é obter fishers malhados?
Obrigado
Fishers
-
ferreira_vn
- Membro Veterano
- Mensagens: 367
- Registado: terça out 11, 2005 3:08 pm
- Localização: cão, gata e 200 aves
Boa tarde.
Que cor é essa ( ino ) desconheço, no entanto posso adiantar que nos fichers, pelo menos desconheço a mutação malhada.
Cumprimentos, Ferreira
Que cor é essa ( ino ) desconheço, no entanto posso adiantar que nos fichers, pelo menos desconheço a mutação malhada.
Cumprimentos, Ferreira
-
richilopes
- Mensagens: 10
- Registado: quarta jun 01, 2005 1:37 pm
Obrigado pela resposta,
o fisher que tenho é igual ao da terceira foto.
http://arcadenoe.clix.pt/race.php3?op=a ... =91&page=2
Que ache o senhor que pode sair de este casal?
[/img]
o fisher que tenho é igual ao da terceira foto.
http://arcadenoe.clix.pt/race.php3?op=a ... =91&page=2
Que ache o senhor que pode sair de este casal?
[/img]
-
ferreira_vn
- Membro Veterano
- Mensagens: 367
- Registado: terça out 11, 2005 3:08 pm
- Localização: cão, gata e 200 aves
Boas.
Essa cor chama-se LUTINO e não INO.
O que vai dar, depende da idade de cada um e das mutações que tenham nos seus genes, até podem sair azuis.
Cumprimentos, Ferreira
Essa cor chama-se LUTINO e não INO.
O que vai dar, depende da idade de cada um e das mutações que tenham nos seus genes, até podem sair azuis.
Cumprimentos, Ferreira
Se nenhum dos dois for portador de mais nada, só iras tirar verdes já que o factor ino é recessivo em fischers.
Num aparte é mais correcto dizer que a ave é lutina do que ina, mas é uma questão de semântica, o ino é uma mutação que previne a formação de melaninas, pode ser usado para designar albinos, lutinos, rubinos etc…, ao dizer que a ave é um lutino, já estas a dar mais informação, nomeadamente que é um ino da série verde.
Existem efectivamente fischers malhados, mas nada tem a ver com os inos.
Pedro Ramalho
Num aparte é mais correcto dizer que a ave é lutina do que ina, mas é uma questão de semântica, o ino é uma mutação que previne a formação de melaninas, pode ser usado para designar albinos, lutinos, rubinos etc…, ao dizer que a ave é um lutino, já estas a dar mais informação, nomeadamente que é um ino da série verde.
Existem efectivamente fischers malhados, mas nada tem a ver com os inos.
Pedro Ramalho
-
ferreira_vn
- Membro Veterano
- Mensagens: 367
- Registado: terça out 11, 2005 3:08 pm
- Localização: cão, gata e 200 aves
Bom dia Pedro.
Obrigado pela explicação pelo menos da minha parte, estamos sempre a aprender.
Cumprimentos, Ferreira
Obrigado pela explicação pelo menos da minha parte, estamos sempre a aprender.
Cumprimentos, Ferreira
-
richilopes
- Mensagens: 10
- Registado: quarta jun 01, 2005 1:37 pm
Obrigado pela resposta.
Então concluindo e resumindo: sim efectivamente os dois não portadores de nada, mas o lutino é filho de lutinos portanto nao pode ser portador?
Então que deveria fazer para tirar mais lutinos?
Obrigado
Então concluindo e resumindo: sim efectivamente os dois não portadores de nada, mas o lutino é filho de lutinos portanto nao pode ser portador?
Então que deveria fazer para tirar mais lutinos?
Obrigado
-
ferreira_vn
- Membro Veterano
- Mensagens: 367
- Registado: terça out 11, 2005 3:08 pm
- Localização: cão, gata e 200 aves
Boa tarde.
Como tenho dito sou entendido em Diamantes Gould, no entanto em tempos criei muitos fichers e personatas, mas não sou adepto de mutações seja de que passaro for, a não ser que veja um determinado pormenor num mutante que me interesse para o clássico.
Portanto, se o principio dos Goulds se aplicar aos fichers, tem que juntar um macho Lutino com uma fêmea clássica mas portadora de Lutino.
Cumprimentos, Ferreira
Como tenho dito sou entendido em Diamantes Gould, no entanto em tempos criei muitos fichers e personatas, mas não sou adepto de mutações seja de que passaro for, a não ser que veja um determinado pormenor num mutante que me interesse para o clássico.
Portanto, se o principio dos Goulds se aplicar aos fichers, tem que juntar um macho Lutino com uma fêmea clássica mas portadora de Lutino.
Cumprimentos, Ferreira
“Então concluindo e resumindo: sim efectivamente os dois não portadores de nada, mas o lutino é filho de lutinos portanto nao pode ser portador?
Então que deveria fazer para tirar mais lutinos?”
rsrsrsrsrsrs, peço desculpa pelo riso, mas esta é realmente algo engraçada, obviamente que se o lutino é filho de lutinos não é portador de lutino, já que o é!
Um portador de lutino não pode ser um lutino.
Talvez uma explicação mais clara seja útil
O exemplo que eu vou dar é compar o núcleo de uma célula a uma biblioteca.
Então é assim imaginem uma biblioteca (núcleo) onde estão armazenadas todas as instruções para se fazer um fischer, essa biblioteca tem (por exemplo) 21 armários (cromossomas) do lado direito e 20 armários do lado esquerdo, nesses armários estão os vários livros (genes) agora o importante é que para a mesma posição no armário, o livro do lado direito é igual ao do lado esquerdo, quando assim é dizemos que a instrução é homozigotica ou seja os dois genes são iguais, no entanto como o lado direito tem mais um armário que o esquerdo existem genes/livros que só tem uma copia, esses são os sexuais já que estão situados no cromossoma/armário que devido a haver só um vai definir o sexo da ave assim as aves que forem XX serão fêmeas e as XY (sendo o y um pedaço de matéria momosomica sem genes) serão os machos (isto é o contrario do que se passa nos seres humanos.
Bom mas deixando esse assunto de lado, o teu fischer tem (por exemplo) um o gene do factor ino a dizer NÃO PRODUZIR MELANINAS e tem essa mesma versão no seu cromossoma homologo, é portanto homozigotico para esta característica em particular, mas o parceiro dele tem uma versão diferente do mesmo gene e essa diz PRODUZIR MELANINAS, e é também homozigotico para essa instrução.
Como a descendência deste casal terá uma copia do gene do pai e outra da mãe, e como as versões do mesmo gene serão diferentes, as crias terão um gene a dizer NÃO PRODUZIR MELANINAS e outro a dizer PRODUZIR MELANINAS, como ambas são igualmente validas o organismo tem que decidir qual delas seguir, neste caso em particular ele vai decidir seguir a instrução PRODUZIR MELANINAS e a ave será verde, MAS será sempre portadora da instrução contraria e irá passar essa mesma instrução á sua descendência.
Assim para teres mais lutinos terás sempre que cruzar uma lutino com um portador de ino, ou então cruzares dois portadores, ou cruzares dois lutinos.
Pedro Ramalho
Então que deveria fazer para tirar mais lutinos?”
rsrsrsrsrsrs, peço desculpa pelo riso, mas esta é realmente algo engraçada, obviamente que se o lutino é filho de lutinos não é portador de lutino, já que o é!
Um portador de lutino não pode ser um lutino.
Talvez uma explicação mais clara seja útil
O exemplo que eu vou dar é compar o núcleo de uma célula a uma biblioteca.
Então é assim imaginem uma biblioteca (núcleo) onde estão armazenadas todas as instruções para se fazer um fischer, essa biblioteca tem (por exemplo) 21 armários (cromossomas) do lado direito e 20 armários do lado esquerdo, nesses armários estão os vários livros (genes) agora o importante é que para a mesma posição no armário, o livro do lado direito é igual ao do lado esquerdo, quando assim é dizemos que a instrução é homozigotica ou seja os dois genes são iguais, no entanto como o lado direito tem mais um armário que o esquerdo existem genes/livros que só tem uma copia, esses são os sexuais já que estão situados no cromossoma/armário que devido a haver só um vai definir o sexo da ave assim as aves que forem XX serão fêmeas e as XY (sendo o y um pedaço de matéria momosomica sem genes) serão os machos (isto é o contrario do que se passa nos seres humanos.
Bom mas deixando esse assunto de lado, o teu fischer tem (por exemplo) um o gene do factor ino a dizer NÃO PRODUZIR MELANINAS e tem essa mesma versão no seu cromossoma homologo, é portanto homozigotico para esta característica em particular, mas o parceiro dele tem uma versão diferente do mesmo gene e essa diz PRODUZIR MELANINAS, e é também homozigotico para essa instrução.
Como a descendência deste casal terá uma copia do gene do pai e outra da mãe, e como as versões do mesmo gene serão diferentes, as crias terão um gene a dizer NÃO PRODUZIR MELANINAS e outro a dizer PRODUZIR MELANINAS, como ambas são igualmente validas o organismo tem que decidir qual delas seguir, neste caso em particular ele vai decidir seguir a instrução PRODUZIR MELANINAS e a ave será verde, MAS será sempre portadora da instrução contraria e irá passar essa mesma instrução á sua descendência.
Assim para teres mais lutinos terás sempre que cruzar uma lutino com um portador de ino, ou então cruzares dois portadores, ou cruzares dois lutinos.
Pedro Ramalho
-
richilopes
- Mensagens: 10
- Registado: quarta jun 01, 2005 1:37 pm
Muito obrigado!
desculpe a mensagem anterior realmente nao pensei bem o que estava a escrever.
Então ja percebi tudo bem, mas tenho algumas dúvidas.
Ao juntar uma lutino com um macho verde portador pode acontecer que os filhos saiam malhados? ou o mais provável é que saiam completamente lutinos e completamente verdes?
Obrigado!!
desculpe a mensagem anterior realmente nao pensei bem o que estava a escrever.
Então ja percebi tudo bem, mas tenho algumas dúvidas.
Ao juntar uma lutino com um macho verde portador pode acontecer que os filhos saiam malhados? ou o mais provável é que saiam completamente lutinos e completamente verdes?
Obrigado!!
-
ferreira_vn
- Membro Veterano
- Mensagens: 367
- Registado: terça out 11, 2005 3:08 pm
- Localização: cão, gata e 200 aves
Bom dia.
Leia com atenção 1, 2, 3 vezes tantas as necessarias até compreender o que o Pedro lhe explicou,só teria ficheres malhados se a fêmea tivesse genes de malhados.
Leiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Cumprimentos, Ferreira.
Leia com atenção 1, 2, 3 vezes tantas as necessarias até compreender o que o Pedro lhe explicou,só teria ficheres malhados se a fêmea tivesse genes de malhados.
Leiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Cumprimentos, Ferreira.
“Ao juntar uma lutino com um macho verde portador pode acontecer que os filhos saiam malhados? ou o mais provável é que saiam completamente lutinos e completamente verdes?”
Existe na criação de aves uma ideia generalizada que cruzando uma ave verde com uma ave amarela obtemos aves malhadas, esse raciocínio assenta na ideia que os filhos vão ser intermédios em relação aos pais, e deu origem ao mito na criação de canários que de um cruzamento com um “melanico” com um canário “lipocromico” saem malhados.
Num aparte as melaninas são os pigmentos responsáveis pelos castanhos e pretos, e os lipocromos são responsáveis pelos amarelos e vermelhos.
Esse raciocínio é aparentemente suportado pelos resultados, assim se cruzarmos um canário amarelo com um “verde” vamos obter malhados, MAS se em vez de um amarelo normal usarmos um lutino isso já não se verifica, e porque?
Porque o canário conhecido como amarelo (seja ele intenso, nevado, ou mosaico) é de facto uma forma de malhado, sendo aquilo que nos pisitacideos é conhecido como um Amarelo de Olhos Pretos, ou seja uma ave aparentemente igual a um lutino mas com os olhos pretos ao contrario do lutino que os apresenta vermelhos.
Ora o problema é que o factor malhado e o ino funcionam de maneiras totalmente diferentes, assim enquanto o ino codifica uma enzima fundamental para o fabrico de melaninas e sem a qual não possível ao organismo produzi-las, os factores malhados afectam as estruturas nas pena e na pele onde são depositadas as melaninas, mas tal acontece de modo incompleto ou seja nalgumas zonas do corpo existem depósitos de melaninas e noutras não, uma das razões para isso acontecer é que o processo envolve vários genes (até agora estão identificados 4), que interferem uns com os outros.
um amarelo de olhos pretos (A.O.P.) é geralmente uma de duas situações:
Uma combinação entre um malhado recessivo e um dominante
Ou uma selecção de uma linha de malhados até se obter aves totalmente amarelas
Ora como é lógico, se alguma destas aves for cruzada com uma ave que tenha as suas instruções para o deposito de melaninas totalmente funcionais, vai desfazer o trabalho efectuado e vamos ficar outra vês no ponto de partida, ou seja vamos ter um malhado.
No caso do fischer infelizmente (ou não) temos um 3º tipo de A.O.P, que não tem nada a ver com malhados e não se comporta como eles, sendo um recessivo normal em relação ao gene selvagem.
Portanto ao cruzares um lutino com um portador de lutino (não esquecer que em fischers eles são recessivos não ligados ao sexo, enquanto em roseicollies eles são ligados ao sexo) terás 50% de lutinos e 50% de verdes/portadores de lutino porque:
I= normal
i=lutino
Ao cruzares uma ave que é ii (lutina) com outra Ii (portadora de lutino) acontece o seguinte
i i
I Ii Ii
i ii ii
Mas nunca terás malhados a não ser que o lutino esteja a esconder o malhado, isso é frequente em roseicollies, já que muitos cruzam lutinos com malhados, não é tão frequente em fischers, mas é possível.
Pedro Ramalho
Existe na criação de aves uma ideia generalizada que cruzando uma ave verde com uma ave amarela obtemos aves malhadas, esse raciocínio assenta na ideia que os filhos vão ser intermédios em relação aos pais, e deu origem ao mito na criação de canários que de um cruzamento com um “melanico” com um canário “lipocromico” saem malhados.
Num aparte as melaninas são os pigmentos responsáveis pelos castanhos e pretos, e os lipocromos são responsáveis pelos amarelos e vermelhos.
Esse raciocínio é aparentemente suportado pelos resultados, assim se cruzarmos um canário amarelo com um “verde” vamos obter malhados, MAS se em vez de um amarelo normal usarmos um lutino isso já não se verifica, e porque?
Porque o canário conhecido como amarelo (seja ele intenso, nevado, ou mosaico) é de facto uma forma de malhado, sendo aquilo que nos pisitacideos é conhecido como um Amarelo de Olhos Pretos, ou seja uma ave aparentemente igual a um lutino mas com os olhos pretos ao contrario do lutino que os apresenta vermelhos.
Ora o problema é que o factor malhado e o ino funcionam de maneiras totalmente diferentes, assim enquanto o ino codifica uma enzima fundamental para o fabrico de melaninas e sem a qual não possível ao organismo produzi-las, os factores malhados afectam as estruturas nas pena e na pele onde são depositadas as melaninas, mas tal acontece de modo incompleto ou seja nalgumas zonas do corpo existem depósitos de melaninas e noutras não, uma das razões para isso acontecer é que o processo envolve vários genes (até agora estão identificados 4), que interferem uns com os outros.
um amarelo de olhos pretos (A.O.P.) é geralmente uma de duas situações:
Uma combinação entre um malhado recessivo e um dominante
Ou uma selecção de uma linha de malhados até se obter aves totalmente amarelas
Ora como é lógico, se alguma destas aves for cruzada com uma ave que tenha as suas instruções para o deposito de melaninas totalmente funcionais, vai desfazer o trabalho efectuado e vamos ficar outra vês no ponto de partida, ou seja vamos ter um malhado.
No caso do fischer infelizmente (ou não) temos um 3º tipo de A.O.P, que não tem nada a ver com malhados e não se comporta como eles, sendo um recessivo normal em relação ao gene selvagem.
Portanto ao cruzares um lutino com um portador de lutino (não esquecer que em fischers eles são recessivos não ligados ao sexo, enquanto em roseicollies eles são ligados ao sexo) terás 50% de lutinos e 50% de verdes/portadores de lutino porque:
I= normal
i=lutino
Ao cruzares uma ave que é ii (lutina) com outra Ii (portadora de lutino) acontece o seguinte
i i
I Ii Ii
i ii ii
Mas nunca terás malhados a não ser que o lutino esteja a esconder o malhado, isso é frequente em roseicollies, já que muitos cruzam lutinos com malhados, não é tão frequente em fischers, mas é possível.
Pedro Ramalho
-
richilopes
- Mensagens: 10
- Registado: quarta jun 01, 2005 1:37 pm
Obrigado pela sua resposta.
Agora fiquei na dúcida se a fêmea que eu vou comprar é realmente lutina ou de A.O.P Por tanto ja tou a ver que isto é muito complicado!
Mas pronto ninguém nasce ensinado, não todos temos a sorte que tem o nosso "amigo" ferreira_vn.
Se calhar o melhor que vou fazer é comprar um casal de estes fishers completamente amarelos (que não sei se sao lutinos ou A.O.P)
Mais uma vez obrigado!
Agora fiquei na dúcida se a fêmea que eu vou comprar é realmente lutina ou de A.O.P Por tanto ja tou a ver que isto é muito complicado!
Mas pronto ninguém nasce ensinado, não todos temos a sorte que tem o nosso "amigo" ferreira_vn.
Se calhar o melhor que vou fazer é comprar um casal de estes fishers completamente amarelos (que não sei se sao lutinos ou A.O.P)
Mais uma vez obrigado!
Nos fischer para distinguir o lutino do A.O.P., é só ver a cor dos olhos se são vermelhos são lutinos, no entanto nas aves adultas pode ser mais dificil ver, especialmente sem outros para comparar, existem outros sinais, assim um lutino deve ser amarelo sem nenhuma sombra esverdeada, as primarias das assas são brancas amareladas, e o uropigio deve ser totalmente branco, isto é importante porque existem A.O.P. que apresentam uma sombra azul no uropigio, ou mesmo azul.
Depois as patas e unhas deve ser claras, da cor das nossas unhas um A.O.P geralmente tem-nas cinzentas.
Pedro Ramalho
Depois as patas e unhas deve ser claras, da cor das nossas unhas um A.O.P geralmente tem-nas cinzentas.
Pedro Ramalho