Eu tenho 2 gatas (Tiba e Maia) e 1 gato (Gil). A Tiba é a mais velho (+-9 anos) e a Maia e o Gil são irmãos (6 anos).
São uns amores e uns autenticos peluche de calmos que são. São super sociaveis e muito meigos para toda que lá vá a casa. E sempre se deram muito bem os 3. Mas agora estou com um grande problema.

À cerca de 2 meses descobrimos uns caroços na cadeia mamária da Tiba e como na altura a gata da minha mãe estava a passar pelo mesmo e eram tumores levámo-la de imediato ao veternário. Foi diagnosticado um tumor, como se previa, e foi operada. Foi-lhe retirada toda a cadeia mamária e foi esterilizada. A operação correu normalmente.
No dia que a fui buscar qual foi o meu espanto pois a gata tava completamente alterada. Muito violenta e inrrequieta. Foi-nos dito que era reação a ketamina ou à anestesia e que iria pasar.
Passámos essa noite acordados tal era o estado da gata.
Miava muito alto e não deixava ninguém aproximar-se. Mas isso passou-se e no dia seguinte já dava mostras da nossa gata de sempre. Como estava em recuperação viveu no nosso quarto durante cerca de 2 semanas isolado dos outros.
Depois fomos juntando-os aos poucos e poucos. Ao principio a Maia fugia muito mas depois de poucos dias acabou por voltar tudo ao normal.
O pior é q ela tava diferente... Começou a bufar ao Gil.
Ao principio não fizemos caso. Mas a situação foi piorando. Até um sábado em que se atirou ao gato e envolveram-se numa luta feia.
Algo que nunca tinha acontecido entre eles. Resolvemos afastá-los de novo.
Juntámo-los de novo mais tarde e voltou a acontecer...
Como o Gil é literalmente uma paz de alma, practicamente não se defende ficando ali imóvel a ser atacado.
Como não podiamos deixá-los juntos sozinhos começámos a deixar a Tiba fechada no quarto durante o dia e quando chegávamos a casa juntávamo-los. E assim se resolveu. Estava tudo bem mas tinhamos de estar sempre de alerta. Mas a semana passada voltou a acontecer. Envolveram-se outra vez. A minha mulher foi separá-los e acabou por ser arranhada e mordida. Voltámos e separá-los. Quando os juntámos foi logo directa a ele e atacou-o. A partir dai cada vez que o via atacava-o. E depois da luta ela fica completamente alterada de tal forma que temos de fechar a divisão onde ela está e sair até ela se acalmar. Passado 10 minutos vamos lá buscá-la e parece que nada aconteceu, calma como sempre... Até que na 2 feira passada a minha mulher, mais uma vez a tentar separá-los ficou com a perna toda arranhada e mordida. Desde então que não os juntamos. Mas esta situação é insustentável, pois temos de ter sempre um deles fechado. E temos de dar-lhe atenção por turnos pois eles são muito agarrados a nós e não conseguem estar sozinhos.
Cada vez que chego a casa e "solto" a Tiba a 1ª coisa que ela faz e sair disparada a procura dele, e depois quando não o encontro volta para o nosso quarto. E noto que cada vez ela sai menos de lá. Alguém sabe o que se possa estar a passar? Eu e a minha mulher estamos de rastos com esta situação pois eles são os nossos meninos e parte-nos o coração vê-los assim mas não podemos correr o risco de os juntar e algo pior acontecer. Já falámos com a nossa vet e ela pediu para a levar para fazer umas analise. Se alguem nos pudesse ajudar agradeciamos imenso pois não imaginam o quanto custa ir para casa no fim do dia e saber o que nos espera. O Gil anda muito assustado. Anda pela casa sempre escondido. A Maia está completamente assustadissa. Não pode ouvir nenhum barulho repentino (algo a cair ou assim) pois dá grandes saltos e foge. Ou seja ficaram os 3 completamente diferentes do que eram.
O Gil encontra-se esterilizado já a cerca de 3/4 anos e nunca eles se chatearam antes. Outro dado importante; a Tiba parece estar constantemente com o cio. Mia muito mesmo e está muito carente. Não está com dores pois nós ao tocarmos-lhe ela não reagem negativamente.
Assim que lhe pegamos acalma-se e começa o ronron.
Mais uma vez deixo aqui o pedido de ajuda pois não aguentamos mais vê-los assim...
Muito obrigado pela atenção e peço desculpa pelo longo testamento mas pareceu-me importante dar a conhecer a história.