Cruzar?

Fórum para trocar ideias sobre os nossos amigos com penas.
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carloskillas
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sábado mai 27, 2006 12:18 am

Ola a todos!!
Gostava de saber se é possivel o acasalar duas especies diferentes de papagaio:aestiva xanthopterix e aestiva aestiva ??

Abraços
va5zcu
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sábado mai 27, 2006 12:11 pm

para quê?
Pedro21
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sábado mai 27, 2006 4:44 pm

O Amazona aestiva xanthopterix e o Amazona aestiva aestiva são duas subespécies, e como tal é perfeitamente possível cruza-las, resta saber se é interessante faze-lo
va5zcu
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sábado mai 27, 2006 5:53 pm

Realmente escapa m a razão de criar híbridos...(e pelo q estive a ler n se chama realmente híbrido a m cruzamento entre essas duas aestivas pois, como o Pedro disse, a aestiva xanthopteryx é uma subespécie da aestiva aestiva, logo vai dar uma coisa semelhante e fértil... é tipo o cão e o lobo...)

Mas pergunto m para quê criar híbridos?!? Ainda por cima de uma espécie tão aparentada onde a descendência vai ser fértil, logo também se pode reproduzir, logo criando uma “mistura” impossível de separar q vai estragar o standard de qualquer uma das duas aves originais para n falar também em encher o mercado com aves sem valor q acabaram por enganar compradores (e de vez em quando vendedores tb)...

Pronto, já deu para entender q eu n sou muito a favor disso! Se ainda fosse para alguma investigação científica levada a cabo por alguém responsável com um diploma na área da biologia ou afins, onde os prejuízos dos resultados pudessem ser manipulados e controlados… Mas duvido q seja esse o caso!

Há pouco tempo irritou m uma dona de uma loja onde fui para tentar vender umas crias excedentes de periquito australiano, ela disse m q n as comprava porque já la tinha uns para vender (uns 2 ou 3), até aqui tudo bem, mas depois perguntou m se por acaso n tinha era “misturas” de periquitos australianos com ingleses q esses ela comprava m pq se vendiam bem!!
Q coisa! Depois a descendência dum desses híbridos deve ser linda… um periquito disforme! E os criadores q se amanhem com tais cocktails! (incrível)
Mas pronto…

Carlos, se faz favor n faças esse cruzamento, (do meu ponto de vista) n faz sentido.
Li num artigo q esse cruzamento se dá naturalmente na natureza, mas duvido muito q ocorra com muita frequência, pq se assim fosse, em primeiro lugar essa subespécie (a aestiva xanthopteryx) nunca tinham aparecido e em segundo lugar, são ambas da América do sul, mas de zonas diferentes (o q permitiu a sua evolução em caminhos opostos) logo a interacção entre as duas subespécies n é assim tão comum, pode ocorrer, mas só se dá na fronteira dos dois territórios (o q limita a área de contacto).
Se queres criar uma espécie nova, eu desaconselho totalmente, pq te vai custar muito tempo e muito dinheiro, para alem de n poderes despejar por ai as aves híbridas q n queres, por n teres mercado e por simplesmente n ser ético… e corres o risco de n fazeres nd de jeito (pq n és nenhum criador profissional…depreendo eu) ou da tua variedade n ser aceite pelas associações ornitológicas, ficando assim com um “Frankenstein” nas tuas mãos.

Aconselho t é, se queres fazer criação de aestivas, a escolheres uma das variedades q mais gostes e depois fazeres um plano de criação, onde só reproduzes as q achas mais fortes, ou as que têm as penas mais belas, ou as q têm as cores mais realçadas ou uma característica q tu gostes… sem recorreres a cruzamentos intraespecies.


Abraços
Vasco Gonçalves
carloskillas
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domingo mai 28, 2006 12:32 am

Ola a todos.
1º quero esclarecer que sei perfeitamente que estaria a criar algo impuro(um rafeiro se kiserem xamar...)

2º Não é minha intenção comercializar aves

3º A unica ave k possuo é um xantopterix,e que para a minha bolsa foi um avultado investimento.

Por isso eu fiz a pergunta,pois gostaria um dia de criar uma cria desde pequena(ja sei k me vão dizer,que é preciso mta esperiencia,conhecimentos,bla,bla,bla,etc,etc...)e sei k é muito mais facil e economico conseguir um aestiva aestiva,é claro se aparecer alguem que me consiga um xanthopterix pelo mmo preço claro k aceito.....

Obrigado por me esclarecerem a minha duvida.
paulop
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domingo mai 28, 2006 10:42 am

boas e a cria tem necessariamente dessa ave que tem em casa??é que sempre pode comprar uma cria bébé e criar á mão na mesma..é uma questão de procurar até mesmo nos classificados...sempre fica mais em conta, já que é esse o problema....

cumps
Budgerigarman
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segunda mai 29, 2006 2:10 am

[quote]Há pouco tempo irritou m uma dona de uma loja onde fui para tentar vender umas crias excedentes de periquito australiano, ela disse m q n as comprava porque já la tinha uns para vender (uns 2 ou 3), até aqui tudo bem, mas depois perguntou m se por acaso n tinha era “misturas” de periquitos australianos com ingleses q esses ela comprava m pq se vendiam bem!!
Q coisa! Depois a descendência dum desses híbridos deve ser linda… um periquito disforme! E os criadores q se amanhem com tais cocktails! (incrível[/quote]
Um periquito inglês é um periquito australiano! Passo a explicar:
Quando o senhor John Gould trouxe os 1ºs periquitos da Austrália para Inglaterra no séc. XIX criou tal sensação que os criadores começaram logo a seleccionar um estalão com a cabeça maior, corpo maior e maior docilidade para aparecerem em exposições. O cruzamento com espécimes ditos rafeiros (os tais australianos) é o mesmo que cruzar 1 pastor alemão com huskie, ou um homem dinamarquês cruzar-se com uma mulher portuguesa. É a mesma espécie, e eu por acaso tenho um casal de piri de estalão inglês com piri "rafeiro", este ultimo próximo do periquito selvagem que voa em bandos na Austrália. E as crias são lindas, e em termos genéticos só valoriza as aves, porque a troca de génes diferentes torna-as mais saudáveis.
Para os criadores de exposição não é bom, mas as aves não são disformes nem amorfas! Penso até que ficam melhor proporcionadas: nem muito delicadas, nem muito pesadas.
Isto tudo porque penso que o caso dos periquitos é despropositado para o tema em discussão: Sub-espécies da mesma espécie criadas pela divisão geográfica não convem cruzar, porque cada uma desenvolveu mecanismos diferentes de adaptação ao seu território, e se pegarmos em certos mestiços (como os aestiva) para reintrodução na natureza veremos que privavelmente não há habitat especófico para esses animais. Isto acontece com a mestiçagem das sub-espécies de tigres em cativeiro cuja descendência não se consegue reintroduzir na natureza.
` É 1 tema complexo, não é? tem de se analizar as várias perpectivas antes de se emitir 1 opinião radical como a tua.
Inté![/quote]
va5zcu
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segunda mai 29, 2006 6:46 pm

Olá again…

Primeiro de tudo não acho q a minha opinião tenha sido radical… apenas é diferente da tua!

“Um periquito inglês é um periquito australiano”… Boa, foi uma novidade!
O periquito inglês deriva do periquito australiano, foi através de um processo de selecção artificial q se criou essa variedade passível de ir a exposições. É um periquito criado pelo homem (e este sim eu duvido se sobreviveria na natureza).

Disses t q um periquito australiano é um rafeiro? É q só mesmo por acaso o periquito australiano ou melopsittacus undulatus é o original, é o periquito q se encontra na natureza e é esse que se comercializa como sendo o periquito normal… n é rafeiro nenhum… (realmente também foi alvo de selecção artificial, mas neste caso apenas em cores, com mutações espontâneas, e n se alterou o formato da ave)

Agora quanto aos cruzamentos entre raças eu gostava q fosses ter com um criador de huskys ou de pastores alemães e dizeres lhe q ele pode muito bem cruzar os seus cães e linhagem parental com poodles ou com dálmatas… mandavam t a um certo sitio…

Como o periquito australiano, o lobo sofreu uma selecção levada a cabo pelo ser humano onde este escolhia as características mais vantajosas e q mais gostava no animal… ao longo dos anos foram ficando diferentes, acabando por dar origem às variadas raças q conhecemos. Mas estas raças só existem pq todos os genes do genoma do animal são iguais (ou parecidos), isto é, codificam as mesmas cores, os mesmos formatos dentro de um limite considerado o standard… se cruzares um dálmata com um poodle n obténs espontaneamente uma raça! Obténs híbridos diferentes, e se estes se reproduzirem vão baralhar ainda mais o seu genoma, nunca um filho destes híbridos seria um poodle ou um dálmata!!!
A primeira geração será 50% dálmata e 50% poodle, mas os seus filhos n serão 25% um mais 25% o outro e mais n sei o quê, existe variadíssimas variantes a ponderar (disjunção de cromossomas homólogos, cromatídios (meiose), cossing over, espermatozóide q consegue chegar ao óvulo etc. etc.), q fazem com q a descendência n seja exactamente igual o progenitor, mas uma baralhada de metade da informação genética de um com metade da informação genética do outro (tb baralhada).
Deixavas de ter o q quer q seja, passando a ser um rafeiríssimo!
Estragavas o futuro desses canídeos por n serem nd! (pronto podem ir ter famílias muito boas, mas n têm valor para exposições ou criação…)

Agora no caso de pessoas é estúpido pensar em raças e híbridos, mas qual é o mal, q eu saiba n existem exposições com pessoas, e concursos de beleza é para toda a gente… n há um standard a manter…cada um é livre de se apaixonar…


“porque a troca de génes diferentes torna-as mais saudáveis”!!! Pronto isto mata m… desde quando é q trocar genes (sim é assim q se escreve) é saudável? Faz esta experiência: tem filhos com uma mulher hemofílica, daltónica e com predisposição genética para ter cancro… os teus filhos nasceriam como? Saudáveis?
E o dogma da consanguinidade ser mau tb me mata… os pássaros n morrem por serem cruzados com pais e familiares… se houver genes defeituosos é q há problema!... Como é q achas q se chegou a qualquer umas das raças?? O periquito inglês por exemplo! N foi a fazer cruzamentos sempre com pássaros novos (selvagens) q espontaneamente nasceu um periquito inglês… foi necessário pegar naqueles com as características mais apetecíveis e cruza los com pais, irmãos e afins para se poder ter um periquito homozigótico para as características q se queriam.
E troca de genes torna os mais saudáveis… se forem genes maus n!!!!!

Tu tens um casal inglês x australiano (fica já a saber q é a coisa q mais me irritar é ter casais do género propositadamente) é claro q tu n vês anormalidade nenhuma, simplesmente por essas aves serem uma mistura 1:1 do pais… “Penso até que ficam melhor proporcionadas: nem muito delicadas, nem muito pesadas.”… Pois ficam diferentes, mas agora havias de ver era os filhos deles.. Nasceriam periquitos com corpo australiano, e cabeça de inglês, ou com corpo demasiado pequeno em relação ás asas… enfim… aves sem interesse para exposições e até mesmo para ter como companhia por serem um pouco (demasiado) peculiares … e eu n disse amorfas…
Para um criador de exposição só n tem interesse nenhum esses híbridos, como podem ser enganados e acabarem a estragar uma linhagem decente…

”Isto tudo porque penso que o caso dos periquitos é despropositado para o tema em discussão: Sub-espécies da mesma espécie criadas pela divisão geográfica não convem cruzar, porque cada uma desenvolveu mecanismos diferentes de adaptação ao seu território, e se pegarmos em certos mestiços (como os aestiva) para reintrodução na natureza veremos que privavelmente não há habitat especófico para esses animais. Isto acontece com a mestiçagem das sub-espécies de tigres em cativeiro cuja descendência não se consegue reintroduzir na natureza.”
Pois mas n é desapropriado para esta discussão, por (mesmo correndo o risco de n ser cientifico) pode ver-se o periquito inglês como uma subespécie do periquito australiano, pois têm uma origem comum, mas uma evolução separada.
O cruzamento de tigres com leões é q é desapropriado, pq se bem me lembro, nenhum é subespécie do outro, e a sua descendência é estéril, n produzindo qualquer filho, alem disso os únicos cruzamentos entre estes dois seres é em cativeiro, e portento n podem ser reintroduzidos na natureza… pq simplesmente n os há naturalmente…
Bem, só mesmo por acaso o cruzamento entre as duas aestivas ocorre na natureza… eu apenas sou contra o cruzamento delas em cativeiro, pq n tem qualquer interesse… n é pq podemos q vamos fazer!

Tu no teu caso estas a contribuir para o desaparecimento de qualquer umas das variedades de periquito criando mas coisa intermédia… sabias q os dingos foram originalmente cães de companhia q se tornaram selvagens… oposto q nos seus antecessores havia uma variedade enorme de raças, q acabaram por homogeneizar criando uma única variedade, de onde é impossível separar seja o q for (eles n voltaram a ser lobos, nem voltaram a ser os cães de companhia q lhes deram origem… basicamente é para isto q estas a contribuir (mas no caso dos periquitos)…

Carlos obrigado por compreenderes o meu ponto de vista :)

Abraços
Vasco Gonçalves
FIL88
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segunda mai 29, 2006 7:24 pm

Boas
Em primeiro lugar nao arranjas facilmente aestivas aestivas, até a uns 15 anos eram muito importados do brazil. Actualmente a porpusao de aestivas aestivas para aestivas xantopterix deve ser de um para uns 150 e o preço é o mesmo para ambos
Se conseguires arranjar adultos de aestivas tem cuidado com a idade.
Se quiseres arranjar xantopterixs vai vendo o aves.pt ou se quiseres dou-te o numero de alguns criadores.
Ja agora para quem falou em hibridos, a mistura destas duas subespecies ocorre na natureza e nao diferem praticamente do aestiva aestiva.
Se conseguires arranjar aestivas aestivas aproveita porque nao aparecem todos os dias
Com os melhores Cumprimentos Filipe
Pedro21
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segunda mai 29, 2006 8:57 pm

Boa, uma discussão interessante na Arca...

” é o periquito q se encontra na natureza e é esse que se comercializa como sendo o periquito normal… n é rafeiro nenhum… (realmente também foi alvo de selecção artificial, mas neste caso apenas em cores, com mutações espontâneas, e n se alterou o formato da ave”

Não é totalmente verdade os poa’s em cativeiro sofreram varias pequenas alterações anatómicas e não são exactamente iguais selvagens.

”Agora quanto aos cruzamentos entre raças eu gostava q fosses ter com um criador de huskys ou de pastores alemães e dizeres lhe q ele pode muito bem cruzar os seus cães e linhagem parental com poodles ou com dálmatas… mandavam t a um certo sitio…”

Podiam mandar, mas por desconhecimento, muitas das raças modernas são evoluções e/ou cruzamentos de varias raças antigas.


”Obténs híbridos diferentes, e se estes se reproduzirem vão baralhar ainda mais o seu genoma, nunca um filho destes híbridos seria um poodle ou um dálmata!!!”

O erro deste tipo de afirmação é o de assumir que a maioria dos genes de um dálmata e de um poodle são diferentes quando não o são, no máximo dos máximos para dois cães do mesmo sexo teríamos uma variação de 1%(palpite meu), isto porque muitos serão alelos, e os que controlam as funções fisiológicas e bioquímicas serão quase de certeza iguais, portanto o nº de genes efectivamente diferente é mínimo


”!!! Pronto isto mata m… desde quando é q trocar genes (sim é assim q se escreve) é saudável? “

Eu percebo o que queres dizer, mas não tendo em conta este caso especifico, o trocar de genes e ter a maior variabilidade genética possível dentro de uma população é BOM, afinal foi para isso que foi inventado o sexo.


”Nasceriam periquitos com corpo australiano, e cabeça de inglês, ou com corpo demasiado pequeno em relação ás asas… enfim… aves sem interesse para exposições e até mesmo para ter como companhia por serem um pouco (demasiado) peculiares … e eu n disse amorfas… “

Na realidade, isso é verdade os F2 são efectivamente menos desejáveis que os F1, no entanto na minha opinião, o cruzamento é útil para desenvolver uma nova raça com um tamanho de um inglês mas sem a cabeça desproporcionada.

Pedro Ramalho
Budgerigarman
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terça mai 30, 2006 2:09 am

Oh va5zcu, Ninguem falou em híbridos de leão e tigre, mas sim mestiços de tigre de Bengala com tigre da Sibéria, por exemplo. Mesma espécie mas realidades geo-climáticas opostas! Os criadores de pastor alemão e de huskies diziam o quê?! Tou me borrifando, estou a pensar unicamente no bem estar dos animais. Muitas raças de aves, gatos e cães resultam no cruzamento entre raças existentes. Por exemplo, a raça pura Bull Terrier resulta do cruzamento de terriers com Bulldogs, e penso que é o Somali que vem do cruzamento de persa com siamês. O que acontece com os periquitos ingleses é que a consaguinidade está a prejudicar, e muito, a fertilidade das aves. Se cruzarmos um inglês com um dito australiano e depois cruzarmos os filhotes com ingleses puros, estaremos a implantar variedade genética nos ingleses. Lê uma qualquer publicação sobre genética e verás que não tens razão, e portanto mais valia estares calado!! :evil
Pedro21, um abraço, há sempre alguem que percebe destas coisas! ;)
Budgerigarman
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terça mai 30, 2006 2:48 am

E só para terminar: tenho tambem uma periquita inglesa, e as minhas aves estão todas num viveiro. Acontece que o periquito inglês escolheu espontaneamente uma fêmea dita australiana, um pouco contra minha vontade! Apesar das minhas tentativas, o inglês nunca acasalou com a fêmea da sua própria variedade. Portanto os animais sabem muito bem quais são os seus semelhantes e são alheios a certas xenofobias próprias de certos seres humanos!
Penso até que seria boa ideia criar mais variedades institucionalmente aceites de periquitos, sem necessidade de corresponder somente ao estalão inglês para serem aceites em exposições e concursos (apesar de os apreciar e muito).
Pedro21
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terça mai 30, 2006 8:06 am

“e verás que não tens razão, e portanto mais valia estares calado!! :evil
Pedro21, um abraço, há sempre alguem que percebe destas coisas! ”

Qualquer debate, implica sempre a participação de duas pessoas com dois pontos de vista diferentes, isso não quer dizer que um deles esteja errado, é apenas outro ponto de vista, o que eu não posso concordar é com bocas deste género, para mais comigo associado, eu posso discordar com varias das posições dos Vasco e posso até achar que algumas delas são pouco moderadas, mas não é razão para ele não as expor, espero portanto que possamos continuar em tom cordial, mesmo que nunca concordemos.


“Penso até que seria boa ideia criar mais variedades institucionalmente aceites de periquitos, sem necessidade de corresponder somente ao estalão inglês para serem aceites em exposições e concursos (apesar de os apreciar e muito).”

EXACTO, a que propósito é que tem que existir apenas um standard para o Poa de exposição, não existe nenhuma razão para que não se desenvolvam mais raças e variedades é apenas uma questão de um grupo de criadores se unir com esse objectivo. Mesmo hoje em dia existem diferentes tendências entre os diferentes países sobre o que deve ser um Poa standard, e isso é natural e é o processo que leva ao aparecimento de novas raças.


Pedro Ramalho
Budgerigarman
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quinta jun 22, 2006 2:44 am

Pedro21: Desculpa, não era minha intensão envolver-te em nenhuma perda da minha paciência com o outro interlocutor. Só te quis dizer que concordo contigo neste assunto.
Va5zcu: desculpa lá o "mais vale estares calado". Claro que mais vale dizeres a tua opinião, mas acho que a tua opinião está errada.
Um abraço aos dois!
Responder

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