Assedio dos pretendentes.

[AcTiOnGiRl]

mas um cão sem desejo sexual parece-se mais com um vegetal do que um animal!

Não concordo

[anjjazul]

Qualquer dia cortam as unhas aos gatos

eu costumo cortar com alguma frequência. nem eles gostam, nem eu. imaginem, cada gato tem 4 patinhas. cada patinha, tem 5 uninhas. ora isto multiplicado por 10 feras mas todos temos sobrevivido
desde que morreu a lili, após uma esterelização, tremo só de pensar no assunto. mas se pensar que ela iria ter ninhadas sem conta e que o futuro destas iria ser muito triste qual a melhor opção?
quando a levei, não era minha intenção matá-la.
e depois? mesmo castrado, o max é um taradão. imaginem, se não o estivesse

[amus]

O cio pode trazer dissabores, mas um cão sem desejo sexual parece-se mais com um vegetal do que um animal!

Quem não gosta de cães como eles são, ou não tem condições para os ter com um cão a pilhas . . .

O cio não só trás dissabores como coisas muito piores... eu sou um defensor ferenho da esterilização... todos os animais que passam pelas minhas mãos saem limpinhos... só escapam os bebés, mas esses os donos levam lavagem cerebral... como é lógico os meus estão castrados, mas têm uma vida sexual muito activa ... não sei se é por serem felinos... mas passam a vida naquilo

Já agora:

Qualquer dia cortam as unhas aos gatos, os dentes aos cães, operam as cordas vocais, tiram-lhes o cheiro natural, etc

isto tudo já se faz ... não que eu concorde... mas que existe existe...

[FBC]

mas um cão sem desejo sexual parece-se mais com um vegetal do que um animal!

Não concordo

A discordância também é saudável.
Mas eu penso que tem muito a ver com a forma como se vê o cão: se virmos um cão como um companheiro de brincadeiras e afectos, sem mais, realmente a não sexualidade do cão não o modifica muito; mas se virmos o cão através do seu lado mais “animalesco” e apreciarmos o que de lobo ele tem dentro, aí a sexualidade já conta muito.

Na primeira categoria incluo as pessoas que gostam de fazer festas ao cão no sofá, ir com ele à rua com trela fazer o xixi, brincar na praia, ir buscar o pau ou a bola, etc

Na segunda categoria incluo as pessoas que, além dessas actividades incluídas na categoria anterior, gostam de apreciar os cães em matilha: dominantes, dominados, instintos de caça, organização da matilha em actividades cruciais como são a caça e a época de cio das fêmeas, etc. neste caso a diferença entre o cão ser castrado ou não é muita.

[anjjazul]

Na primeira categoria incluo as pessoas que gostam de fazer festas ao cão no sofá, ir com ele à rua com trela fazer o xixi, brincar na praia, ir buscar o pau ou a bola, etc

mesmo que eu só gostasse disso, tinha azar. os meus cães, mesmo operados, continuam muito instintivos. como já disse, o max mesmo castrado há muito temopo, tenta montar as cadelas em cio. para além disso, mostra bem a sua dominância e tendências de caça. se assim não fosse, não andava com medo que o cigano os matasse. segundo ele, os cães perseguem as ovelhas. a carlota é a pior

[AcTiOnGiRl]

A discordância também é saudável.
Mas eu penso que tem muito a ver com a forma como se vê o cão: se virmos um cão como um companheiro de brincadeiras e afectos, sem mais, realmente a não sexualidade do cão não o modifica muito; mas se virmos o cão através do seu lado mais “animalesco” e apreciarmos o que de lobo ele tem dentro, aí a sexualidade já conta muito.

Nenhum dos meus cães, está esterilizado.
Note, se eu me apercebe-se, que a esterilização resolveria algum dos problemas que felizmente neste momento eles não tem, eu não pensaria duas vezes

Por outro lado, não vejo os meus cães como lulus, mas também não os vejo com comportamentos animalescos, não sei se me entende.

É do genero, todos os pais, tem dificuldade em acreditar que os filhos tem vida sexual, o meu caso é parecido

[FBC]

Citando:
A discordância também é saudável.
Mas eu penso que tem muito a ver com a forma como se vê o cão: se virmos um cão como um companheiro de brincadeiras e afectos, sem mais, realmente a não sexualidade do cão não o modifica muito; mas se virmos o cão através do seu lado mais “animalesco” e apreciarmos o que de lobo ele tem dentro, aí a sexualidade já conta muito.



Nenhum dos meus cães, está esterilizado.
Note, se eu me apercebe-se, que a esterilização resolveria algum dos problemas que felizmente neste momento eles não tem, eu não pensaria duas vezes

Por outro lado, não vejo os meus cães como lulus, mas também não os vejo com comportamentos animalescos, não sei se me entende.

É do genero, todos os pais, tem dificuldade em acreditar que os filhos tem vida sexual, o meu caso é parecido

São realmente formas muito diferentes de ver, e apreciar, os cães. Eu vejo os cães como lobos que vivem perto de nós, isto é, predadores organizados socialmente com muito de selvagens e de animalescos; com grandes instintos de caça, de reprodução e de luta pela posição social, pelo território e pelo sexo.
Ver num cão um filho, ou mesmo uma criança no sentido geral, é a ultima coisa que me passa pela cabeça. Para mim, os cães são seres muito adultos, (muito machos e muito femeas) e com muito de predadores selvagens. É assim que gosto deles, e só de imaginar um cão castrado, "cão infantilizado" ou "cão humanizado" de alguma forma, dá-me um certo repudio.

[AcTiOnGiRl]

dá-me um certo repudio

É a sua maneira de ver

[VitorN]

É do genero, todos os pais, tem dificuldade em acreditar que os filhos tem vida sexual, o meu caso é parecido

[susanastrat]

Eu não sou muito apologista de castrar os animais. E só em certas situações considero aceitável.

Além disso existe a laqueação nas fêmeas e a vasectomia , que não evita em nada os comportamentos que tanto podem incomodar os donos...

A castrar um animal vai afectar o sistema hormonal e vai afectar por acréscimo outros aspectos no seu comportamento e a saúde.

Existem prós e contras... E são estes aspectos que devem ser considerados.
E a castração em animais juvenis...nunca.

Eu não vejo em nada semelhante um cão castrado ao não castrado. E tenho vários exemplos disso.
As pessoas deviam antes demais aprender a entender e saber lidar com a natureza do cão como animal.

[fang]

Eu há uns 4 anos atrás fiz aqui uma pergunta sobre este tema e obtive comentários que para mim foram bastante válidos.

http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopi ... vasectomia

Embora eu não seja apologista de esterilizações, mas, quando por motivos de saude do animal ou de controlo de população de cães errantes, talvez seja o método mais eficaz.
Para donos que nada percebem de cães ( e como é impossivel cães não irem parar ás mães desses donos), talvez seja a melhor solução também.
São "pets infantilizados", paciencia...
A maioria das raças de cães também acabam por ser lobos infantilizados mesmo quando adultos e inteiros...

[Susana]

A minha experiência:
Esterilizei a minha cadelinha (rafeirota) após o 1º cio (quase a fazer um ano). Inicialmente a ideia de a impossibilitar de deixar a sua "herança genética" augustiava-me um pouco, mas sendo lógica, não tinha intenção alguma de a cruzar e queria ficar descansada nas férias, onde andará ao ar livre e a conviver com outros caezinhos. O argumento da prevenção de tumores pesou bastante na decisão. Agora, passados 2 meses e tal constacto que continua tão doida e tão elegante como era... vamos ver com o tempo. Tive uma outra cadela que engordou um pouco... Creio que se houver cuidados com a alimentação não será relevante o aumento de peso!

[FBC]

Além disso existe a laqueação nas fêmeas e a vasectomia , que não evita em nada os comportamentos que tanto podem incomodar os donos...

Exactamente, com este tipo de esterelização já concordo!

Claro que a nossa intervenção na domesticação é sempre uma humanização (e talvez uma infantilização, aqui tenho algumas duvidas!) dos lobos, mas essa humanização tem que ter limites, caso contrário transformamos os cães em aberrações da natureza (como já aconteceu com algumas raças, do meu ponto de vista).

É tudo uma questão de respeito pelos cães e também pela natureza!
O respeito pela natureza não passa apenas pela poluição ou pela extinção de espécies, mas também pelo respeito das espécies domésticas enquanto seres vivos minimamente dignos desse nome, e não apenas fabricas de leite e carne ou "peluches" animados.