Olá malta
Custou mas foi. :p
Não se esqueçam de que, nós teremos cerca de 10 espécies (deverão ser mais) de pirilampos em Portugal, mas apenas estas duas, que postei, estão devidamente estudadas e reconhecidas. No entanto, soube há pouco que há já mais uma espécie portuguesa estudada.
Aqui está o resumo da outra espécie.
As que vi, estavam bem lá no meio das ervas, a
brilhar uma luz verde que apagava e acendia com um pulsar lento.
Larva de Lampyris Noctiluca

Estas sim. Vi e fotografei.
Lampyris noctiluca:
- Gosta de zonas húmidas.
- Surge geralmente no limiar das florestas, junto a caminhos e ribeiros.
- É sensível à desidratação.
- A fêmea apresenta 4 luzes, dois feixes grandes e dois mais pequenos na ponta da cauda e pode atingir os 2.5cm de comprimento.
http://www.helsinki.fi/science/mmx/imag ... tiluca.jpg
- Geralmente, durante o dia esconde-se debaixo de uma pedra ou tronco, ou de uma planta e de noite volta geralmente ao mesmo sítio para mostrar a sua iluminação forte e constante.
- O macho espontaneamente não brilha.
- Ele voa em busca da luz da fêmea e pousa junto dela sem qualquer comunicação.
- Ele pode detectá-la mesmo antes de ver a sua luz, apenas pelas feromonas que esta liberta.
- Esta característica das fêmeas, ajuda o macho na detecção à longa distância, quando a visual falha.
- O macho voa a cerca de 1m de altura, no máximo, sendo um pobre voador.
- Em termos de luz ( o macho)possui apenas dois pontos de luz no fim da cauda, que brilha apenas em casos de perturbação( tanto por predadores como apenas pelo toque humano).
- A fêmea, possui um sensor na cauda que lhe permite distinguir em que condições pode pôr os ovos.
http://www.gluehwuermchen.ch/s_lampyris ... inmann.jpg
- A fêmea morre pouco tempo depois após a postura.
- Ela deixa de brilhar logo após ter sido fecundada.
- Ficam em estado larvar durante quase 2 anos.
- Em certas regiões do país nem chegam a hibernar, alimentando-se avidamente de moluscos gastrópodes, como caracóis e lesmas.
- Os ovos brilham.
- As larvas também brilham, logo após a nascença.
- Os Lampyris podem viver até 3 anos, quando as condições são adversas e também por razões genéticas, assim não se cruzam sempre com a mesma geração. (Eles apresentam um ciclo de vida de 2 anos e excepcionalmente 3 anos, ou seja ficam como larvas cerca de 22 meses e os restantes 2 meses em estado adulto.)
- É considerada uma espécie em declínio evidente.
- São mais sensíveis que a maioria dos outros lampirídeos.
- As larvas, em laboratório, preferem o escuro e as condições húmidas, morrendo se forem expostas por muito tempo a uma humidade de 45% para baixo
- Não gostam de temperaturas superiores a 40 graus, assim escondem-se em fendas durante o dia para evitar a desidratação
- As larvas posicionam-se, geralmente, em cima das plantas preferidas pelas suas presas.
Espero que gostem.
Fiquem bem.
Beijos gerais
