A Carta do Chefe Seatle-o despertar da consciencia
Moderador: mcerqueira
A Carta do Chefe Seatle-o despertar da consciencia
Buaguir escreve "Em 1851, Seattle, chefe dos Suquamish e outras tribos indígenas americanas enviou uma carta ao Presidente Americano que tentava comprar as suas terras...
A CARTA DO CHEFE SEATTLE
"Como você pode comprar ou vender o céu, a quentura da terra? A idéia é estranha para nós.
Se nós não possuímos a frescura do ar e o cintilar da águas, como você poderá comprá-los?
Cada parte deste terra é sagrada para meu povo. Cada pinheiro brilhante, cada praia com suas areias, cada neblina nas florestas escuras, cada clareira e cada inseto que zune é sagrado na memória e na experiência do meu povo. O fluido vital que percorre as árvores carrega as memórias do homem vermelho.
Com a morte, os homens brancos esquecem o país do seu nascimento enquanto vagueiam entre as estrelas. Nossa morte nunca nos deixará esquecer essa bonita terra, porque ela é a mãe do homem vermelho. Nós somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são todos nossos irmãos. Os cumes rochosos, os sucos nas campinas, o corpo quente do pônei - tudo pertence à mesma família.
Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda suas palavras dizendo que deseja comprar nossa terra ele pede muito de nós. O Grande Chefe manda-nos dizer que nos reservará um lugar de tal maneira que nós possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos.
Então nós consideraremos sua oferta de comprar nossa terra. Mas não será fácil. Porque essa terra é sagrada para nós. Essas águas brilhantes que se movem em correntes e rios não são somente águas, mas o sangue de nossos ancestrais. Se nós lhe vendermos a terra, você deverá se lembrar que ela é sagrada, e você deve ensinar a seus filhos que ela é sagrada e que cada reflexo pálido na água clara dos lagos fala de eventos e memórias da vida do meu povo. O murmúrio da água é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos. Eles saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas, e alimentam nossos filhos. Se nós vendermos a você nossa terra, você deverá se lembrar, e ensinar a seus filhos, que os rios são nossos irmãos e seus, e você deve doravante dedicar aos rios a mesma gentileza que você dedicaria a qualquer irmão.
Nós sabemos que o homem branco não entende nossa maneira de viver. Nossa porção de terra é para ele como qualquer outra porção de terra, porque ele é um estranho que vem no meio da noite e tira da terra tudo que ele precisa. A terra não é como um irmão. É como seu inimigo. Depois de conquistá-la, ele a deixa abandonada e vai embora. Ele deixa o túmulo dos seus pais para trás, e não liga. Ele seqüestra a terra dos seus filhos, e não liga. O túmulo dos seus pais e o direito de herança dos seus filhos são esquecidos. Ele trata sua mãe, a terra e seu irmão, o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas, como ovelhas ou contas brilhantes. Seu apetite devorará a terra e deixará para trás somente um deserto.
Eu não sei. Nossa maneira de ser é diferente da maneira de vocês. A visão das suas cidades fazem doer os olhos dos homens vermelhos. Não existe um só lugar tranqüilo nas cidades dos homens brancos. Nenhum lugar para ouvir o expandir das folhas na primavera ou o sussurro das asas dos insetos. O ruído somente parece insultar os ouvidos. E o que é a existência se um homem não pode ouvir o grito solitário do pássaro noturno ou os lamentos das rãs ao redor da lagoa durante a noite? Eu sou um homem vermelho e não entendo. Os índios preferem o som macio do vento batendo sobre a face de um lago e o cheiro do próprio vento, limpo pela chuva do meio-dia, ou perfumado com o aroma do pinheiro.
O ar é precioso para o homem vermelho porque todas as coisas compartilham do mesmo ar. O homem branco não parece notar o ar que ele respira. Como um homem morrendo dia após dia, ele fica entorpecido diante do mau cheiro. Mas se nós vendermos a você nossa terra, você deverá lembrar que o ar é precioso para nós. Que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que ele sustenta.
O vento que deu a nosso avô seu primeiro fôlego também recebe seu último suspiro. E se nós vendermos a você nossa terra, você deverá mantê-la separada e sagrada como um lugar onde cada homem branco pode ir para provar o vento que é adoçado pelas flores da campina.
Então nós consideraremos sua oferta para comprar nossa terra. Mas se nós decidirmos aceitá-la, eu imporei uma condição - o homem branco deve tratar os animais da nossa terra como seus irmãos.
Eu sou um selvagem e não entendo de outra maneira. Tenho visto milhares de búfalos apodrecidos nas pradarias, deixados pelos homens brancos, que atiram neles quando passam nos seus trens. Eu sou um selvagem e eu não entendo como o cavalo de ferro fumaçante pode ser mais importante que o búfalo que nós matamos somente para nos mantermos vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se forem, o homem morrerá de uma grande solidão do espírito. Tudo que acontecer com os animais, brevemente acontecerá com os homens. Todas as coisas estão conectadas.
Você deve ensinar seus filhos que o solo debaixo dos seus pés são as cinzas dos seus avós. Assim eles respeitarão a terra. Diga a seus filhos que cada terra é enriquecida com as vidas dos seus parentes. Ensine a seus filhos que nós temos ensinado a nossos filhos que a terra é nossa mãe. O que acontecer com a terra acontecerá com os filhos da terra. Se os homens cospem sobre o solo, estão cuspindo neles mesmos.
Isso nós sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isso nós sabemos. Todas as coisas estão conectadas como o sangue que une uma família. Todas as coisas estão conectadas.
Mesmo o homem branco, cujo deus anda e fala com ele como de amigo para amigo, não pode ser isento de um destino comum. Nós podemos ser irmãos, apesar de tudo. Nós devemos ver. Uma coisa nós sabemos, que o homem branco pode um dia descobrir: nosso deus é o mesmo deus.
Você pode pensar agora que possuí-lo como você deseja possuir nossa terra. Mas você não pode. Ele é deus do homem, e sua compaixão é igual tanto para o homem vermelho quanto para o branco. A terra é preciosa para ele, e causar dano à terra é desrespeitar seu criador. Os brancos também passarão: talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contamine seu leito e você uma noite sufocará em sua própria sujeira.
Mas em sua ruína você refletirá claramente com emoção sobre a força do deus que trouxe você para esta terra e por algum propósito especial deu a você dominação sobre esta terra e sobre o homem vermelho.
Aquele destino é um mistério para nós, pois nós não entendemos quando os búfalos estiverem todos abatidos, os cavalos selvagens todos domados, os cantos secretos das florestas oprimidos com o cheiro de muitos homens e a visão das colinas dilaceradas enfeiadas pelos fios que falam.
Onde está o mato? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o fim do sustento e o começo da sobrevivência."
Buaguir escreve "Em 1851, Seattle, chefe dos Suquamish e outras tribos indígenas americanas enviou uma carta ao Presidente Americano que tentava comprar as suas terras...
A CARTA DO CHEFE SEATTLE
"Como você pode comprar ou vender o céu, a quentura da terra? A idéia é estranha para nós.
Se nós não possuímos a frescura do ar e o cintilar da águas, como você poderá comprá-los?
Cada parte deste terra é sagrada para meu povo. Cada pinheiro brilhante, cada praia com suas areias, cada neblina nas florestas escuras, cada clareira e cada inseto que zune é sagrado na memória e na experiência do meu povo. O fluido vital que percorre as árvores carrega as memórias do homem vermelho.
Com a morte, os homens brancos esquecem o país do seu nascimento enquanto vagueiam entre as estrelas. Nossa morte nunca nos deixará esquecer essa bonita terra, porque ela é a mãe do homem vermelho. Nós somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são todos nossos irmãos. Os cumes rochosos, os sucos nas campinas, o corpo quente do pônei - tudo pertence à mesma família.
Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda suas palavras dizendo que deseja comprar nossa terra ele pede muito de nós. O Grande Chefe manda-nos dizer que nos reservará um lugar de tal maneira que nós possamos viver confortavelmente. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos.
Então nós consideraremos sua oferta de comprar nossa terra. Mas não será fácil. Porque essa terra é sagrada para nós. Essas águas brilhantes que se movem em correntes e rios não são somente águas, mas o sangue de nossos ancestrais. Se nós lhe vendermos a terra, você deverá se lembrar que ela é sagrada, e você deve ensinar a seus filhos que ela é sagrada e que cada reflexo pálido na água clara dos lagos fala de eventos e memórias da vida do meu povo. O murmúrio da água é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos. Eles saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas, e alimentam nossos filhos. Se nós vendermos a você nossa terra, você deverá se lembrar, e ensinar a seus filhos, que os rios são nossos irmãos e seus, e você deve doravante dedicar aos rios a mesma gentileza que você dedicaria a qualquer irmão.
Nós sabemos que o homem branco não entende nossa maneira de viver. Nossa porção de terra é para ele como qualquer outra porção de terra, porque ele é um estranho que vem no meio da noite e tira da terra tudo que ele precisa. A terra não é como um irmão. É como seu inimigo. Depois de conquistá-la, ele a deixa abandonada e vai embora. Ele deixa o túmulo dos seus pais para trás, e não liga. Ele seqüestra a terra dos seus filhos, e não liga. O túmulo dos seus pais e o direito de herança dos seus filhos são esquecidos. Ele trata sua mãe, a terra e seu irmão, o céu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas, como ovelhas ou contas brilhantes. Seu apetite devorará a terra e deixará para trás somente um deserto.
Eu não sei. Nossa maneira de ser é diferente da maneira de vocês. A visão das suas cidades fazem doer os olhos dos homens vermelhos. Não existe um só lugar tranqüilo nas cidades dos homens brancos. Nenhum lugar para ouvir o expandir das folhas na primavera ou o sussurro das asas dos insetos. O ruído somente parece insultar os ouvidos. E o que é a existência se um homem não pode ouvir o grito solitário do pássaro noturno ou os lamentos das rãs ao redor da lagoa durante a noite? Eu sou um homem vermelho e não entendo. Os índios preferem o som macio do vento batendo sobre a face de um lago e o cheiro do próprio vento, limpo pela chuva do meio-dia, ou perfumado com o aroma do pinheiro.
O ar é precioso para o homem vermelho porque todas as coisas compartilham do mesmo ar. O homem branco não parece notar o ar que ele respira. Como um homem morrendo dia após dia, ele fica entorpecido diante do mau cheiro. Mas se nós vendermos a você nossa terra, você deverá lembrar que o ar é precioso para nós. Que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que ele sustenta.
O vento que deu a nosso avô seu primeiro fôlego também recebe seu último suspiro. E se nós vendermos a você nossa terra, você deverá mantê-la separada e sagrada como um lugar onde cada homem branco pode ir para provar o vento que é adoçado pelas flores da campina.
Então nós consideraremos sua oferta para comprar nossa terra. Mas se nós decidirmos aceitá-la, eu imporei uma condição - o homem branco deve tratar os animais da nossa terra como seus irmãos.
Eu sou um selvagem e não entendo de outra maneira. Tenho visto milhares de búfalos apodrecidos nas pradarias, deixados pelos homens brancos, que atiram neles quando passam nos seus trens. Eu sou um selvagem e eu não entendo como o cavalo de ferro fumaçante pode ser mais importante que o búfalo que nós matamos somente para nos mantermos vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se forem, o homem morrerá de uma grande solidão do espírito. Tudo que acontecer com os animais, brevemente acontecerá com os homens. Todas as coisas estão conectadas.
Você deve ensinar seus filhos que o solo debaixo dos seus pés são as cinzas dos seus avós. Assim eles respeitarão a terra. Diga a seus filhos que cada terra é enriquecida com as vidas dos seus parentes. Ensine a seus filhos que nós temos ensinado a nossos filhos que a terra é nossa mãe. O que acontecer com a terra acontecerá com os filhos da terra. Se os homens cospem sobre o solo, estão cuspindo neles mesmos.
Isso nós sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isso nós sabemos. Todas as coisas estão conectadas como o sangue que une uma família. Todas as coisas estão conectadas.
Mesmo o homem branco, cujo deus anda e fala com ele como de amigo para amigo, não pode ser isento de um destino comum. Nós podemos ser irmãos, apesar de tudo. Nós devemos ver. Uma coisa nós sabemos, que o homem branco pode um dia descobrir: nosso deus é o mesmo deus.
Você pode pensar agora que possuí-lo como você deseja possuir nossa terra. Mas você não pode. Ele é deus do homem, e sua compaixão é igual tanto para o homem vermelho quanto para o branco. A terra é preciosa para ele, e causar dano à terra é desrespeitar seu criador. Os brancos também passarão: talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contamine seu leito e você uma noite sufocará em sua própria sujeira.
Mas em sua ruína você refletirá claramente com emoção sobre a força do deus que trouxe você para esta terra e por algum propósito especial deu a você dominação sobre esta terra e sobre o homem vermelho.
Aquele destino é um mistério para nós, pois nós não entendemos quando os búfalos estiverem todos abatidos, os cavalos selvagens todos domados, os cantos secretos das florestas oprimidos com o cheiro de muitos homens e a visão das colinas dilaceradas enfeiadas pelos fios que falam.
Onde está o mato? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. É o fim do sustento e o começo da sobrevivência."
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Um texto de grande beleza, rezumindo toda a sabedoria dos Povos Antigos.
Infelizmente já estamos num caminho muito avançado, destas previsões.
Não tenho dúvidas que a falta de respeito do Homem Branco, pelos Povos mais Antigos e pela Natureza, nos irá levar a todos ao caos final.
Estava a ler este texto e a recordar-me de um filme qui vi há muitos anos, "O Pequeno Grande Homem", alguém conhece? Tanto quanto me recordo pode ser a resposta do "Presidente Americano" ao "Chefe Seatle".
Lindo Uaimori.
Isabel
Infelizmente já estamos num caminho muito avançado, destas previsões.
Não tenho dúvidas que a falta de respeito do Homem Branco, pelos Povos mais Antigos e pela Natureza, nos irá levar a todos ao caos final.
Estava a ler este texto e a recordar-me de um filme qui vi há muitos anos, "O Pequeno Grande Homem", alguém conhece? Tanto quanto me recordo pode ser a resposta do "Presidente Americano" ao "Chefe Seatle".
Lindo Uaimori.
Isabel
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Adorei o texto, é muito bonito e de uma certa forma "acorda-nos" pa realidade! Obrigado uaimori por o ter partilhado connosco 

Última edição por crazyboy em domingo ago 20, 2006 10:02 am, editado 1 vez no total.
<p><strong>Cumps, Ricardo Lemos de Figueiredo</strong></p>
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Adorei o texto, é muito bonito e de uma certa forma "acorda-nos" pa realidade! Obrigado uaimori por o teres partilhado connosco
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Bom Dia Crazyboy
Tenho lido algumas participações suas, até me parece um bom menino.
Mas sabe, eu já sou uma "cota, bem cota", como dizem agora. Acho muito deselegante dirigir-se a uma pessoa, sem a conhecer, e tratá-la por tu imediatamente. O tu cá, tu lá, poderá resultar no seu grupo de amigos, ou familiares, não com pessoas que não se conhece. Não é nada bonito.
Isabel
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Bom Dia Crazyboy
Tenho lido algumas participações suas, até me parece um bom menino.
Mas sabe, eu já sou uma "cota, bem cota", como dizem agora. Acho muito deselegante dirigir-se a uma pessoa, sem a conhecer, e tratá-la por tu imediatamente. O tu cá, tu lá, poderá resultar no seu grupo de amigos, ou familiares, não com pessoas que não se conhece. Não é nada bonito.
Isabel
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Tem razão, foi completamente sem intenção, vou já editar! Peço desculpa uaimori, foi mesmo sem querer, eu sinto-me tão à vontade neste fórum, que de vez em quando cometo estes abusos

Obrigado Dª.Isabel por me ter alertado

<p><strong>Cumps, Ricardo Lemos de Figueiredo</strong></p>
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Crazyboy, gostei da sua reacção
Obrigado Dª.Isabel por me ter alertado
Já agora, só mais uma "coisinha", se quizer pode tratar-me por Isabel, aqui na Net, não me importo. Tratar-me por Dª Isabel é que não, então deveria ser Sra. D. Isabel. Aqui Isabel está bem
Isabel
Obrigado Dª.Isabel por me ter alertado
Já agora, só mais uma "coisinha", se quizer pode tratar-me por Isabel, aqui na Net, não me importo. Tratar-me por Dª Isabel é que não, então deveria ser Sra. D. Isabel. Aqui Isabel está bem

Isabel
Pois também achei,... por isso pensei que era muito bom, partilha-lo,... não ficar só eu com o conhecimento dele e,... com o prazer que me deu quando o li,...ISABELLYZGIROU Escreveu: Um texto de grande beleza, ...
É em prosa,... mas mais parece um poema,... um hino à natureza e simplicidade, de quem só retira da Natureza aquilo que precisa para a sua sobrevivência,... não mais,...e respeito muito respeito por tudo o que ela tem a gentileza de nos oferecer,...


Eu já tinha lido este texto, num livro qualquer sobre indios norte americanos, quando tinha para ai 15/16 anos e lembro-me que gostei muito (foi precisamente o que eu + gostei do livro).Todas as coisas estão conectadas.
Independentemente das opções que se fazem, todas as nossas acções estão interligadas com o Úniverso.
A nossa memória é muito selectiva e nós nos esquecemos muito facilmente das coisas. É uma pena!
Não acredites em:
...alguma coisa simplesmente porque a escutaste.
...tradições simplesmente porque provêm desde há muitas gerações.
...algo só porque é falado ou é motivo de rumor por muitos.
...algo simplesmente porque vem escrito nos teus livros religiosos.
...algo simplesmente porque é dito pelas tuas professoras ou anciãos.
Mas, após observação e análise quando encontrares que algo vai de acordo com a razão e é conduzível à felicidade e benefício de uma só pessoa e de todas, então aceita e vive-o.
Kalama Sutta - Buda Shakyamuni
...alguma coisa simplesmente porque a escutaste.
...tradições simplesmente porque provêm desde há muitas gerações.
...algo só porque é falado ou é motivo de rumor por muitos.
...algo simplesmente porque vem escrito nos teus livros religiosos.
...algo simplesmente porque é dito pelas tuas professoras ou anciãos.
Mas, após observação e análise quando encontrares que algo vai de acordo com a razão e é conduzível à felicidade e benefício de uma só pessoa e de todas, então aceita e vive-o.
Kalama Sutta - Buda Shakyamuni
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- Localização: Abul-Fadl Nadr al-Hamdani
Está muito bonito sim senhora...
. O pior é que cartas destas sofreram tantas alterações ao longo dos anos e em que as traduções foram tão mal feitas que acabam por mais parecer uma carta de alguém do Brasil, feita nos dias de hoje
Uma coisa é certa... por vezes o querer interferir no sistema de vida de outras culturas e outros povos, pensando que se está a ajudar, acabando por, na verdade "desajudar" e muito!
O que para nós a nossa forma de vida pode parecer ser a melhor, para outros a nossa está totalmente errada que foi precisamente o que aconteceu com o parecer dos Indios!
Cada um tem a sua forma de viver, estar e pensar tal como os animais numa Selva em que não se deve interferir... e por a nossa forma de vida ser a mais eficiente para nós, é a mais destruidora e ineficiente para outros povos!
Leo


Uma coisa é certa... por vezes o querer interferir no sistema de vida de outras culturas e outros povos, pensando que se está a ajudar, acabando por, na verdade "desajudar" e muito!
O que para nós a nossa forma de vida pode parecer ser a melhor, para outros a nossa está totalmente errada que foi precisamente o que aconteceu com o parecer dos Indios!
Cada um tem a sua forma de viver, estar e pensar tal como os animais numa Selva em que não se deve interferir... e por a nossa forma de vida ser a mais eficiente para nós, é a mais destruidora e ineficiente para outros povos!
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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- Registado: domingo ago 21, 2005 3:38 pm
Citando a Leo:
Uma coisa é certa... por vezes o querer interferir no sistema de vida de outras culturas e outros povos, pensando que se está a ajudar, acabando por, na verdade "desajudar" e muito! .
Volto a perguntar? Ninguém viu "O Pequeno Grande Homem". Caramba, que estou mesmo fora do Tempo
Isabel
Uma coisa é certa... por vezes o querer interferir no sistema de vida de outras culturas e outros povos, pensando que se está a ajudar, acabando por, na verdade "desajudar" e muito! .
Volto a perguntar? Ninguém viu "O Pequeno Grande Homem". Caramba, que estou mesmo fora do Tempo

Isabel
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- Localização: Abul-Fadl Nadr al-Hamdani
Isabel,ISABELLYZGIROU Escreveu: Citando a Leo:
Uma coisa é certa... por vezes o querer interferir no sistema de vida de outras culturas e outros povos, pensando que se está a ajudar, acabando por, na verdade "desajudar" e muito! .
Volto a perguntar? Ninguém viu "O Pequeno Grande Homem". Caramba, que estou mesmo fora do Tempo![]()
Isabel
Se calhar até vi mas, com outro título, provávelmente em Inglês. Porque as traduções dos títulos que fazem para a nossa língua, na maioria das vezes nada tem a ver com o título original do filme. Portanto, não sei se vi esse

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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- Mensagens: 1028
- Registado: domingo ago 21, 2005 3:38 pm
Citando:
Se calhar até vi mas, com outro título, provávelmente em Inglês. Porque as traduções dos títulos que fazem para a nossa língua, na maioria das vezes nada tem a ver com o título original do filme. Portanto, não sei se vi esse Mas, se era bom o mais provável foi ter visto. Aliás eu "papava" tudo o que eram bons filmes
Leo, é mesmo muito natural que tenha visto, foi dos filmes que me marcaram muito, nunca mais o consegui ver, nem em reposições, vou fazer-lhe um pequeno resumo, muuuiiito resumido do que é o filme:
Filme de 1970 com Dustin Hoffman, Pequeno Grande Homem, foi o nome que os índios deram a Jack.
"...Jack Chass com 121 anos, (Dustin Hoffman, neste filme é muito novinho e representa a história toda - a sua caracterização para o papel de velho, levava 2 horas a fazer, antes de cada filmagem - este processo há 30 anos foi novidade) conta a história da sua vida, entre os índios Sioux. Sua indefinição racial provoca graves problemas de identidade, pois não se integra com os brancos e nem com os índios. Ele aprende a ser guerreiro com o seu avô adoptivo (Chefe Índio); o pecado da carne com a sua mãe adoptiva; o valor da amizade com um pistoleiro e a odiar com o General Custer.
Pequeno Grande Homem retrata com veriacidade o período mais crual da História dos EUA...."
Recordo-me perfeitamente, que depois dos Acordos e dos brancos terem conseguido reunir em Reservas o Povo Sioux, entrarem os soldados, comandados pelo General Custer e arrasarem as aldeias, chacinando todos, homens, mulheres e crianças.
Sendo o filme de mais de 2 horas e contado ao longo dos 121 anos de vida do protagonista, relata muito bem o que foi aquela época na história dos EUA.
Gostaria muito de ter este filme na minha colecção, sei que já existe em DVD, mas não o consigo encontrar.
Isabel
Se calhar até vi mas, com outro título, provávelmente em Inglês. Porque as traduções dos títulos que fazem para a nossa língua, na maioria das vezes nada tem a ver com o título original do filme. Portanto, não sei se vi esse Mas, se era bom o mais provável foi ter visto. Aliás eu "papava" tudo o que eram bons filmes
Leo, é mesmo muito natural que tenha visto, foi dos filmes que me marcaram muito, nunca mais o consegui ver, nem em reposições, vou fazer-lhe um pequeno resumo, muuuiiito resumido do que é o filme:
Filme de 1970 com Dustin Hoffman, Pequeno Grande Homem, foi o nome que os índios deram a Jack.
"...Jack Chass com 121 anos, (Dustin Hoffman, neste filme é muito novinho e representa a história toda - a sua caracterização para o papel de velho, levava 2 horas a fazer, antes de cada filmagem - este processo há 30 anos foi novidade) conta a história da sua vida, entre os índios Sioux. Sua indefinição racial provoca graves problemas de identidade, pois não se integra com os brancos e nem com os índios. Ele aprende a ser guerreiro com o seu avô adoptivo (Chefe Índio); o pecado da carne com a sua mãe adoptiva; o valor da amizade com um pistoleiro e a odiar com o General Custer.
Pequeno Grande Homem retrata com veriacidade o período mais crual da História dos EUA...."
Recordo-me perfeitamente, que depois dos Acordos e dos brancos terem conseguido reunir em Reservas o Povo Sioux, entrarem os soldados, comandados pelo General Custer e arrasarem as aldeias, chacinando todos, homens, mulheres e crianças.
Sendo o filme de mais de 2 horas e contado ao longo dos 121 anos de vida do protagonista, relata muito bem o que foi aquela época na história dos EUA.
Gostaria muito de ter este filme na minha colecção, sei que já existe em DVD, mas não o consigo encontrar.
Isabel
-
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- Registado: segunda dez 16, 2002 1:46 am
- Localização: Abul-Fadl Nadr al-Hamdani
Bom dia Isabel.
Recordo-me perfeitamente do filme, sim. Obrigada por me ter avivado a memória
.
Foram épocas conturbadas para os Povos... e marcaram muito...! Ficou a história para relatar...umas vezes mais fantasiada que outras, mas sempre como pano de fundo; a verdade...
e muitas lições de moral e vida social se podem "tirar", destes filmes...
Obrigada,
Leo
Recordo-me perfeitamente do filme, sim. Obrigada por me ter avivado a memória


Foram épocas conturbadas para os Povos... e marcaram muito...! Ficou a história para relatar...umas vezes mais fantasiada que outras, mas sempre como pano de fundo; a verdade...


Obrigada,
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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