Para quem ainda tem dúvidas: "Mitos e verdades o vegetarianismo"
Moderador: mcerqueira
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
Saiba mais sobre os mitos e verdades sobre a alimentação vegetariana e o impacto ambiental causado pela dieta centrada na carne - POR CRISTIANE SENNA
REFEIÇÃO O vegetariano tem todo o reino vegetal para utilizar como alimento
A alimentação vegetariana gera muitas dúvidas em relação à saúde. Uns dizem ser prejudicial devido à falta de proteína e ferro, outros acreditam que o estilo de vida é mais saudável e evita algumas doenças. Pensando nisso, conversamos com Eric Slywitch, médico coordenador do departamento científico da Sociedade Vegetariana Brasileira, e George Guimarães, nutricionista especializado em vegetarianismo. Confira os principais mitos e verdades.
O que um vegetariano come?
O vegetariano come tudo o que qualquer pessoa come, exceto as carnes. No entanto, há formas diferentes de adotar a dieta vegetariana, utilizando-se ou não os derivados animais, como ovos, queijos e leite. Assim, além da possibilidade de utilizar os derivados animais citados acima, um vegetariano tem todo o reino vegetal para utilizar como alimento: cereais, leguminosas, oleaginosas, vegetais amiláceos, legumes, verduras e frutas.
A dieta vegetariana pode trazer algum risco à saúde?
Quando bem planejada, a dieta vegetariana é viável em qualquer fase da vida. Já dietas onívoras estão mais sujeitas às doenças do excesso alimentar. Já a dieta vegana exige um cuidado maior com relação ao cálcio e vitamina B12. A partir do terceiro ano de veganismo, é necessário uma suplementação de vitamina B12, pois não existe a ingestão da vitamina.
Mulheres vegetarianas têm uma gestação normal?
Os estudos que acompanharam mulheres vegetarianas com uma dieta variada e equilibrada demonstram que o desenvolvimento do feto é normal e totalmente adequado. É importante, por prevenção, a suplementação a vitamina B12 e Ômega 3, já que auxiliam na formação do sistema nervoso do feto.
Crianças precisam de carne para se desenvolver normalmente?
Não há nenhum componente presente na carne que não seja encontrado nos outros alimentos utilizados pelos vegetarianos, portanto, não. Os estudos que encontraram crescimento inadequado foram realizados com crianças submetidas a dietas extremamente restritas, como nas macrobióticas. A dieta vegetariana (inclusive sem ovos, queijo e leite), bem planejada, promove crescimento e desenvolvimento normais.
Vegetarianos podem praticar esportes regularmente?
Claro! Uma alimentação que fornece todos os nutrientes essenciais, como é a vegetariana, não traz nenhuma limitação à prática de atividades físicas, muito pelo contrário. Alguns atletas famosos e medalhistas olímpicos, como Carl Lewis e o pugilista brasileiro Éder Jofre, são vegetarianos.
A dieta vegetariana previne o câncer?
O estilo de vida vegetariano está associado às principais medidas que reduzem o surgimento do câncer, como menor consumo de álcool, menor incidência de tabagismo, maior prática de atividades físicas, menor prevalência de obesidade, maior consumo de frutas e vegetais, cereais integrais, assim como maior consumo de vitaminas antioxidantes, como vitamina C, E, carotenóides e alimentos funcionais. Devido a isso, nenhum estudo científico comparando onívoros com vegetarianos encontrou maior incidência de câncer em populações vegetarianas. Ao mesmo tempo, diversos estudos demonstram menor incidência de diversos tipos de câncer em populações vegetarianas, principalmente de cólon e próstata.
O vegetariano tem menos chances de sofrer doenças cardiovasculares?
Sim! Não há mais dúvidas com relação a isso. Os resultados dos estudos são unânimes nessa constatação. Devido a isso, a American Heart Association recomenda a dieta vegetariana.
É necessário fazer suplementação de vitaminas, minerais, ao se tornar vegetariano ?
O único nutriente que necessita ser suplementado na dieta vegetariana é a vitamina B12, mas apenas quando o indivíduo não utiliza ovos, leite e derivados. Todos os demais nutrientes, inclusive as proteínas e o ferro, são obtidos com facilidade na dieta vegetariana.
Vegetarianos não obtêm proteínas suficientes?
Não há motivo algum para se preocupar com as proteínas na dieta vegetariana. A preocupação teórica criada pela nutrição científica antiga não se sustentou ao observar as populações vegetarianas. Todos os estudos demonstram que os vegetarianos ultrapassam tranqüilamente as necessidades protéicas, mesmo quando todos os derivados animais são retirados do cardápio. Para atingir as necessidades protéicas, basta atingir as necessidades calóricas diárias, com ênfase numa dieta baseada em grãos. A dieta brasileira é excelente nesse sentido. A combinação de arroz com feijão fornece uma composição de aminoácidos, que são os formadores das proteínas, considerada excelente.
Vegetarianos têm problemas com a falta de ferro?
Não. O que ocorre é que o ferro de origem vegetal é mais sensível aos fatores que estimulam e inibem a sua absorção. Os vegetarianos têm a mesma prevalência de anemia por falta de ferro do que os não vegetarianos. A dieta vegetariana, ao contrário do que muitos pensam, não é pobre em ferro e, aliás, costuma ser mais rica nesse mineral do que a onívora. Por outro lado, a ingestão de vitamina C, que promove a absorção do ferro vegetal, costuma ser duas vezes maior do que a de onívoros. Deve-se evitar a utilização de quaisquer tipos de chá, mas principalmente o chá preto, junto com as refeições, pois ele inibe a absorção de ferro. Os grãos de cereais integrais, assim como os feijões, devem ser deixados de molho na água por pelo menos 12 horas, para que o seu teor de ácido fítico seja reduzido. Esse ácido reduz a absorção do ferro ingerido.
Mito culinário do vegetarianismoÉ
interessante esclarecer que a dieta vegetariana, apesar de limitar a ingestão de determinados alimentos e parecer restritiva, faz com que as pessoas consumam uma variedade maior de alimentos. Em uma dieta onívora, o prato principal é sempre um tipo de carne, seja ela assada, grelhada ou cozinha. Quando uma pessoa se torna vegetariana, o acompanhamento de uma dieta onívora vira o prato principal, como uma lasanha de carne de soja, um ensopado de glúten ou um prato com grão-de-bico. A partir do contato com diversas cozinhas, como a indiana e a mediterrânea, pode-se dizer que a vegetariana é mais saborosa, mais variada e o mais importante: é mais saudável e ética.
http://revistacriativa.globo.com/Criati ... 55,00.html
REFEIÇÃO O vegetariano tem todo o reino vegetal para utilizar como alimento
A alimentação vegetariana gera muitas dúvidas em relação à saúde. Uns dizem ser prejudicial devido à falta de proteína e ferro, outros acreditam que o estilo de vida é mais saudável e evita algumas doenças. Pensando nisso, conversamos com Eric Slywitch, médico coordenador do departamento científico da Sociedade Vegetariana Brasileira, e George Guimarães, nutricionista especializado em vegetarianismo. Confira os principais mitos e verdades.
O que um vegetariano come?
O vegetariano come tudo o que qualquer pessoa come, exceto as carnes. No entanto, há formas diferentes de adotar a dieta vegetariana, utilizando-se ou não os derivados animais, como ovos, queijos e leite. Assim, além da possibilidade de utilizar os derivados animais citados acima, um vegetariano tem todo o reino vegetal para utilizar como alimento: cereais, leguminosas, oleaginosas, vegetais amiláceos, legumes, verduras e frutas.
A dieta vegetariana pode trazer algum risco à saúde?
Quando bem planejada, a dieta vegetariana é viável em qualquer fase da vida. Já dietas onívoras estão mais sujeitas às doenças do excesso alimentar. Já a dieta vegana exige um cuidado maior com relação ao cálcio e vitamina B12. A partir do terceiro ano de veganismo, é necessário uma suplementação de vitamina B12, pois não existe a ingestão da vitamina.
Mulheres vegetarianas têm uma gestação normal?
Os estudos que acompanharam mulheres vegetarianas com uma dieta variada e equilibrada demonstram que o desenvolvimento do feto é normal e totalmente adequado. É importante, por prevenção, a suplementação a vitamina B12 e Ômega 3, já que auxiliam na formação do sistema nervoso do feto.
Crianças precisam de carne para se desenvolver normalmente?
Não há nenhum componente presente na carne que não seja encontrado nos outros alimentos utilizados pelos vegetarianos, portanto, não. Os estudos que encontraram crescimento inadequado foram realizados com crianças submetidas a dietas extremamente restritas, como nas macrobióticas. A dieta vegetariana (inclusive sem ovos, queijo e leite), bem planejada, promove crescimento e desenvolvimento normais.
Vegetarianos podem praticar esportes regularmente?
Claro! Uma alimentação que fornece todos os nutrientes essenciais, como é a vegetariana, não traz nenhuma limitação à prática de atividades físicas, muito pelo contrário. Alguns atletas famosos e medalhistas olímpicos, como Carl Lewis e o pugilista brasileiro Éder Jofre, são vegetarianos.
A dieta vegetariana previne o câncer?
O estilo de vida vegetariano está associado às principais medidas que reduzem o surgimento do câncer, como menor consumo de álcool, menor incidência de tabagismo, maior prática de atividades físicas, menor prevalência de obesidade, maior consumo de frutas e vegetais, cereais integrais, assim como maior consumo de vitaminas antioxidantes, como vitamina C, E, carotenóides e alimentos funcionais. Devido a isso, nenhum estudo científico comparando onívoros com vegetarianos encontrou maior incidência de câncer em populações vegetarianas. Ao mesmo tempo, diversos estudos demonstram menor incidência de diversos tipos de câncer em populações vegetarianas, principalmente de cólon e próstata.
O vegetariano tem menos chances de sofrer doenças cardiovasculares?
Sim! Não há mais dúvidas com relação a isso. Os resultados dos estudos são unânimes nessa constatação. Devido a isso, a American Heart Association recomenda a dieta vegetariana.
É necessário fazer suplementação de vitaminas, minerais, ao se tornar vegetariano ?
O único nutriente que necessita ser suplementado na dieta vegetariana é a vitamina B12, mas apenas quando o indivíduo não utiliza ovos, leite e derivados. Todos os demais nutrientes, inclusive as proteínas e o ferro, são obtidos com facilidade na dieta vegetariana.
Vegetarianos não obtêm proteínas suficientes?
Não há motivo algum para se preocupar com as proteínas na dieta vegetariana. A preocupação teórica criada pela nutrição científica antiga não se sustentou ao observar as populações vegetarianas. Todos os estudos demonstram que os vegetarianos ultrapassam tranqüilamente as necessidades protéicas, mesmo quando todos os derivados animais são retirados do cardápio. Para atingir as necessidades protéicas, basta atingir as necessidades calóricas diárias, com ênfase numa dieta baseada em grãos. A dieta brasileira é excelente nesse sentido. A combinação de arroz com feijão fornece uma composição de aminoácidos, que são os formadores das proteínas, considerada excelente.
Vegetarianos têm problemas com a falta de ferro?
Não. O que ocorre é que o ferro de origem vegetal é mais sensível aos fatores que estimulam e inibem a sua absorção. Os vegetarianos têm a mesma prevalência de anemia por falta de ferro do que os não vegetarianos. A dieta vegetariana, ao contrário do que muitos pensam, não é pobre em ferro e, aliás, costuma ser mais rica nesse mineral do que a onívora. Por outro lado, a ingestão de vitamina C, que promove a absorção do ferro vegetal, costuma ser duas vezes maior do que a de onívoros. Deve-se evitar a utilização de quaisquer tipos de chá, mas principalmente o chá preto, junto com as refeições, pois ele inibe a absorção de ferro. Os grãos de cereais integrais, assim como os feijões, devem ser deixados de molho na água por pelo menos 12 horas, para que o seu teor de ácido fítico seja reduzido. Esse ácido reduz a absorção do ferro ingerido.
Mito culinário do vegetarianismoÉ
interessante esclarecer que a dieta vegetariana, apesar de limitar a ingestão de determinados alimentos e parecer restritiva, faz com que as pessoas consumam uma variedade maior de alimentos. Em uma dieta onívora, o prato principal é sempre um tipo de carne, seja ela assada, grelhada ou cozinha. Quando uma pessoa se torna vegetariana, o acompanhamento de uma dieta onívora vira o prato principal, como uma lasanha de carne de soja, um ensopado de glúten ou um prato com grão-de-bico. A partir do contato com diversas cozinhas, como a indiana e a mediterrânea, pode-se dizer que a vegetariana é mais saborosa, mais variada e o mais importante: é mais saudável e ética.
http://revistacriativa.globo.com/Criati ... 55,00.html
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2726
- Registado: quarta dez 17, 2003 10:42 pm
- Localização: Muitos
A única coisa que acho é que conheço gente vegetariana super saudável, e vegans que não têm análises médicas muito famosas... Ou seja, a introdução de leite e ovos na alimentação marca a diferença.
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 4980
- Registado: segunda jan 01, 2001 12:00 am
- Localização: Caes, peixes e passaros
- Contacto:
O que eu gostaria era que não se confundisse um forum em que o objectivo é falar sobre os 'direitos dos animais' com um forum sobre vegetarianismo!!
Que se fale aqui contra os maus tratos a animais, incusive daqueles que são usados na alimentação, eu concordo. O que não concordo é com a colocação sistemática de artigos simplesmente a enaltecer o vegetarianismo!
Ser vegetariano, ou vegan ou o que quiserem, é uma opção, e entre outras motivações pode ter até por trás um sentimento de "protecção aos animais" pelo apelo ao seu não uso para alimentação. Mas usar essa motivação para aproveitar um forum de direitos dos animais para 'enaltecer' o vegetarianismo (inclusive por 'motivos ambientais'), já me parece abusivo em relação aos objectivos deste forum.
Não faltam foruns e blogs sobre vegetarianismo e temas conexos!!! Não será melhor que estes artigos fiquem por lá em vez de se andarem a fazer copy Paste para a Arca?!
Que se fale aqui contra os maus tratos a animais, incusive daqueles que são usados na alimentação, eu concordo. O que não concordo é com a colocação sistemática de artigos simplesmente a enaltecer o vegetarianismo!
Ser vegetariano, ou vegan ou o que quiserem, é uma opção, e entre outras motivações pode ter até por trás um sentimento de "protecção aos animais" pelo apelo ao seu não uso para alimentação. Mas usar essa motivação para aproveitar um forum de direitos dos animais para 'enaltecer' o vegetarianismo (inclusive por 'motivos ambientais'), já me parece abusivo em relação aos objectivos deste forum.
Não faltam foruns e blogs sobre vegetarianismo e temas conexos!!! Não será melhor que estes artigos fiquem por lá em vez de se andarem a fazer copy Paste para a Arca?!
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
O que acontece, de facto, é que muitas pessoas que desejam tornar-se vegetarianas por respeito aos direitos dos animais (o que, como o PauloC reconhece, é um direito de cada um) adiam essa decisão por medo que a alimentação vegetariana não seja completa, o que é um mito.
Já agora, este artigo não enaltece o vegetarianismo. Apenas procura esclarecer mitos e verdades ligadas a essa forma de alimentação... E se o ler do princípio ao fim, verá lá tanto os benefícios como os riscos do vegetarianismo, mais propriamente da alimentação vegan. Não concordo que seja tendencioso nem que não possa ser enquadrado nos temas deste fórum! Este tópico, que para mim tem tudo a ver com os direitos dos animais, vem no seguimento do debate destes temas na Arca. Mas se acha que é assim tão descabido, pode sempre pedir à moderação para o retirar...
Já agora, este artigo não enaltece o vegetarianismo. Apenas procura esclarecer mitos e verdades ligadas a essa forma de alimentação... E se o ler do princípio ao fim, verá lá tanto os benefícios como os riscos do vegetarianismo, mais propriamente da alimentação vegan. Não concordo que seja tendencioso nem que não possa ser enquadrado nos temas deste fórum! Este tópico, que para mim tem tudo a ver com os direitos dos animais, vem no seguimento do debate destes temas na Arca. Mas se acha que é assim tão descabido, pode sempre pedir à moderação para o retirar...
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2355
- Registado: quinta fev 28, 2002 4:12 pm
- Localização: Vários
- Contacto:
nem as plantas são vegetarianas...
video cortesia do I_Pereira
Nota - todos os estudos que comparam alimentação normal com a vegetariana e com a vegetariana radical, indicam que para estilos de vida iguais não há diferenças notórias entre omnívoros e vegetarianos (ovo-lacto e piscis-vegetarianos)... já quanto aos vegans o primeiro sinal é que para além de uma condição física inferior em média, bem como menor quantidade de hemoglobina, têm também uma esperança de vida menor...
video cortesia do I_Pereira

Nota - todos os estudos que comparam alimentação normal com a vegetariana e com a vegetariana radical, indicam que para estilos de vida iguais não há diferenças notórias entre omnívoros e vegetarianos (ovo-lacto e piscis-vegetarianos)... já quanto aos vegans o primeiro sinal é que para além de uma condição física inferior em média, bem como menor quantidade de hemoglobina, têm também uma esperança de vida menor...
<p>Gonçalo</p>
<p>
</p>
<p>

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
Todos os estudos? Já vi estudos que não diziam bem isso... Além de que a alimentação vegetariana pode ser até melhor para quem tem determinadas doenças, como colestrol alto (claro que também depende da forma como cozinham os vegetais).casadiscaes Escreveu: Nota - todos os estudos que comparam alimentação normal com a vegetariana e com a vegetariana radical, indicam que para estilos de vida iguais não há diferenças notórias entre omnívoros e vegetarianos (ovo-lacto e piscis-vegetarianos)... já quanto aos vegans o primeiro sinal é que para além de uma condição física inferior em média, bem como menor quantidade de hemoglobina, têm também uma esperança de vida menor...
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2355
- Registado: quinta fev 28, 2002 4:12 pm
- Localização: Vários
- Contacto:
Já agora... algumas verdades sobre a soja...
6
ARTICULO DE FONDO
Fórmulas Infantiles a Base de Soya.
Preocupaciones para La Salud.
Documento Informativo de la Comisión de Alimentos, *(Food Comission) del Reino Unido.
**Escrito por Sue Dibb y el Dr Mike Fitzpatrick.
Abril de 1999.
RESEÑA HISTÓRICA
En julio de 1996 el Departarnento de Salud del Reino Unido advirtió que los fitoestrógenos encontrados en las
fórrnulas de leche de soya para lactantes podrían afectar la salud de éstos. Al advertir a los profesionales de la
salud, el Médico en Jefe, Sir Kenneth Calman dijo que las fórmulas con soya sólo se les deben administrar a los
bebés siguiendo las recomendaciones de un profesional de salud. Él hizo énfasis en que la leche materna es el
mejor alimento para proteger a los bebés de cualquier alergia y comentó que hay disponibles alternativas en
vesde la soya para recetarles a los bebés con alergias y que no pueden tomar leche materna.
Las fórmulas para lactantes basadas en la soya y la mayoría de los productos derivados de la soya contienen una
clase de componentes naturales conocidos como fitoestrógenos los cuales producen una actividad biológica en
los humanos y en otros mamiferos. Como lo sugiere el nombre, los fitoestrógenos tienen la capacidad de imitar
algunas de las acciones de la hormona femenina en el estrógeno: sin embargo, los fitoestrógenos también causan
un amplio rango de otros efectos en el sistema endocrino. Existe la preocopación de que ciertas clases de
fitoestrógenos presentes en la soya (isoflavonas) tienen un potencial toxico importante en el sistema reproductor
y el desarrollo, si les son suministradas a los lactantes. En 1996 el Comité Gubernamental de Asesorfa
Alimentaria del Reino Unido les pidió a las compañías que investigaran la eliminación de las isoflavonas de la
soya en la leche administrada a los lactantes, pero a pesar de la evidencia que esto es posible (ver a continuación)
las compañías aun no han Ilevado a cabo dicha investigación.
LAS PREOCUPACIONES POR LA SALUD DE LOS LACTANTES
Los efectos biológicos potenciales en los lactantes debido a las isoflavonas de la soya ha sido claramente
identificado e incluye cambios en las funciones de las glándulas sexuales, el sistema nervioso central, la tiroides
y los patrones de comportamiento (1-6).
La exposición de los lactantes a las fórmulas a base de soya y por ende a las isoflavonas es bastante alta, 1000
veces mayor que la encontrada en los lactantes alimentados con leche matema o con fórmulas a base de leche de
vaca (7-9).
Las isoflavonas son absorbidas por los lactantes (7) y los niveles de éstas en el plasma sanguíneo de los lactantes
a los que se les han administrado fórmulas con base de soya son comparables a los niveles que tienen efectos
estrogenicos significativos en los animales de experimentación (10).
Al igual que muchos factores que afectan negativamente el sistema endocri no, las isoflavonas de la soya pueden
afectar el buen funcionamiento de la tiroides en los humanos. Diversos documentos de los años 60 reportan que
los lactantes alimentados con leche de soya desarrollaron bocio aunque los factores bociogénicos no fueron
identificados en ese momento (11-15). Otros informes más recientes han identificado la real y potencial
toxicidad de la soya en la tiroides (16-19) identificandose como el factor activo en la soya, a las isoflavonas. IN
VITRO estos compuestos inhiben las reacciones catalizadoras de la peroxidasa tiroidea, en concentraciones que
son comparables a aquellas presentes en el plasma de los lactantes humanos (20). Se ha encontrado bocio
* ONG Británica, especializada en investigación y defensa de los derechos del consumidor en relación a la alimnetación, fundada en 1985.
** Traducción del original al español por el Sr. Armando Infante Revisado por Sar E Russy K, N.D.
7
maligno en los animales experimentales al imentados con soya (21) y existe el potencial de que las isoflavonas
de la soya causen cáncer en la tiroides de los humanos.
Se han reportado otros efectos biológicos de las isoflavonas en los lactantes (22-23).
También se han reportaclo efectos biológicos en los adultos. En un estudio sobre la alimentación realizado en el
Reino Unido a mujeres premenopausicas, se comprobó que 60 gr de proteína de soya por día durante un mes,
afectaba el ciclo menstrual y los efectos de las isoflavonas continuaron durante tres meses después de terminada
la dieta con soya. Estos efectos se presentaron en niveles de dosificación de acuerdo con el peso corporal lo cual
significa que las dosis estuvieron en un orden de magnitud más bajas que los niveles a los cuales están expuestos
los lactantes. Para los lactantes, los altos niveles de exposición junto con una alimentación regular y frecuente
durante el día, dio como resultado que los lactantes alimentados con leche de soya presentaban mayores niveles
de isoflavonas en el plasma que en cualquier otro grupo. Por lo tanto, los lactantes alimentados con leche de soya
están expuestos a grandes dosis de isoflavonas por mucho más tiempo en comparación con las mujeres
premenopauslcas afectadas por la ingestión de soya en los estudios.
Dc hecho, los lactantes que son alimentados con leche de soya desde su nacimiento pueden experinientar
estas altas exposiciones hasta por 12 meses o más tiempo, incluyendo los períodos criticos de la
diferenciación sexual después del nacimiento.
Hasta la fecha los efectos de las isoflavonas en las mujeres se presentan como cambios en el status de las
hormonas esteroides sexuales y en la secreción de los pezones (25-25). En las mujeres premenopausicas, existe
un claro potencial para que las isoflavonas modifiquen la fertilidad.
Aunque el estudio no fue concluyente, se identificó el consumo de las formulas con base de soya como una
asociación positiva importante en la creciente aparición de telarquía prematura en Puerto Rico (26).
IN VITRO las isoflavonas de la soya son inhibidores potentes de la oxidoreductasa 17-b-hidroxiesteroide (27-
28) y por lo tanto puede modular la síntesis y el metabolismo del oestradiol y de otras hormonas esteroides (29).
Se ha demostrado la toxicidad de las isoflavonas en la reproducción y en el desarrollo de diferentes especies de
animales (30-34).
Fue la toxicidad de los niveles dietarios de las isoflavonas en los animales lo que causó la primera alarma en la
comunidad científica y atrajo la atención al hecho de que las isoflavonas de la soya afectaban el sistema
endocrino (35). En diversos animales como los leopardos (34), los ratones (33), las ratas (21), las codornices
(32), los esturiones (36) y las ovejas (37) se han observado efectos sobre la reproducción, infertilidad,
enfermedades de la tiroides o enfermedades en el higado por causa de la ingestión de las isoflavonas.
ELIMINACIÓN DE LAS ISOFLAVONAS DE LAS FÓRMULAS INFANTILES
A las compañías fabricantes de las fórmulas a base de soya el Comité Asesor de Alimentos del gobierno
Británico, les pidió en 1996 investigar la posibilidad de reducir los niveles de fitoestrógenos en sus productos. El
procesamiento estandard hace muy poco por reducir los niveles relativos de isoflavonas en las fórmulas
infantiles a base de soya (38-39). Sin embargo las isoflavonas se pueden eliminar mediante la extracción
etanólica y esto ha sido demostrado en diversos documentos que detallan los métodos para analizar las isoflavonas
en los productos de la soya (38-40). También se puede conseguir proteína de soya libre de isoflavonas
como es el caso de la Arcon F, un producto de la proteína de soya producida por la Compañía Daniels Midland,
usada como control en los estudios clinicos (24). Los laboratorios Abbott-Ross (fabricantes de la fórmula con
base de soya, isomil) han desarrollado una fórmula baja en fitoestrógenos y ha reportado pruebas exitosas del
producto (41).
8
A pesar de todas estas evi dencias de que es posible eliminar los fitoestrógenos sobre una base comercial,
los fabricantes de las fórmulas de soya para los lactantes se resisten a hacerlo.
En el Reino Unido, su gremio comercial, la Asociación de Fabricantes de Alirnentos Infantiles y Dietéticos
(IDFA por sus siglas en inglés) le ha comunicado a la Comisión de Alimentos que el procesamiento para
eliminar los fitoestrógenos podría afectar la calidad de la proteína (42) - una afirmación que parece ir en contra
de la evidencia presentada anteriormente.
Está bien demostrado que los lactantes son especialmente sensibles a los factores que afectan el sistema
endocrino y por esta razón son un grupo de alto riesgo en términos de exposición. Por lo tanto, cualquier
exposición de los lactantes a estos factores, incluyendo los fitoestrógenos, se debe mantener en el nivel más bajo.
Sin embargo, en la actualidad, los lactantes alimentados con leche de soya están sometidos a una exposición más
alta que cualquier otro grupo de la población; una situación que ha llevado al Doctor Daniel Sheehan, Director
del Departamento de Investigaciones sobre el Desarrollo y la Reproducción en el Centro Nacional de
Investigaciones Toxicólogas de la FDA (Food and Drugs Administration, EUA) a observar que los lactantes
alimentados con fórmula a base de soya han sido lococados en riesgo en un gran experimento humano de niños
sin control y sin ninguna norma (43).
Los riesgos asociados con la exposición a los fitoestrógenos por parte de los lactantes están bien determinados y
las primeras sospechas surgieron hace una década (44). Subsecuentemente, los efectos nocivos de los
fitoestrógenos en los lactantes alimentados con soya han sido identificados: en particular es aparente que los
lactantes alimentados con fórmulas con soya están en un verdadero riesgo de sufrir dafios crónicos en la tiroides
y de hecho los lactantes que sufran de un mal funcionamiento de la tiroides deben evitar fórmulas con soya y la
leche de soya. Puede que pase cierto tiempo antes que se cuantifiquen totalmente otros riesgos, pero se pueden
evitar todos los riesgos u la leche de soya. Puede que pase cierto tiempo antes que se cuantifiquen totalmente
otros riesgos, pero se pueden evitar todos los riesgos ya que está disponible la tecnologia para que los fabricantes
reduscan en gran parte el contenido de fitoestrógenos en las fórmulas con soya.
La Comisión de Alimentos considera que es irresponsable por parte de los fabricantes de las fórmulas de soya
continuar colocando a los lactantes en un riesgo innecesario de exposición a los fitoestrógenos y por lo tanto ha
solicitado la eliminación inmediata de los fitoestrógenos en las fórmulas de soya para los lactantes.
APENDICE ABRIL DE 1999.
¿QUE HAY ACERCA DEL USO TRADICTONAL DE LA SOYA EN LA
ALIMENTACIÓN DE LOS LACTANTES?
En Asia la soya no fue utilizada en la alimentación de los lactantes. En 1930 el Doctor Ra Guy del Departamento
de Salud Pública del Peiping Union Medical College encontró: “pertinente observar que nunca se ha observado
que las mujeres de Peiping usen leche de soya natural para alimentar a sus hijos. Esta bebida no se hace en las
casas en Peiping, sino que es vendida por vendedores ambulantes como una solución muy débil y caliente de la
proteína de soya y generalmente es consumida por los ancianos como reemplazo del té. La leche de soya, como
complemento de la dieta de los lactantes es bastante tediosa y dificil de preparar. Su demanda se basa en que ha
sido ofrecida recientemente en los diferentes centros de salud, pero es tan ajena a esta comunidad como la leche
de vaca” (45).
En publicaciones posteriores, Guy reportó acerca del uso de la leche de soya como alimento para los lactantes. El
objetivo de este informe fue el de comentar sobre los posibles usos de la leche de soya para solucionar el
problema de alimentar los lactantes que no recibian suficiente leche matema en un pais donde no se consume la
leche de vaca. De nuevo Guy observó que aunque se “venda caliente una leche de soya diluida o TOU FU
CHIANG en las calles de Pekin y ésta era ingerida por los ancianos en lugar de té, al contrario de las naciones
occidentales no se usaba la leche de soya para alimentar a los lactantes” (46).
9
¿PUEDE LA SOYA CAUSAR TRASTORNOS DE TIROIDES EN LOS
HUMANOS?
Se ha demostrado que la soya afecta las funiones de la tiroides en los humanos. Un estudio realizado por
investigadores japoneses concluyó que la ingestión de una cantidad moderada de soya por parte de pacientes
adultos podría causar el agrandamiento de la tiroides y suprimir la función de ésta (17).
Estos investigadores estudiaron los efectos de surninistrar 30 gr diarios de soya en encurtido sobre la
función de la tiroides. Durante la investigación, la ingestión de yodo (via algas marinas) se reportó como
normal en todos los pacientes.
Los investigadores observaron un aumento significativo en los niveles de TSH en un grupo de 20 adultos
alimentados con soya durante I mes (grupo I) y en un grupo de 17 adultos alimentados con soya durante 3 meses
(grupo 2). En dos de los pacientes, los niveles de TSH aumentaron dramaticamente de aproximadamente 1
micro-U/mL hasta 6.5 o 7.5 micro-U/mL. No se presentaron cambios significativos en los niveles de yodo
inorganico, T3 o T4 en ninguno de los grupos, pero hubo un aumento significativo en el F T3 y en el F T4 de los
pacientes del grupo 2 después de dejar de consumir soya.
Se apreció un bocio no bien definido e hipotiroidismo en tres de los pacientes del grupo 1 y en ocho de los
pacientes del grupo 2. Los pacientes del grupo 2 también presentaron sintomas asociados con el hipotiroidismo:
estreiñimiento (53% de lospacientes), fatiga (53% de los pacientes) y letargo (41% de los pacientes).
El bocio en los 11 pacientes era un bocio no bien definido que se encontraba entre los rangos I y 11 de
agrandamiento. Uno de los pacientes del grupo 1 desarrolló tiroiditis subaguda. El tamaño del bocio se redujo en
nueve de los pacientes después de 1 mes sin consumir soya pero persistió en dos de los pacientes. Se necesitaron
6 meses de tratamiento con T4 para que se redujera el tamaño del bocio en estos paclentes.
La combinación de un TSH moderadamente elevado con un 14 libre normal define el hipotiroidismo subclinico,
una condición que se esta volviendo común y que eventualmente puede evolucionar hacia un evidente
hipotiroidismo, especialmente en aquellas personas con anticuerpos antitiroides. El hipotiroidismo subclinico se
define como un estado asintomatico en el cual la reducción de la secreción de las hormonas de la tiroides se
compensa mediante un aumento en la producción de TSH para mantener un status clinicamente eutiroideo.
Esta condición es de la mayor importancia y su prevalencia parece estar aumentando. Factores de la dietas
pueden jugar un papel importante en el desarrollo de esta condición. Una alta ingestión de un compuesto
bociógeno puede Se ha demostrado que la soya afecta las funciones de la tiroides en los humanos. Un estudio
realizado por aumentar la secreción de TSH y el aumento de la secreción de TSH está también relacionado con el
creciente riesgo de cáncer en la tiroides. Vale la pena anotar que en los Estados Unidos de América la frecuencia
del mal funcionamiento de la tiroides en las personas menores de 45 años se ha doblado desde 1985.
LA SOYA Y EL CÁNCER DE PECHO
Las personas que estén consumiendo soya o suplementos de isoflavona con la esperanza de reducir el riesgo de
contraer cáncer lo deben pensar dos veces. Mientras los consumidores y los profesionales de la salud están
siendo bombardeados con publicidad de la industria que exalta las propiedades anticancerigenas de las
isoflavonas de la soya, muchos investigadores del cáncer están diciendo justo lo opuesto; que el consumo de las
isoflavonas de la soya puede aumentar el riesgo de cáncer.
Por ejemplo, las mujeres después de la menopausia que consuman isoflavonas de la soya como una Terapia de
Reemplazo Hormonal (TRH) natural, tienen mayor peligro de presentar cáncer de pecho. En 1996 el Doctor
Nicholas Petrakis de la Universidad de California en San Francisco, reportó que “el consumo prolongado de la
proteína aislada de soya tiene un efecto estimulante en los senos de las mujeres premenopáusicas, caracterizado
10
por un aumento en la secreción de los fluidos del pecho, la aparición de celolas epiteliales hiperfisticas y niveles
elevados de estradiol. Estos hallazgos sugieren un estimulo estrógenico desde las isoflavonas genistein y la
daidzein contenidas en el aislado de la proteína de soya”. (25).
El doctor Craig Dees del Oak Ridge National Laboratory ha encontrado que las isoflavonas de la soya hacen que
se reproduzcan las células cancerosas del pecho. Él reportó que: “bajas concentraciones de genistein pueden
estimular a que las células MC-7 entren en el ciclo celular” (47). Dees concluyó; “que las mujeres no deben
consumir ciertos alimentos (por ejemplo productos derivados de la soya) para prevenir el cáncer de pecho”.
El Doctor William Helferich de la Universidad de Illinois apoya la tesis de tener precauciones acerca del
consumo de soya para prevenir el cáncer de pecho.
Recientemente declaró que; “existe la probabilidad de que el genistein en la dieta estimule el crecimiento
de tumores dependientes del estrógeno en los humanos con bajos niveles de estrógeno endógeno
circulando, tales como los encontrados en las mujeres que ya habian sufrido la menopausia” (48).
¿CUANTA SOYA SE PUEDE CONSUMIR SIN PELIGRO?
Las observaciones realizadas por el estudio del Ishizuki Thyroid Clinic indican efectos bociógenicos importantes
en pacientes alimentados con 30 gr de soya al día. Con base en las concentraciones de isoflavonas encontradas
en la soya japonesa (38), 30 gr de soya pueden contribuir hasta con 23 mg del genistein total y con 10mg del
daidzein total. Para un adulto que pese 70 kg. esto sería igual a la ingestión de 0.33 mg/kg de peso corporal de
genistein y 0.14 mg/kg de peso corporal de daidzein por día. Esta cantidad de consumo de isoflavona es
aproximadamente tres veces más alta que la cantidad consumida en el Japón, la cual es de 0.08 a 0.13 mg/kg de
peso corporal del genistein total por día para un adulto que pese 70 kgs (49).
Para los lactantes alimentados con fórmulas a base de soya, la exposición a las isoflavonas es mucho mayor que
la de cualquier otro grupo de la población. Los lactantes menores de 6 meses que sean alimentados iniciamente
con fórmulas de soya tienen una ingestión de hasta 5.4 mg/kg de peso corporal de genistein y 2.3 mg/kg de peso
corporal de daidzein por día (7). Por esta razón, los lactantes alimentados con fórmulas de soya estan expuestos a
niveles aproximadamente 16 veces mas altos de isoflavonas que los pacientes del estudio Ishizuki.
Las concentraciones de isoflavonas encontradas en productos disponibles en Nueva Zelandia (33) indican que
una dieta de 500 g de leche de soya más 200 g de queso de soya por día, podría dar como resultado la ingestión
de hasta 135 mg de genistein total y de 80 g de daidzein total. Para un adulto que pese 70 kg., esto equival a la
ingestión de 1.9 mg/kg de peso corporal de genistein y de 1.1 mg/kg de peso corporal de daidzein por día. Este
grado de exposición a las isoflavonas es más de cinco veces la exposición de los pacientes en la investigación de
Ishizuki y otros.
Los usuarios de los suplementos de isoflavona pueden consumir hasta 40 mg de genistein por día. Para un adulto
que pese 70 kg. esto es equivalente a 0.57 mg/kg de peso corporal de genistein por día lo cual es 1.7 veces más
que la cantidad que se ha comprobado que causa efectos bociógenicos.
Por lo tanto los lactantes alimentados con fórmulas de soya, los consumidores de grandes cantidades de soya y
los usuarios de suplementos de isoflavona pueden presentar los sintomas de hipotiroidismo sin sospechar una
conexión con la dieta. Desafortunadamente hay pocos datos acerca de que constituye un nivel apropiado de
ingestión de soya, aunque parece ser que los consumidores en los paises occidentales ahora pueden estar
consumiendo mayores cantidades de soya que la consumida como parte de una dieta tradicional asiatica.
Los consumidores de soya deben ser cautelosos y no exceder el consumo de más de 40 g de isoflavonas de soya
por día. Se han observado desordenes de la tiroides y otros efectos biológicos en dosis iguales o por encima de
este nivel.
11
Como una gufa aproximada, se pueden encontrar 40 mg de isoflavonas en:
Frijol soya y harina de soya 12-25 g (0.4-0.9 oz)
Soya molida 20 g (0.7 oz)
Queso de soya 70-130 g(2.5-4.6 oz)
Leche de soya 200-300 g (7.1-10.6 oz)
Raíces de soya 100 g (3.5 oz)
¿POR QUÉ ESTA INFORMACIÓN NO ESTA DISPONIBLE?
La gente tiene el derecho a saber exactamente que está comiendo y como está alimentando a sus hijos. ¿,Por qué
las agencias gubernamentales se resisten a compartir la información con el público?
Ejunio de 1998 el Doctor Mike Fitzpatrick se reunió con el personal del DHS de California para expresar su
preocupación acerca de la soya y en particular las fórmulas con base de soya. Recibió una respuesta por escrito
de la toxicóloga del DHS, Doctora Susan Loscutoff. Locustoff aflrmó:
“Estoy de acuerdo en que Los altos niveles de isoflavinas en las fórmulas para alimentar a los lactantes son causa
de preocupación.”
“No estoy de acuerdo en que los padres tengan el derecho a saber que las fórmulas a base de soya contienen
isoflavonas y la clase de toxicidad que las isoflavonas puedan causar en los lactantes, ya que los padres no
sabrian como interpretar esa información.”
Esta es la tipica respuesta de las agencias que temen represalias de las industrias de la soya si Ilegasen a alertar al
público acerca de los peligros potenciales para la salud con relación a las isoflavonas de la soya.
¿QUE PUEDO HACER?
Comparta esta información con los profesionales de la salud y con sus amigos.
Escríbale al Departamento de Salud Estatal solicitando información acerca de los riesgos asociados con el
consumo de isoflavonas de soya, especialmente por los lactantes. Escríbale a políticos que simpaticen con la
causa y exprese su preocupación acerca de la presencia de isoflavonas en las fórmulas de soya. Pida información
a las empresas fabricantes de productos de soya y a los organismos gubernamentales responsables de la
legislación y control de calidad de alimentos y medicamentos, pida una explicación sobre las fórrnulas a base dc
soya y los suplementos de isoflavonas de soya.
Esté preparado para respuestas como “NO HAY EVIDENCIA DE PELIGRO”. Sin embargo, los hechos
prueban lo contrario.
BIBLIOGRAFÍA
1 Clarkson TB et al. Estrogenic soybean isoflavones and chronic disease. Risks and benefits. Trends Endocrinol Metab 6: 11-16
(1995).
2 Chapin et al. Endocrine modulation of reproduction. Fund Appl Tox 29: 1-17 (1996).
3 Santi R et al. Phytoestrogens: potential endocrine disruptors in males. Tox Ind Health 14: 223-237 (1998).
4 Sheehan DM. Herbal medicines, phytoestrogens and toxicity: risk: benefit considerations. PSEBM 217:379-385 (1998).
5 Tönz O and Zimmerli B. Phytoöstrogene in säuglingsnahrung auf sojaproteinbasis. Paediatrica 8: 14-15 (1997).
6 Theo Colborn, Dianne Dumanoski and John Peterson Myers. Our Stolen Future, Little Brown and Company, London, 1996.
7 Setchell KDR et al. Exposure of infants to phytoestrogens from soy-based infant formula. Lancet 350: 23-27 (1997).
8 Murphy PA et al. Isoflavones in Soy-Based Infant Formulas. J Agric Food Chem 45: 4635-4638 (1997).
9 Irvine CHG et al. Phytoestrogens in soy-based infant foods: concentrations, daily intake, and possible biological effects. PSEBM
217:247-253 (1998).
12
10 Santell RC et al. Dietary genistein exerts estrogenic effects upon the uterus, mammary gland and the hypothalamic/pituitary axis in
rats. J. Nutr 127: 263-269 (1997).
11 Van Wyk et al., The effects of a soybean product on thyroid function in humans. Pediatrics 24: 752-760 (1959)
12 Hydovitz JD. Occurrence of goiter in an infants on a soy diet. New Eng J Med 262: 351-353 (1960).
13 Shepard TH. Soybean goiter. New Eng J Med 262: 1099-1103 (1960).
14 Ripp JA. Soybean induced goiter. Am J Dis Child 102: 136-139 (1961).
15 Pinchera A et al. Thyroid refractoriness in an athyreotic cretin fed soybean formula. New Eng J Med 273: 83-87 (1965).
16 Fort P et al. Breast and soy-formula feeding feedings in early infancy and the prevalence of autoimmune thyroid disease in
children. J Am Coll Nutr 9: 164-167 (1990).
17 Ishizuki Y et al. The effects on the thyroid gland of soybeans administered experimentally in healthy subjects. Nippon Naibunpi
gakkai Zasshi 67: 622-629 (1991).
18 Chorazy PA et al. Persistent hypothyroidism in an infant receiving a soy formula: case report and review of the literature.
Pediatrics 148-150 (1995).
19 Jabbar MA et al. Abnormal thyroid function tests in infants with congenital hypothyroidism: the influence of soy-based formula. J
Am Coll Nutr 16: 280-282 (1997).
20 Divi RL et al. Anti-thyroid isoflavones from the soybean. Biochem Pharmacol 54: 1087-1096 (1997).
21 Kimura S et al. Development of malignant goiter by defatted soybean with iodine-free diet in rats. Gann 67: 763-765 (1976).
22 Fort et al. Breast feeding and insulin-dependent diabetes mellitus in children. J Am Coll Nutr 5: 439-441 (1986).
23 Cruz et al. Effects of infant nutrition on cholesterol synthesis rates. Ped Res 35: 135-140 (1994).
24 Cassidy A et al. Biological effects of a diet of soy protein rich in isoflavones on the menstrual cycle of premenopausal women. Am J
Clin Nutr 60: 333-340 (1994).
25 Petrakis NL at al. Stimulatory influence of soy protein isolate on breast secretion in pre- and postmenopausal women. Cancer Epid
Bio Prev 5: 785-794 (1996).
26 Freni-Titulaer et al. Premature thelarche in Puerto Rico. AJDC 140: 1263-1267 (1986).
27 Keung W-M. Dietary estrogenic isoflavones are potent inhibitors of b-hydroxysteroid dehydrogenase of P.Testosteronii. Biochem
Biophys Res Comm 215: 1137-1144 (1995).
28 Makela SI et al., Estrogen specific 17b-hydroxysteroid oxidoreductase type I (E.C.1.1.1.62) as a possible target for the action of
phytoestrogens. PSEBM 208: 51-59 (1995).
29 Phytoestrogens: potential endocrine disruptors in males. Santti R, Makela S, Strauss L, Korkman J, Kostian ML, Toxicol Ind
Health 14:1-2 223-37 (1998).
30 Carter AW et al. Effect of genistin on reproduction of the mouse. J Nutr 55: 639 (1955).
31 Matrone G et al. Effect of genistin on growth and development of the male mouse. J Nutr 59: 235 (1956).
32 Leopald AS. Phytoestrogens: Adverse effects on reproduction in California Quail. Science 191: 98-100 (1976).
33 Drane HM et al. Oestrogenic activity of soya-bean products. Fd Cosmet Technol 18: 425-427 (1980).
34 Setchell KDR et al. Dietary estrogens - a probable cause of infertility and liver disease in captive cheetahs. Gastroenterology 93:
225-233 (1987).
35 Pope GS and Wright HG. Oestrogenic isoflavones in red clover and subterranean clover. Chem Ind 1019-1020 (1954).
36 Pelissero C et al. Estrogenic effect of dietary soy bean meal on vitellogenesis in cultured Siberian Sturgeon Acipenser baeri. Gen
Comp End 83: 447-457 (1991).
37 Braden et al. The oestrogenic activity and metabolism of certain isoflavones in sheep. Aust J Agr Res 18:335-348 (1967).
38 Wang H and Murphy PA. Isoflavone content in commercial soybean foods. J Agric Food Chem 42: 1666-1673 (1994).
39 Barnes S et al. Isoflavones and their conjugates in soy foods: Extraction conditions and analysis by hplc-mass spectrometry. J
Agric Food Chem 42: 2466-2474 (1994).
40 Franke AA et al. Quantitation of phytoestrogens in legumes by HPLC. J Agric Food Chem 42: 1905-1913 (1994).
41 Tolerance of soy formulas with reduced phytate/phytoestrogens fed to healthy term children, Janus L Ostrum, Ross Products
Division, poster presentation at the Second International Symposium on the Role of Soy in Preventing and Treating Chronic
Disease, Brussels, September 16-19, 1996.
42 Phytoestrogens in Soya Infant Formula, Infant and Dietetic Foods Association, letter to the Food Commission, 24 September 1998.
43 Sheehan DM. Isoflavone content of breast milk and soy formulas: benefits and risks (letter). Clin Chem 43:850 (1997).
44 Setchell, KDR. Naturally occurring non-steroidal estrogens of dietary origin. In ‘Estrogens in the Environment’ J McLachlan (Ed),
Elsevier, New York, 1985.
45 Guy RA. The diets of nursing mothers and young children in Peiping. Chinese Med J. 50:434-442 (1936).
46 Guy RA and Yeh KS. Soybean milk as a food for young infants. Chinese Med J. 54:1-30 (1938).
47 Dees C et al. Dietary estrogens stimulate human breast cells to enter the cell cycle. Environ Health Perspect 105 (Suppl 3): 633-
636 (1997).
48 Hsieh C-Y et al. Estrogenic effects of genistein on the growth of estrogen receptor-positive human breast cancer (MCF-7) cells in
vitro and in vivo. Cancer Res 58:3833-3838 (1998).
49 Fukutake M et al. Quantification of genistein and genistein in soybeans and soybean products. Food Chem Toxicol 1997; 34: 457-
461.
Para mayor informción peede escribir a:
Dr Mike Fitzpatrick, PO Box 33-849 Takapuna, New Zealand, Tel: 0064-9-4868068, Fax: 0064-9-4868072, e-mail:
[email protected]
13
Sue Dibb, The Food Commission, 94 White Lion Street, London N1 9PF, UK, Tel: 0044-171-8372250, Fax: 0044-171-
8371141, e-mail: [email protected]
<p>Gonçalo</p>
<p>
</p>
<p>

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
Soja, soja, soja... E os que fazem uma alimentação omnívora não comem soja?
O que é que a soja tem a ver com o vegetarianismo?
Só se for para alguns, que pensam que têm de "substituir" a carne. Assim estão a admitir que a carne é necessária na alimentação, procurando substitutos. Não é o meu caso. Como soja porque gosto, porque é rica em proteínas e ferro, assim como as lentilhas, o feijão e o grão. Conheço vegetarianos que não comem, porque não gostam. E não é por isso que são menos saudáveis.
E essa mesma soja que o casadiscaes critica não é largamente utilizada nas rações para animais de consumo humano?
Ou seja, vai tudo parar à sua barriga, não convém é admitir...
O que é que a soja tem a ver com o vegetarianismo?
Só se for para alguns, que pensam que têm de "substituir" a carne. Assim estão a admitir que a carne é necessária na alimentação, procurando substitutos. Não é o meu caso. Como soja porque gosto, porque é rica em proteínas e ferro, assim como as lentilhas, o feijão e o grão. Conheço vegetarianos que não comem, porque não gostam. E não é por isso que são menos saudáveis.
E essa mesma soja que o casadiscaes critica não é largamente utilizada nas rações para animais de consumo humano?
Ou seja, vai tudo parar à sua barriga, não convém é admitir...
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2355
- Registado: quinta fev 28, 2002 4:12 pm
- Localização: Vários
- Contacto:
Mas a Butterfly sabe onde compro carne? ou a quem compro? e se eu lhe disser que em minha casa se pratica a dieta do menor mal? em que a maioria dos produtos são provenientes de agricultura biológica e de animais de pasto...Butterfly_21 Escreveu: E essa mesma soja que o casadiscaes critica não é largamente utilizada nas rações para animais de consumo humano?
Ou seja, vai tudo parar à sua barriga, não convém é admitir...
Já agora... o gado do artigo que colocou aqui é criado em pasto... não com rações...

Já agora... experimente colocar artigos que fundamentem o que dizem, não que atirem para o ar meras suposições...
<p>Gonçalo</p>
<p>
</p>
<p>

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
Diga lá então, senhor casadiscaes, o que tem de errado o artigo que postei. Você mesmo já reconheceu, pelo menos, que não há diferenças na saúde, para o mesmo estilo de vida, entre alimentação omnívora e vegetariana. Para quem estava sempre a falar em défices de vitamina B12, este foi um grande avanço, tenho de reconhecer!
E explique, se faz favor, porque considera o texto que postou mais credível que o meu. Para dizer a verdade, nem me dei ao trabalho de ler um texto tão longo. O meu é baseado em suposições? E o seu? Num estudo "científico"? E porque hei-de eu acreditar nele? É de uma fonte credível, por acaso? E o que é uma fonte credível para si? Textos que dizem, e passo a citar, "o tofu torna os homens maricas?".
Quanto a não saber onde compra a carne, também você não sabe onde compro os meus vegetais, mas já me veio com a conversa de que a sua carne era mais segura que os meus vegetais., porque sabe de onde vem... Tenha dó!
E volto a lançar a pergunta quanto à questão da soja: o casadiscaes compra carne biológica. E a maioria dos outros consumidores, acha que têm essa possibilidade? Compram ou não carne de animais alimentados, muitas vezes, à base da soja cujo uso o senhor critica? Isto na melhor das hipóteses... enquanto não lhes dão carne de outros animais já é bem bom.
E explique, se faz favor, porque considera o texto que postou mais credível que o meu. Para dizer a verdade, nem me dei ao trabalho de ler um texto tão longo. O meu é baseado em suposições? E o seu? Num estudo "científico"? E porque hei-de eu acreditar nele? É de uma fonte credível, por acaso? E o que é uma fonte credível para si? Textos que dizem, e passo a citar, "o tofu torna os homens maricas?".
Quanto a não saber onde compra a carne, também você não sabe onde compro os meus vegetais, mas já me veio com a conversa de que a sua carne era mais segura que os meus vegetais., porque sabe de onde vem... Tenha dó!
E volto a lançar a pergunta quanto à questão da soja: o casadiscaes compra carne biológica. E a maioria dos outros consumidores, acha que têm essa possibilidade? Compram ou não carne de animais alimentados, muitas vezes, à base da soja cujo uso o senhor critica? Isto na melhor das hipóteses... enquanto não lhes dão carne de outros animais já é bem bom.

<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2726
- Registado: quarta dez 17, 2003 10:42 pm
- Localização: Muitos
Sai uma para a mesa do canto se faz favor 

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 2355
- Registado: quinta fev 28, 2002 4:12 pm
- Localização: Vários
- Contacto:
O seu não tem sequer fontes que o suportem... mas e como desde que começou a participar por aqui que estamos convencidos que a butterfly não sabe ler nem comento... aliás e como bem reconheceu, nem sequer se deu ao trabalho de ler por ser extenso... foi pena... perdeu a oportunidade de aprender algo...Butterfly_21 Escreveu:E explique, se faz favor, porque considera o texto que postou mais credível que o meu. Para dizer a verdade, nem me dei ao trabalho de ler um texto tão longo. O meu é baseado em suposições? E o seu? Num estudo "científico"? E porque hei-de eu acreditar nele? É de uma fonte credível, por acaso? E o que é uma fonte credível para si? Textos que dizem, e passo a citar, "o tofu torna os homens maricas?".
Se ainda ouver por ai pipocas também quero... :p
<p>Gonçalo</p>
<p>
</p>
<p>

-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
[/b]casadiscaes Escreveu: O seu não tem sequer fontes que o suportem...
Mas diz alguma mentira?
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 760
- Registado: sexta nov 11, 2005 11:42 am
"Estamos"? Quem?casadiscaes Escreveu: mas e como desde que começou a participar por aqui que estamos convencidos que a butterfly não sabe ler nem comento...
Além de ler, sei certamente escrever muito melhor que alguém que posta a seguinte frase:
http://arcadenoe.clix.pt/forum/viewtopic.php?t=37884