cão medroso
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tenho um PA que tem medo da trevoada e das deflagrações fortes.Como posso fazer para ele perder isso?
Experimente dar alguns tiros com a ajuda de um revolver de alarme na hora das refeições do seu animal. Talvez ele assim acabe por se habituar ao ruído, associando o mesmo a algo de positivo, de agradável para ele, e com isso ele perca um pouco mais esse medo que você diz que ele manifesta.trombarija Escreveu:tenho um PA que tem medo da trevoada e das deflagrações fortes.Como posso fazer para ele perder isso?
<p>Vindo do passado, galopando no presente a caminho do futuro. Criando Pastor Alemão - Fazendo Amigos. </p>
<p>Cumprimentos </p>
<p>Vitor Oliveira</p>
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daktari, isso não é a atitude mais correcta.
quando o seu cão estiver a ouvir trovoada ou oytros barulho e esteja com medo, não lhe liguem nenhuma. ou seja, não o repreendam nem lhe deem festinhas. continuem a fazer o que estavam a fazer como se fosse uma coisa totalmente normal. ele vai acabar por se habituar!
quando o seu cão estiver a ouvir trovoada ou oytros barulho e esteja com medo, não lhe liguem nenhuma. ou seja, não o repreendam nem lhe deem festinhas. continuem a fazer o que estavam a fazer como se fosse uma coisa totalmente normal. ele vai acabar por se habituar!
omega2 Escreveu:daktari, isso não é a atitude mais correcta.
quando o seu cão estiver a ouvir trovoada ou oytros barulho e esteja com medo, não lhe liguem nenhuma. ou seja, não o repreendam nem lhe deem festinhas. continuem a fazer o que estavam a fazer como se fosse uma coisa totalmente normal. ele vai acabar por se habituar!
omega2 quando você diz que a sugestão que eu fiz ao "trombarija" não é a atitude mais correcta para habituar um cão as trovoadas, é bem possível que você tenha razão. Agora uma coisa é certa um cão que mostra medo as trovoadas certamente que tem ou terá este trauma desde o dia em que nasceu a não ser que tal coisa se lhe tenha sucedido acidentalmente tal como por exemplo ouvir uma forte deflagração e logo em simultâneo passar-se algo de desagradável com ele. Como exemplo dou-lhe por acaso o caso de um cão que acaba de ficar com a cauda presa numa porta no momento exacto em que esta acaba de se fechar violentamente devido uma forte corrente de ar que leva a mesma a causar para alem da deflagração seguramente violenta, uma violente dor ao animal.
Depois de este exemplo diga-me você se ainda acha que é continuando a fazer como se fosse uma coisa totalmente normal aquando de alguma forte deflagração por ele pressentida que ele vai acabar por se habituar. Ou será que ele vai sempre relembra-se da dor e do sofrimento ressentido aquando da sua anterior desgraça!? Pois pelo que sei os cães agem e reagem por reflexos condicionados tais como os citados de Pavlov.
E se assim é os medos por atavismo não têm geralmente cura possível, quando muito podem ser atenuados ou disfarçados ao tentar-se a habituação do animal aos mesmos usando-se alguns pequenos truques e estratagemas tais como os que eu havia aqui preconizado anteriormente. Sendo que esse mesmo truque é a única cura possível de ser tentada no caso do medo por acidente. Pois para conseguir-mos que o animal esqueça o desagrado anteriormente sentido aquando do acidente que lho causo, estando então essa deflagração associado a uma carga negativa para o animal devemos para contrabalançar (e quem sabe apagar essa dita carga negativa) recrear a dita deflagração mas desta vez ligada a algo de positivo e bastante mais agradável para o animal que a anterior que certamente lhe terá sido incomoda e dolorosa e isto vezes sem conta até a exaustão do problema. Esta minha teoria assenta no facto que até para se conseguir treinar e educar um cão este deva ser submetido de alguma forma a situações e sensações por vezes e de algum modo agradáveis e desagradáveis para o dito animal a ensinar. Pois com isso este ultimo animal ira sempre evitar repetir para ele as situações que lhe são e lhe causam algum desagrado repetindo assim e sempre as que lhe são mais favoráveis e agradáveis deixando para trás as que lhe haviam causado alguma dor ou desagrado. A isto chama-se treinar um animal segundo reflexos condicionados, podendo estes serem os de Pavlov.
Por outro lado acontecesse que nos criadores e expositores de PA temos para os nossos cães uma prova de tiro com arma de fogo a qual acaba numa violenta deflagração por vezes incomoda para os animais a ela sujeita, com isso temos e devemos de habituar, se possível os cães a citada deflagração, e na boa verdade não há assim muitas outras ou muitas mais soluções senão a que eu preconizei aqui a igual semelhança e isto no caso sucedido com o animal do "trombarija".
Já agora omega2 podia-nos dizer em que assenta essa sua teoria de fazer de conta que nada aconteceu como se nada fosse?
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aquilo que afirmei baseia-se no conhecimento da psicologia do cão, de anos a lidar com as mais variadas raças de cães, com animais de diferentes temperamentos e da própria experiencia que já tive com cães (ou outros animais) com medos variados.
para começar, ninguém disse que o cão tinha associado o barulho da trovoada a um estimulo negativo (ex:dor), por isso pavlov não é para aqui chamado!
os cães reagem muitas vezes ás atitudes do dono. agora imagine isto: começa a fazer trovoada, o cão começa a ficar nervoso. o dono (por ver que o cão está nervoso) começa a ficar ansioso. o cão ao pressentir os nervos no dono, mais nervoso vai ficar! e por aí adiante...
se o dono agir como se não se passasse nada o cão vai perceber que a trovoada não é nada demais e eventualmente vai encará-la como uma coisa normal.
para começar, ninguém disse que o cão tinha associado o barulho da trovoada a um estimulo negativo (ex:dor), por isso pavlov não é para aqui chamado!
os cães reagem muitas vezes ás atitudes do dono. agora imagine isto: começa a fazer trovoada, o cão começa a ficar nervoso. o dono (por ver que o cão está nervoso) começa a ficar ansioso. o cão ao pressentir os nervos no dono, mais nervoso vai ficar! e por aí adiante...
se o dono agir como se não se passasse nada o cão vai perceber que a trovoada não é nada demais e eventualmente vai encará-la como uma coisa normal.
Minha cara Ana Sousa ou “omega2” é verdade que ninguém aqui disse que o cão tinha associado o barulho da trovoada a um estimulo negativo a não ser eu, mas também é verdade que não é preciso ser-se muito ajuizado ou entendido quanto ao assunto para nós apercebermos que a causa é mesmo devida a uma sentida sensação de desagrado receptada e sentida pelo cão sendo que a mesma o faz reagir e interagir com a aparente mostra de medo por este ultimo manifestado. Podendo-se a dita sensação de desagrado por ele receptada e sentida dar-se lhe ou aplicar-se lhe a denominação de “estimulo negativo” e como tal o Pavlov pode para aqui perfeitamente ser chamado. Tanto assim que se lermos com atenção o seu exemplo acima citado, esse mesmo ao contrário do por si pretendido mostra-nos e comprova-nos o que eu sempre afirmei quanto a carga negativa pelo cão ressentida. Diz você: «começa a fazer trovoada, o cão começa a ficar nervoso. o dono (por ver que o cão está nervoso) começa a ficar ansioso. o cão ao pressentir os nervos no dono, mais nervoso vai ficar! e por aí adiante...». Diga-me se eu não tenho razão, por que outro motivo o cão aqui no seu exemplo começa a ficar nervoso quando começa a trovoada se o motivo não for o da própria trovoada lhe causar desagrado, mau estar pelo facto do ruído desta poder ser demasiado forte para os tímpanos de um cão com níveis de audição e de percepção bem superiores aos nossos e com os tímpanos certamente bastante mais melindrosos e sensíveis ao estrondo que os nossos podendo então a dita trovoada provocar-lhe desagrado e quem sabe por vezes até dor para os sensíveis tímpanos ficando com isso o dito animal desagradado, assustado, apavorado e dai a sua manifestação de medo e de pânico perante as trovoadas ou as fortes deflagrações por ele percepcionadas. A tudo isto acrescente-se então, para culminar e piorar as coisas, a eventual ansiedade do dono por ele as vezes manifestada tornando-a do animal em questão perceptível fazendo assim com que o animal tal como você aqui nos frisou fique ainda mais ansioso, nervoso, desagradado e medroso.omega2 Escreveu:aquilo que afirmei baseia-se no conhecimento da psicologia do cão, de anos a lidar com as mais variadas raças de cães, com animais de diferentes temperamentos e da própria experiencia que já tive com cães (ou outros animais) com medos variados.
para começar, ninguém disse que o cão tinha associado o barulho da trovoada a um estimulo negativo (ex:dor), por isso pavlov não é para aqui chamado!
os cães reagem muitas vezes ás atitudes do dono. agora imagine isto: começa a fazer trovoada, o cão começa a ficar nervoso. o dono (por ver que o cão está nervoso) começa a ficar ansioso. o cão ao pressentir os nervos no dono, mais nervoso vai ficar! e por aí adiante...
se o dono agir como se não se passasse nada o cão vai perceber que a trovoada não é nada demais e eventualmente vai encará-la como uma coisa normal.
Pois minha cara Ana tudo isto para mim não passa de cargas negativas (tal como por mim já aqui foi oportunamente debatido) podendo elas estarem ou não ligadas ao próprio negativismo do dono do animal. E com isso volto a preconizar o que eu já havia anteriormente referido como possível solução para o problema aqui levantado pelo “trombarija” relativamente ao seu cão que é disparar tiros aquando das refeições do animal para que o mesmo associe as fortes deflagrações percutidas ao prazer da comida e das refeições que dele se avizinham como se dessas ultimas as ditas deflagrações adviessem. A isto eu chamo de carga positiva directamente aplicada ao animal no sentido de lhe provocar sensações agradáveis e assim com isso talvez poder-se-lhe beneficiar e melhorar também as suas atitudes, as suas reacções e o comportamento face aos estrondos e aos ruídos que de outra forma poderiam ser por ele encarados como desagraveis, nefastos e até quem sabe até potencialmente perigosos para ele e com isso fazerem dele um animal manifestamente receoso e medroso a esses mesmos barulhos.
Diga-me agora omega2 que isto não é para si um método suficientemente valido para ser tido em conta!? E que isto nada tem a ver com os reflexos condicionados de Pavlov!? Dizia-me você que as suas afirmações são baseadas no conhecimento da psicologia do cão, de anos a lidar com as mais variadas raças de cães, com animais de diferentes temperamentos e da própria experiência que já teve com cães (ou outros animais) com medos variados. Pois bem no que respeita ao seu conhecimento relativamente a psicologia do cão acho na minha humilde opinião que você faria bem em rever esses seu conhecimentos pois os mesmos estão um pouco a quem da realidade dos factos. Quanto aos anos por si passados a lidar com as mais variadas raças de cães parecem-me a mim ainda um pouco insuficientes comparados aos que eu levo na vivência e na criação do PA que são para cima dos 30anos. E pelo que me é dado a saber no seu perfil aqui da arca a sua própria pessoa ainda agora só tem 22 anos de existência logo eu conclua que os mesmos não terão sido passados na integra a lidar e a estudar o comportamento dos canídeos. Quando muito vá lá que tenham sido uma dúzia de anos e isto se tiver começado pelos seus 10 anitos de idade.
Não veja aqui nesta minha intervenção alguma má intenção da minha parte ao seu encontro simplesmente quis aqui mostrar-lhe que por vezes podemos estar a por os pés pelas mãos estando nós convictos das nossas afirmações.
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bem sei que não há más intenções na sua resposta. há apenas uma diferença de opiniões que pode gerar um debate interessante.
na minha opinião e seguindo a sua linha de pensamentos, o barulho do disparo de uma pistola pode ser mais traumatizante para o cão e eventualmente chegar a causar dor, ou mesmo provocar danos no aparelho auditivo do cão.
na minha opinião (que se calhar não é tão válida como a sua pois não faço criação de cães nem lido com eles há trinta anos) a sugestão dos disparos só vai traumatizar ainda mais o cão.
eu continuo a dizer que se deve ignorar o medo do cão e agir como se a trovoada fosse uma coisa normal.
agora imagine (isto seria um caso extremo) que quando o cão estivesse a comer alguém disparava uma pistola. então e se o cão ficasse a pensar que cada vez que ia direito á comida ia ouvir aquele barulho ensurdecedor dos tiros da pistola?
na minha opinião e seguindo a sua linha de pensamentos, o barulho do disparo de uma pistola pode ser mais traumatizante para o cão e eventualmente chegar a causar dor, ou mesmo provocar danos no aparelho auditivo do cão.
na minha opinião (que se calhar não é tão válida como a sua pois não faço criação de cães nem lido com eles há trinta anos) a sugestão dos disparos só vai traumatizar ainda mais o cão.
eu continuo a dizer que se deve ignorar o medo do cão e agir como se a trovoada fosse uma coisa normal.
agora imagine (isto seria um caso extremo) que quando o cão estivesse a comer alguém disparava uma pistola. então e se o cão ficasse a pensar que cada vez que ia direito á comida ia ouvir aquele barulho ensurdecedor dos tiros da pistola?
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Pistolas ?!?!?!?
Barulho quando ele estiver a comer ?!?!?1
Eu se dessem um tiro quando eu desse uma trinca na comida ia associar era sempre que dessa uma trinca ia haver um estoiro, nem comia !!!
Ou eu sou muito nabo e por exemplo ando a tentar que o meu se deixe de atirar na rua a outros caes com biscoitos e festas e com uns Nãos bem firmes ( e está a resultar)... ou anda tudo maluco !!!
Trovoadoas, há 2/3 vezes por ano... e deflagrações fortes, a nao ser que seja um cao da brigada anti minas... para que torturar o cao para resolver este assunto ?!?!?!
É leva-lo a ruas movimentadas... acalma-lo... habitua-lo a andar no passeio com motas e carros a passar... se ele se assustar, fazer-lhe umas festas, dar-lhe um biscoito, incentiva-lo aos poucos a andar... e se a atitude for positiva recompesa-lo...
Pistolas ?!?!?!

Barulho quando ele estiver a comer ?!?!?1

Eu se dessem um tiro quando eu desse uma trinca na comida ia associar era sempre que dessa uma trinca ia haver um estoiro, nem comia !!!
Ou eu sou muito nabo e por exemplo ando a tentar que o meu se deixe de atirar na rua a outros caes com biscoitos e festas e com uns Nãos bem firmes ( e está a resultar)... ou anda tudo maluco !!!
Trovoadoas, há 2/3 vezes por ano... e deflagrações fortes, a nao ser que seja um cao da brigada anti minas... para que torturar o cao para resolver este assunto ?!?!?!
É leva-lo a ruas movimentadas... acalma-lo... habitua-lo a andar no passeio com motas e carros a passar... se ele se assustar, fazer-lhe umas festas, dar-lhe um biscoito, incentiva-lo aos poucos a andar... e se a atitude for positiva recompesa-lo...
Pistolas ?!?!?!

O medo de trovoadas ou de tiros é um comportamento herdado do lobo e que ainda é muito frequente nos cães. Na verdade encontra-se associado aos mecanismos de sobrevivência com que a evolução dotou os seus antepassados.
Na verdade e como já foi dito a forma de desensibilizar o cão destes estímulos aversivos é precisamente introduzi-los quando o cão está perante um estímulo positivo de mais intensidade, como comer ou sobretudo brincar.
Deve começar-se a uma distância bastante grande do cão. Eu prefiro colocá-los em situação de brincadeira e, quando estão bem excitados, pedir a um amigo que dê um tiro com pistola de alarme a uns 100 metros, mas a hora da refeição também é aceitável, sobretudo se o cão for glutão.
Aos poucos vai-se reduzindo a distância, de acordo com as respostas do cão, sempre sem forçar.
Um bom programa de manipulação de cachorros deve incluir este tipo de procedimentos entre a 3ª e a 4ª semanas de vida, o que evitará termos que recorrer mais tarde a este tipo de dessensibilização.
Cumprimentos
José Carlos
Na verdade e como já foi dito a forma de desensibilizar o cão destes estímulos aversivos é precisamente introduzi-los quando o cão está perante um estímulo positivo de mais intensidade, como comer ou sobretudo brincar.
Deve começar-se a uma distância bastante grande do cão. Eu prefiro colocá-los em situação de brincadeira e, quando estão bem excitados, pedir a um amigo que dê um tiro com pistola de alarme a uns 100 metros, mas a hora da refeição também é aceitável, sobretudo se o cão for glutão.
Aos poucos vai-se reduzindo a distância, de acordo com as respostas do cão, sempre sem forçar.
Um bom programa de manipulação de cachorros deve incluir este tipo de procedimentos entre a 3ª e a 4ª semanas de vida, o que evitará termos que recorrer mais tarde a este tipo de dessensibilização.
Cumprimentos
José Carlos
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Boa tarde.
Não querendo fugir ao assunto deixo aqui apenas uma explicação em que o revolver é aplicado para provas do Pastor Alemão.
Sempre que existem provas monográficas do Pastor Alemão, existe uma prova que é chamada a prova de tiro. Nesta o juiz, têm á sua frente um determinado numero de cães, e um revolver na mão. Com o revolver, o juiz dispara para o ar, o numero que ele achar necessário de balas, para ver se existe(m) alguma(s) reacção dos cães em prova.
Caso algum tenha medo, e reagir de uma forma de "fuga" o cão será desclassificado.
Existem vários casos em que, em monográficas os cães reagem mal ao disparo, e por isso são consequentemente desclassificados. Estes cães, não são assim desejados para a criação.
Tal como o Sr José Carlos Sousa disse, é natural ao lobo fugir quando ouve este tipo de sons, como forma de auto-defesa, por assim dizendo.
Mas tenta-se evitar ao máximo isso com o Pastor Alemão, querendo-se que este sea indeferente ao mesmo som.
Diogo Campos
Não querendo fugir ao assunto deixo aqui apenas uma explicação em que o revolver é aplicado para provas do Pastor Alemão.
Sempre que existem provas monográficas do Pastor Alemão, existe uma prova que é chamada a prova de tiro. Nesta o juiz, têm á sua frente um determinado numero de cães, e um revolver na mão. Com o revolver, o juiz dispara para o ar, o numero que ele achar necessário de balas, para ver se existe(m) alguma(s) reacção dos cães em prova.
Caso algum tenha medo, e reagir de uma forma de "fuga" o cão será desclassificado.
Existem vários casos em que, em monográficas os cães reagem mal ao disparo, e por isso são consequentemente desclassificados. Estes cães, não são assim desejados para a criação.
Tal como o Sr José Carlos Sousa disse, é natural ao lobo fugir quando ouve este tipo de sons, como forma de auto-defesa, por assim dizendo.
Mas tenta-se evitar ao máximo isso com o Pastor Alemão, querendo-se que este sea indeferente ao mesmo som.
Diogo Campos
<p><strong><u>Diogo Sá Campos</u></strong></p>
bem o meu nao tem medo da trovoada nem nada disso ms sim de nos!!! desde que ficou preso numa corrente e mago-o seriamente a perna que tem medo de nos.... sera que alguem lh bateu e ele consequentemente apanhou medo as pessoas? e que ele agora nem quando o chamam ele vem.
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Esquecendo os tiros, como ja disse, para mim, a nao ser que o cão fosse da brigada de minas é que me preocupava em resolver o medo dos estoiros...
Agora o ultimo caso, medo das pessoas
... é que aconselho ajuda de um especialista... ou então muita paciencia... muitos biscoitos... muito carinho...
Agora o ultimo caso, medo das pessoas

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o meu ontem consolou-se de... socializar por aí... praia fluvial... um primo meu andava com os 2 miudos, o mais velho deve ter 7 anitos, a mais nova uns 3, 4... apresentei-os ao max, com a trela curta e bem firme mandei-o sentar, expliquei para não puxarem o pelo nem o magoarem, eles aproximaram-se, dei-lhe um biscoito, começaram a fazer-lhe festas e o max so distribuia lambidelas ;o)
Os miudos ficaram todos contentes... é bom para o max e bom para os miudos... vejo pessoas estupidas que agarram logo os miudos quando vou na rua (isso eu entendo), depois o que nao entendo é as frases tipo "olha que esse é mau, foge que ele ferra-te...", enfim...
À noite, sao as festas populares daqui do sitio, o santo antonio... peguei no max, trela... ala para o centro da "cidade"... biscoitos de frango que ele adora no bolso (pedigree markies)... e ala para a confusão... comecei primeiro por andar longe do centro... sempre que ele ouvia o barulho dos carrinhos ou luzes fortes, sirenes, sacava de um biscoito (comeu uns 8, nao abusei)... fui ate ao centro, barulho, pessoas, ele sempre calmo ao meu lado, para passar nas passadeiras mando-o sentar, e so qd digo ouuupa e que ele se levanta e anda... encontrei colegas meus, apertei maos... passei sem ele ver biscoitos... eles davam-lhe, assim ele associa este estranho que esta com o meu dono é amigo... e é assim que com paciencia ele para pessoas estranhas logo que estejam com a familia aceita sem problemas... com outros caes é que estou com um problema, ele atira-se... eu repreendo e ele senta-se calado, mas tenho medo que um dia venha algum solto e eles se peguem... mas tb ja ando a tratar de o socializar, ainda ontem passamos por um, ele so teve tempo de ladrar 1 segundo, vi logo, dei um esticao seco e disse NAO. Ele parou, eu dei-lhe um biscoito e continuei pela rua fora... e vai ser assim ate ele aprender a nao se atirar de cabeça ;o)
Eu mando e ponto final... tem uma vida de cão invejavel, sempre bem tratado e mimado, mas com outros cães tem a mania que é o maior...
No youtube, ja vi agressive dog in 5 minutes, esta impecavel, o problema e que nao tenho uma escola aqui perto...
De mimos ao cao, habitu-o devagar a sons mais altos (ruas muito movimentadas), sempre a fazer festas para ele ver que esta la com ele... biscoistos, encorage-o, não o forçe se ele hesitar, e vai ver que os barulhos passam... agora como já disse, se quiser que ele va para a brigada de minas e armadilhas, faça como dizem os peritos (dispare um canhão) ao lado do cão, mesmo ao lado do ouvido... ou resolve ou mata o cão de susto...
Cada um tem as suas ideias !
Os miudos ficaram todos contentes... é bom para o max e bom para os miudos... vejo pessoas estupidas que agarram logo os miudos quando vou na rua (isso eu entendo), depois o que nao entendo é as frases tipo "olha que esse é mau, foge que ele ferra-te...", enfim...
À noite, sao as festas populares daqui do sitio, o santo antonio... peguei no max, trela... ala para o centro da "cidade"... biscoitos de frango que ele adora no bolso (pedigree markies)... e ala para a confusão... comecei primeiro por andar longe do centro... sempre que ele ouvia o barulho dos carrinhos ou luzes fortes, sirenes, sacava de um biscoito (comeu uns 8, nao abusei)... fui ate ao centro, barulho, pessoas, ele sempre calmo ao meu lado, para passar nas passadeiras mando-o sentar, e so qd digo ouuupa e que ele se levanta e anda... encontrei colegas meus, apertei maos... passei sem ele ver biscoitos... eles davam-lhe, assim ele associa este estranho que esta com o meu dono é amigo... e é assim que com paciencia ele para pessoas estranhas logo que estejam com a familia aceita sem problemas... com outros caes é que estou com um problema, ele atira-se... eu repreendo e ele senta-se calado, mas tenho medo que um dia venha algum solto e eles se peguem... mas tb ja ando a tratar de o socializar, ainda ontem passamos por um, ele so teve tempo de ladrar 1 segundo, vi logo, dei um esticao seco e disse NAO. Ele parou, eu dei-lhe um biscoito e continuei pela rua fora... e vai ser assim ate ele aprender a nao se atirar de cabeça ;o)
Eu mando e ponto final... tem uma vida de cão invejavel, sempre bem tratado e mimado, mas com outros cães tem a mania que é o maior...
No youtube, ja vi agressive dog in 5 minutes, esta impecavel, o problema e que nao tenho uma escola aqui perto...
De mimos ao cao, habitu-o devagar a sons mais altos (ruas muito movimentadas), sempre a fazer festas para ele ver que esta la com ele... biscoistos, encorage-o, não o forçe se ele hesitar, e vai ver que os barulhos passam... agora como já disse, se quiser que ele va para a brigada de minas e armadilhas, faça como dizem os peritos (dispare um canhão) ao lado do cão, mesmo ao lado do ouvido... ou resolve ou mata o cão de susto...
Cada um tem as suas ideias !
Meu caro Ricardo, o problema de quem começa qualquer actividade é que pensa que já sabe tudo, que tem soluções milagrosas e certezas absolutas. Penso que é o que se passa consigo. Também já passei por essa fase há muitos anos. Deixe correr o tempo e verá que com a experiência se irá resumindo a uma única certeza - a de que há cada vez mais para aprender e que nunca se chega a saber tudo...agora como já disse, se quiser que ele va para a brigada de minas e armadilhas, faça como dizem os peritos (dispare um canhão) ao lado do cão, mesmo ao lado do ouvido... ou resolve ou mata o cão de susto
Um segundo ponto de ordem: aqui não há peritos, há apenas troca de informação e experiências, cada um é livre de as utilizar ou não.
A questão do tiro é a forma de preparar um cão para a prova de tiro existente em monográficas da raça, serve para dessensibilizar o cão a esse ruído e pode influir também na sua reacção a tovoadas. Penso que não leu o que se escreveu aqui sobre esse método com a devida atenção, senão não escreveria disparates como o do tiro de canhão à beira do ouvido, ou das intenções de colocar o cão na brigada de minas e armadilhas (seria importante informar-se sobre a preparação de cães de guerra).
Não compreendeu o que aqui foi dito sobre a forma de compensar o estímulo aversivo do cão com outro positivo de maior intensidade.Aconselho-o a reler os posts que abordaram esse tema e tentar compreendê-los antes de emitir críticas.
Tudo o que você nos relata sobre as aventuras do seu Max refere-se a um processo de sociabilização geral e de um modo geral está correcto. Mas nem todos os cães são, infelizmente. como o seu Max. Há os que mantêm bastante vivo esse medo atávico de trovoadas e ruidos fortes, e nestes casos pode ser necessário agir directamente sobre esses medos, criando situações de confronto gradual que vão dessensibilizando o cão dos seus medos específicos.
Por favor, não pense que sabe tudo e comece a desqualificar e a distorcer os argumentos de quem, apesar de tudo, alguma experiência tem com PAs. É que se começamos a ir por esse caminho o clima começa a não ser o melhor e as discussões perdem o interesse.
Cumprimentos
José Carlos