SeaLords Escreveu: O problema está todo na percepção que as pessoas têm do que é uma exposição. Uma exposição NÃO é uma feira, NÃO é local de divulgação para o grande público que está a leste do que que é um cão de raça, NÃO é local de passeio. Uma exposição é local de TRABALHO para criadores e expositores. E é um local onde outras pessoas, normalmente também criadores ou ex-criadores mas, de qualquer forma, ENTENDEDORAS, vão ver e apreciar os cães dos outros. Por isso, estas pessoas, que vão para apreciar os cães, compram o Catálogo (não é, ó fang?) para ver não só que cães estão inscritos mas também qual o criador e a sua ascendência, no sentido de avaliar o que cada fêmea e, sobretudo, cada macho é capaz de produzir. Não se tratando de um local de divulgação de raças (embora acabe por funcionar em parte como tal) não vejo que devesse existir informação adicional (em nenhum catálogo que eu conheça existe mais informação do que a que existe nos nossos catálogos - não, não estamos na cauda da Europa, como alguém pensa).
Os julgamentos seguem sempre a mesma ordem sim. É óbvio que por vezes não há cães inscritos em certas classes e, sendo assim, passa-se à classe seguinte. Mas a ordem é sempre a mesma e, não, não coincide com a ordem do catálogo. Ser principiante não é defeito, aparecer de para-quedas é que é. Eu antes de inscrever os meus cães em exposição primeiro fui ver como é que era e segundo comprei (na altura ainda nem sequer havia destas modernices de Internets, onde está tudo disponível à borliú ao clicar do rato) o Regulamento de Exposições. Assim, quando inscrevi a minha cadela sabia bem quando é que tinha que entrar.
Quanto à falta de organização, se é que ela existe - posso-me queixar do tamanho dos ringues, posso-me queixar do espaço que me dão para ter os cães, mas só uma, única, vez tive motivo para me queixar da organização - é que as exposições são pensadas para os expositores, não são pensadas para divertimento do público.
Gostei de ler a sua escrita Sealords, o meu 100% de apoio.
