Poesia! Vamos fazer uso da nossa "veia poeta" =)

tamarino · domingo jul 01, 2007 5:07 pm

NÃO SEI...

Não sei...
se a vida é curta ou longa
demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não
seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira, pura... enquanto durar...."

Bjks

[/b]

leonildecarvalho · segunda jul 02, 2007 1:24 pm

tamarino Escreveu: NÃO SEI...

Não sei...
se a vida é curta ou longa
demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não
seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira, pura... enquanto durar...."

Bjks

[/b]

Maravilhoso. 5 Estrelas

Leo

leonildecarvalho · segunda jul 02, 2007 1:29 pm

fmss_6 · segunda jul 02, 2007 2:29 pm

Vocês não param de me surpreender, pela positiva, claro. Estão FANTÁSTICOS

São uma lufada de ar fresco

fmss_6 · terça jul 03, 2007 4:46 pm

Então pessoal? Onde estão os vossos poemas? Vamos lá toca a escrever e a usar a imaginação! Estou à espera...

leonildecarvalho · terça jul 03, 2007 4:59 pm

Pois.... Também acho

Leo

leonildecarvalho · terça jul 03, 2007 5:04 pm

fmss_6 · terça jul 03, 2007 6:05 pm

leonildecarvalho Escreveu:Tenho muitos mais da minha autoria mas... são muito pessoais...
Contudo, aqui vai mais um, curtinho, que dediquei à minha sobrinha quando acabou a licenciatura:

“DE MENINA A MULHER”

Como uma pequena planta
Que em arvore se tornou
Depois de tratada e regada
Seus braços aos céus, ergueu
Numa rota de liberdade abençoada
Os braços ao Mundo, lançou
E em sua sombra acolheu
O que de melhor estudou,
Alcançando o seu “EU”
No esforço que demonstrou
Desde planta até arvore…
E um dia, o ciclo se completará
Até sementes lançar
E sua sabedoria acompanhará
As plantinhas que irá ensinar…
Leonilde Carvalho (Leo)

Gostei muito

Posso fazer-lhe uma pergunta? Afinal são duas, pois já fiz a primeira...

A sua sobrinha formou-se em que? Só responde se quiser, claro

fmss_6 · quarta jul 04, 2007 5:01 pm

Ai ai ai... ninguém posta os seus poemas, então pessoal? Estamos preguiçosos hoje?

Vamos lá toca a magicar

leonildecarvalho · quarta jul 04, 2007 5:32 pm

fmss_6 Escreveu: Gostei muito

A sua sobrinha formou-se em que? Só responde se quiser, claro

Obrigada.

Matemáticas.

Leo

fmss_6 · quarta jul 04, 2007 5:33 pm

leonildecarvalho Escreveu:
fmss_6 Escreveu: Gostei muito

A sua sobrinha formou-se em que? Só responde se quiser, claro
Obrigada.

Matemáticas.

Leo

Ahh, muito bem, presume-se então que é uma pessoa que se esforça bastante. Parabéns

Rubiazitah · quinta jul 05, 2007 12:30 pm

Epá.. as minhas poesias são sempre grandes.. ahahah

Mas vou deixar o meu contributo.. Se calhar não vão gostar muito... mas é o tipo de poesia que gosto de escrever.. Esta e alguma mais erótica

ahahah mas não vou postar disso.. heheh.. se depois kiserem ler mais logo lhes dou o meu blog.. hehehe..

Entrei, e vi a verdade nua e crua.
A cor do medo, a fúria da vitória
Empurrando-me para a frente.
Gritei e ouvi o eco do meu grito abanar o mundo e sacudir as estrelas.
Ergui os meus braços para a noite escura, ainda mais clara que a minha alma, e chorei de alívio e raiva.. Por me livrar da minha inocência.
Castiguei as minhas perguntas, respondendo-lhes...
E senti a chuva purificar-me até aos ossos.
Senti vontade de explodir, de me desintegrar em mil pedaços,
Que formariam depois uma pessoa qualquer!
Dancei com o meu medo e lutei contra a minha sorte.
Fechei os olhos e quando os abri...
Já não tinha mais alma!...
Ela anda perdida por aí...
Cinzenta e solúvel como o nevoeiro, soando tão só como o toque dos sinos de madrugada.
Deixou de ser minha prisioneira, escrava dos meus complexos e receios
E advogada dos meus sonhos e sentimentos.
Está livre e solta... Forasteira e escorraçada, como se tivesse raça, cor ou sexo.
De canto para canto, ignorando a verdade que eu vi e conheço.
Trocamos de lugar...
Sou eu que estou deste lado do espelho, agora.
Leva-me, leva-me logo de uma vez,
Porque é que tenho de te pedir, a vida deste lado é muito melhor,
Aqui nada me atinge, apenas o frio...
E mesmo assim, com isso eu consigo lidar...
Leva-me.. Leva-me para longe..
Para que se um dia acontecer,
Não tenhas de me explicar,
Porquê e quando deixaste de me amar...

Espero que gostem.. Beijinhos

fmss_6 · quinta jul 05, 2007 5:15 pm

Rubiazitah Escreveu:Epá.. as minhas poesias são sempre grandes.. ahahah

Mas vou deixar o meu contributo.. Se calhar não vão gostar muito... mas é o tipo de poesia que gosto de escrever.. Esta e alguma mais erótica ahahah mas não vou postar disso.. heheh.. se depois kiserem ler mais logo lhes dou o meu blog.. hehehe..

Entrei, e vi a verdade nua e crua.
A cor do medo, a fúria da vitória
Empurrando-me para a frente.
Gritei e ouvi o eco do meu grito abanar o mundo e sacudir as estrelas.
Ergui os meus braços para a noite escura, ainda mais clara que a minha alma, e chorei de alívio e raiva.. Por me livrar da minha inocência.
Castiguei as minhas perguntas, respondendo-lhes...
E senti a chuva purificar-me até aos ossos.
Senti vontade de explodir, de me desintegrar em mil pedaços,
Que formariam depois uma pessoa qualquer!
Dancei com o meu medo e lutei contra a minha sorte.
Fechei os olhos e quando os abri...
Já não tinha mais alma!...
Ela anda perdida por aí...
Cinzenta e solúvel como o nevoeiro, soando tão só como o toque dos sinos de madrugada.
Deixou de ser minha prisioneira, escrava dos meus complexos e receios
E advogada dos meus sonhos e sentimentos.
Está livre e solta... Forasteira e escorraçada, como se tivesse raça, cor ou sexo.
De canto para canto, ignorando a verdade que eu vi e conheço.
Trocamos de lugar...
Sou eu que estou deste lado do espelho, agora.
Leva-me, leva-me logo de uma vez,
Porque é que tenho de te pedir, a vida deste lado é muito melhor,
Aqui nada me atinge, apenas o frio...
E mesmo assim, com isso eu consigo lidar...
Leva-me.. Leva-me para longe..
Para que se um dia acontecer,
Não tenhas de me explicar,
Porquê e quando deixaste de me amar...

Espero que gostem.. Beijinhos

Gostei muito, está muito bonito

Continue... e não se esqueça de postar muitos mais

Então pessoal? Ainda de braços cruzados? Ai ai ai, assim não pode ser... Vamos lá, toca a fazer uso da massa cinzenta Sem vergonhas...

leonildecarvalho · quinta jul 05, 2007 5:40 pm

Os poemas não saem por tentar pensar de como os fazer. Têm de sair normalmente e expontâneamente. Pelo menos comigo é assim que "funcemina"...

Gostei do poema, Rubiazitah. Também tenho alguns enormes. Um, atinge as 7 páginas

e outros também são com bolinha...

tamarino · quinta jul 05, 2007 7:09 pm

Saber Amar

Saber amar não é depender.
Não é ser servil.
Não é viver agradando, não é fazer
o que o outro quer.
Saber amar é ter as reacções certas,
de compreensão e crítica;
é ocupar todo o seu lugar no espaço
e no tempo do sentimento e da emoção
do outro.
Saber amar é até saber desistir.

Saber amar é aquela parte que, partindo
do amor, procura (até encontrar) a parte
do outro que um dia saberá amar.
E a encontrando tem paciência, afecto e
tolerância.
A menos que descubra que ela não merece.
Porque saber amar é também ter
a coragem das renúncias,
bravura raramente presente
em quem apenas, ama!

JL

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