O tráfico de animais exóticos e selvagens movimenta mais de seis mil milhões de euros todos os anos, segundo dados mundiais fornecidos ao DN pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB). O desejo de ter um animal destes para companhia ou para colecção está a tornar este comércio no "terceiro maior do mundo", revelou ao DN João Loureiro, do ICNB. A grande maioria realiza-se por via aérea e pelo transporte de ovos. "É o mais rentável", garante. Por via marítima chegam sobretudo espécies vivas.
A América do Sul e a Ásia são os grandes exportadores mundiais. A África não fica de fora do circuito, mas "não tem tantas espécies valiosas", explicou o técnico do ICNB. Este continente exporta maioritariamente animais vivos, como primatas. Quanto a Portugal, é uma das portas de entrada para o Velho Continente, mas "não é mais do que outros países da União Europeia", defendeu João Loureiro. Por cá, passam sobretudo ovos de aves, vindos do Brasil e da Venezuela, embora não se saiba ao certo o que fica. No entanto, pensa-se que não seja muito, comparado com o que segue para outros países, como Reino Unido e Alemanha, sendo este último um dos grandes apreciadores de "ovos de répteis e de tartarugas" da Ásia.
Neste momento, a Europa já não é só um país receptor do comércio ilegal. Os países de Leste já fazem parte das redes que alimentam muitos coleccionadores dentro e fora deste continente.
Segundo referiu ao DN o responsável pelo Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), uma das entidades às quais compete investigar este tráfico juntamente com o ICNB, "há indícios de que a Europa, sobretudo países do Leste, como República Checa e Rússia, está a afirmar-se no negócio com espécies existentes no seu território, algumas em extinção".
Dados fornecidos pelo ICNB revelam que, em 2002, foram traficados 25 mil a 30 mil primatas, dois a cinco milhões de aves vivas, 500 mil psitacídeos (araras, papagaios, catatuas, etc.), dez milhões de peles de répteis e mais de 500 milhões de peixes tropicais. Tudo exemplares cujos valores podem ir desde os 20 mil euros (falcão-peregrino) aos 50 mil (um psitacídeo-papagaio) ou 400 mil - caso da arara-spixi.
O tráfico em ovos é o que passa sobretudo por Portugal. "Os ovos são transportados por correios ou em carga, acondicionados em malas refrigeradas, e alguns valem logo assim dez a 20 mil euros. No Aeroporto da Portela já houve casos em que foram detidos correios com ovos em bolsas enroladas ao corpo", contou o militar responsável pelo SEPNA, major Amado.
Desmantelada rede em Portugal
Investigar o comércio ilegal não é fácil, sobretudo para Portugal, pois "exigiria meios de que não dispomos", admitiu João Loureiro. Contudo, sublinhou que entre 2000 e 2005 "investimos muito nessa área. De tal forma que conseguimos desmantelar quatro grupos que operavam no nosso território e que mantinham ligações com outros países. Os processos ainda estão em tribunal a aguardar julgamento".
Os grupos, contou, envolviam portugueses e cidadãos de outras nacionalidades, brasileira e venezuelana. "Acompanhámos o percurso destas pessoas durante muito tempo. Traficavam aves e quando obtivemos provas foi possível detê-los", disse. Aliás, este era o animal exótico que mais entrava em Portugal, até através do comércio legal. A partir de 2005, com a gripe das aves, os gostos mudaram. Os portugueses começaram a procurar os répteis (tartarugas de aquário e iguanas). Por exemplo, segundo o ICNB, em 2006 foram importadas 150 mil tartarugas, 120 mil entre Junho e Outubro - "uma situação nunca vista e que investigámos, mas afinal eram só os gostos que tinham mudado", explicou Loureiro. No mesmo ano foram comercializadas dez mil iguanas e dez milhões de peixes de aquário.
Animais de companhia?
O desejo de ter um animal diferente está a aumentar. As razões, conforme explicou ao DN o técnico do ICNB, são várias: "Ser cool, moda, ou por haver uma relação de afectividade - como de amor e de ódio, no caso das pessoas que têm cobras (uma pitão) como animal de companhia - ou de proximidade, no caso das que preferem primatas". Simplesmente, "estas esquecem que este animais têm os mesmos problemas que os domésticos ou acrescidos, pois mesmo em cativeiro mantêm as características selvagens".
A Liga Portuguesa de Defesa dos Animais (LPDA) critica tais opções. "Nem todos os animais são de companhia, muito menos os selvagens, que têm características próprias. As pessoas que os compram não pensam no seu bem-estar", defendeu Maria do Céu Sampaio.
Tráfico que vale milhões
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Diário de Noticias 24/07/07
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A triste realidade do mundo em que vivemos e que muitas vezes passa despercebido a maioria dos mortais.
Tinha ideia que esta arara já não existia em liberdade.ou 400 mil - caso da arara-spixi.
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Um quê????aos 50 mil (um psitacídeo-papagaio)

Curioso, e isso também é tráfico???Não existe em liberdade penso eu mas existem bastantes nas colecções privadas dos traficantes e, como podes ver são bastante valiosas...
Ricardo M.
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Olá Pavlo,
Ou seja, todos os que têm spix's são traficantes???? Então e as colecções privadas reconhecidas pelo consórcio (spix) e muitas outras pelo governo brasileiro (IBAMA)? É que normalmente os traficantes não se dedicam a "manter e criar" aves, isso dá trabalho, dedicam-se apenas a apanhar na natureza e vender. É mais fácil e bastante mais rentável.
Neste caso particular da spix, falar em "tráfico" faz pouco sentido, por isso: não existem aves em estado selvagem para traficar!!!!! Até porque o consórcio tem um funcionamento bastante fechado (ou tinha). Mas claro fica bonito na notícia referir esta ordem de valores. Por curiosidade existem canários mais caros que muitas destas espécies ameaçadas. Curioso não?
É proibido vender droga (substâncias proibidas), mas não é proibido vender (todas) armas, tem é que ser feito legalmente.
Apesar de concordar com o combate ao tráfico, tenho pena que quando aparecem estas noticias na maioria dos casos sejam feitas e escritas de forma leviana, sem conhecimento e mais informação sobre o que é escrito.
Depois fala-se de
Se falaram na spix podiam acrescentar em rodapé que se hoje existem algumas é porque estão em cativeiro (já foi discutido o assunto). Não em colecções de traficantes mas de criadores. Ou que se criam falcões em cativeiro, o que dificilmente será considerado "tráfico".
Cumprimentos,
"Colecções privadas dos tranficantes".colecções privadas dos traficantes
Ou seja, todos os que têm spix's são traficantes???? Então e as colecções privadas reconhecidas pelo consórcio (spix) e muitas outras pelo governo brasileiro (IBAMA)? É que normalmente os traficantes não se dedicam a "manter e criar" aves, isso dá trabalho, dedicam-se apenas a apanhar na natureza e vender. É mais fácil e bastante mais rentável.
Neste caso particular da spix, falar em "tráfico" faz pouco sentido, por isso: não existem aves em estado selvagem para traficar!!!!! Até porque o consórcio tem um funcionamento bastante fechado (ou tinha). Mas claro fica bonito na notícia referir esta ordem de valores. Por curiosidade existem canários mais caros que muitas destas espécies ameaçadas. Curioso não?
Sinceramente, essa é uma noção/ideia que me faz alguma confusão. Só mantenho CITES III. De qualquer forma a maioria das espécies que estamos a falar (no tráfico) não são PROIBIDAS são CONTROLADAS. É diferente. Não é proibido ter papagaios ou araras, mas podem ser/são necessários alguns documentos. Para algumas o comércio é controlado e pode ser restringida a sua posse, mas não é PROIBIDO.Claro se mantens espécies proibidas ou as comercializas, é ilegal.
É proibido vender droga (substâncias proibidas), mas não é proibido vender (todas) armas, tem é que ser feito legalmente.
Apesar de concordar com o combate ao tráfico, tenho pena que quando aparecem estas noticias na maioria dos casos sejam feitas e escritas de forma leviana, sem conhecimento e mais informação sobre o que é escrito.
Depois fala-se de
Generalizar pode ter destas coisas.(um psitacídeo-papagaio)
Se falaram na spix podiam acrescentar em rodapé que se hoje existem algumas é porque estão em cativeiro (já foi discutido o assunto). Não em colecções de traficantes mas de criadores. Ou que se criam falcões em cativeiro, o que dificilmente será considerado "tráfico".
Cumprimentos,
Ricardo M.
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Eu quando digo se mantens... não me estou a referir a ti, digo que muitas estão em colecções privadas de traficantes porque há algum tempo um jornalista infiltrou-se numa rede de tráfico sul-americana e muitos dos traficantes tinham colecções de aves que nem lembra ao menino jesus e, sim é impossível traficar algo que já não pode ser capturado mas podes fazê-las circular sem a devida documentação e isso é tráfico na mesma, ou se tiver outro nome é ilegal na mesma.
É graças ás tentativas em cativeiro que se está a conseguir recuperar a espécie, e isso é bom mas não era dos projectos fidedignos e correctamente geridos como por exemplo o do Loro Parque a que me estava a referir, estava a mencionar o facto, e muita informação nós desconhecemos porque ninguém faz ideia da quantidade de aves que são transportadas e capturadas ilegalmente, de que infelizmente existe tráfico e não é pouco e que existe mercado para ele.
É graças ás tentativas em cativeiro que se está a conseguir recuperar a espécie, e isso é bom mas não era dos projectos fidedignos e correctamente geridos como por exemplo o do Loro Parque a que me estava a referir, estava a mencionar o facto, e muita informação nós desconhecemos porque ninguém faz ideia da quantidade de aves que são transportadas e capturadas ilegalmente, de que infelizmente existe tráfico e não é pouco e que existe mercado para ele.
Por acaso se fores estudar o assunto ves que todas as spix conhecidas estão em criadores/instituições do consorcio e as que não estão, estão em criadores conceituados que não querem fazer parte do consorcio por questões de natureza pessoal.pavlo Escreveu:Não existe em liberdade penso eu mas existem bastantes nas colecções privadas dos traficantes e, como podes ver são bastante valiosas...
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eu vi um documentário que mostrava a realidade por trás da cortina, ainda há bem pouco tempo foi encontrada uma que era o animal de estimação de uma senhora norte americana, não pudemos ser assim tão ingénuos, a realidade é bem mais sórdida.
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Pavlo,
E não podemos ser ingénuos em pensar que o tráfico acaba. Porque é ingénuo pensar que é possível convencer todos os povos que vivem em extrema pobreza com meia dúzia de dólares, que não podem comer/apanhar/vender aqueles animais porque estão ameaçados. E fazer que percebam que quando alguém lhes oferece meia dúzia de tostões por eles (que chegam para alimentar uma familia por semanas...) não o podem fazer. Como é que se explica isso a alguém que passa fome??
E não sejamos ingénuos em pensar que quando uma convenção internacional em vez de proibir, regula o comércio o faz por acaso. Isso acontece porque o comércio existe e se não existir o tráfico aumenta (vejam o exemplo da droga).
Pelo menos estas estão identificadas e por isso é possível trabalhar com elas.
E ai é que está a minha principal questão com este tipo de noticias. Fala-se nos 50.000€ nos 100.000€, porque impressionam, mas o GROSSO do tráfico não é nesses valores. Ninguém fala nos animais que custam poucos eur mas também são traficados. De dissermos que alguém trafica aves de pequeno porte que valem no mercado 10-15eur ninguém fica impressionado.
Eu não tenho nada a favor do tráfico, pelo contrário. Na minha opinião o tráfico só pode ser combatido no final, não na fonte! E com informação, não com sensacionalismos.
Falar em spixs relacionadas com tráfico no meu entender é um perfeito absurdo com o único objectivo de referir valores que chocam a maioria das pessoas. Está totalmente fora da nossa realidade.
Por curiosidade, ainda a semana passada tive oportunidade de assistir a um "show de araras". São cada vez mais comuns, mas fico sempre triste de ver aqueles animais fabulosos resumidos à condição de "palhaços de circo" a içar bandeiras e andar de bicicleta. Este é o tipo de coisas que fomenta o interesse nestes animais sem mostrar a outra parte da realidade...
Cumprimentos,
ãonão pudemos ser assim tão ingénuos, a realidade é bem mais sórdida
E não podemos ser ingénuos em pensar que o tráfico acaba. Porque é ingénuo pensar que é possível convencer todos os povos que vivem em extrema pobreza com meia dúzia de dólares, que não podem comer/apanhar/vender aqueles animais porque estão ameaçados. E fazer que percebam que quando alguém lhes oferece meia dúzia de tostões por eles (que chegam para alimentar uma familia por semanas...) não o podem fazer. Como é que se explica isso a alguém que passa fome??
E não sejamos ingénuos em pensar que quando uma convenção internacional em vez de proibir, regula o comércio o faz por acaso. Isso acontece porque o comércio existe e se não existir o tráfico aumenta (vejam o exemplo da droga).
Muita gente não sabe o que tem em casa, isso aplica-se desde o banal, ao mais raro. Nas aves e noutros animais. Não sejamos ingénuos em pensar que podemos saber o que se passa em todo o mundo! Era da informação sim, mas tem limites... Era bom que existissem muitas outras perdidas!!ainda há bem pouco tempo foi encontrada uma que era o animal de estimação de uma senhora norte americana
O que representa a vasta maioria das spixs existentes em todo o mundo. Mesmo fora do consórcio, a maioria sabe-se onde elas estão, pela simples razão que, pelo seu valor, ninguém mantém uma spix, sabendo o que tem, apenas por "gosto".todas as spix conhecidas estão em criadores/instituições do consorcio e as que não estão, estão em criadores conceituados que não querem fazer parte do consorcio por questões de natureza pessoal
Pelo menos estas estão identificadas e por isso é possível trabalhar com elas.
Para 50.000€ não, mas para valores bem mais altos que muitas espécies protegidas (CITES A e B) não duvides... Por isso a noção de tráfico é relativa. Existem de certeza centenas de psitacídeos (vasta maioria CITES B) sem papéis, criados em cativeiro à n gerações e que valem 1/10 do que vale um canário de porte de algumas variedades. Como tal a noção de tráfico/valor do tráfico é questionável.Já agora só por curiosidade quais são os canários aos quais te referes? Não leves a mal eu é que desconheço canários para valores tão altos como 50.000€.
E ai é que está a minha principal questão com este tipo de noticias. Fala-se nos 50.000€ nos 100.000€, porque impressionam, mas o GROSSO do tráfico não é nesses valores. Ninguém fala nos animais que custam poucos eur mas também são traficados. De dissermos que alguém trafica aves de pequeno porte que valem no mercado 10-15eur ninguém fica impressionado.
Eu não tenho nada a favor do tráfico, pelo contrário. Na minha opinião o tráfico só pode ser combatido no final, não na fonte! E com informação, não com sensacionalismos.
Falar em spixs relacionadas com tráfico no meu entender é um perfeito absurdo com o único objectivo de referir valores que chocam a maioria das pessoas. Está totalmente fora da nossa realidade.
Por curiosidade, ainda a semana passada tive oportunidade de assistir a um "show de araras". São cada vez mais comuns, mas fico sempre triste de ver aqueles animais fabulosos resumidos à condição de "palhaços de circo" a içar bandeiras e andar de bicicleta. Este é o tipo de coisas que fomenta o interesse nestes animais sem mostrar a outra parte da realidade...
Cumprimentos,
Ricardo M.
Concordo inteiramente, falar de trafico associado a Spix é um absurdo em sí mesmo, trafico de que? em estado selvagem estão extintas, as criadas em cativeiro são em numero minimo e circulam entre meia duzia de criadores e instituições...Avilandia Escreveu: Falar em spixs relacionadas com tráfico no meu entender é um perfeito absurdo com o único objectivo de referir valores que chocam a maioria das pessoas. Está totalmente fora da nossa realidade.
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Agora se formos falar de trafico de Oratrixs, Coulonis, Tocos e afins bem a realidade aí é muito diferente
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Ora eu penso que o artigo fala em tráfico na generalidade, ou seja, fala de tráfico. É sempre positivo quando se alerta as pessoas para estas situações e não se deve ser demasiado objectivo e criticar com base em pormenores técnicos, tem que se manter um pouco de bom senso e olhar para a publicação como algo positivo, ou será preferível não escrever nada e manter as pessoas ignorantes? É preferível falar de algo em termos gerais o que a maioria das pessoas vai entender e talvez tenha algum efeito nelas, do que guardar essa informação porque não passou na censura. Como exemplo tenho um amigo meu que tem como hobby o teatro e recentemente realizou uma peça, a crítica na imprensa não descrevou tudo como aconteceu, nem perto disso, mas no final o que interessa mesmo é que foi divulgado e publicado, o que ajuda bastante os actores e a peça. E assim retiro-me porque temos opiniões muito diferentes e nunca vamos chegar a um consenso.
Fiquem bem.
Fiquem bem.
Tão fora da realidade, que já foram apreendidos ovos de spixis traficados... ou contrabandeados... ou como lhe queiram chamar... (já não me lembro onde, mas posso indagar...)Avilandia Escreveu:
Falar em spixs relacionadas com tráfico no meu entender é um perfeito absurdo com o único objectivo de referir valores que chocam a maioria das pessoas. Está totalmente fora da nossa realidade.
Não nos esqueçamos que esta espécie, que embora já esteja extinta na natureza, consta do anexo I da CITES (onde o comércio é proibido). E não me parece que seja o objectivo para a espécie, andar-se a espalhar exemplares por aí, sem saber onde estão.
Quanto á redacção do artigo em si, só digo que os jornalistas continuam na mesma escola do "Tojal", ouvem bem, mas percebem mal... e depois aparecem coisas do género "psitacídeo-papagaio" (deve ser uma nova espécie...).
Eu já há muito que deixer de dar qualquer entrevista para a comunicação social escrita. Ver notícias distorcidas e citações daquilo que não disse, passou a deixar-me de pé atrás com qualquer jornalista...
De qualquer modo, acho que este artigo é muito positivo e que as gafes são irrelevantes para o fim pretendido.
<p>Francisco Barros</p>
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