gary Escreveu:
Pois, admito ter percebido mal.
Mas o que entendi foi, nomeadamente nos EUA,se utilizavam até 5 estirpes por vacina (não sei como é que um organismo reage a tal salada de frutas) e que por cá se utilizavam apenas 2.
oi gary
Há para aí uma confusão entre "estirpes" e vírus diferentes. A estirpe é uma variedade do vírus, mais ou menos criada em laboratório. Não conheço vacinas que usem estirpes diferentes, nem faz muito sentido, uma vez que o agente a combater é o mesmo. Já os adenovírus ligados à hepatite (o CAV-1 e CAV-2) são vírus diferentes, e os anticorpos que cada um deles induz são também diferentes.
Ou se calhar a confusão está na Leptospira. Aqui a bactéria é sempre a mesma, morfologicamente falando, mas há diferentes" serotipos", que induzem (e são neutralizados) por anticorpos diferentes uns dos outros. Por cá usamos só 2 (a
canicola e a
icterohemorragica) mas nos States já juntam mais duas (a
pomona e a
gripotiffosa - sorry, não me apeteceu ir verificar a ortografia ...). É capaz de ser esta a dúvida ...
Por cá, o usual é usarem-se vacinas com 5 (ou 6) valências: 2 de Leptospirose, 1 adenovírus, parvo, esgana (e parainfluenza). Nos States (e no Brasil) é frequente usarem-se cocktails com 8 valências: 2 de Leptospira, os 2 adenovírus, a parvo, a esgana, a parainfluenza e a coronavirose. E, mais recentemente, e não contentes, arranjaram uma com 10 (dez...) valências, juntando os outros dois serotipos de Leptospira. O que estes cocktails fazem, juntamente com vacinações de semana a semana ou de 15 em 15 dias? ... bom, só nos States é que há relatos (e não tão poucos quanto isso) de doenças auto-imunes que são despoletadas pelas vacinações. Coincidência?