Vou postar também aqui uma "notícia", acerca de métodos contraceptivos, nunca é demais avisar, certo?
Protecção máxima
Preservativo masculino
O preservativo é uma fina película de látex, de fácil aplicação, normalmente revestido por um lubrificante e que impede o contacto entre o esperma, as secreções vaginais e o sangue dos parceiros sexuais.
Para que seja eficaz, deve ser colocado antes do início da relação sexual e retirado logo após a ejaculação. Em combinação com a pílula é o método ideal.
Taxa de eficácia: 98% (quando bem colocado)
Preservativo feminino
Actualmente não está a ser comercializado em Portugal, com excepção das sexshops, depois de ter sido retirado do mercado devido, em grande parte, ao desconhecimento e à pouca adesão. Muito semelhante ao masculino, aplica-se até oito horas antes do coito.
Este preservativo para a mulher é mais resistente do que o preservativo masculino e oferece mais vantagens porque protege a maior parte da área genital feminina, sendo mais vantajoso em relação à protecção de algumas DST. Oferece também maior autonomia à mulher.
Taxa de eficácia: 97,3%
Diafragma
Assemelha-se a uma tampa de borracha macia com um aro flexível à volta. Na primeira vez, deverá ser colocado por um especialista seis horas antes da relação sexual e retirado seis a oito horas depois (no máximo vinte e quatro horas) da relação.
Não se sente quando colocado, nem durante o acto sexual e não há registo de contra-indicações para a saúde da mulher. Porém, a sua colocação é difícil.
Taxa de eficácia: 85%
Espermicida
Em creme, espuma, gel, cones ou comprimidos vaginais, aplica-se na vagina antes das relações sexuais, actuando como uma barreira química que mata ou inactiva os espermatozóides. Por norma, este tipo de contraceptivo não é usado isoladamente mas como complemento de outros métodos como o preservativo.
Tem a vantagem de não precisar de receita médica e de ajudar a proteger contra algumas DST, como é o caso da gonorreia. No entanto, os espermicidas podem causar à mulher algumas reacções alérgicas.
Taxa de eficácia: 80%
Pílula
A mais recorrente é a pílula combinada, constituída por estrogénio e progesterona. Existe também uma pílula progestativa apenas composta por progestagénios, também conhecida como mini-pílula ou pílula de amamentação.
Quanto às pílulas combinadas, existem com diversas dosagens no mercado e, neste momento, todas têm já uma dose de estrogénio adequada, ocasionando um risco cardiovascular mínimo. Para além da sua eficácia, a pílula tem também vantagens ao nível de problemas de acne, dores menstruais, menstruação intensa e períodos irregulares.
As pílulas protegem ainda a mulher do cancro do útero e ovário. Não são indicadas para mulheres com doença arterial ou hepática crónica, para casos de AVC ou para mulheres fumadoras.
Taxa de eficácia: 97 a 99%
Adesivo transdérmico
Coloca-se um adesivo cutâneo por semana, durante três semanas, período após o qual é feito uma paragem de uma semana. Este penso liberta continuamente, através da pele, uma certa quantidade de hormonas na corrente sanguínea que impede a gravidez.
Nos primeiros meses é possível que se registe algumas perdas de sangue e é também recomendável que não se coloque o patch sempre no mesmo local, para evitar as reacções cutâneas.
O penso transdérmico (assim como o anel vaginal, que abordaremos a seguir) é particularmente prático e benéfico para as mulheres que se tendem a esquecer de tomar a pílula. A eficácia do método diminui quando usado por mulheres com mais de 90 quilos.
Taxa de eficácia: 98 a99%
Anel vaginal
Existente em Portugal desde 2002, é um anel flexível e transparente com cerca de 5,4 cm de diâmetro. Prático, coloca-se uma vez por mês e tem uma acção de três semanas, sendo a própria mulher a colocá-lo. A sua aplicação é semelhante à de um tampão vaginal, o companheiro não sente o anel e não é desconfortável para a mulher.
Como as hormonas são absorvidas directamente pela circulação, o anel vaginal evita alguns efeitos colaterais da pílula, como as dores de cabeça, as tensões mamárias e as náuseas, sintomas recorrentes de quem toma a pílula.
É contra-indicado para pessoas com excesso de peso, diabetes, tensão elevada, problemas de coração, epilepsia e problemas hepáticos graves. Não é também recomendável para mulheres com cancro da mama ou mulheres que estejam a amamentar.
Taxa de eficácia: 98 a 99%
Implante hormonal
Trata-se de uma cápsula com hormonas que é inserida debaixo da pele da parte superior do braço da mulher. Esta contém uma hormona que impede a gravidez até três anos. Contudo, esta pode ser removida em qualquer altura, possibilitando a gravidez, se assim se desejar.
Tal como a pílula, este método também ajuda a proteger contra o cancro do útero. As contra-indicações são, em especial, para mulheres com hipertensão, doenças de vesícula biliar, colesterol elevado, períodos irregulares e doenças cardíacas. Em alguns casos, a remoção poderá ser dolorosa.
Taxa de eficácia: 98 a 99%
Injecção
São constituídas apenas por progestagénios, tal como o implante, e administradas uma vez a cada doze semanas, nas nádegas ou no braço. Protege contra o cancro do útero, porém, afecta a fertilidade, só se podendo engravidar seis a 24 meses após a última injecção.
Não deverá ser utilizada por mulheres com coágulos sanguíneos, cancro da mama, problemas de fígado, diabetes e que sofram de hemorragias. Outras contra-indicações deste método estão ligadas à possibilidade de aparecimento de acne, aumento do apetite e diminuição da libido.
Taxa de eficácia: 99%
DIU (Diapositivo intra-uterino)
Um método de acção local que se introduz no útero e cuja aplicação é feita pelo ginecologista. O dispositivo que fica dentro do útero poderá ser revestido de cobre ou hormonas (no caso de ter hormonas designa-se por Sistema Intra-uterino). A durabilidade deste método
situa-se entre cinco a dez anos.
No caso do DIU revestido por hormonas a sua substituição é a cada cinco anos. Quanto às contra-indicações do DIU de cobre, sublinham-se alguns efeitos colaterais como anemia, cólicas, inflamações no útero, ovário e trompas e maior sangramento durante o período menstrual.
Taxa de eficácia: 95 a 99%
Métodos de esterilização
Vasectomia
É uma intervenção simples que requer anestesia local. Não é muito dolorosa, podendo o homem retomar a sua activ idade diária rapidamente. Cortam-se os vasos deferentes, ou seja, os tubos que transportam o esperma desde os testículos, impedindo assim a passagem dos espermatozóides.
Outro facto importante é o da vasectomia não ser imediatamente eficaz após a cirurgia, pelo que são necessários, por vezes, três ou mais meses até que todos os espermatozóides desapareçam do canal deferente.
Taxa de eficácia: A vasectomia não tem total eficácia. A muito baixa taxa de insucesso (cerca de um por cento) deve-se essencialmente à recanalização espontânea das extremidades cortadas do canal deferente.
Laqueação de trompas
Esta cirurgia pode ser feita por laparoscopia (um pequeno tubo é introduzido no abdómen) ou através de uma cirurgia, em que é feito um pequeno corte na linha de biquíni - minilaparotomia (está mais indicado para mulheres obesas). Estes procedimentos são realizados sob anestesia local ou geral.
Taxa de eficácia: A taxa de insucesso deste método é de um a três por mil mulheres.
The End 