Olá a todos, foi com espanto e surpresa que deparei com este fórum sobre furões, tinha a ideia de que estes animais viviam na clandestinidade como os conheci toda a minha vida.Desde que me lembro que convivo com estes animais(há 29 anos), pois o meu avô sempre teve furões de caça claro, que era a única função que lhes cabia naquela altura, com o seu falecimento eu continuei a cria-los apenas por gosto e lazer, para poder desfrutar da sua companhia, são animais espectaculares e como devem calcular ao fim de tantos anos de convivência já passei por muitas peripécias.
Bem aqui ficou o meu testemunho e terei muito gosto em poder partilhar experiências e conhecimentos acerca deste maravilhoso animal, apesar de não concordar com a caça com estes animais além do facto de ser proibida tal como a sua posse, não nos podemos esquecer de que foi devido a isso que hoje podemos desfrutar da sua companhia e nunca nos devemos também esquecer que este animal é um predador e foi apurado para esse fim ao longo de quase dois mil anos, por isso teremos de compreender as suas atitudes por vezes um pouco “predatórias”.
Cumprimentos a todos e continuem com este espírito.
De caçador a animal de companhia...!
Moderador: Moya
Olá de novo, em relação ás suas perguntas, lembro-me de termos um furão o “Skip” que foi o melhor furão de caça que o meu avô teve, e desenganem-se aqueles que pensam que um animal de caça pode ser agressivo, o Skip estava em casa como de um cão se trata-se andava solto e vinha assim que o chamava-mos subia para o nosso colo e ali ficava a receber mimos, era um animal especial morreu com cerca de 12/13 anos. Quanto à alimentação desde há 3/4 anos que lhes dou ração, até então a alimentação era baseada em sopas de leite e ovo duas a três vezes por semana, os furões também comem insectos principalmente gafanhotos. Normalmente os que temos tido duram entre 7 e 10 anos quanto a doenças são raras não tenho tido muitos problemas em relação a isso (e normalmente fulminantes quando damos por elas já é tarde), o principal inimigo dos furões é o calor, e é no verão nos dias de muito calor que os seniores por vezes não resistem, tem de se ter muito cuidado na altura do acasalamento pois os machos podem tornar-se muito agressivos podem mesmo ferir mortalmente as fêmeas(se estas não estiverem receptivas).
Um a braço a todos.
Um a braço a todos.
Obrigada pelas informações.
Infelizmente, a procura de cores exóticas, provocou o aparecimento de varias doenças genéticas.
E o que nos conta sobre a saúde deles, confirma; porque os actuais furões de criadores como a Marshall, têm imensas doenças de linfomas, intestinais e outras, devido a cruzamentos indevidos.
Já agora, dê-me outra informação, se for possível. Há algum cuidado em evitar consanguinidades, ou não? Separam os pais das filhas e filhos, irmãos, ou deixam que acasalem entre si?
E à nascença, morrem muitas crias, ou sobrevivem?
Infelizmente, a procura de cores exóticas, provocou o aparecimento de varias doenças genéticas.
E o que nos conta sobre a saúde deles, confirma; porque os actuais furões de criadores como a Marshall, têm imensas doenças de linfomas, intestinais e outras, devido a cruzamentos indevidos.
Já agora, dê-me outra informação, se for possível. Há algum cuidado em evitar consanguinidades, ou não? Separam os pais das filhas e filhos, irmãos, ou deixam que acasalem entre si?
E à nascença, morrem muitas crias, ou sobrevivem?
Bem eu não sou um expert em furões, posso apenas falar da experiência que tenho e daquilo que vou ouvindo da boca de algumas pessoas que tem destes animais há muitos, muitos anos, porque ao contrario do que se possa pensar ainda existe muita caça ilegal devido ao preço elevado dos coelhos bravos e da crescente procura destes para fazer repovoamentos em reservas de caça.
Quanto ás suas perguntas, eu pessoalmente conheço algumas pessoas que tem muitos animais e que fazem criação por isso, e devido ao facto de a consanguinidade ser a principal causa das doenças genéticas e outras que afectam todos os animais, nunca se cruza um pai com uma filha e irmãos então é impensável, também porque vai debilitar muito o animal e as suas defesas naturais, falo da tolerância aos alimentos e a tudo aquilo a que possam deitar a boca, problemas de pele e pelo,etc.O que fazemos normalmente é trocar os machos entre nós, todos os anos há sempre alguém que compra um furão novo e é bastante fácil evitar a consanguinidade. Temos de ter atenção a uma outra coisa, pensem como de dois cães se tratassem um de exposição e outro de caça o animal de caça é muito mais resistente fruto de uma selecção natural e do apuramento das suas capacidades para aquilo que realmente foi criado, caça tanto com calor como com frio e é muito mais resistente a todo o tipo de enfermidades, o mesmo se passa com o furão, e natural que um animal destes nascido dentro de um apartamento criado num “ambiente de estufa” tenha uma saúde muito mais débil do que outro (como é o caso dos meus) criado no campo sujeito a algumas adversidades. Outro aspecto que eu quero aqui referir é no que respeita a vacinação eu numa tinha ouvido falar em vacinar furões, deve ser moda dos últimos anos, não se vacina um leão ou outro animal selvagem a vacina baixa de imediato a imunidade e esta pode ser a causa do aparecimento da doença, alem disso que eu saiba não existe nenhum estudo feito sobre a vacinação destes animais não queiram fazer deles cães e gatos porque nunca o serão.
Numa ninhada de 7/8 crias pode por vezes morrer uma no máximo duas, mas isso é normal é uma selecção natural, não devemos interferir, já me aconteceu a fêmea por de parte uma cria não sei porque mas penso que a natureza saberá melhor que eu, o sacrifício de um pode ser a forma da preservação da espécie no futuro.
Quanto ás suas perguntas, eu pessoalmente conheço algumas pessoas que tem muitos animais e que fazem criação por isso, e devido ao facto de a consanguinidade ser a principal causa das doenças genéticas e outras que afectam todos os animais, nunca se cruza um pai com uma filha e irmãos então é impensável, também porque vai debilitar muito o animal e as suas defesas naturais, falo da tolerância aos alimentos e a tudo aquilo a que possam deitar a boca, problemas de pele e pelo,etc.O que fazemos normalmente é trocar os machos entre nós, todos os anos há sempre alguém que compra um furão novo e é bastante fácil evitar a consanguinidade. Temos de ter atenção a uma outra coisa, pensem como de dois cães se tratassem um de exposição e outro de caça o animal de caça é muito mais resistente fruto de uma selecção natural e do apuramento das suas capacidades para aquilo que realmente foi criado, caça tanto com calor como com frio e é muito mais resistente a todo o tipo de enfermidades, o mesmo se passa com o furão, e natural que um animal destes nascido dentro de um apartamento criado num “ambiente de estufa” tenha uma saúde muito mais débil do que outro (como é o caso dos meus) criado no campo sujeito a algumas adversidades. Outro aspecto que eu quero aqui referir é no que respeita a vacinação eu numa tinha ouvido falar em vacinar furões, deve ser moda dos últimos anos, não se vacina um leão ou outro animal selvagem a vacina baixa de imediato a imunidade e esta pode ser a causa do aparecimento da doença, alem disso que eu saiba não existe nenhum estudo feito sobre a vacinação destes animais não queiram fazer deles cães e gatos porque nunca o serão.
Numa ninhada de 7/8 crias pode por vezes morrer uma no máximo duas, mas isso é normal é uma selecção natural, não devemos interferir, já me aconteceu a fêmea por de parte uma cria não sei porque mas penso que a natureza saberá melhor que eu, o sacrifício de um pode ser a forma da preservação da espécie no futuro.
Obrigada por partilhar connosco, essas informações.
Sobre a vacina, ela é realmente necessária. Os furões são atacados pela esgana, a mesma que enferma os cães. E no furão-animal-de-companhia, cujo sistema imunitário já estará debilitado por cruzamentos indesejáveis, é 99,9% mortal.
Em Inglaterra. é hábito os criadores cruzarem os furões com toirões, para renovar e fortalecer o sangue.
Há muitos estudos feitos com furões em laboratório, já que eles são usados como cobaias para estudos humanos e não só.
Sabia que as fêmeas inteiras, se não cruzarem com um macho (para induzir a ovulação) correm o risco de uma anemia aplástica, devido ao alto nível de estrogenios no sangue causar uma depressão na medula óssea?
No caso das suas, até que idade elas acasalam? Vivem o mesmo tempo ou menos que os machos?
Desculpe tanta pergunta mas sou uma curiosa no que diz respeito a estes furanitos e seria interessante saber a diferença.
Sobre a vacina, ela é realmente necessária. Os furões são atacados pela esgana, a mesma que enferma os cães. E no furão-animal-de-companhia, cujo sistema imunitário já estará debilitado por cruzamentos indesejáveis, é 99,9% mortal.
Em Inglaterra. é hábito os criadores cruzarem os furões com toirões, para renovar e fortalecer o sangue.
Há muitos estudos feitos com furões em laboratório, já que eles são usados como cobaias para estudos humanos e não só.
Sabia que as fêmeas inteiras, se não cruzarem com um macho (para induzir a ovulação) correm o risco de uma anemia aplástica, devido ao alto nível de estrogenios no sangue causar uma depressão na medula óssea?
No caso das suas, até que idade elas acasalam? Vivem o mesmo tempo ou menos que os machos?
Desculpe tanta pergunta mas sou uma curiosa no que diz respeito a estes furanitos e seria interessante saber a diferença.
Quanto à vacina da esgana, desde que se tenha os animais que estão em contacto com os furões principalmente os cães vacinados, penso não há problema,(pelo menos numa tive nem conheço nenhum caso de uma epidemia entre as pessoas que conheço). As fêmeas que tem de ser cruzadas todos os anos, as minhas fazem-no sempre com cerca de um ano de idade na primavera seguinte, e vivem menos tempo que os machos talvez devido ao desgaste provocado pelos partos, não é só em Inglaterra que se cruzam com toirões conheço quem o faça e já vi vários, numa o fiz porque as crias são bastante “bravas” e agressivas têm de ser manuseadas com luvas de cabedal, alem disso o toirão é maior que o furão e o acasalamento entre um toirão macho e um furão fêmea é bastante violento podendo este matar a fêmea. Se alguém algum dia estiver interessado num animal desses eu consigo arranjar mas desaconselho vivamente que o façam para animal de companhia .Conheço historias de quem tenha pôs-to 2 e 3 toirões dentro de tocas de raposa e elas saírem por isso podem ver a agressividade dos animais.
Em Portugal, ainda é proibida a detenção de furões, mesmo só como animal de companhia. Estamos tentando legalizá-los e já demos passos positivos mas o "amen" ainda não saiu...
Por este motivo, o contacto deles com outros (cães e furões) que o possam infectar com esgana, é diminuto.
O mesmo não se pode dizer nos outros países, como na nossa vizinha Espanha onde são aprovados como animais de companhia e os levam a passear à rua como se fossem cãezinhos e por cosequência estão mais desprotegidos. Já "assisti" a muitas mortes deles devidas à esgana.
E, infelizmente, muitas delas provocadas pelas vacinas que há na Europa que não são aprovadas para eles. A única vacina aprovada para furões, dos laboratórios Merial, só é fabricada nos E.U.
Se se lembrar de mais alguma coisa sobre eles, não se esqueça de nos contar.
Por este motivo, o contacto deles com outros (cães e furões) que o possam infectar com esgana, é diminuto.
O mesmo não se pode dizer nos outros países, como na nossa vizinha Espanha onde são aprovados como animais de companhia e os levam a passear à rua como se fossem cãezinhos e por cosequência estão mais desprotegidos. Já "assisti" a muitas mortes deles devidas à esgana.
E, infelizmente, muitas delas provocadas pelas vacinas que há na Europa que não são aprovadas para eles. A única vacina aprovada para furões, dos laboratórios Merial, só é fabricada nos E.U.
Se se lembrar de mais alguma coisa sobre eles, não se esqueça de nos contar.