Para todos aqueles que não sabem o que é uma puppy-mills
Moderador: mcerqueira
Esta matéria - como se calhar todas, quando já não somos adolescentes e as certezas já se foram - é complicada.
Não às puppy-mills, seguramente!
Embora sabendo que a procura determina a oferta, dizer não à compra de animais nas lojas, põe-me o coração apertado.
Se, oriundos dessas fábricas, não são vendidos o que lhes fazem? Não deixa de ser um ser que ali está. E se alguém sentir um desejo de o ter para amigo, salva-o.
O que tem de saber-se é que, não vindo de criador conhecido, tem de se estar disponível para problemas diversos (até de comportamento, se sofreram violências). Como se salvasse um animal abandonado.
Porque aqui também se abordou a dicotomia SRD/Raça, hoje apetece-me opinar: sou adepta fervorosa - podia até mesmo ser militante! - das raças e da sua preservação com o maior respeito e sabedoria.
E o que me indigna é que ouço sistematicamente (já ouvia uma tia minha, criadora de Rafeiros do Alentejo, quando estavam em vias de extinção) dizerem que não tem compensação financeira cabal.
É que deviam ter.
Se não se compra um amigo, também é verdade que a amizade não em preço. Pelo que quando se quer ter um, com determinadas características fisicas e comportamentais, não deve discutir-se o seu preço.
Pode é não se ter dinheiro, mas isso tb é questão que, se for consciente, se põe para o seu cuidado e tratamento quando se adopta da rua ou do canil.
Podem ver a "variedade" que tenho comigo e, garanto, todos e cada um deles, srd ou de raça, custam-me "os olhinhos da cara" todos os meses de todos os anos!!!
Ou seja - comparação que evenualmente escandalisará alguns, mas eu reuno as duas experiências - tal como para termos filhos pensamos se temos condições para pagar a maternidade e os 20 anos a seguir, devemos pensar se temos condições para ter um cão ou um gato. Não pode haver capricho, nem para uma situação nem para outra.
Os SRDs, que já cá estão, são seres que tem de ser protegidos (e esterilizados).Mas uma coisa não empata a outra.
Agora, uma dúvida que tenho vindo a ter medo de esclarecer: o que faz um criador - deixemos de lado os criadeiros - quando numa ninhada algum dos animais nasce fora do estalão ou mostra desvios comportamentais aos próprios da raça?
Não às puppy-mills, seguramente!
Embora sabendo que a procura determina a oferta, dizer não à compra de animais nas lojas, põe-me o coração apertado.
Se, oriundos dessas fábricas, não são vendidos o que lhes fazem? Não deixa de ser um ser que ali está. E se alguém sentir um desejo de o ter para amigo, salva-o.
O que tem de saber-se é que, não vindo de criador conhecido, tem de se estar disponível para problemas diversos (até de comportamento, se sofreram violências). Como se salvasse um animal abandonado.
Porque aqui também se abordou a dicotomia SRD/Raça, hoje apetece-me opinar: sou adepta fervorosa - podia até mesmo ser militante! - das raças e da sua preservação com o maior respeito e sabedoria.
E o que me indigna é que ouço sistematicamente (já ouvia uma tia minha, criadora de Rafeiros do Alentejo, quando estavam em vias de extinção) dizerem que não tem compensação financeira cabal.
É que deviam ter.
Se não se compra um amigo, também é verdade que a amizade não em preço. Pelo que quando se quer ter um, com determinadas características fisicas e comportamentais, não deve discutir-se o seu preço.
Pode é não se ter dinheiro, mas isso tb é questão que, se for consciente, se põe para o seu cuidado e tratamento quando se adopta da rua ou do canil.
Podem ver a "variedade" que tenho comigo e, garanto, todos e cada um deles, srd ou de raça, custam-me "os olhinhos da cara" todos os meses de todos os anos!!!
Ou seja - comparação que evenualmente escandalisará alguns, mas eu reuno as duas experiências - tal como para termos filhos pensamos se temos condições para pagar a maternidade e os 20 anos a seguir, devemos pensar se temos condições para ter um cão ou um gato. Não pode haver capricho, nem para uma situação nem para outra.
Os SRDs, que já cá estão, são seres que tem de ser protegidos (e esterilizados).Mas uma coisa não empata a outra.
Agora, uma dúvida que tenho vindo a ter medo de esclarecer: o que faz um criador - deixemos de lado os criadeiros - quando numa ninhada algum dos animais nasce fora do estalão ou mostra desvios comportamentais aos próprios da raça?
Se puser em risco a sua qualidade de vida ou de outros, é dever do criador abater.hss Escreveu: Agora, uma dúvida que tenho vindo a ter medo de esclarecer: o que faz um criador - deixemos de lado os criadeiros - quando numa ninhada algum dos animais nasce fora do estalão ou mostra desvios comportamentais aos próprios da raça?
Se for um defeito que não coloque em risco a vida do animal ou das outras pessoas, cabe à consciencia do criador. Ou abate ou evita que entre no genepoll da raça!
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- Membro Veterano
- Mensagens: 218
- Registado: terça ago 23, 2005 2:20 pm
- Contacto:
Mais uma vez continuo a vêr uma falta de respeito por aqueles que tanto trabalham pelos seus cães.
O juntar o cão e uma cadela para nascer cães é a coisa mais simples de fazer. Talvez o mais dificil seja o manter separados para que exista a reprodução responsável com os progenitores correctos.
Também duvido que alguma vez tenha passado pela dor de vêr o seu cão rafeiro, que tanto amou, a morrer nos seus braços por uma doença genética da qual nunca preveu ou sequer imaginou.
Eu já passei por isso e sei bem o que me custou.
Todas as pessoas que trabalham, estudam e criam com responsabilidade fazem-no a muito custo, com muita despesa em exames de saúde e com investimento pessoal e monetário no estudo dos progenitores, ascendencia e sua respectiva avaliação.
Fazem-no porque gostam dos cães que criam, querem ter os melhores cães possiveis e manter a linha que tanto amam.
Ninguém desrespeita ou sequer deixa de gostar de um cão por ser rafeiro, mas penso que todos aqueles que tém oportunidade de ter um cão da raça que gosta e de uma boa linhagem, e já teve rafeiros, sabe a diferença de ambos os cães.
O juntar o cão e uma cadela para nascer cães é a coisa mais simples de fazer. Talvez o mais dificil seja o manter separados para que exista a reprodução responsável com os progenitores correctos.
Também duvido que alguma vez tenha passado pela dor de vêr o seu cão rafeiro, que tanto amou, a morrer nos seus braços por uma doença genética da qual nunca preveu ou sequer imaginou.
Eu já passei por isso e sei bem o que me custou.
Todas as pessoas que trabalham, estudam e criam com responsabilidade fazem-no a muito custo, com muita despesa em exames de saúde e com investimento pessoal e monetário no estudo dos progenitores, ascendencia e sua respectiva avaliação.
Fazem-no porque gostam dos cães que criam, querem ter os melhores cães possiveis e manter a linha que tanto amam.
Ninguém desrespeita ou sequer deixa de gostar de um cão por ser rafeiro, mas penso que todos aqueles que tém oportunidade de ter um cão da raça que gosta e de uma boa linhagem, e já teve rafeiros, sabe a diferença de ambos os cães.
Caros membros,
O tópico foi editado pela moderação. Foram deixadas as mensagens que se referem ao tema do mesmo. Caso tenham alguma dúvida, não hesitem em contactar-me via mensagem privada.
Melhores cumprimentos,
O tópico foi editado pela moderação. Foram deixadas as mensagens que se referem ao tema do mesmo. Caso tenham alguma dúvida, não hesitem em contactar-me via mensagem privada.
Melhores cumprimentos,
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- Membro Júnior
- Mensagens: 31
- Registado: quarta fev 21, 2007 5:21 pm
Olá a todos
Apos ler este tópico e este video conclui que se preocupam muitos com os caes e fazem de tudo para que estes estejam bem.
Imaginem aquelas culturas onde os caes fazem parte da sua alimentaçao e nao sao bem tratados, voces pensando nisso concluem que essas pessoas sao crueis porque matam aprisionam caes pk gostam dos mesmos. Mas isso é o que acontece com todos os outros animais que fazem parte da alimentaçao da nossa sociedade OS PORCOS, AS VACAS, OS BEZERROS, AS GALINHAS, OS CABRITOS; etc
Porque é que amamos uns e matamos outros?!!!
Todos têm direito a vida!!!
Foi este pensamento que me levou a adoptar uma alimentaçao vegetariana
e digo-lhes que foi bem fácil, a cada dia que nao como carne sei que há um animal uma vida que não é morta por minha causa pode parecer pouco mas ao fim de uma vida sao centenas e isto faz-me sentir bem comigo e com a vida.... nao quero dar liçoes nem incomodar ninguem apenas partilhar a minha experiencia e tlvx ate encaminhar alguem
se gostam tanto da vida, e dos animais assim EXPERIMENTEM
Obrigado por lerem espero que compreendam
abraço
paulopinho
go veg be happy
http://br.youtube.com/watch?v=X50umw9owQw
http://br.youtube.com/watch?v=ag2jONKMjwc
http://br.youtube.com/watch?v=DKOLNQ9KObU
http://br.youtube.com/watch?v=HiEP41bgKX8
______________________________________________________
"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem." (Leonardo da Vinci)
Apos ler este tópico e este video conclui que se preocupam muitos com os caes e fazem de tudo para que estes estejam bem.
Imaginem aquelas culturas onde os caes fazem parte da sua alimentaçao e nao sao bem tratados, voces pensando nisso concluem que essas pessoas sao crueis porque matam aprisionam caes pk gostam dos mesmos. Mas isso é o que acontece com todos os outros animais que fazem parte da alimentaçao da nossa sociedade OS PORCOS, AS VACAS, OS BEZERROS, AS GALINHAS, OS CABRITOS; etc
Porque é que amamos uns e matamos outros?!!!
Todos têm direito a vida!!!
Foi este pensamento que me levou a adoptar uma alimentaçao vegetariana
e digo-lhes que foi bem fácil, a cada dia que nao como carne sei que há um animal uma vida que não é morta por minha causa pode parecer pouco mas ao fim de uma vida sao centenas e isto faz-me sentir bem comigo e com a vida.... nao quero dar liçoes nem incomodar ninguem apenas partilhar a minha experiencia e tlvx ate encaminhar alguem

Obrigado por lerem espero que compreendam
abraço

paulopinho
go veg be happy
http://br.youtube.com/watch?v=X50umw9owQw
http://br.youtube.com/watch?v=ag2jONKMjwc
http://br.youtube.com/watch?v=DKOLNQ9KObU
http://br.youtube.com/watch?v=HiEP41bgKX8
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"Virá o dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem." (Leonardo da Vinci)
Paulopinho, claro que a sua questão incomoda. Porque todos que, não sendo vegetarianos, gostamos de animais, já nos incomodámos com a matéria. E tivemos que a resolver nas nossas cabeças.
Por mim, foi assim: imagine que não se qualificavam os animais em humanos e não humanos, apenas seres vivos. À solta, em comunhão com a netureza. Não seríamos nós predadores, como os demais? Não consta que, nos primórdios, tenhamos sido herbívaros. Já se confrontou com a violência das cenas de caça entre animais, que até escolhem para refeição as crias indefesas. Pois nós estaríamos aí, também.
Agora, o que tb queremos é que os animais que entram na cadeia alimentar sejam tratados com respeito - quiçá redobrado por isso mesmo - e não queremos ver ser-lhes dada uma vida de "fábrica de carne" - tão más como as puppy mills, e como estas servindo apenas interesses económicos ignóbeis -, com vidas miseráveis e mortes dolorosas.
Reter em espaços exíguos para desenvolverem rápido, pendurar por uma pata uma vaca viva para ser sujeita a choques, matar à paulada ou esfolar vivo, nada tem a ver se não com barbárie. Aqui, nos Polos ou na China. E, admitindo essas condutas, facilmente se admitirá a tortura e massacre entre nós.
A violência, maus tratos e desconsideração sobre os animais de companhia, assume carácter diferente porque os trouxemos para junto de nós, instalámos-lhe confiança e, depois de lhes retirar as suas defesas fazendo-os acreditar fazermos parte do mesmo grupo/família, traímo-los.
É por isso que o "simples" abandono nos enoja.
Os elos emocionais não são arquétipos.
Nunca mais consegui comer coelho, depois de ter acolhido um (para que deixasse de estar fechado numa casa de banho e passasse a ter um bom parque) como animal de estimação.
E sei que seria incapaz de criar uma cabra, uma vaca, etc., fazer-lhe festas no lombo e depois mandá-la para abate, e muito menos, comê-la.
Para si, o meu inteiro respeito, sobretudo porque consegue perceber que cada acto seu, mesmo que seja "uma gota no oceano", pode fazer a diferença.
E não ponho fora de hipótese que, um dia, venha a ter vergonha de ter gostado de um bife.
Por mim, foi assim: imagine que não se qualificavam os animais em humanos e não humanos, apenas seres vivos. À solta, em comunhão com a netureza. Não seríamos nós predadores, como os demais? Não consta que, nos primórdios, tenhamos sido herbívaros. Já se confrontou com a violência das cenas de caça entre animais, que até escolhem para refeição as crias indefesas. Pois nós estaríamos aí, também.
Agora, o que tb queremos é que os animais que entram na cadeia alimentar sejam tratados com respeito - quiçá redobrado por isso mesmo - e não queremos ver ser-lhes dada uma vida de "fábrica de carne" - tão más como as puppy mills, e como estas servindo apenas interesses económicos ignóbeis -, com vidas miseráveis e mortes dolorosas.
Reter em espaços exíguos para desenvolverem rápido, pendurar por uma pata uma vaca viva para ser sujeita a choques, matar à paulada ou esfolar vivo, nada tem a ver se não com barbárie. Aqui, nos Polos ou na China. E, admitindo essas condutas, facilmente se admitirá a tortura e massacre entre nós.
A violência, maus tratos e desconsideração sobre os animais de companhia, assume carácter diferente porque os trouxemos para junto de nós, instalámos-lhe confiança e, depois de lhes retirar as suas defesas fazendo-os acreditar fazermos parte do mesmo grupo/família, traímo-los.
É por isso que o "simples" abandono nos enoja.
Os elos emocionais não são arquétipos.
Nunca mais consegui comer coelho, depois de ter acolhido um (para que deixasse de estar fechado numa casa de banho e passasse a ter um bom parque) como animal de estimação.
E sei que seria incapaz de criar uma cabra, uma vaca, etc., fazer-lhe festas no lombo e depois mandá-la para abate, e muito menos, comê-la.
Para si, o meu inteiro respeito, sobretudo porque consegue perceber que cada acto seu, mesmo que seja "uma gota no oceano", pode fazer a diferença.
E não ponho fora de hipótese que, um dia, venha a ter vergonha de ter gostado de um bife.
Este video fez me chorar, nao sabia que os animais lindos que vemos nas lojas de animais, nasceram assim e k as suas maes continuam fexadas, naquelas jaulas, estao a ser criados como..........sei la como brinquedos numa fabrica, e a maquina principal é a cadela.........ainda bem que a minha Teffie nao foi comprada numa loja de animais!
cuidado com as generalizações....Teffie Escreveu:Este video fez me chorar, nao sabia que os animais lindos que vemos nas lojas de animais, nasceram assim e k as suas maes continuam fexadas, naquelas jaulas, estao a ser criados como..........sei la como brinquedos numa fabrica, e a maquina principal é a cadela.........ainda bem que a minha Teffie nao foi comprada numa loja de animais!

<strong style="background-color: rgb(255, 255, 255);">
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http://youtube.com/watch?v=qdI2U6dgA8Y
editei porque, por lapso, os links não correspondiam ao que eu queria mostrar. obrigada pelo aviso. fica no entanto o link para o video, que se enquadra no contexto do tópico
editei porque, por lapso, os links não correspondiam ao que eu queria mostrar. obrigada pelo aviso. fica no entanto o link para o video, que se enquadra no contexto do tópico
Última edição por YolaeFifi em quarta fev 06, 2008 2:41 pm, editado 1 vez no total.
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- Membro Veterano
- Mensagens: 959
- Registado: domingo nov 18, 2007 4:11 pm
- Localização: «Tomai-nos por escravos mas sustentai-nos.»
O mais engraçado é que este tópico já está aqui à séculos e gente que anda aqui à séculos ainda nem o viu. Tópicos de peixeirada atingem o mesmo número de vistos deste tópico em muitíssimo menos tempo. 
