A iguana não tem essa sorte. Nem nome: ficou iguana para quem a quiser chamar. A isso poucos se atrevem, é certo. “O meu empregado tem medo dela, então a solução é fechá-la numa gaveta enquanto ele limpa o terreiro”, conta a bióloga, com a iguana na mão.
Amigos há que a visitam em casa, que se enchem de coragem e pedem para mexer na iguana. “Mas logo desistem, quando ela começa a agitar as patas”, assegura Clara, que já tem o pequeno lagarto há quinze anos.
E como se lembrou a bióloga de ter uma iguana como animal de estimação? “Elas têm uma dignidade e uma nobreza pré-históricas que me fascinam; além de que são os animais mais fáceis de manter”. Comida uma vez por semana e limpar de 15 em 15 dias. Parece fácil. Até porque a iguana não crescerá mais: ditam as leis da espécie que só alcancem a dimensão do terreiro, que é como quem diz, à proporção do espaço.
Será possível que Clara Pinto Correia, bióloga como diz em cima, pense realmente isto? Como será possível que a iguana tenha 15 anos nestas condições e com tão pequeno tamanho?
O pior vai ser que os leitores da revista que não estiverem informados, vão pensar que é mesmo assim...
Obrigado Clara Pinto Correia por condenar á morte dezenas de iguanas (um bocado drástico, mas pronto

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticiaImpri ... &id=262385