Terry, Will e Lapinrouge (estás noutro tópico, mas não escapas

): temos poetas! Uau. Que tal continuarmos?
Esta é dedicada ao gato que é gato, ao gato que é cão babado pelo dono mas que não demonstra senão não era gato
É dedicada ao Brad e aos momentos de ternura com a sua dona.
BRAD E WILL
Caminhas devagar e o teu pêlo brilha
na noite do céu escuro que entra pelas janelas
desafiando cortinas e persianas.
Subitamente, num salto só - em flecha perfeita -
poisas as patas no colo da menina-dona
repousam os teus olhos nos dela,
agacham-se nos vossos pensamentos
trocados entre sorrisos e ronrons,
à transparência da cumplicidade e do amor.
Sabes de cor as batidas do coração
daquela que agora te afaga,
que te toca e retoca
nos movimentos silenciosos da ternura.
Olhas nos seus olhos
e vês a lagoa onde te refrescas
quando tens sede de amor.
Reviras os bigodes e à sucapa sorris.
À sucapa, que ninguém pode saber
que os gatos também sorriem.
Beijos grandes,
Carla