Maus cães...Ou maus donos.

Este é o fórum dedicado exclusivamente ao melhor amigo do homem! Troque ideias e tire dúvidas sobre o cão.

Moderador: mcerqueira

Responder
milord
Membro
Mensagens: 168
Registado: terça jun 26, 2007 11:48 pm

sábado fev 16, 2008 5:50 pm

(in Jornal de Notícias) 16/02/2008

Número de rottweilers ilegais continua a crescer em Portugal
direitos reservados

Rottweiler é a raça mais popular de cães potencialmente perigosos


José Miguel Gaspar *

São 5410 os cães "potencialmente perigosos" registados na base de dados nacional da Direcção-Geral de Veterinária - e mais de mil animais foram identificados como perigosos, por serem considerados agressivos ou terem já atacado pessoas. No entanto, a realidade está muito distante destes números, disse ao JN Luís Catalan, presidente do Clube Português de Canicultura (CPC), o único organismo oficial para quem está envolvido no processo de criação de cães e desenvolvimento das suas raças.

"Há uma disparidade total de números. Só em 2007 inscreveram--se no nosso clube mais 1157 cães das raças consideradas potencialmente perigosas; desses, 875 são rottweilers". Contas feitas a partir de dados revelados pelo JN em Março de 2007, o total de animais potencialmente perigosos inscritos no CPC é agora de aproximadamente 9400 - numa imensa maioria de rottweilers -, número muito distante dos 5410 da base de dados da Direcção-Geral de Veterinária.

"Não compete ao Clube fazer a fiscalização da lei", diz Luís Catalan. "Os números são díspares e hão-de continuar a ser porque muita gente foge à lei e a fiscalização não é, de todo, eficaz".

Problema é social

Em 2007, pelo menos cinco pessoas foram atacadas por rottweilers, uma das sete raças considerada potencialmente perigosa à luz da lei portuguesa (ver texto ao lado). Anteontem, uma menina de 20 meses ficou em estado grave na sequência do ataque de um rottweiler, na sua casa, em Loulé, no Algarve. A menina, a quem o cão arrancou quase metade do couro cabeludo à dentada, foi já operada e continua internada na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Faro (ver texto em baixo).

"Este tipo de ataques não é um problema de raças ou de agressividade do animal, mas sim um problema social de falta de educação e civismo", garante a Associação Amigo do Rottweiler.

Cláudio Nogueira, presidente da associação, diz que "estes ataques são muito raros" quando o cão está bem integrado no seio familiar e tem boas condições genéticas. Referindo-se ao ataque ocorrido no Algarve, Cláudio Nogueira salienta que o facto de o cão normalmente ficar preso enquanto a menina brincava no quintal faz com que o animal veja a criança como alguém que lhe retira direitos - situação que pode espoletar perigo.

Para aquele responsável, o mal está na sociedade, na falta de educação e civismo do povo português que "não tem consciência dos direitos e deveres" de ter um cão. "As pessoas criam os cães em situações de conflito", o que se vai reflectir nas suas atitudes; é necessário treinar os animais e dar-lhes educação, afirma o treinador de rottweilers, mostrando-se surpreendido por não haver mais acidentes deste tipo, tendo em conta a "negligência e a falta de informação" dos donos e da sociedade, que marginaliza quem tem esta raça de animais.

Veterinário defende prisão

Perspectiva semelhante tem Nuno Paixão, médico veterinário que se diz "chocado" com o caso ocorrido no Algarve. "Diria que é mais importante educar os donos do que os cães. A maior parte dos problemas advém mesmo da falta de informação dos donos sobre o seu tipo de cão, mas, de resto, todos os cães deveriam 'ir à escola'", entende este consultor de comportamento animal.

Na sua óptica, a lei tem dois problemas genéricos "É racista na perspectiva em que diferencia sete tipos de cães dos outros"; e "a responsabilização dos donos, em casos de ataque, deveria ser maior, inclusive chegar à pena de prisão". Para Nuno Paixão, "as pessoas têm que ser mais responsabilizadas. Devem mesmo pensar que ter um cão não é um direito, é um privilégio".

* com Lusa
CIK9
Membro
Mensagens: 81
Registado: quarta ago 08, 2007 4:05 pm

sábado fev 16, 2008 6:20 pm

milord Escreveu:(in Jornal de Notícias) 16/02/2008

Número de rottweilers ilegais continua a crescer em Portugal
direitos reservados

Rottweiler é a raça mais popular de cães potencialmente perigosos


José Miguel Gaspar *

São 5410 os cães "potencialmente perigosos" registados na base de dados nacional da Direcção-Geral de Veterinária - e mais de mil animais foram identificados como perigosos, por serem considerados agressivos ou terem já atacado pessoas. No entanto, a realidade está muito distante destes números, disse ao JN Luís Catalan, presidente do Clube Português de Canicultura (CPC), o único organismo oficial para quem está envolvido no processo de criação de cães e desenvolvimento das suas raças.

"Há uma disparidade total de números. Só em 2007 inscreveram--se no nosso clube mais 1157 cães das raças consideradas potencialmente perigosas; desses, 875 são rottweilers". Contas feitas a partir de dados revelados pelo JN em Março de 2007, o total de animais potencialmente perigosos inscritos no CPC é agora de aproximadamente 9400 - numa imensa maioria de rottweilers -, número muito distante dos 5410 da base de dados da Direcção-Geral de Veterinária.

"Não compete ao Clube fazer a fiscalização da lei", diz Luís Catalan. "Os números são díspares e hão-de continuar a ser porque muita gente foge à lei e a fiscalização não é, de todo, eficaz".

Problema é social

Em 2007, pelo menos cinco pessoas foram atacadas por rottweilers, uma das sete raças considerada potencialmente perigosa à luz da lei portuguesa (ver texto ao lado). Anteontem, uma menina de 20 meses ficou em estado grave na sequência do ataque de um rottweiler, na sua casa, em Loulé, no Algarve. A menina, a quem o cão arrancou quase metade do couro cabeludo à dentada, foi já operada e continua internada na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Faro (ver texto em baixo).

"Este tipo de ataques não é um problema de raças ou de agressividade do animal, mas sim um problema social de falta de educação e civismo", garante a Associação Amigo do Rottweiler.

Cláudio Nogueira, presidente da associação, diz que "estes ataques são muito raros" quando o cão está bem integrado no seio familiar e tem boas condições genéticas. Referindo-se ao ataque ocorrido no Algarve, Cláudio Nogueira salienta que o facto de o cão normalmente ficar preso enquanto a menina brincava no quintal faz com que o animal veja a criança como alguém que lhe retira direitos - situação que pode espoletar perigo.

Para aquele responsável, o mal está na sociedade, na falta de educação e civismo do povo português que "não tem consciência dos direitos e deveres" de ter um cão. "As pessoas criam os cães em situações de conflito", o que se vai reflectir nas suas atitudes; é necessário treinar os animais e dar-lhes educação, afirma o treinador de rottweilers, mostrando-se surpreendido por não haver mais acidentes deste tipo, tendo em conta a "negligência e a falta de informação" dos donos e da sociedade, que marginaliza quem tem esta raça de animais.

Veterinário defende prisão

Perspectiva semelhante tem Nuno Paixão, médico veterinário que se diz "chocado" com o caso ocorrido no Algarve. "Diria que é mais importante educar os donos do que os cães. A maior parte dos problemas advém mesmo da falta de informação dos donos sobre o seu tipo de cão, mas, de resto, todos os cães deveriam 'ir à escola'", entende este consultor de comportamento animal.

Na sua óptica, a lei tem dois problemas genéricos "É racista na perspectiva em que diferencia sete tipos de cães dos outros"; e "a responsabilização dos donos, em casos de ataque, deveria ser maior, inclusive chegar à pena de prisão". Para Nuno Paixão, "as pessoas têm que ser mais responsabilizadas. Devem mesmo pensar que ter um cão não é um direito, é um privilégio".

* com Lusa
...........Pessimos donos
PaulloSantos
Membro Veterano
Mensagens: 865
Registado: segunda set 03, 2007 11:33 pm

sábado fev 16, 2008 6:25 pm

Maus cães e maus donos, existem ambos.

Também existem os acidentes, uns por negligência grosseira, outros, porque são somente acidentes, e acidentes, acontecem.

No caso deste ultimo acidente com cães de raça Rottweiler, não lhe chamo negligência grosseira (ou talvez no fundo, até seja), mas os donos, não deixam de ter a sua grande cota de responsabilidade no sucedido.

Para não ter que reescrever tudo de novo, fica a minha opinião manifestada num outro fórum
PauloSantos Escreveu:

Bom, eu vou expor a minha opinião, sendo que, à medida que as noticias forem surgindo, poderei ou não, alterá-la consoante dados novos forem sendo facultados... o que eu dúvido.


Começo com 2 factos que me parecem inegáveis:

O cão mordeu.

Os donos são, não digo negligentes, mas pouco capazes de serem donos de cães desta OU DE OUTRA RAÇA QUALQUER.


Quando digo "o cão mordeu", quero fazer uma clara distinção entre morder e atacar brutalmente, conforme foi noticiado.

Se um cão de raça Rottweiler, atacar brutalmente uma criança de 20 meses, certamente que não falamos de uma criança no hospital, mas sim de uma criança na morgue.



Segundo a noticia, a Avó da criança, que estava a tomar conta dela, meteu a criança no carro, presa na respectiva cadeirinha e deixou a porta aberta, tendo o cão se aproximado da criança, que segundo noticiado, se assustou e começou a gritar, despoletando o tal "ataque brutal"


No seguimento da noticia, e isto parece-me extremamente importante, foi dito que, os cães NUNCA partilhavam o mesmo espaço que a criança, e sempre que a criança vinha para o jardim, os cães eram recolhidos para os canis.

Bom, isto parece-me demasiadamente óbvio, estamos perante 3 animais cujas as idades, e segundo a reportagem, são de 7, 8 e 9 anos, que pelos vistos, desde há 20 meses atrás, andam privados de conviver com a "sua familia" de modo normal, desde que, e permitam-me a expressão, "uma coisa estranhamente pequena" entrou lá em casa.


Se os cães não estavam habituados a conviver com esta criança, torna-se também óbvio, que a criança, não estava habituada a conviver com eles, daí que, hoje, quando confrontada com um desses animais à sua frente, se tenha assustado.

Uma criança de 20 meses, ou seja, mais de 1 ano e meio de idade, além de gritar/chorar, dá obviamente, em caso de se sentir assustada, umas palmaditas em redor.

Ora, o cão, pouco (ou nada) habituado àquele ser, que desde há 20 meses, lhe tem "roubado" o normal relacionamento com os donos, provavelmente, assustou-se tanto como a própria criança, só que, tendo pouca habilidade para chorar/gritar, e não tendo mãozinhas para, também ele, dar uma palmaditas em redor, utilizou, aquilo que lhe estava mais "á mão", ou seja, a sua ferramenta para todo o serviço.... a boca.

Penso que este, é mais um, dos milhares de casos que ocorrem por esse Pais fora, e não estou a falar do facto do cão ter mordido, estou a falar do facto do cão, até determinada altura ter sido o centro das atenções e depois, com a chegada de um filho, é relegado para um plano bastante inferior.

Daí, ter referido inicialmente, que não quero chamar a este caso, pelo menos por enquanto, um caso de negligência, mas é, sem sombra de dúvida um caso, entre muitos outros, em que as pessoas não estão preparadas para ter um cão.


Fico-me por aqui a aguardar novos desenvolvimentos
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se n&atilde;o houvesse t&oacute;t&oacute;s para enganar n&atilde;o havia t&oacute;t&oacute;s enganados, mas o facto &eacute; que h&aacute; t&oacute;t&oacute;s que merecem ser enganados por aqueles t&oacute;t&oacute;s que aparecem aqui propositadamente para enganar outros t&oacute;t&oacute;s" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
<p> </p>
<a target="_blank" href="http://apterrariofilia.no.sapo.pt/"></a>
marijonscp
Membro Veterano
Mensagens: 4430
Registado: quinta fev 08, 2007 6:20 pm

sábado fev 16, 2008 6:58 pm

Em primeiro lugar espero que a criança saia deste incidente com o mínimo de sequelas físicas e emocionais e que mais tarde possa aprender a apreciar um cão. Parece-me que a responsabilidade neste caso é dos donos. De facto desde que a criança nasceu que eles foram privados tanto do seu espaço habitual como do convívio com a família. Quem tem cães seja de que raça for, deve "apresentar" o novo membro da família para que ambos se conheçam. Penso que nunca se deve deixar uma criança sozinha seja com que raça de cão for. As crianças por vezes não medem as brincadeiras e os cães também não, podendo esse facto dar origem a alguns problemas. Um cão comunica principalmente com a boca e tanto um cão pequeno como um grande utilizam-na, estando a diferença na capacidade da mordida. A lei manda que o cão seja abatido. Eu penso que a lei está mal. Há casos e casos. Claro que este cão não pode voltar a esta família, nunca mais vão confiar nele. Mas penso que os donos deviam ser responsabilizados de qualquer forma, nem que fosse para servir de exemplo para outros terem em atenção quando querem um cão, se têm condições de facto para o ter e educar.
dianasousa
Membro Veterano
Mensagens: 983
Registado: sexta ago 10, 2007 12:45 pm

sábado fev 16, 2008 8:01 pm

Existem os dois! mas cabe aos donos saberem "dominar" o seu cao e dar-lhe um pouco de educaçao!
mas mtas x deixam os animais fazerem td qd sao pequenos pq sao tao lindos... e mais tarde ja nao va a tempo de os educar e ter mao neles.
as pessoas tb n se passam da cabeça e se atacam umas as outras e matam? agr cm vamos compreender um cao se ele nao fala?
<p>N&atilde;o comprem animais, eles n&atilde;o s&atilde;o bens materiais. Adoptem com consciencia</p>
margpt
Membro
Mensagens: 110
Registado: sexta set 14, 2007 12:33 pm

sábado fev 16, 2008 8:18 pm

Existem dos dois tipos. Mas o nº de maus donos é muito maior que o nº de maus cães. E, muitas vezes, os maus cães, são maus porque os seus antepassados eram maus, porque os donos dos seus antepassados eram maus. :evil: :(
<strong>Quanto mais conhe&ccedil;o a ra&ccedil;a humana, mais AMO os Animais!</strong>
Condessa
Membro Veterano
Mensagens: 639
Registado: terça ago 03, 2004 2:00 pm
Localização: Aves e Cães.

sábado fev 16, 2008 11:31 pm

era eu Paulo C. que queria escrever e fi-lo com o user da minha mulher ;)
Segue mensagem minha em baixo.
dianasousa
Membro Veterano
Mensagens: 983
Registado: sexta ago 10, 2007 12:45 pm

sábado fev 16, 2008 11:37 pm

foi um rott como podia ter sido um caniche.
onde eu morava dantes havia uma rapariga q costumava passear dois rotts, cada x q a via tinha um medo q me pelava so de pensar q ela n tinha maos p eles e havia um caniche de uma vizinha q eu via todos os dia, uma vez o caninche em pleno verao resolveu morder-me a barriga da perna(tava de saia), levou um pontape logo de seguida.
por isso a raça nada tem a ver c os ataques, sao considerados perigosos pq sao caes mt grandes mas p atacar qq um pode atacar.
<p>N&atilde;o comprem animais, eles n&atilde;o s&atilde;o bens materiais. Adoptem com consciencia</p>
PauloC1
Membro Veterano
Mensagens: 2964
Registado: terça set 04, 2007 6:49 pm

sábado fev 16, 2008 11:37 pm

Concordo plenamente com o Paulo Santos. Este tipo de casos deixa-me triste, sobretudo porque mais uma vez temos uma criança ferida com gravidade e com sequelas fisicas e psicológicas que não sei se alguma vez serão ultrapassadas. É isto que me preocupa acima de tudo, e muito sinceramente esta preocupação ultrapassa em muito saber qual o destino do cão. Isso é mesmo o que menos me preocupa.
Quanto ao castigo dos donos, neste caso em particular, penso que não haverá maior castigo do que aquele que eles estão a ter que é ver a sua filha/neta/sobrinha no hospital no estado em que está. Há maior 'pena do que essa?

Abstenho-me de fazer mais comentários sobre as 'causas' e os 'porquês', porque isso não serve absolutamente de nada. O 'nome' da raça está condenado há muito tempo, e eu já desisti de defendê-la. Desisti tanto que hoje digo com sinceridade que, apesar do Rottweiler ser a minha raça de eleição, o meu cão por excelência, não tenciono mais ter exemplares desta raça assim que a minha cadela morrer. Estou farto da estupidez das pessoas, estou farto de lutar contra moinhos de vento, estou farto de estigmas e de me sentir um 'marginal' apenas porque tenho um cão que teve a pouca sorte de nascer preto e castanho e de ter uns quantos 'parentes' nas mãos de gente que não deviam sequer ter um Hamster.
PaulloSantos
Membro Veterano
Mensagens: 865
Registado: segunda set 03, 2007 11:33 pm

domingo fev 17, 2008 12:15 pm

PauloC1 Escreveu: Desisti tanto que hoje digo com sinceridade que, apesar do Rottweiler ser a minha raça de eleição, o meu cão por excelência, não tenciono mais ter exemplares desta raça assim que a minha cadela morrer. Estou farto da estupidez das pessoas, estou farto de lutar contra moinhos de vento, estou farto de estigmas e de me sentir um 'marginal' apenas porque tenho um cão que teve a pouca sorte de nascer preto e castanho e de ter uns quantos 'parentes' nas mãos de gente que não deviam sequer ter um Hamster.
Pois é Paulo, essa é uma das decisões que já há algum tempo eu interiorizei.

No dia em que os meus 3 Rotts "desaparecerem" e pese embora o facto de ser uma raça que eu adoro, jamais optarei por voltar a ter cães desta raça.

Como tu, também tenho uma criança em casa e tenho tentado, acho que com sucesso, educá-lo a ele e aos cães, de forma a que possam viver em plena harmonia, respeitando sempre, o espaço de um e de outros.

Se em casa as coisas correm sobre rodas, na rua a situação inverte-se.

Começo a ter medo da própria sombra... ora são os cães soltos dos quais eu tenho de fugir, ora são as limitações que tenho de impor ao animal, enfim, na verdade, não consigo disfrutar dos cães, como disfruto, por exemplo, do meu Bulldog e até mesmo do meu Serra.

Acho que não vale a pena ter um cão e não poder disfrutar dele em pleno.

Assim, optei, como tu, por desistir. E desisto, não tanto por mim, mas pela raça e pelo animal em si, porque acho que merecem muito mais, merecem aquilo que hoje em dia, um dono consciente, está de certa forma, impedido de lhes dar.
Última edição por PaulloSantos em domingo fev 17, 2008 1:17 pm, editado 1 vez no total.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se n&atilde;o houvesse t&oacute;t&oacute;s para enganar n&atilde;o havia t&oacute;t&oacute;s enganados, mas o facto &eacute; que h&aacute; t&oacute;t&oacute;s que merecem ser enganados por aqueles t&oacute;t&oacute;s que aparecem aqui propositadamente para enganar outros t&oacute;t&oacute;s" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
<p> </p>
<a target="_blank" href="http://apterrariofilia.no.sapo.pt/"></a>
PauloC1
Membro Veterano
Mensagens: 2964
Registado: terça set 04, 2007 6:49 pm

domingo fev 17, 2008 12:16 pm

merecem aquilo que hoje em dia, um dono consciente, está de certa forma, impedido de lhes dar.
Exactamente....
CasadelMar
Membro Veterano
Mensagens: 1308
Registado: segunda fev 19, 2007 12:39 pm
Localização: Labs

domingo fev 17, 2008 1:33 pm

PauloSantos Escreveu:No seguimento da noticia, e isto parece-me extremamente importante, foi dito que, os cães NUNCA partilhavam o mesmo espaço que a criança, e sempre que a criança vinha para o jardim, os cães eram recolhidos para os canis.

Bom, isto parece-me demasiadamente óbvio, estamos perante 3 animais cujas as idades, e segundo a reportagem, são de 7, 8 e 9 anos, que pelos vistos, desde há 20 meses atrás, andam privados de conviver com a "sua familia" de modo normal, desde que, e permitam-me a expressão, "uma coisa estranhamente pequena" entrou lá em casa.
Boas Paulo,
Não posso deixar de concordar contigo. O teu post não podia estar mais elucidativo.

No entanto, gostaria apenas de comentar esta parte a qual citei.

Um Rottweiler pode atingir os 40, 50 kg, certo?

Eu julgo que (é apenas uma hipótese que me passou pela cabeça) os pais da criança não deixavam os cachorros conviverem com a criança, não porque tinham medo de um "ataque" mas sim porque estamos a falar de um bébé e de " três peso pesados". Independentemente desses três serem super hiper mega meigos, colocá-los todos juntos, poderia ser muito perigoso.

Como sabes, eu tenho labs. Eu próprio não deixaria uma criança minha de 20 meses brincar com os meus labs. Não porque tinha medo de um ataque (não estaria livre, aliás, ninguém o está!) e aqui, falamos de cães com um peso na faixa dos 30, 35 kg mas sim porque de facto, acho algo perigoso.

É apenas um pormenor que achei importante.

Abraço pá :wink:
ana_link
Membro Veterano
Mensagens: 536
Registado: sexta jan 18, 2002 7:05 pm
Localização: Cão da Serra de Aires

domingo fev 17, 2008 1:52 pm

CasadelMar Escreveu:Eu julgo que (é apenas uma hipótese que me passou pela cabeça) os pais da criança não deixavam os cachorros conviverem com a criança, não porque tinham medo de um "ataque" mas sim porque estamos a falar de um bébé e de " três peso pesados". Independentemente desses três serem super hiper mega meigos, colocá-los todos juntos, poderia ser muito perigoso.

Como sabes, eu tenho labs. Eu próprio não deixaria uma criança minha de 20 meses brincar com os meus labs. Não porque tinha medo de um ataque (não estaria livre, aliás, ninguém o está!) e aqui, falamos de cães com um peso na faixa dos 30, 35 kg mas sim porque de facto, acho algo perigoso.
Boa tarde

Por acaso não concordo. Eu cresci literalmente com um pastor alemão, dormia as minhas sestas da tarde no seu lombo desde os 9 meses e acho que desde que haja educação seja do cão seja da criança não vejo nenhum motivo para os manter separados. Neste caso com 3 animais peso pesado, talvez tivesse a criança com os cães à vez, mas não terem contacto? Não, definitivamente não.
Quando a criança e o cºao estão habituados um ao outro o cão tem sempre imenso cuidado a lidar com a criança, tal como têm com os proprios cachorros. O que não impede NUNCA a supervisão de um adulto, para nenhum deles se "esticar" nas brincadeiras.
<p>Beijinhos a todos e festinhas aos 4 patas</p>
<p>Ana</p>
IsabelMello
Membro Veterano
Mensagens: 472
Registado: domingo fev 11, 2007 10:02 pm
Localização: 4Cães, 6Gatos, 1Peixes

domingo fev 17, 2008 2:25 pm

Ana é impossivel ter uma criança quer de 9 meses ou 20 meses até mesmo de 5 anos educada de maneira a saber respeitar o espaço do cão.

Eu também sempre fui criada com animais e posso dizer que tive um PA que me ferrou vezes sem conta, mas a minha idade também era diferente-7anos.
Hoje encaro cada chega para lá, como isso mesmo. Ele apenas queria meter-me no meu devido lugar, uma vez que ele se achava superior a mim.

Se eu tivesse crinças pequenas o mue cuidado seria redobrado, triplicado... Pois os miudos fazem tudo o que lhes passa pela cabeça e certos dias os cães não estão para aí virados.
Desde cedo que os habituaria ao convivio e presença, do novo membro da familia.
Nunca faria como este casal fez, embora julgue que foi na melhor das intenções.
<p><strong>"O animal selvagem e cruel n&atilde;o &eacute; aquele que est&aacute; atr&aacute;s das grades. &Eacute; o que est&aacute; na frente delas."</strong></p>
<p><a href="http://www.pitbulloeste.com"><strong>www.pitbulloeste.com</strong></a></p>
PaulloSantos
Membro Veterano
Mensagens: 865
Registado: segunda set 03, 2007 11:33 pm

domingo fev 17, 2008 2:35 pm

CasadelMar Escreveu:
PauloSantos Escreveu:No seguimento da noticia, e isto parece-me extremamente importante, foi dito que, os cães NUNCA partilhavam o mesmo espaço que a criança, e sempre que a criança vinha para o jardim, os cães eram recolhidos para os canis.

Bom, isto parece-me demasiadamente óbvio, estamos perante 3 animais cujas as idades, e segundo a reportagem, são de 7, 8 e 9 anos, que pelos vistos, desde há 20 meses atrás, andam privados de conviver com a "sua familia" de modo normal, desde que, e permitam-me a expressão, "uma coisa estranhamente pequena" entrou lá em casa.
Boas Paulo,
Não posso deixar de concordar contigo. O teu post não podia estar mais elucidativo.

No entanto, gostaria apenas de comentar esta parte a qual citei.

Um Rottweiler pode atingir os 40, 50 kg, certo?

Eu julgo que (é apenas uma hipótese que me passou pela cabeça) os pais da criança não deixavam os cachorros conviverem com a criança, não porque tinham medo de um "ataque" mas sim porque estamos a falar de um bébé e de " três peso pesados". Independentemente desses três serem super hiper mega meigos, colocá-los todos juntos, poderia ser muito perigoso.

Como sabes, eu tenho labs. Eu próprio não deixaria uma criança minha de 20 meses brincar com os meus labs. Não porque tinha medo de um ataque (não estaria livre, aliás, ninguém o está!) e aqui, falamos de cães com um peso na faixa dos 30, 35 kg mas sim porque de facto, acho algo perigoso.

É apenas um pormenor que achei importante.

Abraço pá :wink:
Boas Victor


Deixar uma criança conviver com os cães, não é o mesmo que a deixar entregue aos seus cuidados.

O meu afilhado, actualmente com 17 meses, fica em casa da minha tia (avó dele) onde vivem actualmente 6 cães que têm uma liberdade relativa em relação a ele e não são sujeitos ao canil, assim que o miúdo entra em casa.

Do mesmo modo acontece quando ele vem a minha casa. Como calculas, não o meto no jardim com os Rotts e mais o Serra e o Bulldog e não vimos todos para dentro de casa comer uns caracóis, enquanto os meus cães, que são uns porreiraços, "tomam conta" do bebé.

Mas os cães são soltos e convivem com ele, sob a minha supervisão e esse convivio vai-se alargando à medida que se estabelece uma confiança entre ambos.

Se no inicio os cães o viam no meu colo, podendo apenas cheirá-lo, sem grande contacto fisico, hoje, já o sento no chão, deixando os cães terem um contacto mais próximo, pois sei que já existe uma ligação entre eles.

Depois, no lado oposto, temos o caso de um cão de um familiar, que com os seus miseros 8 ou 9 kilos, nem se chega perto do miudo porque nós não queremos, já que, nervosinho nervosinho, morde a tudo aquilo que não lhe agrada.

Portanto aqui, a questão não está nos kilos de cão nem na raça, está sim na educação de donos e respectivos cães.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se n&atilde;o houvesse t&oacute;t&oacute;s para enganar n&atilde;o havia t&oacute;t&oacute;s enganados, mas o facto &eacute; que h&aacute; t&oacute;t&oacute;s que merecem ser enganados por aqueles t&oacute;t&oacute;s que aparecem aqui propositadamente para enganar outros t&oacute;t&oacute;s" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
<p> </p>
<a target="_blank" href="http://apterrariofilia.no.sapo.pt/"></a>
Responder

Voltar para “Cães”