Mas a importância de discutir esses números não se colocava era há 5 anos, aquando da primeira legislação? Não será agora um bocado tarde para nos agarrarmos em exclusivo ou essencialmente, nesses números?CindelP Escreveu:A questão aqui é precisamente a oposto, tal como o Paulo disse.Bullie Escreveu:]
Seguindo a tua lógica de nos basearmos essencialmente nos números, então esse estudo dá sustentação, a título de exemplo, à inclusão do Serra da Estrela na lista de potencialmente perigosos em Itália. "Vejam lá que, no próprio país de origem, e nem sendo das raças mais registadas, o Serra é o responsável pelo maior número de ataques! Por isso vamos lá incluí-lo na lista..." - sejamos sérios!
O facto de a raça que mais ataques (registados!) não ser nenhuma das raças mais registadas não significa que essa estatística seja o reflexo correcto da situação real.
Claro que não são os Pits que mordem mais, nem muito menos os Tosas ou os Staffies. Não são nem nunca foram.
Esses numeros de 1999, apenas vêm demonstrar isso e ao demonstrar isso, só vêm demonstrar igualmente em que se baseou (ou não) a lista dos 7 cães.
Por isso sim, até considerava importante que se fizesse ouvir esses numeros. Esses e todos os outros, que mostrem que efectivamente todos os cães mordem e todos são potencialmente perigosos.
Sete raças em extinção...e sigam os SRD!
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Claro que devia ter sido discutido, falado, apresentado e tudo o resto à 5 ano s atras. Toda esta indignação e recente organização peca gravemente por atraso. Até porque o primeiro passo já foi dado e esse mt dificilmente voltara a atras.Bullie Escreveu: Mas a importância de discutir esses números não se colocava era há 5 anos, aquando da primeira legislação? Não será agora um bocado tarde para nos agarrarmos em exclusivo ou essencialmente, nesses números?
Mas uma coisa tambem é certa, mais vale tarde do que nunca. O passado não podemos mexer, já passou. Podemos sim influenciar o presente e o futuro, e aí sim, os numeros e os factos são de grande importancia
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Só discordo no grau de importância que dás aos números. E alicerço ainda mais esta minha opinião no que o Ministro disse ontem, em Bruxelas, à TSF - (algo como)"sabemos que haverá proprietários que também não vão respeitar esta lei mas, face ao que estava a ocorrer, alguma coisa tinhamos que fazer!".CindelP Escreveu:Claro que devia ter sido discutido, falado, apresentado e tudo o resto à 5 ano s atras. Toda esta indignação e recente organização peca gravemente por atraso. Até porque o primeiro passo já foi dado e esse mt dificilmente voltara a atras.Bullie Escreveu: Mas a importância de discutir esses números não se colocava era há 5 anos, aquando da primeira legislação? Não será agora um bocado tarde para nos agarrarmos em exclusivo ou essencialmente, nesses números?
Mas uma coisa tambem é certa, mais vale tarde do que nunca. O passado não podemos mexer, já passou. Podemos sim influenciar o presente e o futuro, e aí sim, os numeros e os factos são de grande importancia
A minha interpretação é que o caminho já está traçado para termos uma situação idêntica à de Inglaterra, por exemplo, onde as raças são pura e simplesmente banidas. Não têm efeito prático porque quem detêm os animais para fins ilícitos, assim continuará mas, para o grande publico, proíbiu-se! É por isto que defendo, uma vez mais, que o caminho é a sensibilização deste grande publico.
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Nynf, para que não haja dúvida também eu estou absolutamente contra a lei...nynf Escreveu:Exactamente Paulo. Esse é o cerne da questão. Não é o bébéu em si. Irra!! Vejam as coisas para além do óbvio e daquilo que vos é posto á frente!!PaulloSantos Escreveu:dinodane Escreveu:Eu não queria dizer mais nada até poder ler o texto do despacho, bem como aguardo o resultado das conversações entre o CPC e o ministro, mas segundo o esboço da lei que li, a única raça aqui que enfrenta perigo de "extinção" será o pitbull, porque não é uma raça reconhecida pela FCI logo não há LOP.
Se dizem que a reprodução de cães registados no LOP será permitida, e que a importação de cães com pedigree de exportação será permitida, os bons criadores poderão continuar a ter rotties, dogos e amstaffs. Se houvesse uma fiscalização decente à criação até me atreveria a dizer que com isto acabariam os criadores de vão de escada e os rotts no ocasião a 50 euros... o que até seria uma medida de jeito!
Preocupa-me muito o futuro dos cães destas raças que estão neste momento nas mãos de pessoas menos escrupulosas ou formadas. Se já havia quem abandonasse o cão ou o entregasse no canil para abate ao saber que tinha de ter chip, licença e seguro...
Tudo isto pode ser verdade, mas pouco ou nada me interessa, já que, o que me interesse mesmo, é o precedente que esta situação vem abrir.
OK tudo bem, vamos continuar a ter Rott com LOP....
Então e se a comunicação social continuar a sua "perseguição" a esta e a outras raças ?
Desviando um pouco este assunto, para outro, cujo o precedente é idêntico.
Hoje proíbe-se o piercing na lingua... e amanhã ? Será a vez dos brincos ?
Então de depois dos brincos virá o quê ?
O que me preocupa, são os precedentes abertos por situações como estas, já que, são o caminho que nos pode levar, a uma total ausência de liberdade de escolha.
Concordar com este despacho é assinar a sentença de morte de 7 raças. Tal como ter deixado a anterior legislação ser imposta da forma que foi, foi criar o caminho para o dia de hoje!
De que me valeu ser responsavel? De que me valeu atrelar os meus cães, e usar açaimo, treiná-los, e ter seguros, e ser consciente, e educar todos os que se predispõem a saber mais sobre a minha raça??
Concordar hoje com este despacho não vai evitar os acidentes que se seguirão. Não vai evitar a afirmação "estão a ver como tinhamos razão?? estes cães são mesmo um perigo publico, nem com a legislação apertada isto resulta. Lamentamos, extreminio total."
Estou cansada de me repetir. Estou cansada da mediocridade...e principalmente estou cansada de ouvir "ah e tal a lei é para cumprir, e esta lei até pdoe ser boa..." Não admira que hoje em dia vivamos em ditaduras plenamente consentidas pela maioria dos cidadãos.
Estou a ser paranoica? Venham de lá as apostas!
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"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo
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@Bullie
Sim, agora fiquei esclarecido quanto à tua posição sobre este assunto e que no fundo, não difere quase em nada da minha.
Acho que interiorizaste mal a questão dos números.
Não são, para mim, como é óbvio, o mais importante, mas é nos números, que o Ministro se baseia para fazer a aplicação destas novas medidas.
E baseia-se em que números ? Baseia-se nos números das noticias que vêm a publico, trazidas por uma comunicação social sensacionalista e pouco isenta.
Como tal, os números, servem somente, como base, para se lançarem e sustentarem as ideias.
Para mim, a solução para este problema resume-se essencialmente à aplicação da Legislação que já existia há muito, com algumas alterações necessárias, mas sobretudo, com a resolução de problemas de fundo, sem os quais, tudo isto, não passa de uma utopia.
A saber:
Aplicação e fiscalização da anterior Lei que obrigava TODOS os cães a andarem de trela e/ou açaime.
Há algo algo de muito importante a ser alterado e diz respeito ao "e/ou"
Para mim, todo e qualquer cão, deveria andar de trela e ponto final.
O açaime, seria utilizado somente, nos cães que eventualmente fossem classificados como sendo perigosos (situação já prevista na Lei) e nos cães, que os seus donos entendem necessária a sua utilização.
Obrigatoriedade para TODOS os cães, independentemente da raça, fazerem testes anuais de sociabilidade.
(não me digam que isto é radical, porque radical é querer-se exterminar raças)
Claro que aqui, coloca-se o tal problema das escolas habilitadas para o fazer.
É mais um problema de fundo a resolver.
Identificação electrónica
Para TODOS os cães independentemente da raça.
Mais uma vez, temos outro problema de fundo a resolver... as bases de dados que infelizmente estão como todos nós sabemos. Segundo se consta, são milhares de chips que ainda não estão lançados nessas mesmas bases de dados.
Seguro de responsabilidade civil
Obrigatório para TODOS os cães, independentemente da raça, por motivos que são óbvios e não se prendem só com acidentes relativos a mordidas.
Registo criminal
Um autêntico disparate.
O cão é um animal de familia, não vejo que o meu registo criminal seja mais importante que o da minha mulher.
Não é o facto de eu ter um registo criminal limpo que faz de mim melhor dono, nem é o facto de eu ter um incidente nesse registo criminal, que faz de mim, mau dono.
A titulo de exemplo:
Daqui a 2 ou 3 meses, irei a tribunal, sem sobra de dúvida, no meu registo criminal, irão constar "ofensas à integridade fisica simples"
Porquê ?
Pah, quando um gajo atropela o meu filho e se vai embora sem lhe prestar assistência, não merecia mais, que umas valentes palmadas no focinho.
Serei daqui a 3 meses, um mau dono de cães ? Não me parece
Testes/Exames Psicológicos
Não gosto de fantochadas, por isso, se querem avançar com um exame psicológico, pois muito bem, façam-no, mas depois, expliquem-me, a mim e ao povo português, porque motivos é que, alguém que chumba num destes exames que se destina a avaliar o carácter, entre outras coisas, pode continuar a ser Policia, Professor, Médico ou até mesmo, a conduzir um veiculo na estrada.
Responsabilização efectiva dos donos
Este para mim, é talvez, o ponto principal e mais importante.
Quando um acidente acontece, não é responsabilizando o cão, enviando-o para um canil e/ou abatendo-o, que o problema se resolve, mas sim, responsabilizando o seu dono.
No caso e negligência grosseira, deve então o cão ser retirado a esse dono, encaminhado a um espaço onde aguarde adopção, assumindo o seu dono, todas e quais despesas inerentes a esse processo, além de, assumir também, todas as despesas e respectiva responsabilização criminal, pela ocorrência do acidente.
Bom, basicamente, estes são os pontos que considero importantes na resolução deste problema e no fundo, resumem-se somente, à aplicação da anterior Lei, com alguns ajustamentos e claro, com a devida fiscalização.
Atenção que, o que considero fiscalização, não é uma constante perseguição aos donos de Rotts e Pitts, mas sim, uma fiscalização por amostragem a todos os donos de cães independentemente da raça e claro, uma atitude firme em relação aos prevaricadores.
Sim, agora fiquei esclarecido quanto à tua posição sobre este assunto e que no fundo, não difere quase em nada da minha.
Acho que interiorizaste mal a questão dos números.
Não são, para mim, como é óbvio, o mais importante, mas é nos números, que o Ministro se baseia para fazer a aplicação destas novas medidas.
E baseia-se em que números ? Baseia-se nos números das noticias que vêm a publico, trazidas por uma comunicação social sensacionalista e pouco isenta.
Como tal, os números, servem somente, como base, para se lançarem e sustentarem as ideias.
Para mim, a solução para este problema resume-se essencialmente à aplicação da Legislação que já existia há muito, com algumas alterações necessárias, mas sobretudo, com a resolução de problemas de fundo, sem os quais, tudo isto, não passa de uma utopia.
A saber:

Há algo algo de muito importante a ser alterado e diz respeito ao "e/ou"
Para mim, todo e qualquer cão, deveria andar de trela e ponto final.
O açaime, seria utilizado somente, nos cães que eventualmente fossem classificados como sendo perigosos (situação já prevista na Lei) e nos cães, que os seus donos entendem necessária a sua utilização.

(não me digam que isto é radical, porque radical é querer-se exterminar raças)
Claro que aqui, coloca-se o tal problema das escolas habilitadas para o fazer.
É mais um problema de fundo a resolver.

Para TODOS os cães independentemente da raça.
Mais uma vez, temos outro problema de fundo a resolver... as bases de dados que infelizmente estão como todos nós sabemos. Segundo se consta, são milhares de chips que ainda não estão lançados nessas mesmas bases de dados.

Obrigatório para TODOS os cães, independentemente da raça, por motivos que são óbvios e não se prendem só com acidentes relativos a mordidas.

Um autêntico disparate.
O cão é um animal de familia, não vejo que o meu registo criminal seja mais importante que o da minha mulher.
Não é o facto de eu ter um registo criminal limpo que faz de mim melhor dono, nem é o facto de eu ter um incidente nesse registo criminal, que faz de mim, mau dono.
A titulo de exemplo:
Daqui a 2 ou 3 meses, irei a tribunal, sem sobra de dúvida, no meu registo criminal, irão constar "ofensas à integridade fisica simples"
Porquê ?
Pah, quando um gajo atropela o meu filho e se vai embora sem lhe prestar assistência, não merecia mais, que umas valentes palmadas no focinho.
Serei daqui a 3 meses, um mau dono de cães ? Não me parece

Não gosto de fantochadas, por isso, se querem avançar com um exame psicológico, pois muito bem, façam-no, mas depois, expliquem-me, a mim e ao povo português, porque motivos é que, alguém que chumba num destes exames que se destina a avaliar o carácter, entre outras coisas, pode continuar a ser Policia, Professor, Médico ou até mesmo, a conduzir um veiculo na estrada.

Este para mim, é talvez, o ponto principal e mais importante.
Quando um acidente acontece, não é responsabilizando o cão, enviando-o para um canil e/ou abatendo-o, que o problema se resolve, mas sim, responsabilizando o seu dono.
No caso e negligência grosseira, deve então o cão ser retirado a esse dono, encaminhado a um espaço onde aguarde adopção, assumindo o seu dono, todas e quais despesas inerentes a esse processo, além de, assumir também, todas as despesas e respectiva responsabilização criminal, pela ocorrência do acidente.
Bom, basicamente, estes são os pontos que considero importantes na resolução deste problema e no fundo, resumem-se somente, à aplicação da anterior Lei, com alguns ajustamentos e claro, com a devida fiscalização.
Atenção que, o que considero fiscalização, não é uma constante perseguição aos donos de Rotts e Pitts, mas sim, uma fiscalização por amostragem a todos os donos de cães independentemente da raça e claro, uma atitude firme em relação aos prevaricadores.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
<p> </p>
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<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
<p><strong> </strong></p>
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Sabem o que me entristece e que em vez do mundo dos donos dos caes se unir,nao viram-se uns contra os outros em vez de verem quem sao os verdadeiros responsaveis,que sao os jornalistas essa classe de abutres sempre pronta a tirar partido das desgraças dos outros.
Isto tudo quanto a mim nao passa de mais uma manobra de diversao para afastar as pessoas do estado em que as coisas chegaram a todos os niveis neste por enquanto nosso pais.
Mas la esta a malta prefere degladiar-se entre ela com acusaçoes do A que nao apanha o coco.o B qua anda com o cao solto,do C que nao tem trela.
Amigos: UNIAO PRECISA-SE que para nos dividir, estao la os outros e pelos visto esta a fazer um bom trabalho.
Isto tudo quanto a mim nao passa de mais uma manobra de diversao para afastar as pessoas do estado em que as coisas chegaram a todos os niveis neste por enquanto nosso pais.
Mas la esta a malta prefere degladiar-se entre ela com acusaçoes do A que nao apanha o coco.o B qua anda com o cao solto,do C que nao tem trela.
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Por mim, dispenso bem este tipo de comentário, já que, não introduz nada de novo ao que está a ser discutido.Pointerman Escreveu:Sabem o que me entristece e que em vez do mundo dos donos dos caes se unir,nao viram-se uns contra os outros em vez de verem quem sao os verdadeiros responsaveis,que sao os jornalistas essa classe de abutres sempre pronta a tirar partido das desgraças dos outros.
Isto tudo quanto a mim nao passa de mais uma manobra de diversao para afastar as pessoas do estado em que as coisas chegaram a todos os niveis neste por enquanto nosso pais.
Mas la esta a malta prefere degladiar-se entre ela com acusaçoes do A que nao apanha o coco.o B qua anda com o cao solto,do C que nao tem trela.
Amigos: UNIAO PRECISA-SE que para nos dividir, estao la os outros e pelos visto esta a fazer um bom trabalho.
Se é certo que a comunicação social tem a sua cota de responsabilidade nesta situação, os donos irresponsáveis, são quem fornece a matéria prima para que noticias sensacionalistas venham a público.
Assim sendo, ninguém aqui se está a degladiar, estamos sim, a tentar reunir uma série de ideia que julgamos ser úteis nas abordagem e resolução deste problema.
Se isso implica chamar os bois pelos nomes, então pois bem, que se chamem e que se diga claramente, que existem donos irresponsáveis e que eles, a par de uma comunicação social de má qualidade e de uma classe politica arrogante e desconhecedora da realidade, são a base de todo este problema.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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Começo pelo fim porque concordo em absoluto com o que disseste aqui. Há que assumi-lo e corrigi-lo. É essa a única saída possível para evitar o desaparecimento de certas raças num futuro próximo.PaulloSantos Escreveu:(...)Se é certo que a comunicação social tem a sua cota de responsabilidade nesta situação, os donos irresponsáveis, são quem fornece a matéria prima para que noticias sensacionalistas venham a público.
(...)
Se isso implica chamar os bois pelos nomes, então pois bem, que se chamem e que se diga claramente, que existem donos irresponsáveis e que eles, a par de uma comunicação social de má qualidade e de uma classe politica arrogante e desconhecedora da realidade, são a base de todo este problema.
Concordo e, como certamente te recordarás, tive "grandes pegas" e fui apelidado de invejoso (PaulloSantos Escreveu:Aplicação e fiscalização da anterior Lei que obrigava TODOS os cães a andarem de trela e/ou açaime.
Há algo algo de muito importante a ser alterado e diz respeito ao "e/ou"
Para mim, todo e qualquer cão, deveria andar de trela e ponto final.
O açaime, seria utilizado somente, nos cães que eventualmente fossem classificados como sendo perigosos (situação já prevista na Lei) e nos cães, que os seus donos entendem necessária a sua utilização.

Concordo em teoria mas, na prática, o que se passaria? Como se incentivaria a população geral a cumprir com esta medida? Talvez apenas permitindo o registo anual na junta de freguesia quando se apresentasse o resultado do referido teste? É uma hipótese mas, se poucos já são os que cumprem a obrigatoriedade do registo, quantos ainda é que se sujeitariam ao transtorno do tal teste?!PaulloSantos Escreveu:Obrigatoriedade para TODOS os cães, independentemente da raça, fazerem testes anuais de sociabilidade.
(não me digam que isto é radical, porque radical é querer-se exterminar raças)
Claro que aqui, coloca-se o tal problema das escolas habilitadas para o fazer.
É mais um problema de fundo a resolver.
Mais uma vez, é necessário a tal sensibilização/educação do publico. Mas não invalidaria os testes, que deveria ser aplicada sem dúvida.
Julgo que a lei actual já o prevê a partir de Junho deste ano...PaulloSantos Escreveu:Identificação electrónica
Para TODOS os cães independentemente da raça.
Mais uma vez, temos outro problema de fundo a resolver... as bases de dados que infelizmente estão como todos nós sabemos. Segundo se consta, são milhares de chips que ainda não estão lançados nessas mesmas bases de dados.
Mais uma vez de acordo mas e a sua aplicabilidade, tendo em consideração que ainda são milhares de condutores a não terem seguro nos seus automóveis apesar da sua obrigatoriedade...PaulloSantos Escreveu:Seguro de responsabilidade civil
Obrigatório para TODOS os cães, independentemente da raça, por motivos que são óbvios e não se prendem só com acidentes relativos a mordidas.
Mais uma vez apostaria na tal sensibilização/educação do grande publico para o capacitar da inevitabilidade e necessidade desta medida.
Ainda que de utilidade no mínimo discutível, eu compreendo o porquê desta medida, como tentativa de afastar que esteja ligado ao mundo marginal de deter animais passíveis de serem utilizados em actividades ilícitas...PaulloSantos Escreveu:Registo criminal
Um autêntico disparate.
O cão é um animal de familia, não vejo que o meu registo criminal seja mais importante que o da minha mulher.
Não é o facto de eu ter um registo criminal limpo que faz de mim melhor dono, nem é o facto de eu ter um incidente nesse registo criminal, que faz de mim, mau dono.
Aqui está a grande questão; A Responsabilização daqueles que, desde o início, a deveriam ter. Sem dúvida. Mas há que ter a consciência que é necessário "ensinar" ao português o que é um cão e como se deve ter um cão.PaulloSantos Escreveu:Responsabilização efectiva dos donos
Este para mim, é talvez, o ponto principal e mais importante.
Quando um acidente acontece, não é responsabilizando o cão, enviando-o para um canil e/ou abatendo-o, que o problema se resolve, mas sim, responsabilizando o seu dono.
No caso e negligência grosseira, deve então o cão ser retirado a esse dono, encaminhado a um espaço onde aguarde adopção, assumindo o seu dono, todas e quais despesas inerentes a esse processo, além de, assumir também, todas as despesas e respectiva responsabilização criminal, pela ocorrência do acidente.
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Acho que na generalidade estamos de acordo.
Só uma coisita relativa a este ponto
Eu percebo o que queres dizer e também percebo porquê desta medida, mas sejamos realistas.
Esta coisa do registo criminal, passa completamente ao lado de quem pretende um cão para fins ilicitos.
Independentemente de tudo isto, estamos de acordo no geral.
Há uma questão que não abordei e que tu muito bem, referiste.... a Sensibilização.
É sem dúvida um ponto importante, mas... começar por onde ?
Hoje em dia, vivemos numa sociedade pouca dada a novas experiências... vive-se de casa para o trabalho e do trabalho para casa, como tal, a informação que se absorve, é aquela que é emanada da dita caixinha chamada de Televisão.
É dificil, hoje em dia, lançarmos campanhas de sensibilização, sobre algo que boa parte do povo, interiorizou como sendo mau.
Para mim, as campanhas de sensibilização, a existirem (e devem existir) têm de ter como primeiros visados, a classe jornalista, porque actualmente, são eles, que no fundo informam e desinformam a população em geral.
Esta é a minha ideia e a minha opinião, não sei se no entanto, terás outra visão sobre este assunto, mas se tiveres, gostaria de ouvir
Só uma coisita relativa a este ponto
Bullie Escreveu:Ainda que de utilidade no mínimo discutível, eu compreendo o porquê desta medida, como tentativa de afastar que esteja ligado ao mundo marginal de deter animais passíveis de serem utilizados em actividades ilícitas...PaulloSantos Escreveu:Registo criminal
Um autêntico disparate.
O cão é um animal de familia, não vejo que o meu registo criminal seja mais importante que o da minha mulher.
Não é o facto de eu ter um registo criminal limpo que faz de mim melhor dono, nem é o facto de eu ter um incidente nesse registo criminal, que faz de mim, mau dono.
Eu percebo o que queres dizer e também percebo porquê desta medida, mas sejamos realistas.
Esta coisa do registo criminal, passa completamente ao lado de quem pretende um cão para fins ilicitos.
Independentemente de tudo isto, estamos de acordo no geral.
Há uma questão que não abordei e que tu muito bem, referiste.... a Sensibilização.
É sem dúvida um ponto importante, mas... começar por onde ?
Hoje em dia, vivemos numa sociedade pouca dada a novas experiências... vive-se de casa para o trabalho e do trabalho para casa, como tal, a informação que se absorve, é aquela que é emanada da dita caixinha chamada de Televisão.
É dificil, hoje em dia, lançarmos campanhas de sensibilização, sobre algo que boa parte do povo, interiorizou como sendo mau.
Para mim, as campanhas de sensibilização, a existirem (e devem existir) têm de ter como primeiros visados, a classe jornalista, porque actualmente, são eles, que no fundo informam e desinformam a população em geral.
Esta é a minha ideia e a minha opinião, não sei se no entanto, terás outra visão sobre este assunto, mas se tiveres, gostaria de ouvir

<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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A meu ver, antes de mais, é preciso é mobilizar neste momento quem pode ter um papel mais activo e efectivo na tentativa de impedir que o despacho seja efectivamente publicado e, caso o venha a ser, de a muito breve prazo, este ser alterado ou suprimido pelo governo. E quem deve assumir - tem a obrigação de o fazer! - é, a meu ver, o CPC, os clubes de raça das raças mencionadas na lei e todos os outros passiveis de virem a estar também num futuro próximo. Procure-se o apoio de entidades similares no estrangeiro. Veja-se o auxilio jurídico que o Bull Terrier Club of America deu ao Clube Alemão do Bull Terrier para que a raça fosse retirada da lista de potencialmente perigosos e raças banidas.PaulloSantos Escreveu:Há uma questão que não abordei e que tu muito bem, referiste.... a Sensibilização.
É sem dúvida um ponto importante, mas... começar por onde ?
Hoje em dia, vivemos numa sociedade pouca dada a novas experiências... vive-se de casa para o trabalho e do trabalho para casa, como tal, a informação que se absorve, é aquela que é emanada da dita caixinha chamada de Televisão.
É dificil, hoje em dia, lançarmos campanhas de sensibilização, sobre algo que boa parte do povo, interiorizou como sendo mau.
Para mim, as campanhas de sensibilização, a existirem (e devem existir) têm de ter como primeiros visados, a classe jornalista, porque actualmente, são eles, que no fundo informam e desinformam a população em geral.
Esta é a minha ideia e a minha opinião, não sei se no entanto, terás outra visão sobre este assunto, mas se tiveres, gostaria de ouvir
Simultaneamente é necessário através destas mesmas entidades fazer chegar a mensagem ao grande publico. Fomentem conferências com participação dos media, pressionem para levar o assunto a debate aos meios audiovisuais, publique-se folhetos de informação e esclarecimento ao publico, exija-se, como instituição de utilidade publica (o CPC) o apoio governamental nestas acções que devem ser tidas como, mais que uma obrigação, um direito do próprio CPC!
Como em tudo, "à mulher de César não basta sê-lo, há que parecê-lo" o CPC, em conjunto com os respectivos clubes, devem promover a fiscalização e controlo apertados da criação e selecção em Portugal. Constitua-se, por exemplo, uma associação de criadores que redija um código de conduta e ética, que fomente colóquios e formação sobre criação, que certifique quem está apto a ser criador, quer a nível de capacidade e conhecimento, quer a nível de condições. O CPC que se recuse a registar ninhadas que não provenham comprovadamente de um afixo certificado pela dita associação. O CPC que delegue essas funções de fiscalização nos diversos clubes de raça.
Há muita coisa que se pode fazer, porque há, a meu ver, muita coisa errada em Portugal neste âmbito. No fim ao cabo todos precisamos de ser "sensibilizados e educados", não é só o público. Os criadores, os proprietários, todos temos esta obrigação para connosco próprios e, em especial, para com estas raças. Antes que seja tarde demais.
O CPC TEM que fazer mais do que redigir cartas de protesto quando uma raça portuguesa é incluída na lista dos PP de um qualquer país. O CPC tem que defender activamente a canicultura portuguesa, quer as raças portuguesas quer as raças estrangeiras criadas em Portugal.
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Bullie Escreveu:A meu ver, antes de mais, é preciso é mobilizar neste momento quem pode ter um papel mais activo e efectivo na tentativa de impedir que o despacho seja efectivamente publicado e, caso o venha a ser, de a muito breve prazo, este ser alterado ou suprimido pelo governo. E quem deve assumir - tem a obrigação de o fazer! - é, a meu ver, o CPC, os clubes de raça das raças mencionadas na lei e todos os outros passiveis de virem a estar também num futuro próximo. Procure-se o apoio de entidades similares no estrangeiro. Veja-se o auxilio jurídico que o Bull Terrier Club of America deu ao Clube Alemão do Bull Terrier para que a raça fosse retirada da lista de potencialmente perigosos e raças banidas.PaulloSantos Escreveu:Há uma questão que não abordei e que tu muito bem, referiste.... a Sensibilização.
É sem dúvida um ponto importante, mas... começar por onde ?
Hoje em dia, vivemos numa sociedade pouca dada a novas experiências... vive-se de casa para o trabalho e do trabalho para casa, como tal, a informação que se absorve, é aquela que é emanada da dita caixinha chamada de Televisão.
É dificil, hoje em dia, lançarmos campanhas de sensibilização, sobre algo que boa parte do povo, interiorizou como sendo mau.
Para mim, as campanhas de sensibilização, a existirem (e devem existir) têm de ter como primeiros visados, a classe jornalista, porque actualmente, são eles, que no fundo informam e desinformam a população em geral.
Esta é a minha ideia e a minha opinião, não sei se no entanto, terás outra visão sobre este assunto, mas se tiveres, gostaria de ouvir
Simultaneamente é necessário através destas mesmas entidades fazer chegar a mensagem ao grande publico. Fomentem conferências com participação dos media, pressionem para levar o assunto a debate aos meios audiovisuais, publique-se folhetos de informação e esclarecimento ao publico, exija-se, como instituição de utilidade publica (o CPC) o apoio governamental nestas acções que devem ser tidas como, mais que uma obrigação, um direito do próprio CPC!
Como em tudo, "à mulher de César não basta sê-lo, há que parecê-lo" o CPC, em conjunto com os respectivos clubes, devem promover a fiscalização e controlo apertados da criação e selecção em Portugal. Constitua-se, por exemplo, uma associação de criadores que redija um código de conduta e ética, que fomente colóquios e formação sobre criação, que certifique quem está apto a ser criador, quer a nível de capacidade e conhecimento, quer a nível de condições. O CPC que se recuse a registar ninhadas que não provenham comprovadamente de um afixo certificado pela dita associação. O CPC que delegue essas funções de fiscalização nos diversos clubes de raça.
Há muita coisa que se pode fazer, porque há, a meu ver, muita coisa errada em Portugal neste âmbito. No fim ao cabo todos precisamos de ser "sensibilizados e educados", não é só o público. Os criadores, os proprietários, todos temos esta obrigação para connosco próprios e, em especial, para com estas raças. Antes que seja tarde demais.
O CPC TEM que fazer mais do que redigir cartas de protesto quando uma raça portuguesa é incluída na lista dos PP de um qualquer país. O CPC tem que defender activamente a canicultura portuguesa, quer as raças portuguesas quer as raças estrangeiras criadas em Portugal.
Acho que sim... é uma opinião muito sóbria, realista e possível de colocar em prática, haja para isso, vontade e empenho.
<p><strong>Paulo Santos</strong></p>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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<a target="_blank" href="http://apterrariofilia.no.sapo.pt/"></a>
<p>"Se não houvesse tótós para enganar não havia tótós enganados, mas o facto é que há tótós que merecem ser enganados por aqueles tótós que aparecem aqui propositadamente para enganar outros tótós" (ela e eu)</p>
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<a target="_blank" href="http://apterrariofilia.no.sapo.pt/"></a>
Apesar de perceber bem o que o motiva a fazer um comentário destes, baseado na velha máxima de que a "união faz a força", temos que aceitar que entre jornalismo sensacionalista, donos irresponsáveis, donos marginais e donos pura e simplesmente ignorantes (retirando o sentido prejurativo da palavra), que pensam que são responsáveis, mas na realidade não reunem as condições para educar e conviver com determinadas raças, não é possível realizar uma triagem simples, esquecer que a irresponsabilidade não reside apenas nos cérebros marginais e que Portugal necessita urgentemente de afirmar uma cultura cinófila...ora, isso só seria possível se as pessoas estivessem realmente interessadas em saber o que estão a fazer, e a realidade é que a maioria não está. A realidade é que não conheço povo que nasça mais ensinado que o português, e não conheço povo mais avesso a dar o braço a torcer e reconhecer que afinal não sabe tanto quanto diz. Um exemplo: Quantas vezes já ouviu a expressão "a mim um cão nunca me mordeu, nem há-de morder...eles sabem quem é amigo..."? , ou..."se eu for mordido não dou hipótese ao cão, torço-lhe o pescoço na hora..." (peço descupa pelo aparte, mas esta deve ser a que o Sr. Jaime Silva tem como sua eleita...e por isso quer reduzir as hipóteses de ter que torcer o pescoço a um pit, um rott, ou um tosa inu...). Brincadeiras à parte, a realidade é que não somos um povo receptivo a uma cultura cinófila séria e responsável. E outra realidade é que os nossos governantes aproveitaram uma histeria colectiva, alimentada pela comunicação social, vitimas, pseudo vitimas e povo em geral, para "lançar a bomba" e fazer com que o nosso querido povo português se esqueça por uns instantes que não é exactamente por culpa dos cães que é perigoso passear na rua, é perigoso estacionar um carro num centro comercial, é perigoso ir tomar um café às 10 da manhã, é perigoso saír de casa para ir trabalhar e ir assistir a um jogo de futebol, num estádio ou num campo distrital, é mais radical que praticar rafting no niagara. Por tudo isto e muito mais, acho que se devem mesmo chamar os bois pelos nomes, como muito bem disse o Paulo Santos e não utilizar maus argumentos para conseguir mudar alguma coisa, com pés e cabeça.PaulloSantos Escreveu:Por mim, dispenso bem este tipo de comentário, já que, não introduz nada de novo ao que está a ser discutido.Pointerman Escreveu:Sabem o que me entristece e que em vez do mundo dos donos dos caes se unir,nao viram-se uns contra os outros em vez de verem quem sao os verdadeiros responsaveis,que sao os jornalistas essa classe de abutres sempre pronta a tirar partido das desgraças dos outros.
Isto tudo quanto a mim nao passa de mais uma manobra de diversao para afastar as pessoas do estado em que as coisas chegaram a todos os niveis neste por enquanto nosso pais.
Mas la esta a malta prefere degladiar-se entre ela com acusaçoes do A que nao apanha o coco.o B qua anda com o cao solto,do C que nao tem trela.
Amigos: UNIAO PRECISA-SE que para nos dividir, estao la os outros e pelos visto esta a fazer um bom trabalho.
Se é certo que a comunicação social tem a sua cota de responsabilidade nesta situação, os donos irresponsáveis, são quem fornece a matéria prima para que noticias sensacionalistas venham a público.
Assim sendo, ninguém aqui se está a degladiar, estamos sim, a tentar reunir uma série de ideia que julgamos ser úteis nas abordagem e resolução deste problema.
Se isso implica chamar os bois pelos nomes, então pois bem, que se chamem e que se diga claramente, que existem donos irresponsáveis e que eles, a par de uma comunicação social de má qualidade e de uma classe politica arrogante e desconhecedora da realidade, são a base de todo este problema.
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Ao que consta, o CPC está reunido com o ministro.PauloC1 Escreveu:Mas espere sentado, porque não deve ter sorte nenhuma! Embora eu deseje muito estar enganado nesta suposiçao.sitiodosanimais Escreveu:
Espero que seja desta que o CPC e todos os que intervêm na canicultura portuguesa, com algum peso, consigam fazer recuar uma iniciativa tão triste.
A ver se nos enganamos

<p>Cumprimentos, </p>
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Já coloquei noutro tópico mas volto a colocar aqui a proposta da Associação Pit Bull Oeste.
Torres Vedras, 17 de Março de 2008-03-17
Exmos. Srs. os Nossos Melhores Cumprimentos.
Na sequência do anterior comunicado da Associação PitBull Oeste e de acordo com a sua Direcção e auscultação de alguns sócios e detentores de cães de raça potencialmente perigosa, a APO informa que elaborou o conjunto de propostas com vista a dar o seu contributo à realização de uma lei que seja sustentada e ajustada à realidade Portuguesa sobre a detenção e criação deste tipo de cães.
Conforme se pode constatar no texto abaixo, entedemos que o ónus sobre a reprodução, desenvolvimento e posse destes animais, deverá estar distruido entre diversas entidades: Criadores, Donos, Clubes de Raça, DGV (Direcção Geral de Veterinária) e as Autarquias/Juntas de Freguesia.
É nossa intenção apresentar este conjunto de propostas ao Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas e ao CPC (Clube Português de Canicultura) conjuntamente com outras Associações / Clubes de raça uma vez que conforme temos referido, consideramos ser toda a importância a congregação de esforços e de ideias de todas as partes intervenientes.
Da responsabilidade dos criadores:
- Estarem devidamente registados nas Finanças como canicultores;
-Declarar junto das finanças as vendas de animais;
- Passar um recibo de venda a cada comprador;
-Ficarem responsáveis por só saírem cães do seu canil que:
•Estejam chipados;
•Vacinados;
•Seguro de Responsabilidade civil efectuado;
•Termo de responsabilidade devidamente assinado (reconhecido) e cópia de todos os documentos do futuro detentor do animal (BI, NIF, Registo Criminal, Comprovativo de morada);
•Não vender cães a individuos menores de idade e/ou que não reunam todas as condições a que a lei obriga;
- Acompanhar o desenvolvimento dos animais e as condições em que o mesmo se encontra;
Da responsabilidade dos donos:
-Facultar ao criador toda a informação (BI, NIF, Registo Criminal, Comprovativo de morada);
-Apresentar-se junto do clube da raça (ou outra entidade a definir) numa periodicidade minima semestral por forma a ser feita uma avaliação do binómio cão/dono e do seu comportamento;
- Providenciar ao animal todas as condições de saúde, salubridade, conforto e segurança;
Da responsabilidade dos Clubes da raça:
-Facultar toda a documentação aos criadores a quando do pedido de registo inicial;
-Quando o criador vende um cão e pede o registo final (L.O.P) tem que lhe ser enviado antes da entrega do cão, o termo de responsabilidade/contrato;
-Controlar as ninhadas de cada criador e não autorizar que cadelas tenham mais que uma ninhada/ano;
-Fornecer apoio logístico aos criadores (sócios);
-Criação de um registo interno cão/dono mapeado com o criador
- Acompanhar o desenvolvimento dos exemplares e das condições de criação de cada um dos canicultores;
- Avaliar através de provas de trabalho e de carácter/sociabilidade os exemplares que podem efectivamente ou não reproduzir-se;
- Criação de uma base de dados com testes da ADN dos reprodutores e dos cachorros a fim de ser evitada qualquer hipótese de fraude;
- Criar competências por forma a poder fazer testes de carácter e de sociabilidade;
Da responsabilidade da D.G.V e Autarquias/Juntas de Freguesia:
-Controlo de toda a documentação entregue pelos criadores, futuros donos e clubes da raça.
-Enviar dados fornecidos pelo criador/futuro dono para as juntas de freguesia onde o cachorro vai ser registado. (passando a junta/câmara a controlar esse cão/dono).
-Controlar os criadores de escada e multar de forma exemplar os "donos" e nunca os cães.
-Impedir que detentores de cães cujos animais já tenham tido incidentes, não devem poder ter novos exemplares;
Outras sugestões:
•Teste de sociabilidade para circular na via publica sem ancaime (mas sempre com trela, qualquer raça);
•Seguros de responsabilidade mais acessíveis a detentores que sujeitem os seus cães a testes de obediência (COB) e testes de Sociabilidade;
•Taxas municipais mais acessíveis a cães que sejam devidamente adestrados por um treinador certificado e que tenham obtido aprovação num teste de Sociabilidade e consequentemente mais dispendiosas a quem opte por não o fazer;
•Testes de aptidão fisica e psiquica a todos os que manifestem intenção de ter um exemplar de uma raça potencialmente perigosa (já legislado mas não é praticado);
•Dotar as autoridades de meios que lhes permitam uma fiscalização capaz a estes animais e aos seus detentores (verificação de documentação)
•A aplicação das novas regras relativas ao adestramento e testes de sociabilidade, devem ser aplicados apenas aos cães que nasçam a partir da data da aprovação da nova lei a fim de serem evitados os abandonos
A APO encontra-se disponível para discutir esta proposta e debater outras soluções ou sugestões com qualquer instituição, entidade ou pessoa singular em público ou em local a combinar.
Associação PitBull Oeste
“Não existem cães potencialmente perigosos, existem sim cães com muito potencial e com donos perigosos.”
Remeta por favor todas as suas questões e/comentários para o endereço de e-mail [email protected] ou através dos nºs 917393000 e 918863368
Última edição por snoppy em terça mar 18, 2008 6:24 pm, editado 1 vez no total.
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