Batem no cão?
Moderador: mcerqueira
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Olá
Às vezes diz-se assim em relação às crianças: "uma palmada na altura própria não faz mal a ninguém".
Pois é. O pior é saber se a altura é mesmo a própria ou se quem merece a palmada não é quem a dá...
Isto tem muito que se lhe diga.
Infelizmente o bater é o pão nosso de cada dia. A violência doméstica que se conhece é uma ponta do iceberg. Bate-se na mulher, no filho e o cão, o desgraçado, é o bombo da festa das frustrações, da miséria social e humana. O cão é o que consente mais, não vai reclamar às autoridades nem pedir o divórcio...
Mas não queria ir por aqui. Não para fazer como a avestruz e fazer de conta que a vida é bela. O que queria era colocar a questão a outro nível, que tem apenas a ver com a forma de repreender os nossos canitos.
Se colocar apenas a questão "batem no cão?", o mais certo é toda a gente dizer que não, olha que disparate.
Mas eu vou adiantar-me e vou responder: já bati sim e continuo a dar umas palmadas.
Para vos dizer muito sinceramente, não sei se procedi bem ou não. Às vezes não se encontra outro remédio e aqui é que as coisas se complicam. É que bater é fácil. É imediato e até parece que resulta.
Mas será que resulta mesmo? E será mesmo justo?
Quando me refiro a bater não é a magoar, nem a nada que se pareça com isso. A intenção da palmada já é entendida pelo cão como um castigo. Às vezes chega a nossa expressão de desagrado.
Mas e quando o cão não reage à simples repreensão?
Nunca usei a técnica do jornal enrolado. Faz barulho e não magoa. Bem, mas as minhas palmadas também valem apenas pelo gesto, nada mais.
Em duas linhas vou descrever a reacção à palmada dos meus três cães.
O Kiko é um descarado. Até é relativamente obediente e atende a repreensão verbal, mas é um reguila inveterado e de vez em quando lá vai palmada. Mas a maior parte das vezes ele "ri-se" de mim.
O Fozzy é teimoso como um burro. Repreendo-o e ele faz de conta. Mas não adianta querer dar a palmada porque foge na hora H. Aqui há tempos estiquei-me todo para lhe dar uma sapatada por ele apanhar uma porcaria do chão e estatelei-me ao comprido. Foi um espectáculo. E magoei-me mesmo.
O Guga é o mais giro. Normalmente é o mais bem comportado. Mas quando repreendo os irmãos ele fica todo encolhido, muito comprometido assumindo os pecados dos irmãos, fazendo-me lembrar uma figura sagrada que também assumiu os pecados do mundo.
Como é convosco? Há palmada ou é só ralhar?
Às vezes diz-se assim em relação às crianças: "uma palmada na altura própria não faz mal a ninguém".
Pois é. O pior é saber se a altura é mesmo a própria ou se quem merece a palmada não é quem a dá...
Isto tem muito que se lhe diga.
Infelizmente o bater é o pão nosso de cada dia. A violência doméstica que se conhece é uma ponta do iceberg. Bate-se na mulher, no filho e o cão, o desgraçado, é o bombo da festa das frustrações, da miséria social e humana. O cão é o que consente mais, não vai reclamar às autoridades nem pedir o divórcio...
Mas não queria ir por aqui. Não para fazer como a avestruz e fazer de conta que a vida é bela. O que queria era colocar a questão a outro nível, que tem apenas a ver com a forma de repreender os nossos canitos.
Se colocar apenas a questão "batem no cão?", o mais certo é toda a gente dizer que não, olha que disparate.
Mas eu vou adiantar-me e vou responder: já bati sim e continuo a dar umas palmadas.
Para vos dizer muito sinceramente, não sei se procedi bem ou não. Às vezes não se encontra outro remédio e aqui é que as coisas se complicam. É que bater é fácil. É imediato e até parece que resulta.
Mas será que resulta mesmo? E será mesmo justo?
Quando me refiro a bater não é a magoar, nem a nada que se pareça com isso. A intenção da palmada já é entendida pelo cão como um castigo. Às vezes chega a nossa expressão de desagrado.
Mas e quando o cão não reage à simples repreensão?
Nunca usei a técnica do jornal enrolado. Faz barulho e não magoa. Bem, mas as minhas palmadas também valem apenas pelo gesto, nada mais.
Em duas linhas vou descrever a reacção à palmada dos meus três cães.
O Kiko é um descarado. Até é relativamente obediente e atende a repreensão verbal, mas é um reguila inveterado e de vez em quando lá vai palmada. Mas a maior parte das vezes ele "ri-se" de mim.
O Fozzy é teimoso como um burro. Repreendo-o e ele faz de conta. Mas não adianta querer dar a palmada porque foge na hora H. Aqui há tempos estiquei-me todo para lhe dar uma sapatada por ele apanhar uma porcaria do chão e estatelei-me ao comprido. Foi um espectáculo. E magoei-me mesmo.
O Guga é o mais giro. Normalmente é o mais bem comportado. Mas quando repreendo os irmãos ele fica todo encolhido, muito comprometido assumindo os pecados dos irmãos, fazendo-me lembrar uma figura sagrada que também assumiu os pecados do mundo.
Como é convosco? Há palmada ou é só ralhar?
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- Membro Veterano
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- Registado: quarta dez 19, 2001 12:41 pm
- Localização: Tartaruga Casquinha, cadelinha Meggy, gatinha Joana, gatinhos João e Bernardo, Dogue Alemão Aylah
Olá Nel!
Comigo também há palmada. Não, como disse, para magoar a cadelita mas porque por vezes as palavras...bem, palavras leva-as o vento e para bem longe das orelhitas da Meggy!!
Sendo assim...pimba, lá cai mais uma! A teimosia dos cachorros muitas vezes não vai muito verbalmente, ou porque não associam a palavra a algo que fizeram errado, ou porque são mesmo teimosos. O engraçado é que esta semana notei uma evolução no comportamento da Meggy. Já associa muitas palavras aos actos errados que cometeu e cada vez a minha mão se levanta menos! Sim, porque muitas vezes só o levantar da mão já funciona.
Comigo também há palmada. Não, como disse, para magoar a cadelita mas porque por vezes as palavras...bem, palavras leva-as o vento e para bem longe das orelhitas da Meggy!!

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Sim!
A maioria das vezes (acho que todas) doi mais a mim, física e moralmente, do que a ele.
Sempre ouvi dizer que não se lhes deve bater com a mão, pois esta é a mesma que acaríca, mas o problema é que nunca tenho um jornal ou revista á mão quando é preciso.
Mas, felizmente, o Verdi cada vez reage mais prontamente á repreensão verbal, ou seja, já começou a perceber que NÃO, não é o apelido dele, mas uma ordem do "chefe".
Cada vez mais a minha mão serve mais para acariciar do que bater.
A maioria das vezes (acho que todas) doi mais a mim, física e moralmente, do que a ele.
Sempre ouvi dizer que não se lhes deve bater com a mão, pois esta é a mesma que acaríca, mas o problema é que nunca tenho um jornal ou revista á mão quando é preciso.

Mas, felizmente, o Verdi cada vez reage mais prontamente á repreensão verbal, ou seja, já começou a perceber que NÃO, não é o apelido dele, mas uma ordem do "chefe".

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De vez em quando, lá sei uma palmadinha no lombo. A Riskas já não, mas a outra ainda é muito desobediente, destruidora, refilona...enfim!!!! E tem energia para dar e vender!!!! Não pára sossegada. Mas reage mais a uma voz zangada! Às vezes só de dizer "ZETA, FEIA", senta-se aos meus pés a pedir festinhas como quem quer fazer as pazes...
e eu faço
(Dona Feia)!!!!! 



Para que você e os outros possam conviver com mais harmonia junto a seu cãozinho, é necessário que ele possua educação. E para que ele seja educado, você deve ensiná-lo com carinho, amor e muita atenção. Eis aqui algumas regras simples para ajudá-lo no ensinamento de seu amiguinho.
1. Habitue seu cãozinho à sua voz e ao nome dele: É essencial que ele saiba diferenciar o nome dele e sua voz do mundo exterior. Para isso, converse bastante com ele, nos primeiros dias que estiver com você. Chame-o sempre pelo nome.
2. Defina bem as proibições: Logo que seu cãozinho chegar, defina juntamente com seus familiares um código de conduta para ele. Todos devem coibi-lo nas infrações igualmente.
3. Evite os maus hábitos: não deixe chinelos ou meias perto do cão, nem permita que tenha acesso a lugares onde possa roer pés de mesa, estofados, etc. Criar hábitos indesejáveis exige que você os corrija depois, quando será muito mais difícil.
4. Seja equilibrado: uma pessoa nervosa e instável não pode exigir que o cão seja calmo e equilibrado.
5. Não bata: isto prejudica a autoconfiança, o raciocínio e a atenção do cão.
6. Faça-o usar sempre a guia ( coleira, enforcador ) para facilitar o seu controle sobre o cão, a qualquer momento.
7. Recicle-se constantemente: Se você está falhando como adestrador, faça uma auto-análise crítica para detectar seus erros, provavelmente causados pela falta de experiência. Lembre-se de que para o cão, o mais importante é agradar você. Ele só precisa entender o que você quer dele.
8. Avalie diariamente o cão: aplique testes e faça pequenas recapitulações para fixar os comandos.
9. Associe os comandos a algo prazeroso: use-os antes das refeições ou passeios, nunca em situações desagradáveis, como chamá-lo com o AQUI para castigar.
10.A idade para iniciar o Adestramento é 45 dias, quando começa a reter o que capta ao seu redor. O lugar ideal para isso, é um quintal, ou o lugar onde ele ficará ( seu território). Aos três meses após vacinar, você pode começar a adestrá-lo fora de casa, porém em um lugar sossegado, por exemplo em um terreno, no campo.
11.O horário ideal é até 10 horas da manhã ou após as 15h, sempre 2 horas após as refeições para evitar a preguiça e problemas digestivos como torção estomacal. Bastam 15 minutos de aula. À medida que o cão estiver avançado no adestramento, aumente a duração da aula gradativamente. Na etapa avançada do adestramento ( comandos Revista, Guarda e ataca ) a aula pode ter 45 minutos com intervalos de 3 a 5 minutos entre os exercícios, pois o cão já adquiriu resistência. Você deve fazer isso mais de três vezes por semana.
Deixe-o ligado em você. Antes de iniciar o trabalho de adestramento, brinque e converse com seu cãozinho. Comece com exercícios já conhecidos, para reforçar a auto confiança do cão.
12.Habitue-o aos comandos. Familiarize-o com os sons dos comandos, com descontração. Por exemplo, se estiver passeando e surgir um obstáculo, diga PULA, mesmo que ele ainda não tenha estudado o comando.
Seja claro e ensine um passo de cada vez. Não interrompa um exercício misturando-o logo em seguida com outro. Memorize os passos para a aula fluir naturalmente. Não permita que outra pessoa dê comandos junto com você, o que pode confundir o cão.
13.Dê ordens firmes. Comande com uma seriedade que não tolera oposição. Não grite, mesmo à longa distância. O ouvido do cão é muito sensível ( se não ouvir, pode ser uma otite). Ao censurá-lo, mude a expressão e o tom de voz. É o suficiente! Deixe claro que você é o líder ( sinais de fraqueza são interpretados como submissão).
Dinamize a aula. O cão adora se mexer. Dê a aula em um ritmo alegre. Faça as seqüências rapidamente, para que ele associe o comando aos passos. Torne a aula prazerosa ele irá adorar.
14.Não poupe carinhos. Demonstre compreensão, mesmo em casos reprováveis. Não seja brusco para a aula não parecer chata.
15.Estimule-o sempre. Toda a vez que o cão acertar, elogie-o. Use palavras animadoras como ISSO MESMO! AMIGÃO! BONITÃO!, etc. Jogar beijos, estalar a língua ou bater palmas são sons estimulantes.
Amenize comandos difíceis. Não deixe a aula cansativa. Intercale com brincadeiras e lazer. Seja moderado e não canse o cão.
Tenha paciência. Gritar e se irritar criam medo e dificulta o aprendizado.
16.Respeite a tipicidade das raças. Estude a raça de seu cão para melhor entende-lo. Por exemplo, os galgos, se destacam em exercícios de agilidade e nos saltos. Os cães de Guarda, respondem mais rapidamente ao treinamento de guarda. Os de caça tendem a serem melhores nos exercícios de faro, os cães sem raça definida, se adaptam a qualquer exercício e assim por diante.
17.Finalize com alto astral. Encerre a aula, premiando o cão por um acerto. Deixe-o animado. Isso cria disposição para a aula seguinte. Se o cão não está indo bem, passe para um exercício que domine, e só então encerre.
Para passar para um novo exercício, espere que o cão se adapte totalmente ao que está sendo realizado.
18.Observe como está o humor de seu cão enquanto você estiver ensinando-o.
Se o seu cão estiver apático, incentive-o a uma boa brincadeira.
Caso ele lhe pareça cansado, suspenda o adestramento momentaneamente, para não prejudicar a assimilação.
Quando ele estiver desatento, veja o que o distrai ( outros cães por perto; fêmeas no cio mesmo distante ou problemas de saúde )
Se não conseguir eliminar a causa, deixe-o e finalize o exercício. Se ele estiver excessivamente agitado, relaxe-o, alise a pelagem no sentido contrário do pêlo, isso altera o comportamento do cão fazendo com que fique ligado em você.
19. Para fazer com que seu cão aceite comandos de outra pessoa, peça para que esta dê os comandos com meiguice e firmeza. Se o cão não obedecer, convém que ela trabalhe o comando nos seus sucessivos estágios, começando pelo exercício mais complementar. Durante este trabalho, sua presença é muito importante.
1. Habitue seu cãozinho à sua voz e ao nome dele: É essencial que ele saiba diferenciar o nome dele e sua voz do mundo exterior. Para isso, converse bastante com ele, nos primeiros dias que estiver com você. Chame-o sempre pelo nome.
2. Defina bem as proibições: Logo que seu cãozinho chegar, defina juntamente com seus familiares um código de conduta para ele. Todos devem coibi-lo nas infrações igualmente.
3. Evite os maus hábitos: não deixe chinelos ou meias perto do cão, nem permita que tenha acesso a lugares onde possa roer pés de mesa, estofados, etc. Criar hábitos indesejáveis exige que você os corrija depois, quando será muito mais difícil.
4. Seja equilibrado: uma pessoa nervosa e instável não pode exigir que o cão seja calmo e equilibrado.
5. Não bata: isto prejudica a autoconfiança, o raciocínio e a atenção do cão.
6. Faça-o usar sempre a guia ( coleira, enforcador ) para facilitar o seu controle sobre o cão, a qualquer momento.
7. Recicle-se constantemente: Se você está falhando como adestrador, faça uma auto-análise crítica para detectar seus erros, provavelmente causados pela falta de experiência. Lembre-se de que para o cão, o mais importante é agradar você. Ele só precisa entender o que você quer dele.
8. Avalie diariamente o cão: aplique testes e faça pequenas recapitulações para fixar os comandos.
9. Associe os comandos a algo prazeroso: use-os antes das refeições ou passeios, nunca em situações desagradáveis, como chamá-lo com o AQUI para castigar.
10.A idade para iniciar o Adestramento é 45 dias, quando começa a reter o que capta ao seu redor. O lugar ideal para isso, é um quintal, ou o lugar onde ele ficará ( seu território). Aos três meses após vacinar, você pode começar a adestrá-lo fora de casa, porém em um lugar sossegado, por exemplo em um terreno, no campo.
11.O horário ideal é até 10 horas da manhã ou após as 15h, sempre 2 horas após as refeições para evitar a preguiça e problemas digestivos como torção estomacal. Bastam 15 minutos de aula. À medida que o cão estiver avançado no adestramento, aumente a duração da aula gradativamente. Na etapa avançada do adestramento ( comandos Revista, Guarda e ataca ) a aula pode ter 45 minutos com intervalos de 3 a 5 minutos entre os exercícios, pois o cão já adquiriu resistência. Você deve fazer isso mais de três vezes por semana.
Deixe-o ligado em você. Antes de iniciar o trabalho de adestramento, brinque e converse com seu cãozinho. Comece com exercícios já conhecidos, para reforçar a auto confiança do cão.
12.Habitue-o aos comandos. Familiarize-o com os sons dos comandos, com descontração. Por exemplo, se estiver passeando e surgir um obstáculo, diga PULA, mesmo que ele ainda não tenha estudado o comando.
Seja claro e ensine um passo de cada vez. Não interrompa um exercício misturando-o logo em seguida com outro. Memorize os passos para a aula fluir naturalmente. Não permita que outra pessoa dê comandos junto com você, o que pode confundir o cão.
13.Dê ordens firmes. Comande com uma seriedade que não tolera oposição. Não grite, mesmo à longa distância. O ouvido do cão é muito sensível ( se não ouvir, pode ser uma otite). Ao censurá-lo, mude a expressão e o tom de voz. É o suficiente! Deixe claro que você é o líder ( sinais de fraqueza são interpretados como submissão).
Dinamize a aula. O cão adora se mexer. Dê a aula em um ritmo alegre. Faça as seqüências rapidamente, para que ele associe o comando aos passos. Torne a aula prazerosa ele irá adorar.
14.Não poupe carinhos. Demonstre compreensão, mesmo em casos reprováveis. Não seja brusco para a aula não parecer chata.
15.Estimule-o sempre. Toda a vez que o cão acertar, elogie-o. Use palavras animadoras como ISSO MESMO! AMIGÃO! BONITÃO!, etc. Jogar beijos, estalar a língua ou bater palmas são sons estimulantes.
Amenize comandos difíceis. Não deixe a aula cansativa. Intercale com brincadeiras e lazer. Seja moderado e não canse o cão.
Tenha paciência. Gritar e se irritar criam medo e dificulta o aprendizado.
16.Respeite a tipicidade das raças. Estude a raça de seu cão para melhor entende-lo. Por exemplo, os galgos, se destacam em exercícios de agilidade e nos saltos. Os cães de Guarda, respondem mais rapidamente ao treinamento de guarda. Os de caça tendem a serem melhores nos exercícios de faro, os cães sem raça definida, se adaptam a qualquer exercício e assim por diante.
17.Finalize com alto astral. Encerre a aula, premiando o cão por um acerto. Deixe-o animado. Isso cria disposição para a aula seguinte. Se o cão não está indo bem, passe para um exercício que domine, e só então encerre.
Para passar para um novo exercício, espere que o cão se adapte totalmente ao que está sendo realizado.
18.Observe como está o humor de seu cão enquanto você estiver ensinando-o.
Se o seu cão estiver apático, incentive-o a uma boa brincadeira.
Caso ele lhe pareça cansado, suspenda o adestramento momentaneamente, para não prejudicar a assimilação.
Quando ele estiver desatento, veja o que o distrai ( outros cães por perto; fêmeas no cio mesmo distante ou problemas de saúde )
Se não conseguir eliminar a causa, deixe-o e finalize o exercício. Se ele estiver excessivamente agitado, relaxe-o, alise a pelagem no sentido contrário do pêlo, isso altera o comportamento do cão fazendo com que fique ligado em você.
19. Para fazer com que seu cão aceite comandos de outra pessoa, peça para que esta dê os comandos com meiguice e firmeza. Se o cão não obedecer, convém que ela trabalhe o comando nos seus sucessivos estágios, começando pelo exercício mais complementar. Durante este trabalho, sua presença é muito importante.
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- Membro Veterano
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- Registado: sábado set 14, 2002 7:47 pm
- Localização: Vários =)
pois, bater agora dói-me mais a mim do que propriamente ao Ruby, mas quado ele era pequeno era uma paz de cachorro! não roia nada, aprendeu desde muito cedo a ir fazer os chichis e cocós na rua, e quando eu estava em casa bricávomos muito, e ele tinha a sua caminha ao pé da minha secretária, no meu quarto (eu passava, e passo, grande parte do tempo no meu quarto) e assim ele estava sempre comigo. quanto a ter-lhe batido, só mesmo umas palmadecas quande ele se portava mal, quando me mordia na brincadeira, lá levava um sopapozinho no focinho, e até agora não me mordeu mais.
tive muita sorte pois ele sempre foi muito calmo em casa, mas quando brincava, bricava mesmo, era muito energético. agora está mais calmo, mas também leva umas de vez em quando, quando foge de ao pé de mim, eu chamo e ele não vem, quando o apanho a jeito lá vai uma.
uma coisa de que ele aprendeu rápido foi a não apanhar coisas so chão, na rua: uma vez estavamos a passear e estava um pouco de arroz (devia ser para os gatos, mas era mt raro tar ali comida) e el ia apanhar e eu disse um NÃO muito zangado! ele não mexeu e eu dei-lhe festinhas por isso. continuámos a passear e eu passei lá várias vezes de propósito ele desde aí nunca mais apanhou nada do chão.mas de vez em quando ele cheira, mas sem intenções de por á boca (só pra ver o que é que é), mas ele tem umas beiças que não consigo ver o que ele está a fazer, então lá vai um não calminho de prevenção
cat-gold, essa informação tirou de algum site ou da sua cabeça?
se foi de site pode dizer qual é? se faz favor.

tive muita sorte pois ele sempre foi muito calmo em casa, mas quando brincava, bricava mesmo, era muito energético. agora está mais calmo, mas também leva umas de vez em quando, quando foge de ao pé de mim, eu chamo e ele não vem, quando o apanho a jeito lá vai uma.
uma coisa de que ele aprendeu rápido foi a não apanhar coisas so chão, na rua: uma vez estavamos a passear e estava um pouco de arroz (devia ser para os gatos, mas era mt raro tar ali comida) e el ia apanhar e eu disse um NÃO muito zangado! ele não mexeu e eu dei-lhe festinhas por isso. continuámos a passear e eu passei lá várias vezes de propósito ele desde aí nunca mais apanhou nada do chão.mas de vez em quando ele cheira, mas sem intenções de por á boca (só pra ver o que é que é), mas ele tem umas beiças que não consigo ver o que ele está a fazer, então lá vai um não calminho de prevenção

cat-gold, essa informação tirou de algum site ou da sua cabeça?

se foi de site pode dizer qual é? se faz favor.

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- Membro Veterano
- Mensagens: 1130
- Registado: sexta fev 07, 2003 6:45 pm
- Localização: Bianca (Retriever do Labrador)
Devido ao "problema" de mordidelas da Bianca, falámos com uma treinadora da escola de cães-guia e esta disse-nos para lhe darmos uma palmada seca no focinho com um "não" bem forte em conjunto. E, se não resultasse, um penicão na orelha.
A palmada dou-a e tem vindo a resultar. A Bianca já obedece ao "não", quase sem ser necessário dar a palmada. Já sabe que a leva se não parar de morder ou largar. Uso as palavras "não", "não morde" e "larga" consoante a situação. Resulta e, como disse, já quase que nem é preciso a palmada seca no focinho.
Quanto às palmadas no lombo, por causa das asneirolas para as quais ela já foi advertida e não segue quando está com a birra (tenho uma cadela cheia de personalidade
), dou-as, mas tento aplicar com pouca força, como se de um aviso se tratasse.
Não creio que ela confunda a minha mão de festinhas e mimos com a de palmadas quando é preciso. Acho que já entendeu o seu lugar cá em casa e tem-se vindo a mostrar muito inteligente e rápida na apreensão das regras da casa.
Ah, e mais importante que tudo, acho-a uma cadelinha muito feliz!
A palmada dou-a e tem vindo a resultar. A Bianca já obedece ao "não", quase sem ser necessário dar a palmada. Já sabe que a leva se não parar de morder ou largar. Uso as palavras "não", "não morde" e "larga" consoante a situação. Resulta e, como disse, já quase que nem é preciso a palmada seca no focinho.
Quanto às palmadas no lombo, por causa das asneirolas para as quais ela já foi advertida e não segue quando está com a birra (tenho uma cadela cheia de personalidade

Não creio que ela confunda a minha mão de festinhas e mimos com a de palmadas quando é preciso. Acho que já entendeu o seu lugar cá em casa e tem-se vindo a mostrar muito inteligente e rápida na apreensão das regras da casa.
Ah, e mais importante que tudo, acho-a uma cadelinha muito feliz!

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- Membro Veterano
- Mensagens: 7062
- Registado: sexta mai 10, 2002 3:46 pm
- Localização: labradora retriever ZORRA
periquito FALCANITO
A Zorra às vezes também leva !
Os cães têm de ter regras claras e definidas.Não percebem variações subtis que uma criança, mesmo pequena, já alcança.
E eu tive uma altura em que era irregular (e ela era muito cachorra....).
Como me custava andar sempre a proíbi-la de fazer isto e aquilo, de vez em quando deixava passar.
Mal feito !
Culpa minha que não era firme nas regras !
Agora já não é assim.Ela está mais velha e a palavra geralmente basta.
Só em momentos de grande excitação (quando a solto na praia e assim) é que fica "surda" !
E, cada vez menos mas ainda, têm de ir ao otorrino (uma palmada).
A únca vez que levou a sério foi quando roubou o jantar de cima da mesa da cozinha.
Essa é uma regra que sempre foi respeitada (não põe as patinhas em cima da mesa).
Dessa vez não só pôs, como se safou com a carne !
O meu marido passou-se !
Levou mesmo.
Pior foi convencer depois o meu marido que não tinha sido assim tão mau!
Ele ficou desgostoso durante muito tempo !
Pois é !
Dói-nos mais a nós do que a eles !
O pior é que eu acho que, muitas vezes, é fruto da minha permissividade !Pois é. O pior é saber se a altura é mesmo a própria ou se quem merece a palmada não é quem a dá...
Os cães têm de ter regras claras e definidas.Não percebem variações subtis que uma criança, mesmo pequena, já alcança.
E eu tive uma altura em que era irregular (e ela era muito cachorra....).
Como me custava andar sempre a proíbi-la de fazer isto e aquilo, de vez em quando deixava passar.
Mal feito !
Culpa minha que não era firme nas regras !
Agora já não é assim.Ela está mais velha e a palavra geralmente basta.
Só em momentos de grande excitação (quando a solto na praia e assim) é que fica "surda" !
E, cada vez menos mas ainda, têm de ir ao otorrino (uma palmada).
A únca vez que levou a sério foi quando roubou o jantar de cima da mesa da cozinha.
Essa é uma regra que sempre foi respeitada (não põe as patinhas em cima da mesa).
Dessa vez não só pôs, como se safou com a carne !
O meu marido passou-se !
Levou mesmo.
Pior foi convencer depois o meu marido que não tinha sido assim tão mau!
Ele ficou desgostoso durante muito tempo !
Pois é !
Dói-nos mais a nós do que a eles !
Sensibilidade e bom senso são as palavras chaves
Bato nos meus cães ? Bato, bato sem problemas nenhuns quando é necessario
Os cães, ao contrario das crianças respondem ao castigo fisico de forma imediata e compreendem. É impossivel sentarmos um cão e explicarmos pq nao deve nos rosnar. A melhor forma é mostrar que sempre que ele fizer essa acção levará nas orelhas.
Como referi no inicio, é bater com sensibilidade, o suficiente para o animal compreender que procedeu mal - seja com uma palmada, com um abanão na pelo do pescoço ou uma chapada no focinho.
É claro que cada cão é um cão. Há cães que são por natureza nervosos e que basta uma pequena chapada para perceberem, enquanto ha outros que é preciso ser mais insistente. De novo, aqui actua a sensibilidade do dono
Destroi a confiança ? Até hoje nunca, pelo contrario, acho que impormos estes limites estamos a criar uma relação mais forte (e dependente) com o cão.
Cat_Gold (semelhanças com a Sic Gold ?) filosofias são muitos bonitas, pena que não sejam praticas no dia-a-dia
Bato nos meus cães ? Bato, bato sem problemas nenhuns quando é necessario
Os cães, ao contrario das crianças respondem ao castigo fisico de forma imediata e compreendem. É impossivel sentarmos um cão e explicarmos pq nao deve nos rosnar. A melhor forma é mostrar que sempre que ele fizer essa acção levará nas orelhas.
Como referi no inicio, é bater com sensibilidade, o suficiente para o animal compreender que procedeu mal - seja com uma palmada, com um abanão na pelo do pescoço ou uma chapada no focinho.
É claro que cada cão é um cão. Há cães que são por natureza nervosos e que basta uma pequena chapada para perceberem, enquanto ha outros que é preciso ser mais insistente. De novo, aqui actua a sensibilidade do dono
Destroi a confiança ? Até hoje nunca, pelo contrario, acho que impormos estes limites estamos a criar uma relação mais forte (e dependente) com o cão.
Cat_Gold (semelhanças com a Sic Gold ?) filosofias são muitos bonitas, pena que não sejam praticas no dia-a-dia
Good friend Vs true friend: A good friend will come bail you out of jail....But a true friend will be sitting next to you saying "... WE screwed up! BUT WASN'T IT FUN!!!
Nel, antes de mais nada um muito obrigada pelo tópico!
A verdade é que tenho andado com um peso na consciência relativamente ao modo de castigar a minha duna...sempre li que nunca se deve bater em cães, quanto muito com o jornal, mas nunca segui essa indicação. O meu pensamento sempre foi: se concordo que uma palmada numa criança, dada na hora certa, é mais do que imprescíndivel, mais acertado me parece utilizar o mesmo processo com os cães.
A Duna apanha uma palmada sempre que é necessário e, neste momento, começa a ser suficiente o levantar da mão...
Aisd, a duna também tem problemas de ouvidos...parece-me que todos os cães os têm!!
Nel, também faço algumas figuras ridículas...a duna tira-me do sério quando tenho que espetar o traseiro para a tirar de baixo da mesa onde ela sabe que está em "segurança"!!
A verdade é que tenho andado com um peso na consciência relativamente ao modo de castigar a minha duna...sempre li que nunca se deve bater em cães, quanto muito com o jornal, mas nunca segui essa indicação. O meu pensamento sempre foi: se concordo que uma palmada numa criança, dada na hora certa, é mais do que imprescíndivel, mais acertado me parece utilizar o mesmo processo com os cães.
A Duna apanha uma palmada sempre que é necessário e, neste momento, começa a ser suficiente o levantar da mão...
Aisd, a duna também tem problemas de ouvidos...parece-me que todos os cães os têm!!

Nel, também faço algumas figuras ridículas...a duna tira-me do sério quando tenho que espetar o traseiro para a tirar de baixo da mesa onde ela sabe que está em "segurança"!!
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estes dois têm um medinho do jornal ou de um rolo de papel que se pelam. nem é preciso bater-lhes. mal o vêm, ficam logo em sossego. é a técnica que uso quando começam a ladrar. basta bater com o rolo na mesa, calam-se logo. também faço isso, quando há visitas. normalmente, são recebidas à ladradela. para os deixar à distância, apareço de jornal na mão e ficam mais calmos.Mas e quando o cão não reage à simples repreensão?
Nunca usei a técnica do jornal enrolado. Faz barulho e não magoa
quando o disparate é grande, levam mesmo. a carlota já levou valentes sovas por sair disparada de casa. normalmente, não é preciso bater-lhes. basta o barulho do papel.
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Pois, a resposta é Sim!!!
É claro que não ando a bater com gosto ou porque sim, mas às vezes o Não não é suficiente com os meus! O jornal também nunca tentei, também porque nunca o tenho à mão quando é preciso!
O Xuxu é um cão muito inteligente e com ele raramente é necessário bater... Só quando alguma cadela está com o cio e ele fica desorientado e atéme mostra os dentes e como não admito certas coisas... lá vai a palmada (mas dói-me muito
)!
A Nina, também inteligente mas teimosa como uma mula, reage a certas palavras, mas às vezes só mesmo com uma palmada!
Os meus cachorros são impossíveis, por vezes, nem com palavras, nem com actos... já estive a considerar ( e queria muito) levá-los a uma escola de treino, mas agora sem carro...
Há uma técnica que às vezes uso e dá resultado: O bater com o pé no chão! Sempre é preferível que bater com o pé neles!

É claro que não ando a bater com gosto ou porque sim, mas às vezes o Não não é suficiente com os meus! O jornal também nunca tentei, também porque nunca o tenho à mão quando é preciso!
O Xuxu é um cão muito inteligente e com ele raramente é necessário bater... Só quando alguma cadela está com o cio e ele fica desorientado e atéme mostra os dentes e como não admito certas coisas... lá vai a palmada (mas dói-me muito

A Nina, também inteligente mas teimosa como uma mula, reage a certas palavras, mas às vezes só mesmo com uma palmada!
Os meus cachorros são impossíveis, por vezes, nem com palavras, nem com actos... já estive a considerar ( e queria muito) levá-los a uma escola de treino, mas agora sem carro...

Há uma técnica que às vezes uso e dá resultado: O bater com o pé no chão! Sempre é preferível que bater com o pé neles!


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Só mais uma coisa... Cat_Gold: Percebo que tenha encontrado essas recomendações num site interessante, mas a experiência (e nem é a minha, que com cães, é muito pouca) diz-me que não é assim tão fácil e que é bom estarmos informados mas a vida não é um manual e é dificil seguir um padrão tão perfeito e tão bem estruturado!
Gostavamos que contribuísse com a sua experiência pessoal, que acho ter muito mais interesse!

Gostavamos que contribuísse com a sua experiência pessoal, que acho ter muito mais interesse!

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Em casos limites tenho que " afagar-lhes " o pêlo. Por sistema acho totalmente errado pois os cães devem habituar-se a obedecer á voz mas, em casos de absoluta necessidade não se pode vacilar dado que é preferível uma palmada que suceder algo desagradável. Todavia, na maioria dos cães de raça média/grande a questão nem é bater com força , até porque a dor que eles sentem é relativa, é mais eles perceberem que chegaram ao limite do aceitável o que obrigou a uma atitude extrema.
Saudações
Saudações
ola!
Tambem ja dei algumas palmadas ao meu cão, nada de violencia, foram apenas palmadinhas para chama-lo a atenção mas sempre com um não a acompanhar.
Agora ja quase não preciso de levantar a mão, basta um Não bem dado que ele sabe que fez asneira.
Vem logo "pedir" desculpa, começa a lamber-me e a querer brincar
Beijokas minhas e lambidelas do tuga
Tambem ja dei algumas palmadas ao meu cão, nada de violencia, foram apenas palmadinhas para chama-lo a atenção mas sempre com um não a acompanhar.
Agora ja quase não preciso de levantar a mão, basta um Não bem dado que ele sabe que fez asneira.
Vem logo "pedir" desculpa, começa a lamber-me e a querer brincar

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