Boa Tarde!
Já li...
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Tristes Armas, de Marina Mayoral
A história é centrada numa carta que nunca chegou ao seu destinatário e de duas crianças exiladas na Rússia. Esta história surge no contexto da segunda guerra mundial.
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Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez
Trata-se de uma rapariga que perdeu a sua melhor amiga e escreve-lhe cartas todos os dias, contando-lhe como foi o seu dia, entre outras coisas. O livro é uma espécie de diário. Adolescência vs Droga, são as ideias-chave deste livro.
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Souad Queimada Viva, da autoria da própria "Souad", coloquei entre aspas, pois trata-se de um nome fictício.
Trata-se de uma jovem que vive na Cisjordânia e engravidou aos 17 anos. Porém na sua aldeia gravidez antes do casamento é sinónimo de morte. Tendo a família descoberto, o seu cunhado é encarregado de a matar, regando-a com gasolina e chegar-lhe fogo. Sobreviveu por milagre, mas com graves queimaduras. No hospital recusaram a tratá-la e a própria mãe ainda a tentou assassinar. Finalmente, Souad conseguiu escapar de todo este inferno, tendo ido para a Suiça, onde reside actualmente, lutando pelos direitos das mulheres, através da sua história.
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Desfigurada, de Rania al-Baz
Relata o sofrimento vivido pela autora, devido aos maus tratos recebidos pelo marido, que não soube lidar com o seu sucesso. Um certo dia espancou-a mais que o habitual, deixando-a desfigurada (daí o título). Levou-a para o hospital, ou melhor, para a porta deste e fugiu.
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Triângulo Jota, de Álvaro Magalhães
Trata-se de uma série de romances juvenis de literatura fantástica que misturam o policial, a ficção científica e o sobrenatural, geralmente ambientados no Porto.
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Estrela de Joana, de Paulo Pereira Cristóvão
Relata o dramático caso de Joana Cipriano, de oito anos, que foi assassinada pela própria mãe e tio, em Setembro de 2004. Penso que todos conhecem a terrível história! O livro é uma homenagem à Joana!
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Os Maias, de Eça de Queirós
Retrata a sociedade Lisboeta, que naquela época era retógrada. O incesto entre dois irmãos, voluntário por um deles, Carlos da Maia enquanto que Maria Eduarda não sabia que Carlos da Maia era seu irmão. É um livro muito descritivo, fazendo-nos imaginar, facilmente, os espaços físicos.
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Memorial do Convento, de José Saramago
Centra-se na construção do convento de Mafra. Opressores vs Oprimidos, isto é, a miséria que o povo vivia, devido ao egoísmos dos poderosos. Retrata o amor vivido entre duas personagens, Blimunda e Baltasar, onde Blimunda era dotada de poderes, permindo-lhe estes ver o interior das pessoas. Fez a promessa de "nunca ver Baltasar por dentro" e cumpriu-a. Fala também de um padre, que queria construir uma máquina capaz de voar, para atingir o céu, sendo o seu sonho. Conseguiu, mas ficou louco, tendo morrido depois. Este livro tem também, como em alguns de José Saramago, um carácter erótico e muito ironia à mistura.
Fim!
